“Ei, linda!”. Revirei os olhos para Zack. Eu havia temido a hora da aula de matemática por toda a manhã. Se bem que eu estava feliz de que ele não tivesse trocado duas palavras comigo com Alice do meu lado. Eu sabia que ele guardaria todo o papinho para quando eu estivesse sozinha.
“Você pode me fazer um favor?”, perguntei, encarando ele.
Ele deslizou a cadeira para mais perto da minha. “Absolutamente qualquer coisa. ”
“Que bom, então me deixe em paz”, eu rosnei.
“Qualquer coisa menos isso”, ele soltou um riso.
“Estou falando sério, Zack! Não me provoque”, eu o alertei. Ele bufou, mas recostou-se na cadeira com um sorriso zombeteiro.
Quando o sinal tocou, levantei-me depressa, tentando passar pela porta antes dele. Fui até meu armário, e suspirei. “Ei!”, ele sorriu, encostando-se no armário ao lado do meu.
“UGH! SE MANDA, GAROTO!”, eu gritei, batendo a porta do meu e forçando passagem por ele.
“Por que deveria? Eu gosto de você.”
“Bem, eu não gosto de você!”, disparei contra ele. Me virei para ir para a cafeteria, e passei pelas portas com força.
“Ah, eu acho que gosta”. Ele deu um sorriso largo, agarrando meu braço. Eu engasguei quando o rosto dele veio em direção ao meu. Olhei rapidamente ao redor, lutando contra a vontade de arremessá-lo pela sala.
“Tire suas mãos dela!”. Edward estava ao meu lado, e facilmente me soltou das mãos dele.
“Ei, cara… deixe que ela decida o que ela quer fazer”.
“Eu escolho fazer isso… ”, eu disse, pegando o rosto de Edward nas mãos e beijando-o, “e se eu não estivesse numa sala cheia de gente eu escolheria arrancar seus lábios da sua cara”.
“Isso é algo que eu adoraria assisti-la fazer com você”. Edward pegou minha mão e nos viramos pra ir embora.
Zack se colocou na nossa frente. “Você, eu, lá fora depois da aula”.
“Eu não vou brigar com você”, rosnou Edward, passando por ele.
“Por que não? Medo de perder sua garota?”
Edward riu alto. “Não, isso… bem, vamos apenas dizer que estamos ligados com tanta força, que nem se o mundo acabasse seria possível nos separar. Eu não vou brigar com você… porque eu te mataria, e isso apenas seria ruim,” sussurrou Edward. Zack nos deixou passar dessa vez.
Nós todos nos sentamos em silêncio durante o almoço, e eu estava feliz. Eu não estava com vontade de falar. Depois do almoço, fui com Emmett para minha próxima aula. Ele me encontrou ao final de todas as minhas classes. “Eu não preciso de escolta, sabe?”, eu disse, olhando para a mão dele nos meus ombros.
“Você ainda é nova nisso tudo. É só por precaução”, disse Emmett calorosamente, enquanto íamos até o estacionamento. Eu estava feliz quando nem Lindsay ou Zack tentaram me encontrar no meu carro.
“Posso dirigir, por favor?”, eu implorei a Rosalie pelas minhas chaves.
“Não, irmãzinha, não pode”, ela riu, entrando no carro.
A ida para casa foi silenciosa, e mais uma vez eu estava feliz por não precisar falar.
“Oi, mamãe!”, cantarolou Renesmee enquanto vinha até mim saltitando pela calçada.
“Como foi seu dia? Você se desculpou com aquele garoto?”
“Sim. Ele fugiu de mim chorando. Eu só disse ‘desculpa’”. Ela riu, dando de ombros.
“Bem, pelo menos você tentou”. Eu fiquei feliz por ela tê-lo feito.
“Ei, mamãe,” disse Renesmee, virando-se para olhar para mim pelo encosto da cadeira na cozinha.
“O que é?”, perguntei, levantando-me do sofá pra ir até ela.
“Alyssa pode vir pra cá amanhã depois da escola e passar a noite aqui? É sexta-feira, por favor!”
“Eu tenho que falar sobre isso com seu pai quando ele voltar da caça”. Sorri para ela, “mas não acho que seria um problema”. Eu pisquei para ela, que quicou animadamente na cadeira. “Termine sua tarefa”, eu disse rindo.
O dia seguinte passou voando na escola, e eu estava aliviada quando Zack nem ao menos olhou para mim em nenhuma das nossas aulas. “Você está ficando boa nisso”, me informou Rosalie quando me sentei para o almoço.
Revirei os olhos. “Obrigada”.
“Algo errado?”, perguntou Edward assim que nos deitamos no chão da sala de estar depois da escola. Esme e Carlisle estavam lá em cima no escritório dele, Emmett e Rosalie estavam deitados no sofá, e Alice e Jasper estavam na varanda dos fundos.
“Só meio nervosa pela vinda da Alyssa”.
“Você vai ficar bem”, Edward me assegurou.
“Bem, estamos para descobrir”, Emmett sorriu debochado assim que ouvimos o ônibus parar em nossa rua.
Esme desceu as escadas com Carlisle atrás dela. “Voltaremos logo”. Esme sorriu, saindo pela porta da frente. Parei em frente à janela da varanda.
“Odeio isso”, gemi.
“Eu sei, amor, mas é o único jeito. Se disséssemos que ela é nossa filha, bem, então você devia ter uns 12 anos quando deu a luz. ”
“Eu sei”. Eu ri com esse pensamento horroroso. Aos 12 anos eu não pensava nem em casamento, muito menos em filhos.
Assisti Renesmee sair do ônibus e correr em direção aos braços de Esme e Carlisle. Não pude evitar sentir ciúmes. “Mãe, pai, essa é Alyssa!”, ouvi ela dizer. Prendi a respiração quando a ouvi chamando-lhes de mãe e pai, mas lembrei a mim mesma de que era assim que tinha que ser. Olhei para Alyssa. Ela era uma garotinha adorável. Seu cabelo loiro acinzentado era quase tão longo quanto o de Renesmee. Ela era alguns centímetros mais baixa, e sardas cobriam suas bochechas e nariz. Suas covinhas apareciam em suas bochechas quando ela sorria.
“Benvinda à nossa casa, querida”. Esme sorriu educadamente e guiou as meninas pra dentro.
“Você tem que ligar pra sua mãe?”, perguntou Carlisle quando elas entraram.
“Eu não tenho mãe.” O rosto de Alyssa ficou vermelho, e ela olhou para seus pés.
“Me desculpe. Err… seu pai?”, perguntou Carlisle, erguendo uma sobrancelha. Ela apenas balançou a cabeça. “Quem é seu guardião, quem toma conta de você?”. Ele se ajoelhou na frente dela.
“Minha vó”, ela sussurrou.
“Bem, então quem era a mocinha que falou comigo ao telefone na noite passada?”, perguntou Esme, que estava parada ao lado de Carlisle.
“Humm… era minha babá. Desculpe”. Alyssa olhou para Renesmee, que estava estática ao lado dela. Os olhos de Renesmee correram pela sala até que encontraram os meus.
“Bella!”, Renesmee disparou pela sala para mim. Ela encenava seu papel na história melhor do que eu, e não pude fazer outra coisa que não rir.
“Como foi seu dia?”, perguntei, colocando seu cabelo atrás das orelhas.
“Chato… Pensei que não fosse acabar nunca!”. Renesmee pegou a mão de Alyssa. “Ah, essa é minha irmã Bella, e meu irmão adotivo Edward”, ela disse, apontando para nós.
“Olá, Alyssa. Nós ouvimos falar muito sobre você”, eu disse, sorrindo para ela. Ela levantou os olhos para mim com um olhar embasbacado.
“Você é linda”, ela disse tímida.
Eu ri pouco a vontade. “Bem, obrigada”.
Renesmee acabou de apresentá-la ao restante da família, e Alyssa sorria falando com cada um de nós. “Por que não se sentam, meninas? Eu vou pedir uma pizza.”, disse Carlisle, pegando o telefone.
“OBA, pizza!”, ambas vibraram em uma só voz.
“Podemos conversar?”, Alice perguntou a Carlisle uma vez que as meninas estavam sentadas no chão da sala comendo e vendo um filme. Pela primeira vez eu percebi que Alice e Edward estavam congelados desde o momento em que Alyssa desceu do ônibus.
5 comentários:
Cara essa família é imã pra problemas!
kkkk estou curiosa acho que bella vais querer atacar a alyssa
CARA NUNCA VI UMA FAMILIA TAO ATRATIVA PARA ENCRECNCAR COMO ESSA FAILIA CULLEN!!
Deixa ver... Vendo nas estrelinhas, eu acho que "a mocinha que falou com Esme ao telefone na noite passada", não era babá de Alyssa, mas sim, alguém que toma conta da avó de Alyssa, devido ao facto de a velhinha estar morrendo... E eu acho que Alice, viu Alyssa ficando a viver com os Cullen.
Se eu estiver certa, mudo meu nome para AliceCullen, mas se não, era um bom palpite.
Beijocas,
NessCullen
Família Imã Cullen!! Que dó da Alyssa! Oq Alice viu em?Vamos descobrir no próximo capítulo!Será q a babá tem alguma coisa a ver com os Volturi?
Postar um comentário