Uma Luz Para Minha Escuridão - Capítulo 02: A Felicidade

Os dias se passaram e o bebê começou a tomar forma em meu ventre. Aro passava o tempo todo me agradando. O dia todo em que passava acordada ao seu lado era glorioso. Sentia-me uma verdadeira rainha, assim como as outras esposas. O que eu achava engraçado em toda essa história era uma pessoa: Jane. Logo depois que Aro anunciou minha gravidez e nosso casamento à todos, ela estava sempre ao meu lado, não permitindo que ninguém chegasse perto de mim. Estava em meu quarto, quando meu futuro e lindo marido entrou. Precisava ter uma conversa a sós com ele. Ao mesmo tempo em que andava feliz pelos últimos acontecimentos, havia algo de errado com minha gravidez. Algo que somente Aro saberia a resposta. Desde que geramos nosso bebê, Aro não me tocou mais, e eu precisava saber o que estava acontecendo. Quando dirigi a palavra a ele, minha voz estava num tom maior que o normal.

- Aro, meu senhor, poderia responder as minhas perguntas ? Meu filho cresce em meu ventre rápido demais. Isso é normal? Porque não me tocas mais? Estás arrependido? Dê-me respostas meu senhor!! – Estava estressada demais quando exigi as respostas para ele.

- Minha rainha o que está acontecendo com você? Porque anda nervosa minha cara, se tudo o que mais desejou em sua vida humana está se realizando? Matteo está bem em seu ventre. Ele nascerá forte e sadio. Dentro de aproximadamente 40 dias teremos ele fora de seu ventre. E ai te darei a imortalidade, como você sempre desejou minha amada rainha. Ah, estava me esquecendo, não a estou tocando para não prejudicar o bebê. Ele não pode ser machucado. Agora tente descansar. Heidi voltará amanhã com a refeição e eu não a quero no meio dos humanos. Descanse meu amor. – Ele apenas tocou de leve seus lábios em minha testa. Ele estava de saída, quando voltei a direcionar a palavra a ele.

- Aro... e se meu bebê... nosso bebê for uma menina? Você a desprezará? – Eu me sentia insegura. - E ainda, quero que continue me amando. Não vai me machucar... e nem ao bebê. Preciso de seu amor Aro, meu senhor! – Baixei a cabeça e as lágrimas não se conteram. Por mais que ele demonstrasse seu amor por mim, não era o suficiente. Eu não queria juras de amor eterna, eu queria somente ele, somente Aro Volturi.

- Não chores meu amor. Hoje terás meu amor por completo. Só temo pelo bebê. Mas antes de amá-la, preciso que me prometa algo. O bebê não sobreviverá em seu ventre se ele não ter o alimento dos vampiros, o bebê precisa de sangue humano para nascer forte. Assim como a esposa de Edward Cullen, Bela Cullen, você terá que beber sangue humano. Compreende? E ah, não se preocupe, nosso bebê será um menino, tenho certeza disso. – E assim, ele me tomou em seus braços e me amou loucamente, como na noite em que geramos a alegria de meus dias.

- Eu te amo minha cara! – Aro disse enquanto eu me direcionava a ele, saindo do banheiro de nosso imenso quarto naquele castelo. Deitei-me ao seu lado e ele me envolveu em seus braços gelados.

- Eu sempre te amei meu senhor! – Sussurrei em seus ouvidos. De repente senti dois chutes em meu ventre. Um de cada lado, mas os chutes foram ao mesmo tempo. Isso me assustou. E novamente senti o cutucão ao mesmo tempo dos dois lados.

Olhei abismada para Aro, que me envolvia em seus braços e já sabia o que se passava em minha cabeça naquele momento.

- Aro, sentiu isso? – Eu disse, fitando seu rosto maravilhado com o que acabava de ver.

- Sim meu amor. Isso só pode significar uma coisa. - Ele fitava minha barriga maravilhado. – Você só pode estar grávida de gêmeos. Serei pai de duas crianças. Que ótimo.

Não conseguia processar as informações direito. Eu não teria apenas um motivo para iluminar minha vida sombria, agora eu teria dois motivos.

- Gêmeos? Não acredito – Meus bebês. Os dois sóis de minha vida. Eles irão chamar Matteo e Marina Volturi, pelo que Aro havia me informado meus bebês são um casal. Os príncipes Volturi. – E assim, ainda com lágrimas nos olhos, Aro me abraçou e colocou-me para dormir e sonhar com meus bebês em seus braços.