No Mundo Dos Volturi: Planos

- Isso é um absurdo. Deveríamos ter-los matado, eles agora devem está festejando, e gritando aos ventos: “Derrotamos os Volturi” Ótimo, ÓTIMO. – Gritou Caius.

- Calma irmão – Falou Aro automaticamente caminhando pensativo para uma das janelas da sala dos tronos e pondo-se a pensar.

- Eu poderia ter pegado aquela recém-nascida facilmente, eu teria estraçalhado ela – Jane sentando-se em uma das cadeiras encostadas na parede oposta das janelas.

- E como você chegaria perto dela irmã? Com o marido super protetor e o cão de guarda deles – Ponderou Alec mesmo tendo e sentindo o mesmo ódio de Jane.

- O que está pensando Aro – Disse Marcus com a sua habitual voz de sonolência e tédio.

- Não é… – Aro pensou numa palavra ainda olhando pela janela – Engraçado – Virou-se para os presentes na sala – Como aquela pequena criaturinha causou tanta discórdia, e mesmo assim venceu? – Fez uma pausa, ninguém na sala se mexeu eram estatuas de mármore – Imãos, vocês perceberam como a família Cullen está ficando poderosa e numerosa? – Novamente nenhuma palavra dos demais, Aro começou a andar pela sala e deixar seus pensamentos fluírem alto. Costumava fazer isso quando um plano estava para ser formado – Uma família acima de tudo talentosa, uma vidente, um leitor de mentes sem o toque, um influenciador de emoções, uma escudo e agora a pequenina – Pausa – Estive pensando durante a viagem de volta, uma coisa que estava na mente de Edward bem no fundo, que não era importante para mim no momento, mas agora… – Aro parou de andar e olhou para os vampiros petrificados na sala – A pequenina, meio mortal, meio imortal, possuiu o dom do pai e da mãe invertido, ela mostra o que tem em mente e não consegue deixar ninguém de fora da sua mente quando o toca, e acredito que com o tempo aprenda a fazer isso sem o toque – Um suspiro percorreu o ambiente, todos agora estavam em total sintonia com Aro – Mas a questão é. Imagine Alec… – Olhou diretamente para o menino vampiro ao falar, esse se sobressaltou – Um filho seu, biologicamente, com uma humana com algum potencial, em vez de temos apensa uma vampira talentosa teríamos um meio mortal, adaptável na sociedade humana, sem levantar suspeitas na luz do sol, comeria como um humano… E seria nosso. Sinto que Jane não poderia dar-nos esse presente Infelizmente – A vampira loira se remexeu e incomodou com o sutil desprezo de Aro, como se ela tivesse virado uma pedra no sapato em vez da rocha na base da montanha.

Silêncio.

- Agora que temos seu plano – Respondeu Marcus se levantando e indo em direção a porta de entrada – Devemos primeiramente matar o cientista da America e tentar ao maximo não planejarmos nada para que Alice não possa ver nada – E saiu da sala.

- Excelente – Exclamou Aro com um sorriso no rosto.

Autora: Bruna Olandin