As Quatro Estações - Capítulo 14: Uma Nova Aliança

Os lobos adentraram nossa casa com o homem. Ele era impossivelmente lindo. Loiro, alto, forte e com os olhos vermelhos brilhando. Suas feições eram suaves e, ao mesmo tempo, fortes. Ele rosnava e olhava suplicante para Kathryn.


- Quem é você? – rosnou Alice. Ela, Emmett e minha mãe se colocaram em posição de ataque. Meu avô Carlisle se colocou entre os lobisomens e nós.

- Calma, Alice, Emm, Bella – pediu ele. – Não vamos brigar. Jacob, o que está havendo?

Mas Jacob não conseguiu responder. Kathryn correu para o homem, rosnando para os lobisomens.

Jacob POV

Eu já não estava mais entendendo merda nenhuma. Quem era aquela? E por que diabos estava rosnando para nós?

- Tirem as patas dele, seus monstros! – guinchou ela numa voz melindrosa. – O que foi? Não vão se transformar?

Carlisle segurou o braço da mulher.

- Acalme-se. Eles são nossa família. Eu sei que você tem uma espécie de trauma com lobisomens... mas vai ter que se acostumar com eles.

A mulher suspirou.

- Ok. Me desculpem. Mas você poderia pedir, por favor, para que eles larguem Pierre?

- Pierre? – indagou Carlisle. Vendo que a mulher maluca continuava encarando-nos, esperando que nós soltássemos o invasor, ele pigarreou. – Hum... podem soltá-lo. Jacob, Seth, Embry.

Relutantes, soltamos o homem, que correu abraçar a mulher.

- Kate... eu não sabia que eles... não sabia que eu não podia entrar lá!

- Está tudo bem, Pierre. Eles não vão deixar que os lobos nos ataquem. E mesmo que tentassem – Ela desviou os olhos dos Cullens e passou-os para nós -, não conseguiriam.

Rosnei baixo.

- Chega, meninos – ordenou Esme em seu tom maternal.

- O que está acontecendo, afinal de contas? – perguntou Seth.

Renesmee POV

Seth, Embry e Jake olhavam curiosamente para todos nós. Carlisle suspirou.

- Kathryn é filha de uma meia-vampira com um lobisomem, e está aqui para nos ajudar.

Os olhos de Jake se arregalaram.

- Ela é o quê?

- Isso mesmo – confirmou Carlisle. – Aparentemente, há uma antiga família francesa com muitos casos raros. Uma família anônima, que nunca ouvimos falar. Naturalmente, Kathryn é dessa família.

- Só não estamos compreendendo bem quem é esse seu amiguinho, Kathryn – disse tia Rosalie, que não havia falado ainda, em um tom ameaçador.

- Ele é meu parceiro. Pierre é um vampiro, transformado por mim.

Todos nós arregalamos os olhos.

- Mas você disse que é filha de uma meia-vampira com um lobisomem – citei. – Como pode transformar as pessoas?

- Nasci com isso – explicou ela. – Não sei se é algo padrão, se o seu filho nascerá com isso também. Mas eu posso transformar as pessoas, ou em vampiros, ou em lobisomens. É algo aleatório.

Eu estava pasma com tantas descobertas.

- E... você pode se transformar em lobo também? – perguntou Jacob.

- Posso. Querem ver?

E nem esperou nossa resposta. Seu corpo tremeu convulsivamente alguns segundos, e, num piscar de olhos, a morena estonteante tinha sido substituída por uma loba de pelos negros e olhos azuis profundos.

- Wow.

Foi só isso que eu consegui falar. Logo ela voltou a sua forma humana, sorrindo para nós.

- Eu não gosto de me transformar... eu tenho uma certa aversão à lobisomens, por causa do meu pai. Mas é bem útil, às vezes. E é estranho, porque o veneno de vampiro mata os lobos... então é engraçados ver os genes de lobisomens junto com o veneno, os dois agindo no meu organismo.

O que tinha de engraçado ali? Eu não via nada. E eu pensava que ser uma meia-vampira era a pior aberração do mundo... eu podia ver que tinha muito mais ali.

Eu, sinceramente, estava pasma com tantas descobertas em um só dia.

Mas algo me tirou de meus devaneios. O olhar de minha tia Alice, que estava fixo em Kathryn e Pierre até então, ficou fora de foco e vago. Todos os lobos e todos os Cullens olharam ansiosamente para ela, que voltou rapidamente ao seu estado normal.

- Alice?
- O que foi? O que você viu?
- Algo ruim?
- Calma, gente.

Ela sentou, meio abatida. Jasper sentou ao seu lado e esperou que ela dissesse.

- Eu vejo... sete vampiros.
- Bons?
- Não.
- Tem alguma idéia de quem são eles?
- Não. Quero dizer... não exatamente. Vejo com clareza o vampiro do centro... mas não pode ser possível...

Meu pai se aproximou dela. Obviamente, ele já vira tudo em sua mente, e estava igualmente abatido.

- É possível, Alice. Sempre houve dúvidas sobre sua morte.
- Mas não faz sentido que ele exista, Edward!

Minha mãe abraçou meu pai, aflita. Tio Emmett se levantou, enquanto Kathryn, Pierre e os lobos nos olhavam curiosos.

- Qual é a parada, Edward?

Alice olhou para ele.

- Eu vi...
- Conde Drácula.

Quem disse isso foi meu pai. Eu simplesmente não acreditei nas palavras dele. Como assim, Drácula? Tinham livros sobre ele! Ele era fictício, não podia existir. Mas eu percebi que era verdade quando Kathryn e Pierre se colocaram em posição de ataque, rosnando.

Meu pai e Alice viraram-se para eles.

- O que sabem sobre Drácula?
- Digamos que ele já cruzou nosso caminho – respondeu Kathryn, com um tom extremamente assustado na voz. – Ele é extremamente perigoso e cruel. E os seis vampiros que o guardam também. Eles nem tem talentos especiais, mas a força deles... é inigualável. O sangue que corre nas veias deles... é do próprio Drácula. Eu penso que seja isso que os faz tão fortes.

Eu tive que sentar, meio chocada. Minha cabeça estava girando à toda força.

Minha mãe e Jacob correram para mim.

- O que foi, meu amor? Está se sentindo bem? – perguntou Jacob.
- Sim... acho que sim. Só que é tanta coisa para absorver...

Pierre concordou.

- Sim, é. Eu também achei, nos meus primeiros anos. Mas não se preocupe.

Assenti.

- Vamos precisar fazer muitas coisas em prol disso – disse meu avô Carlisle. Kathryn, Pierre, vocês poderão ficar?
- Mas é claro. Pelo tempo que vocês precisarem.
- Obrigada.
- Tenho alguns vampiros conhecidos... se vocês quiserem que eu os chame, é fácil encontrá-los.
- Quantos são?
- Dois. Me desculpem, mas sou nômade e não conheço tanta gente.

Carlisle balançou a cabeça.

- Sem problemas, Kathryn. Vamos tentar deixar todos os vampiros possíveis de fora, por enquanto... mas, se necessário, qualquer ajuda será bem-vinda.

Sim. Nós sabíamos disso. Eu estava terrivelmente assustada, e meu instinto maternal estava aflorado. Eu conseguiria proteger o meu bebê de todo o mal que acontecesse? O meu filho?

- Vocês podem contar conosco para tudo que precisarem – disse Kathryn, preocupada com a minha expressão assustada.
- Obrigada – disse minha mãe. – Obrigada mesmo.

E veio me abraçar. Eu deixei que ela me envolvesse em seus braços alvos e fortes, onde eu sempre estive protegida. E esperava sempre estar. Ficamos todos em um silêncio tenso e ansioso por um longo tempo, pensativos. Cada um com suas idéias, expectativas. Não havia o que esperar daqui para frente.

Seth e Embry se reuniram a nós, para contragosto de Pierre e Kathryn. Mais dois que emergiram em silêncio, remoendo pensamentos.

- Acho – começou Pierre solenemente, fazendo com que todos se virassem para ele -, que acabamos de firmar uma Aliança.

10 comentários:

Carollyne disse...

Nossa que maximo posta outro capitulo urgente ..

Alice Volturi disse...

Quarta-feira tem mais! ;)

Ana Luúh disse...

maiis !!

Vialve disse...

rsrsrsrs Conde dracula rsrsrsrsrs miri de rir

Andy disse...

Jesuuuuuuuuuuuuuuuus... Minhaa nossa... Seraa qe o bebe dá Nessie vaai expludi elaaa.. :S  Esperoo qe naaum... (Aaa maais iaa se legaal) hehe..

Nossa como eu soo máa.. Hehe

Jullyannye disse...

provavelmente jasper estará no parto, o bb só vai se transformar se estiver com medo, nervoso ( sei lá_)  e jasper pode controlar isso

Flávia Araújo disse...

Legal demais esta fanfic, A autora escreve de um jeito que a gente se impacta ao saber das noticias de quem vem e do perigo que está por vir, como se estivessemos vendo um filme! muito maneiro!

Larissa Prates disse...

É verdade!!

Larissa Prates disse...

Uma boa... ahn...como eu digo?... ér... ah sim! Um bom palpite!!

Larissa Prates disse...

kkkkkkkkk

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