Alasca. Que lugarzinho mais desagradavelmente gelado!
Continuei rondando com meu carro pelas estradas com a sensação de estar dentro de um freezer, até que, por fim, encontrei uma casinha escura em meio a tanto branco após um grande lago congelado. Até que seria divertido passar alguns dias por aqui.
Saí do carro, e então senti que poderia virar um boneco de neve mais do que instantaneamente. Voltei para o carro e vesti outra blusa grossa de pelos. Eu me sentia aquela tal de Coco Channel com tantos casacos de peles.
Frio à parte, era sim a casa das beldades do Alasca, a tal das Denali da qual o grandão disse.
Bem, fui caminhando em direção à casa, passando por cima do lago congelado. Se esse gelo quebrasse, eu estaria frito. Não, eu estaria literalmente numa fria!
Quase chegando na casa, ouvi alguns barulhos do lado de fora. Ignorei. Poderia ser apenas mais um desses animais com sangue de gosto péssimo. Todos os animais por aqui devem ser vegetarianos... Horrível.
Subi alguns degraus da escada, mas então senti a presença de alguém. Era alguém me olhando por trás. E isso era tão desconfortável quanto estar andando no gelo.
Me virei para ver quem era o sem graça que me encarava. Um homem me esperava. De expressões frias, assim como o lugar, ele começou a me interrogar feito aqueles filmes do velho oeste – tirando o fato de não fazer nem um pouquinho de calor aqui.
- Quem é você?
- Damon Salvatore, e você?!
- O que você quer aqui?
- Eu gostaria de abrigo, está fazendo frio, não sei se você percebeu isso já!
- Como chegou até aqui?
- Aquele negócio preto parado ali do outro lado chama-se carro. Dentro dele, tem combustível que serve para fazer com que o carro se movimente! – Eu era extremamente bom em metáforas...
- Eu sei que aquilo é um carro! – Pena que nem todos admitem essa minha habilidade. – Mas como chegou aqui?
- Já lhe expliquei! Aquele negócio lá parado é um carro...
- Eu não quis dizer desta maneira...
- Então explique-se, ué!
- Como veio parar aqui? Como nos encontrou?
- Bem, eu estava de passagem e aí meu carro começou a falhar...
- Sei... – Ele não estava acreditando em minha mentira?! Droga!
- É verdade!
- Quer saber de uma coisa?
- Sim, claro... – Obediência sempre funcionava, às vezes...
- Não confio em você. Você tem cara de desordeiro, e só veio aqui arrumar confusão para nós. Nos deixe em paz! – Bem... Às vezes funcionava... Às vezes...
- Olhe, não vim aqui para brigar, ok?! – Até porque já briguei demais em outro lugarzinho...
- O que quer aqui?!
- Passear!
Ele ficou me olhando com cara de desconfiado – parecia ser a única expressão que ele tinha.
Ele foi falar algo, mas foi interrompido pela porta. Ela rangeu fortemente, e então pensei que realmente essa era uma casa de homens chatos e ignorantes que nem prestam para cuidar do ambiente. Mais ou menos o meu estilo de vida.
Mas, para minha surpresa, a primeira beldade apareceu.
- Eleazar, por que continua aí fora?! Pensei que iria entrar assim que viesse!
- Sim, me desculpe, querida. Eu ia entrar mas então dei de cara com esse... com esse cara!
Ela ficou me olhando, o que me deu liberdade o suficiente para me apresentar.
- Sou Damon Salvatore, e você é quem querida?!
- Carmem.
- Primeiro: ela é minha “querida”, e não sua. Segundo: não vá se assanhando com as mulheres dessa casa. Eu sou o homem daqui e você não tem vez aqui!
- Hmm... Poligamia?! Interessante!
Ele veio até mim e me agarrou pela gola de meu agasalho.
- Você se acha muito engraçadinho, não?!
- Eleazar, por favor, pare!
O irritadinho me largou, e então pude respirar em paz – não muito, afinal respirar no frio é complicado... Meus pulmões já doíam sem precisar fazer muita força para respirar, sabe... Esse tal de Eleazar sabia como ser desagradável.
- Bem, Damon... Você gostaria de entrar alguns minutos?! Está frio aqui fora, tenho certeza de que você está com frio!
- Sim, sim... – Ao contrário do marido, Carmem sabia ser muuuito agradável.
Entrei na casa, que parecia ser muito simples. Nada de coisas grandiosas ou chiques demais... Nada das viadices da casa onde vivo com Stefan ou a casa daqueles Cullens...
- Sente-se, por favor. Irei lhe trazer um pouco de chá.
- Whisky.
- Como?!
- Whisky. Tem Whisky?!
- Ah, tem sim... – ela ficou desconcertada. Qual o problema com o Whisky?!
Ela saiu e rapidamente voltou, quase me assustei com isso, afinal, eu já estava meio acostumado com essas ações involuntárias dos Cullens.
Me servi de Whisky, e então reparei que os dois me olhavam confusos.
- O que foi? Não gostam de Whisky?! – Eles se olharam. – Ah, sim... Me esqueci que vocês não bebem nada... Aliás, não bebem, não comem, não dormem... Aff... – Povinho estranho, viu...
- Como sabe tanto de nós? – era o intragável Eleazar.
- Conheço os Cullens, sabe... Emmett me falou sobre vocês, então vim conhecê-los!
- Ah, você os conhece? – era Carmem.
- Sim, conheço há pouco tempo, mas os conheço sim... Aliás, eles me falaram de umas Denali. São vocês, certo?!
- Bem, sim... As Denali mesmo são irmãs, elas são a Tanya e a Kate.
- Ah... – Comecei a olhar algumas fotos na estante da sala. Nelas havia três moças que eu não conhecia, e eles dois. – São aquelas moças?!
- Sim. A primeira é Kate, a segunda é Tanya e a terceira é Irina.
Levantei e fui ver de perto a foto.
- Kate?!
- Sim.
Ah, esse nome me lembra algum outro... Só que a moça é muito diferente da que eu conheço!
- Hmmm... Engraçado, parece que conheço essa terceira moça de algum lugar!
- Ah... Bem, se conhece mesmo, vai ficar chateado em saber que ela já morreu!
- Morreu, é?!
- Sim, ela é a terceira irmã, e morreu em um... Bem, trágico acidente com os Volturi.
Como que é? Até me engasguei com o Whisky!
- Como?!
- Bem, creio que conheça os Volturi para ter essa reação!
Bem até demais, moça!
- Irina contou aos Volturi que os Cullens tinham transformado uma criança em vampira.
- E transformaram mesmo? Carlisle me falou tanto dos Volturi, eu percebi que são realmente pessoas pelas quais não devemos nunca nos dar as honras de encontrar, e ele não tem cara de quem iria contra alguma regra dos Volturi!
- Sim, é bem por aí... – Cara, o tal do Eleazar sabia sorrir! – Mas, não, eles não transformaram ninguém... É só Irina que disse ter visto uma criança vampira, mas, na verdade, era Nessie.
- Ah, sim... A menininha que curte motobikes e ficar toda suja de lama!
- Sim... – Kate respondeu sorrindo. Cara, ela era linda mesmo!
A porta se abriu, e duas mulheres lindas entraram por lá. A moça loira aruivada, que devia ser a Tanya, entrou primeiro. A segunda, uma beldade loira – realmente beldade – entrou depois.
- Olha só, visitantes! – era a mais alta, a... Tanya?!
- Damon Salvatore, a seu dispor!
- E que cavalheiro!
Acabei rindo com o elogio, mas ela não me chamou muita a atenção. Me interessei mais na Kate, a loirinha. Linda! Perfeita! Beldade!
- Oi, sou Damon!
- Oi, sou Kate.
- Lindo nome. Belíssimo!
- Que bom que gostou...
Ficamos ali parados, um olhando para o outro. O que eu diria para quebrar o gelo entre nós?! Hmm...
- Então, você sempre morou aqui no Alasca?!
- Sim, sempre. Sempre morei com minhas irmãs também.
- Ah, que legal. Eu também moro com um irmão. Ele se chama Stefan, e é bem sem graça.
- Ah, minha irmã é legal. Irina também era.
- Sim, fiquei sabendo de Irina. Minhas condolências.
- Ah, obrigada.
- De nada.
O gelo voltou. Minutos depois, tive uma ideia.
- Que tal darmos uma volta? Se você é daqui, conhece bem o local, né?!
- Bem, sim, claro. Mas, não gostaria de conhecer a casa primeiro? Tipo, o quarto que você vai ficar aqui!
- Eu posso ficar aqui?!
- Ele vai ficar aqui?! – era Tanya.
- Ele vai ficar com a gente? – era o estúpido do Eleazar.
- Bem, você quer ficar?! – era a minha beldade.
- Adoraria!
- Bem, então vem, vou lhe mostrar seu quarto!
Subimos as escadas, deixando todos lá embaixo espantados com a velocidade de nosso relacionamento. Ah, agora vai! Deve ser o poder do nome.
- Bem, esse é o seu quarto!
Ela abriu a porta e me mostrou um quarto até que espaçoso. A cama tinha cara de ser aconchegante, pelo menos. Que bom!
Ela foi até a janela, a abriu e nos sentamos lado a lado na cama.
- Você é da onde?!
- De Mystic Falls, Wyoming. Conhece?
- Ah, não, desculpe.
- Não, não, não... Não se desculpe, querida. Para falar a verdade, eu me assustaria se você conhecesse. – Literalmente, só povo endiabrado vai pra lá, poxa!
- Ah.
- O que gosta de fazer?
- Bem, Tanya e eu costumamos caçar juntas, e vamos às compras de vez em quando. E... Bem, não há muito o que se fazer por aqui...
- Hmmm... Então, eu... Bem, eu queria tentar uma coisa...
- O que?!
Olhei bem fundo em seus olhos dourados. Era quase líquido, eu podia sentir como se fosse ouro derretido. Quase hipnotizado de tanto olhá-la – a deixando totalmente impaciente –, cheguei para mais perto dela. Sussurrei em seu ouvido.
- Eu estou cansado de falar.
Ela deu um meio sorriso, meio nervosa, e então veio para mim. Nos beijamos, e foi incrível!
Depois de muito amasso, e... Enfim... Parei para encarar o teto do quarto, Kate estava deitada tranquilamente em meu peitoral.
Ha! Por essa Stefan não esperava... Tudo bem que Stefan nunca espera nada que venha de mim, mas... por essa ele não esperava!
Percebi que não havia barulho algum lá embaixo.
- Onde todos foram?!
- Devem ter saído para nos dar liberdade.
- Que bom... Ouvir a irmã gemendo não deve ser algo muito... legal... – Eu que o diga... Já pensou “pegar” Stefan e Elena lá, no vamos ver?! Que horror! Quase chega a me dar náuseas...
- É mesmo. Aliás, Damon, quanto tempo vai ficar comigo?
- Você é bem direta, não?! – fiz uma piada, mas pela cara dela, ela não interpretou como tal. – É brincadeira, amor... Bem, eu gostaria de ficar muito tempo ainda.
- Tempo o suficiente para um “felizes para sempre”?
- Isso lhe faz feliz?!
- Sim.
- Então está tudo bem! Felizes para sempre!
Ela suspirou e tornou a deitar sua cabeça em meu peitoral. Sua pele era fria, assim como o dos outros vampiros, mas eu não me importava. Ela era uma boa moça, e “quente” também, mas uma boa moça...
Continuei encarando o teto. Quanto tempo eu ficaria aqui, eu não sei direito, mas eu sei que eu iria fazer o possível para ficar o máximo de tempo com essa beldade. Sabe, eu tinha gostado dela... Me fazia lembrar de... Ah, velhos tempos... Bons tempos...
8 comentários:
é,parece q a tanya naum é muito querida pelos vampiros...primeiro o Ed,e depois o Damon.Bom,eu amei essa fik!Tomara q tenha conti.....
Essa fic está temporariamente finalizada, aqui está a nota das autoras!
Nota das autoras:
Gente, vocês já devem ter percebido que, ultimamente, estamos muito mais do que atolados em trabalhos da faculdade e do trabalho na vida real, e por causa disso, acabamos com alguns probleminhas nas postagens de fics...
[...]
Isso significa que estamos dando um "ponto final" na Damon Visita (não antes do cap 23 ser postado mais tarde, ainda hoje). As aspas vem porque, da última vez que falamos que íamos parar, deu duas semanas e recomeçamos a escrever.
Bem, isso quer dizer que, temporariamente, o Damon Visita acabou... No cap, resolvemos dar um "final feliz" para ele, o que não quer dizer que realmente irá durar para sempre, até porque o Damon é o Damon, e ponto final... Ele sempre vai conseguir se atapalhar todo em algumas coisas...
Bem, de qualquer forma, com o Damon Visita tendo chego ao fim ou não, agradecemos a todo o apoio e comentários.
Vocês nos deram um super apoio!
Obrigada por tudo!
[...]
Beijinhos, garotada!
- Bella, Esme & Jane, autoras de Damon Visita.
Ownnn q bonitinho... Damon s2 Kate! Adorei
que fofo
Essa fic foi muuuuuuuuuuuuuuuito boa msm,parabéns!!!!
Mas pera ai A KATE ñ tinha arrumado um companheiro na confusão dos volturis o nomeada ñ me lembro o nome mas ela tinha né ?
Siiiiim.. a Kate tinha ficado com o Garrett ! o Nomadee ! O Damon tinha que ficar com a Tanya.. ela é a UNICA solteira... --'
AIE!
LOUCA PRA UMA CONT.!
ESSA FIC É MUITO BOA!
AMO D+!
XOXO.
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