De Repente... Religiosa - Capítulo 01: De Repente... O Artigo

Dois anos antes. Outubro de 2007.

A pergunta mais difícil para ser respondida não envolve física, química, matemática, ou fórmulas inúteis. Simplesmente esta: Se você tem celular, porque você não atende?

Como alguém não consegue ouvir o barulho insistente do celular tocando por exatamente duas horas seguidas?

Meu namorado, Mike Newton.

Comecei a me remexer na cadeira da redação e arrumar e desarrumar meus cabelos, como que se assim, ele finalmente pudesse apertar o botão verde.

"Por que você não atende esse celular, Mike?" Perguntei para o meu próprio aparelho. "Você não está vendo eu aqui querendo falar com você?"

"Algo como "Só queria ouvir sua voz", ou "Você sabia o que eu comi ontem e me fez lembrar-se de você"? Vamos lá Bella, acorda! Homens não gostam de mulheres "chiclete". – Lauren Mallory falou com sarcasmo enquanto colocava uma pilha de papéis em minha mesa.

Lauren era a típica "mulher-eu-sou-A-melhor", isso mesmo com o 'a' maiúsculo. Ela que tem o melhor rosto, o melhor nariz, o melhor corpo, o melhor emprego, o melhor piercing no umbigo, o melhor namorado, o melhor rim... E coisas do tipo. Ela era chefe da sessão no jornal onde eu trabalhava e das dez mesas presentes naquela área, a minha era sua preferida... Para mais trabalho, obviamente.

"Mike não é assim. Ele me ama!" Defendi o meu lindo namorado, que supostamente nesse momento não atendia o celular. Batuquei impaciente em cima dos papéis esperando que o telefone tocasse assim... "Do nada".

"Lógico que te ama... Junto com todas as outras mulheres da cidade de Nova York!" ela deu uma risadinha seca.

Simplesmente a ignorei. Eu não era uma pessoa rica nem muito menos que achava empregos em todos os lugares que eu fosse. Eu não tinha peitão, não tinha bundão e nem sequer outros atributos para substituir o... Talento. Ficar brigando com a chefa não era algo apreciável nos dias de crise como hoje.

"Você viu o artigo que saiu no editorial?" Ela perguntou sentando na minha mesa, em cima dos meus relatórios e notícias prontas! Suspirei.

"Ah... Seriam os meus artigos sobre "consumo exacerbado"?

"Não!" ela disse rolando os olhos. "Como se aquilo fosse notícia e se alguém ligasse!" Queria responder algo como "Então por que você me manda escrever justamente sobre isso?" Porém, crise mundial...

"E o que é?" disse mais interessada no meu telefone.

"Bem... Acho melhor você ver por si mesma." e ela jogou um jornal em cima de mim, a edição matinal que eu ainda não tivera tempo para ler. Como se eu tivesse tempo para alguma coisa...

Depois do ato, ela saiu rebolando como sempre e espalhando mais pilhas de trabalhos –menores do que as minhas- para os outros. Ouvi algumas risadinhas no ambiente, mas meus olhos continuavam cravados no telefone. Tentei mais uma vez ligar pelo celular, porém ele continuava não atendendo.

"Bella, não fique se torturando assim..." Falou minha única colega de trabalho da sessão. Rosálie. Que preferia ser chamada de Rose. Seriamente eu não sabia o que ela fazia trabalhando em um jornal, quando ela podia muito bem estar trabalhando como modelo. Ela era linda! E muito menos o porquê que ela era minha amiga, sendo que ninguém ali queria ficar em um espaço um por um de distância de mim. "Quem sabe ele não esteja trabalhando?"

"Ele não trabalha." Disse fungando. "Ele diz que tem que curtir a vida enquanto é jovem e sarado..."

"Certo." Ela disse revirando os olhos. "Eu já disse para você sair dessa..." Ela falou bebendo um restinho de café que ainda tinha em seu copo. "Vou lá embaixo pegar uma xícara de cappuccino, você quer?"

"Não. Acho que vou ficar acordada pro resto da minha vida se eu tomar mais uma xícara." Disse mordendo a ponta da minha caneta.

"Você quem sabe." Ela disse retocando o batom, e conferindo sua imagem uma última vez no espelho. "Bem, vou aproveitar e ver se Emmet está também – por um acaso do destino- fazendo uma horinha na cafeteria..." Ela piscou para mim e saiu da redação.

Como já tinha adiantado uma boa parte do trabalho – já que eu viera mais cedo para a redação do que os outros – decidi por olhar o que quer de inútil e fútil que tivesse no jornal que Lauren jogou.

Passei os olhos pela coluna, e no editorial avistei minhas duas matérias sobre "consumo exacerbado", que carregava duas fotos (uma com uma mulher pensando em comprar mais um par de jeans, e outra com a calça jeans recém comprada nos fundos da gaveta sem utilização).

Tirando isso, havia mais dois artigos. O primeiro falava sobre a Crise mundial e a Gripe Suína – como se uma coisa tivesse gerado á outra- e o outro falava sobre "Garanhões da cidade"

Procurei por outro artigo no editorial, porém só tinha aquele. Por que ela mandaria ler um artigo sobre "Garanhões da cidade"? Eu já tinha um namorado! – Que por um detalhe da vida deveria estar falando comigo no telefone agora.

O artigo dizia o seguinte:

"Garanhões da cidade informam:

"Somos os garanhões da cidade de Nova York, quem passa por nós nunca esquece. Acha a frase clichê? Procure nós para entender".

Que patético! Quem rima "clichê" com "entender"? E por que aquilo estava no editorial? Deveria estar nos anúncios públicos, ou na área de "Denúncias". Acho que faria isso depois. Era um bem para a humanidade, talvez eu fosse para o céu depois disso... Ok, desde quando eu ligava com essas coisas de céu e inferno? Para mim existia só Terra e o céu azul que não passava de uma coisa bonita de se ver... Mais nada.

Continuei lendo o artigo medíocre:

"Você entendeu esse anúncio? Bem, se você está por fora da situação é bom você realmente entender. Existe um novo grupo rondando as ruas de Nova York e praticamente do mundo... Depois dos emos, boys, manos, nerds, atletas e várias outras "coisas" que andam por nossas ruas, existem agora os "Garanhões da cidade". Vamos dizer que são... Homens que saem pelas ruas, se deparam com uma mulher "proporcional" e logo conseguem o que desejam com elas. É uma nova onda, uma nova moda... Porém é algo que todos os homens "normais" têm que lutar...

(...)

"Existem apenas alguns componentes do grupo conhecidos, mas sabemos que alguns deles têm namoradas, e nem ligam se elas vão descobrir ou não. No caso temos... Brad Yestron, Isaac Salazar, Smith Tomas,..."

"Ei Bella você não ouve o telefone tocar não?" O meu colega de sessão disse. Vi que ele reprimia risadinhas e eu não entendia o porquê.

"Telefone?" Perguntei desatenta. "TELEFONE!" – Gritei. Era o telefone! A música que Rose colocou por gozação soava em meus ouvidos. Era uma música religiosa que um padre famoso na cidade cantava. Rose sabia que eu odiava esse tipo de coisas, religião, padre, e quaisquer coisas do tipo.

Porém. Era o telefone tocando... Ah... Querido telefone, que lindo tu és... Eu...

"Alô, Mike?" Disse não conseguindo combater meu entusiasmo. Talvez ele só estivesse no banheiro com uma tremenda diarréia, ou comprando algo para mim...

"Bella ouvindo músicas do padre Edward Cullen, posso saber desde quando é religiosa?" Um colega de trabalho gritou do outro lado da sala. Revirei meus olhos.

"É... Não, não sou Mike." Ouvi a voz de um homem falar do outro lado da linha. Quase que eu devolvi o telefone e "bati" o fone na cara do outro – que estava do outro lado da linha logicamente. Estava ficando nervosa. Onde Mike estava? Por que ele não me atende? Por que ele tem um celular senão o usa? "Ei, alguém ai do outro lado?"

"Sim..." Disse entre dentes. "Em que posso ajudá-lo?"

"Ok, acho que posso ligar outra hora, ou para outro editor, talvez..."

"Não!" Por mais "chateada" que eu estivesse, eu não poderia simplesmente "chutar" alguém e perder meu emprego logo depois. "Agora já que ligou, pode falar..."

"Eu realmente posso..."

"Fale!"

"Ok... Bem, eu conversei com alguém que me passou o seu telefone, acho que é Lauren, ou coisa do tipo e disse que eu poderia tratar o assunto com você." Ótimo mais trabalho.

"Claro. E á que se refere?" Perguntei passando distraidamente a ponta do lápis nos papéis.

"Eu queria saber quando que ficaria pronto uma matéria falando sobre "A falta de religiosidade entre as populações consumistas"...

"É... Não sei... Se o telefone tocasse, pelo menos... Eu acho que... Onde ele está?... Ah... Desculpe-me! Eu estava perdida em meus pensamentos, quer dizer, em outra matéria importante... Bem, mas pode falar..."

"Olha eu posso procurar outro editor..."

"Não! Eu ouvi tudo o que você disse... Mas... Sobre o que você estava falando mesmo?"

Ouvi uma risadinha do outro lado. "Você quer conversar?"

"Conversar? E... Você é um estranho!" Disse me endireitando na cadeira. Era uma cantada? Uma indireta? Onde estavam as câmeras escondidas? "É uma pegadinha?" Disse certa de que era. Mas me arrependi na mesma hora por ter feito a pergunta. Ele poderia falar "Não, não é uma pegadinha", Depois eu: " Sério?", e logo depois viria o conhecido "Não" e a risadinha seca. Eu era uma idiota mesmo.

"Claro que não. Já vi que você não está acostumada á conversas... Mas acho que temos sempre um bom conheço com um "oi, qual é o seu nome"?"

"Você trabalha com psicologia e está pesquisando "como as pessoas reagem quando alguém se oferece para conversar"? Porque realmente eu tenho mais coisas para fazer do que pesquisas e..."

"Ok, já vi realmente que você não costuma conversar. Não se preocupe que não é nenhuma pegadinha. Eu garanto."

"É..."

"Talvez você queira um documento assinado ou..."

"Só quero saber se você não faz parte dos "Garanhões da Cidade"..." – Saiu sem querer da minha boca. Quê raiva! Mas ele riu do outro lado.

"Não sei o que seria isso... Porém, não faço parte, definitivamente."

"E qual é seu nome?"

"Faltou o oi, mas é um progresso, meu nome é Edward Cullen."

Logo procurei o nome na pequena lista do editorial onde dizia o nome de alguns dos "Garanhões da cidade". Eu realmente não queria conversar com ninguém assim... E ainda bem que meu namorado nunca iria fazer uma coisa dessas comigo. Ele era perfeito...

Então vamos lá: "Brad Yestron, Isaac Salazar, Smith Tomas, Tony Alero, Mike Newton, Eric Clanton, Joshua Steves, Jonas Brothers, Iron Maiden,...", não, nenhum Edward Cullen.

Ei Edward Cullen? Não era o padre Edward Cullen? O que cuja música era toque do meu telefone?

"Já terminou de analisar minha ficha?" Assustei com a pergunta dele.

"Ah... Oi? Eu? Ei! Isso realmente é uma pegadinha!" Comecei a olhar para os lados para me certificar se a câmera estava mais virada para minha direção do que para os outros, ou se tinha algum microfone escondido embaixo da minha saia.

"Não..." Ele riu. "Só foi uma suposição. Isso sempre funciona..."

"Ok, não foi engraçado. Mas saiba que eu fiz isso sim!" Disse tentando colocar certo "medo" dele... Como se eu botasse medo em uma mosca. Porém ele não estava ali para ver, logicamente. "Ei, você não é padre?"

"Sou sim. Você já foi a alguma missa minha?"

"Eu?" Dei uma forte risada. "Eu em missa? Isso é uma piada!"

"Não vejo a graça então..." Ele disse sem se abalar. "Ouvi alguém dizer que você estava ouvindo minhas músicas"

"É... Bem," mordi meus lábios. "Uma amiga minha fez isso comigo. Ela sabe o quanto eu odeio essas coisas, por isso..."

"Você não deveria dizer essas coisas. Mas quem sou eu para fazê-la enxergar o que você não quer ver?"

"É," – Disse resignada. "Quem é você?" Respondi.

"Bem, eu disse meu nome e você acabou de analisar minha ficha. Qual é o seu nome então?"

"Bella."

"Bella?"

"Sim, só Bella. Vai que você está colhendo dados para jogar contra mim depois no tribunal..."

"Vi que você leva bem á sério sua profissão. Não corre riscos." Não respondi. Talvez enquanto eu estivesse conversando ali, Mike poderia estar tentando me ligar... E eu ali conversando com um padre! Já até vi como o cara deveria ser, embora a voz fosse musical e jovem, apostava que ele tinha barba, usava roupas velhas, era velho, feio e barrigudo. Claro, não devemos esquecer na bíblia em baixo do braço e o terço nas mãos.

"É." Respondi simplesmente.

"Então Bella, por que você está com a cabeça em outro lugar? E não consegue fazer suas coisas direito apesar de você sempre fazer isso bem?"

"E como você sabe disso?"

"Bem,..." Ele riu de novo. "Você acabou de dar provas sobre isso."

"Tá, certo..." Disse meio desconfiada. "Eu não estou com minha cabeça em lugar nenhum, é impressão... E meu trabalho está sendo bem feito, obrigada."

"Bella, você tem namorado, marido, ou alguma coisa desse tipo?"

"Ei! Que tipo de indireta é essa? Nem para esperar um pouco á conversa! E bem... Você é padre!" Disse indignada.

"Não..." Ele disse calmamente seguido de uma gargalhada. "Somente responda. Minhas intenções são as melhores."

"É... Bem... Eu tenho sim. E era para ele me ligar nesse exato momento, então acho melhor eu des..."

"Já entendi então."

"O que você entendeu? Você não me conhece..."

"Sabe do que você precisa Bella?" ele disse de repente. "De alguém "maior" para você. De alguém que te ame verdadeiramente. De um lugar sólido e respeitável, para estruturar sua vida..."

"Quem, você?" Disse já ficando aborrecida. Quem aquele cara pensava que era? Mike poderia ligar á qualquer momento!

"Não, Jesus. Até mais ver, Bella. Depois eu te ligo pelo artigo" E ele desligou. Além de tudo ele desliga na minha cara! Mas o que ele quis dizer com "Jesus"... Jesus, Jesus? Ou Jesus, outro Jesus? Poderia ser o affair da Madonna e esse realmente eu precisaria.

Peguei o jornal e procurei lá se tinha algum Jesus nos "Garanhões da cidade". Agora ali seria o mais novo detector de safados, cachorros, e galinhas... E qualquer outro animal que você queira colocar. Li de novo:

"Brad Yestron, Isaac Salazar, Smith Tomas, Tony Alero, Mike Newton, Eric Clanton, Joshua Steves, Jonas Brothers, Iron Maiden,...". Ok, nenhum Jesus. A ficha estava limpa. Mas "Iron Maiden" não era uma banda? Talvez fosse um codinome do cara ou coisa do tipo. Talvez tivesse vergonha de se mostrar para a namorada. Eu nem sei o que faria se descobrisse que meu namorado fazia coisas desse tipo! E falando nisso, cadê ele que não me ligava?

Li de novo a lista de nomes, a fim de guardar na memória e ser o meu "detector cerebral", poderia ajudar muitas pessoas assim... Repeti os nomes em voz alta:

"... Tony Alero pode lembrar-me de Antônio, Mike Newton, posso lembrar Isaac Newton, Eric Clanton, posso lembrar-me do cantor..."- Mike Newton... Mike Newton... Eu conhecia aquele nome... Começaram a soar apitos em minha mente, e eu sentia uma resposta vindo... E...

"Bella! É a segunda vez que o telefone toca e você não ouve caramba!"

"Desculpe, Desculpe!" Disse voltando nos meus pensamentos e... TELEFONE! Sim, era o telefone! Mas provavelmente não era o Mike... Talvez fosse o tal de Edward Cullen amigo de Jesus que ligara. Aliás, a música que tocava ali pertencia á ele.

"Alô?" Falei com uma voz cansada.

"Ei Bella! É assim que me atende mesmo?" Essa voz...

"Mike! Eu tentei te ligar inúmeras vezes... Você não atendia... Por que você fez isso... Eu..."

"Ei, ei... Calma Bella. Eu vi suas... Hm... Poucas ligações. Eu estava... Dormindo, é... Dormindo."

"Dormindo? São onze horas, Mike!"

"Bella, nem todo mundo madruga que nem você... E aí o que você queria me falar?" Ele disse, parecia que ele estava fazendo outra coisa.

"Ah... Só queria te... Dizer, que eu... Senti saudades." Disse com a voz manhosa. "Você... Sabe que eu comi algo ontem que me fez lembrar-me de você na hora?"

"Jura? "Parecia que ele estava meio sonolento ou coisa do tipo.

"Aham. E aí o que você fez hoje?"

"Ah... Eu acabei de acordar, Bella."

"Ah... Seu bobo. Bem, o que você sonhou?" Ele ficou em silêncio por alguns instantes.

"Ah... Sonhei com você! Eu sonho com vocês todos os dias, amor..."

"Ai que lindo... Eu também sonhei com você." Ouvi o cara da mesa ao lado começar a dar risada. Palhaço.

"Olha Bella, vamos ficar em silêncio para conectarmos nossas almas essa manhã? "Ele sempre propunha isso. Ficávamos em silêncio um longo tempo para "conectarmos as almas", era tão bonitinho... Porém eu não entendia muito bem.

"Ok..." Fiquei trinta segundos, e logo comecei a me impacientar. Eu não poderia falar nada até Mike vir de novo falar comigo, e se eu falasse, ele não respondia. Resolvi repassar o nome dos "Garanhões da Cidade" em minha mente de novo... Eu teria que comentar sobre isso depois com Mike.

Depois de cinco minutos, eu continuava repassando os nomes:

"... Smith Tomas, Tony Alero, Mike Newton..."

"Oi!" Ele disse do outro lado da linha. Me assustei.

"Oi, o que foi?"

"Oras você não estava me chamando?"

"Não... Eu..."

"Bella, esse trabalho está te matando, porém não saia daí, você ganha bem. Você acabou de dizer Mike Newton, e bem... Esse é meu nome." Ele disse como se isso fosse óbvio. E bem... Era óbvio.

Tão óbvio que... Não! Eu devia ter errado. Procurei de novo o nome... "Tony Alero, MIKE NEWTON"...

Eu comecei a ficar sem ar, peguei alguns papéis e comecei a ventilar meu corpo inteiro.

"Mike, quantos Mike's Newton existem em Nova York?"

"E eu lá sei Bella... Quê pergunta! Só sei que eu sou o único só seu..."

"Só seu"..." " Só seu..." " Só seu..."

"Bella? O que você está fazendo no telefone até agora? Você acha que isso é o quê? Isso é TRABALHO! Para sua informação! Agora desligue esse telefone e..."

Desliguei na hora o telefone, não por que Lauren estava dando um "piti", mas por que eu... Sei lá. Eu não estava tomando conta de mim mesma. O telefone voltou a tocar mais uma vez só que ignorei. Eu comecei a suar frio... Frio... Frio...

"Bella!" Lauren falou raivosa. "Ah... Já sei... Você viu o artigo?" Ela riu estrondosamente. "Que pena, acho que você precisa escolher melhor seus namorados... "Garanhões da cidade"... Pessoal! Ela descobriu!"

"Finalmente!"

"Aleluia!"

E mais risadas e risadas... Afastei minha cadeira e levantei abruptamente levando o jornal comigo abraçado no corpo. Lauren me olhou ameaçadoramente como se eu fosse encará-la ou coisa do tipo... Coisa que eu realmente queria fazer, mas eu somente sussurrei:

"Acho que eu preciso de um café..." E sái correndo da redação, com um monte de risadas atrás de mim.

Antes que eu entrasse na porta do elevador eu tropecei em alguém que me segurou evitando que eu caísse.

Esse realmente havia sido o pior dia da minha vida...

Acho que vou morrer ali e já volto. Mas talvez a solução fosse nem sequer se dar o trabalho de voltar.

14 comentários:

AyllaPatz disse...

" Finalmente"
" Aleluia " kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk *morri*

Laurinha disse...

Nossa.................
Que safado, cachorro e sem vergonha!!!!!!!!!
Coitada da Bella
Amei de paixão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (pena que eu tava com presa aí só comentei agora)

Bianca-correa disse...

Tambem acho.Como ela não parsebeu o nome do propio NAMORADO, quando eu li pensei que ela nunca fosse perceber

Bianca-correa disse...

"Finalmente" Aleluia"kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkGostei muito quando eu vi a capa ja tinha uma ideia que a fic seria um maximo, ta dimais

NoemeCullen disse...

kkkkkkkkkkkkkkk Kiii legal!!! Muito massa essa fic!! Adorei!!!

Leticia disse...

Com cordo com as duas... HUASHUASHUSAH.
Bella&Mike esse realmente foi forte :S
Ta muito dez quero descobrir o que a bella vai fazer como o Mike kkkk um tapa na cara dele ia ser d++ (rsrsrsrsrsrsrs)

Alice_Luttz disse...

Tambem concordo.
A "Lesada" demorou pra percebe o nome dele.
E que nojo. Bella&Mike.
Achei que ela ia casar com Jacob?

Ah gostei dos garanhões.
Os Jonas Brother. Uau.

Bebetty_rp disse...

putz ela demorou um tempão pra perceber q era o Mike!Alias...eca!Bella e Mike JUNTOS?!q nojo!essa fic ta d+ e esse cap. fico muito engraçado!

Inae-oliveir disse...

MIKE&BELLA? QUE NOJO mais a fic TA 100000000000000 PARABENS

thamy cullen disse...

sei q é meio tarde p/ comentar mas só descobri essa fic hj desligada? imagina!
eu adorei a fic tadinha da Bella o mike é um BOCÓ Edward padre ironico já q ele acredita q vai pro inferno.
bom vc é ótima escritora continue assim!

Fabi_Almeida disse...

Bella foi mto lesada em notar isso logo!

Amy Lee disse...

A Bella é lentinha ,  haha '        . amaando *-*

Tô meio atrasada =\

Drykadryelle disse...

nossa ela foi muito lenta pra sacar que o namorado dela o "príncipe encantado" estava na lista! Eu perceberia de cara

Gabbs disse...

KKKK.. Adorei ..

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