A Maldição da Fênix - por Nathy Cullen

Bella POV

Acordei cedo naquela manhã. Mas mesmo sendo cedo, já tinha o pressentimento que algo horrível iria acontecer.

Fiz meus afazeres diários com um pouco de pressa e logo fui ajudar mamãe a decorar a casa para o Halloween.

Sempre foi minha época favorita do ano. Mas, infelizmente, já passei da época do “doces ou travessuras”. Eu e mamãe enfeitamos todos os cantos da casa com abóboras iluminadas com velas, teia de aranha falsa, aranhas e morcegos de plástico, com direito até a um zumbi inflável na varanda de casa.

Assim que terminamos, fui me arrumar para a festa que teria mais tarde. A “Fantasy” era uma festa a fantasia (não diga!), que só servia para as garotas vestirem roupas minúsculas e os garotos exibirem seus músculos.

Esse ano, minha melhor amiga Alice, insistiu em escolher minha fantasia. Segundo ela, eu iria de dama de copas. A fantasia na minha frente gritava “olá, eu sou uma vadia!”. Fala sério, é muita imoralidade para uma pessoa como eu!

Alice e sua irmã Rosalie vieram se arrumar aqui em casa. Assim que estávamos prontas, vi que suas fantasias eram tão imorais quanto as minhas, se não mais...

Alice estava vestida de bruxa, até com direito a chapéu pontudo. Rose estava de enfermeira, era só um pedaço de pano pra falar que ela estava vestida.

Não perdemos mais tempo e logo fomos para a tal festa. Chegando lá, Alice nos arrastou direto para a pista de dança. Estava tocando uma música terrível chamada “Rebolation”, mais fazer o quê? Elas queriam dançar.

A música trocou e começou a tocar uma música lenta. Senti um corpo (e que corpo) encostar-se ao meu. Logo senti uma mordida deliciosa no meu pescoço. Virei-me e dei de cara com o meu namorado lindo Edward Cullen. Ele estava fantasiado de vampiro. Olhei para o lado e vi Emmet vestido de policial se pegando com a Rose. Olhei para o outro lado e vi Jasper, fantasiado de Jack Sparrow, abraçando a anã de jardim (lê-se Alice).

Quando a música estava na metade, deu um blackout e todas as luses se apagaram. Imediatamente o aparelho do DJ começou a pegar fogo e todas as pessoas que estavam no salão saíram correndo e gritando.

Os bombeiros foram chamados, e assim que o fogo foi controlado, eles avisaram que não haveria mais festa, como morávamos todos perto, resolvemos ir caminhando. E foi aí que surgiu a brilhante idéia.

- Ei, já que é noite de Halloween, por que a gente não entra na Casa Loomis? – o Emmet falou.

A Casa Loomis era uma casa que, segundo a comunidade, era assombrada.

E eu como a covarde que sou, tratei de negar.

- Nem morta eu entro lá!

- Que foi Bellinha, está com medinho? – sempre zombateiro!

- Já falei pra não me chamar de Bellinha que isso é nome de cachorro – ele já estava me irritando.

- Nunca mais te chamo de Bellinha se você entrar lá comigo. – ele propôs.

- então pra melhorar a aposta, porque todos nós não passamos a noite lá? – que namorado idiota eu tenho!

Todos concordaram em passar a noite na sombria casa Loomis.

Chegamos lá e eu já estava tremendo de medo. Entramos e tudo parecia cena de um filme de terror. Com certeza nenhuma criança irá bater aqui falando “Doces ou travessuras”. Tinha teias de aranha para todo lado e até um morcego morto no chão.

Subimos para o segundo andar. A casa tinha exatamente três quartos. Um para cada casal.

- Então pessoal, é o seguinte. A gente dorme e amanhã bem cedo vazamos daqui. – eu propus e logo todos aceitaram.

Eu e Edward entramos no terceiro quarto. Assim que abri a porta, soltei um grito de estourar os tímpanos.

A cena que eu vi não é o que se possa chamar de normal.

Havia um esqueleto humano, ainda com pedaços de carne podre, deitado na imensa cama de madeira.

Engoli o medo e fui chamar os outros. Assim que bati na porta de Emmet, escutei gemidos que vinham de dentro do quarto. Impossível que esses dois estão se comendo numa hora dessas.

- Parem de se comer e vamos embora, eu não fico nesse muquifo nem mais um segundo. – gritei já me estressando.

Desci para a sala em decadência. Edward me seguiu. Logo, todos já estavam ali também.

- O negócio é o seguinte, tem um cadáver lá em cima, e eu não vou ficar nesse circo de horrores nem que me matem. Então, esqueçam essa aposta ridícula e vamos embora. – Meu Deus, eu vou ter um colapso nervoso.

Assim que estávamos indo para a porta, e conseqüentemente, para fora daquele lugar, uma mulher linda, com rosto de menina, apareceu na nossa frente.

- Mais já? Sabe não é muito educado ir embora sem avisar a anfitriã. – ela falou, parecendo magoada. – Prazer, meu nome é Fênix. Eu sou uma bruxa, portanto, se eu fosse vocês, não me magoariam.

- Corta essa, bruxas não existem! – tinha que ser o certinho do Jasper!

- Fênix? Isso é um nome? – dessa vez foi Alice.

- Bruxas existem sim, caso contrário, como eu estaria aqui? E sim, isso é um nome. Nem todas as bruxas têm nomes legais como Cassandra ou Morgana. A idiota da minha mãe me deu esse nome porque eu tentei colocar fogo na casa quando eu tinha seis meses. – era só o que me faltava: uma bruxa com problemas familiares!

- Se você é uma bruxa, você não deveria ser feia, com verrugas e dente podre? – tá, eu confesso, fui eu!

- Eu era. – ela disse nos mostrando uma foto. Credo! – Fiquei assim depois que comi o coração de uma fada. Eles fazem a gente ficar jovem e bonita para sempre!

(Foto que ela mostra: a imagem não abre )

- Espera, se existem bruxas e fadas, existem duendes também? – Alice... Sempre soube que ela se importava com seus parentes.

- O ultimo que eu peguei tá preso no porão. Quer ver? – ela perguntou.

Na mesma hora Alice se encolheu e abraçou Jasper. É isso o que dá ser boca grande.

- Já chega. Cansei dessa palhaçada. – Edward falou tirando os dentes de vampiro. – Dá pra deixar a gente passar?

- Passar? Vocês não vão voltar para casa tão cedo! – Fênix disse com ar de inocência. – Vocês ainda não conheceram a Alkimeny.

- E que tipo de monstro vem a ser isso? – Rose abriu a boca pela primeira vez.

- Alkimeny é a minha fênix de estimação. Hilário não?

Eu não achei. Mas resolvi ficar calada. Segundos após isso, aquela coisa entrou voando na sala.

- Agora todos para cima. E cuidado, Alkimeny gosta de arrancar pedaços. – e ela ainda fala como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Ela nos levou para o quarto com o corpo. Tremi só de entrar lá novamente.

- Esqueci de apresentar. Esse é o Arnoldo. Ele foi a ultima pessoa que se atreveu a entrar aqui. Eu quis fazer ele me amar, então ele falou que eu era cruel, e eu o matei! – ela falou – Cuidado para não terem o mesmo destino. – completou, pela primeira vez, com um tom frio, sem sombra de nenhum sorriso.

Ela saiu e nos deixou trancados no quarto.

- Ai meu Deus! Eu sou muito nova pra morrer. Tinha que ser justo agora que eu consegui marcar um horário naquele SPA maravilhoso... – só podia ser Alice choramingando.

Fui até o canto do quarto, onde tinha uma cadeira empoeirada. Sentei-me lá e fiquei pensando. Aonde a gente foi se meter?

Edward veio até mim e me abraçou. Eu comecei a chorar e ele me amparou o tempo inteiro, sussurrando que tudo ia ficar bem. Eu queria muito acreditar nele, mais o meu sexto sentido me avisava que alguém ia ficar terrivelmente ferido.

Não sei se passaram segundos, minutos ou horas, perdi totalmente a noção do tempo. Foi quando Fênix e Alkimeny entraram no quarto me tirando do meu topor.

- Eu deixo vocês irem embora com uma condição. – droga, ela tinha que fazer suspense fogo agora.

- Vocês vão, mais o bonitão ali do canto fica.

O QUE? Ela queria ficar com o meu namorado? Eu acho que ela bebeu Todinho estragado, só pode.

- E se eu me recusar a ficar? – Edward perguntou.

Preferia que ele não tivesse perguntado. Eu temia a resposta.

- Se você não ficar, todos morrem lenta e dolorosamente.

Falei que eu temia a resposta. Agora FUDEU!

- Olha aqui sua bruxa velha, quem você pensa que é para ameaçar os meus amigos e o MEU namorado? Porque você não pega a sua vassoura e sai voando pra bem longe da gente? - essa bruxinha FDP já está me irritando.

- Seu namorado? Como ele pode ser seu namorado se nós vamos nos casar amanhã? – Além de desclassificada ainda é cínica.

- Eu não vou casar com ninguém. Pelo menos, não amanhã. E eu não vou abandonar meus amigos sua doida. – Meu amorzinho lindo se manifestou.

- Pois bem. Você fez sua escolha, agora arque com as conseqüências. Quem será o primeiro? – Fênix perguntou e, como viu que ninguém falaria nada, continuou – Certo, que venha o mais forte.

Ela lançou um tipo de feitiço no Emmet que fez sair levitando. Não queria nem pensar o que estava para acontecer.

Emmet POV

Assim que chegamos ao porão. Ela me amarrou sentado em uma cadeira cheia de agulhas de ferro. Era uma dor agonizante, mas não era nem de longe o pior que iria sentir essa noite.

Logo aquela fênix horrenda que ela chama de Alkimeny entrou no recinto.

- Está com fome meu bebê? – ela perguntou pra coisa. Eca! Ela trata aquele monstro como se fosse um filho.

Alkimeny deu um pio baixinho e melodioso. Não entendi o que significava. Mais a compreensão subitamente me atingiu como um raio.

Assim que ela se virou para mim, vi que ela estava com uma faca na mão. E depois veio a dor. Ela havia cortado o meu dedão esquerdo e jogado para a fênix comer.

Se eu não estivesse sentindo tanta dor, acho que eu vomitaria. Isso é nojento!

- Gostando da sua estadia na Casa Loomis, Emmet? – Fênix me perguntou.

- Mas é claro… que eu estou ODIANDO! – gritei a ultima palavra. Ela é maluca, só pode!

- Tsc, tsc... Isso não são modos de um bom garoto, Emmet. Vou ter que te castigar por ser um menino mal. – ela falou como se sentisse alguma coisa. Falsa!

Ela provavelmente estava encarnando o demônio, pois seus olhos ficaram vermelhos luminosos e, subitamente, eu senti uma dor lancinante me invadindo. Era como se meu corpo fosse se dividir em um bilhão de partículas microscópicas.

Começou derrepente, e também parou derrepente. Seus olhos voltaram ao normal.

- Sabe, eu costumo brincar muito com as minhas vitimas, mas como hoje eu tenho muitas, vou poupar o seu sofrimentos. – Fênix falou com a voz doce.

Ela me olhou novamente, só que dessa vez seus olhos estavam totalmente pretos. Uma dor muito pior que a anterior tomou conta de mim. Eu gritei. Mas foi rápido.

Logo eu perdi a consciência.

Bella POV

Do quarto, nós escutamos os gritos de Emmet. Fiquei apavorada e comecei a pensar em um modo de tirar todos dali sem envolver Edward.

Não deu muito tempo para eu pensar, pois logo Fênix estava de volta e já ia levando Rose, também levitando, quando Jasper teve a brilhante idéia de perguntar onde estava o Emmet.

- A essa hora, deve estar morto. – ela respondeu com a maior naturalidade do mundo.

Meu sangue ferveu. Ela tinha acabado de matar um dos meus melhores amigos. Meu objetivo tinha mudado. Não era mais tirar todos dali em segurança, mas sim destruir aquela vadia chamada Fênix.

Passe a vasculhar cada canto do quarto a procura de algo que pudesse ser usado contar a bruxa. Ninguém me perguntou nada. Cada um estava absorto em sua própria dor.

Começamos a ouvir os gritos de Rose, e minha busca se tornou mais urgente.

A principio não encontrei nada, mas na minha segunda vistoria ao guarda-roupas, encontrei um fundo falso.

Tratei logo de pegar o que estava lá dentro. Se estiver escondido é porque é importante.

Era um livro muito velho, com aspecto mofado.

- Bella, você encontrou o Grimório da Fênix! – Jasper, que sempre foi o nerd da turma falou.

- O gri... O quê? – eu perguntei confusa.

- O Grimório. É um livro onde uma bruxa registra tudo, desde feitiços experimentais até seus pontos fracos. – Jasper explicou.

- Está sabendo demais em amor… - Alice falou desconfiada.

- Que foi? Eu li na Wikipédia. – Rolei os olhos. Só um nerd mesmo pra ficar lendo artigos da Wikipédia.

- Se o Jasper estiver certo, podemos achar aí uma dica de como destruir a Fênix. - Edward falou.

Sentamos-nos no canto mais afastado do quarto, bem longe do cadáver, e começamos a folhear o tal Grimório.

Logo nas primeiras páginas, descobrimos que a Fênix tinha desenvolvido um tipo de intolerância a chocolate, balas, doces em geral.

- E agora? Estamos trancados aqui, não tem a mínima chance de conseguirmos um saquinho de doces! – Alice se lamentou.

- Na verdade, tem sim. Eu peguei isso em casa quando saímos para a festa. – disse tirando um saquinho de chocolates, balas e pirulitos de dentro da bolsa. Bendito sejam os costumes dos “Doces ou Travessuras”.

Porém tínhamos um problema: a embalagem era muito bem feita e só poderia ser aberta com uma tesoura ou objeto cortante.

Sai vasculhando todas as gavetas novamente. Achei uma máscara de carnaval comida por traças, uma réstia de alho, e por fim, uma tesoura de prata.

Assim que abrimos o pacotinho, eu sugeri tirarmos par ou ímpar para decidir quem iria forçar a Fênix a comer os chocolates.

- Não vai ser preciso. – Edward falou. – Eu vou! Vocês estão aqui porque eu não quis ficar aqui sozinho. É o mínimo que eu posso fazer por vocês.

Que lindo! Ele teve um surto de adrenalina. O será valentia?

Ele e Jasper conseguiram arrebentar a porta às pesadas, e ele desceu as escadas em direção ao porão.

Edward POV

Assim que cheguei ao porão, vi a Fênix com os olhos vermelhos e brilhantes. Que visão demoníaca!

Assim que consegui desgrudar os olhos dela, vi Rose sentada em uma cadeira de espinhos, se debatendo e gritando.

Não pensei duas vezes, pulei nas costas da Fênix e enfiei um chocolate na boca dela.

Ela tossiu e cuspiu, mas eu coloquei outro e outro, até ela se explodir em um bilhão de partículas luminosas.

Assim que sua dona se foi, Alkimeny soltou um canto triste, como se ela estivesse lamentando, e em seguida mergulhou contra mim.

Suas garras rasparam em minha bochecha, foi o suficiente para o sangue jorrar.

Depois disso, ela desapareceu pela janela, mergulhando noite adentro.

Corri e soltei Rose. Ela estava em um estado deplorável. Ajudei-a a se levantar. O seu braço direito estava todo ensangüentado. Levei-a para cima e eu e Jasper voltamos para pegar o corpo de Emmet.

A tortura finalmente havia acabado.

Bella POV

Finalmente saímos daquele pesadelo. Eu e Alice ajudávamos Rose a caminhar, enquanto Jasper e Edward carregavam o corpo de Emmet.

Antes de sairmos da Casa Loomis, combinamos que não contaríamos nada disso a ninguém. Ninguém acreditaria mesmo.

A história seria que fizemos a aposta, entramos na casa e lá encontramos um serial killer. Foi ele quem matou Emmet e torturou Rose. Por sorte, Edward e Jasper conseguiram noucatear o cara e então nós fugimos.

Tivemos que repetir essa história umas cem vezes, para os nossos pais, para a polícia, para o delegado que tomou o nosso depoimento e até para algumas pessoas na escola.

Todos acreditavam na mentira, mas nós sabíamos a verdade. E a prova disso tudo era o Grimório guardado na última gaveta da minha escrivaninha.

Desde aquela noite, evitamos ao máximo passar na rua da assombrada Casa Loomis.

FIM.

12 comentários:

Rainbow disse...

Achei legal, só que poderia ser mais detalhado. Não ficou muito evidente o cenário ou o que eles sentiam. Mas a bruxa era sinistra.
FELIZ ANO NOVO, pessoal!!
s2s2s2s2s2

Bianca-correa disse...

A fic é muito boa gostei mas todos diseram podia ter mas detales
Mas fora isso foi otima

Taella disse...

tbm concordo com a laurinha, mas ficou bem legal e feliz ano novo pra vcs! :******

Bebetty_rp disse...

fico bem legal,mais também concordo com a Laurinha tinha q ser mais detalhado.mas ta muito boa! FELIZ ANO NOVO MENINAS!:D

Alice_Luttz disse...

Legal.
Ri muito mais concordo um pouco com a Laurinha,
mais ficou muito legal.
Terminamos o ano com estilo em?

Feliz ano novo.

Laurinha disse...

Gostei da fic mas................
Pareceu meio........aquelas histórias de terror pra criancinhas (a casa assombrada...)
Mas tbm podia ter sido mais detalhado foi tudo tão rápido...sei lá
+ ficou até legal
Bjs Nathy!

Cindyfreire2010 disse...

Nossa deu um arrepiu hemm

Katy disse...

ééé , Emmet nao precisava ter morrido tadinho , mas ficou d+ 

Marii2121Luttz disse...

nossa nao gostei do emmet morrer mas mesmo assim eu adorei a fic el é 10
amei amei  amei

stephanie vitoria silva santos disse...

:| huuuuuuuuuu 1000000000000000

Luu Petters disse...

Show show 

DANIELESOLEDADE disse...

AMEI  EU AMO AS BRUXAS

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