Mudança de Temperatura - por Rainbow

Notas da Autora: Por favor, não estranhem se eu retratar Leah como uma psicótica; nunca gostei dela tendo uma atração pelo Jake. Há lemons (conteúdo sexual explícito), mas creio que eles não sejam tão pesados; que cada um se responsabilize pelo o que está lendo. Estarei aguardando seus comentários, pois a opinião dos leitores é de máxima importância para a postagem de Unexpected Love: Completa. Obrigada.

Estava deitada em uma rede, na varanda da cabana. O dia era ensolarado (o que era raro em Forks), e eu podia ouvir o canto solitário de um rouxinol ao longe, enquanto me balançava vagarosa e preguiçosamente. Queria que o tempo passasse logo, mas sem sucesso.

- Entediada? - Bella me perguntou, sentando-se numa cadeira de vime próxima à rede. Assenti sem ânimo. - Às vezes eu também me sentia assim, principalmente quando seu pai saía para caçar. Minha motivação era a certeza de que ele não aguentaria de saudade e voltaria imediatamente.

Eu ri. - Não era em parte um grande medo de que você arranjaria um modo de se meter em confusão, mesmo morando em Forks?

Bella parou por dois segundos, depois fez uma careta. - Hum, acho que você está certa, Nessie, mas a outra parte era inteiramente dedicada à saudade!

Ficamos as duas dando risadas por um tempo, conversando sobre nossas paixões. Depois tudo voltou ao chato silêncio. Olhei para o relógio em meu pulso, marcava 15:42. Suspirei, sem esperança. - Calma - minha mãe murmurou. - Jake vai vir, sem sombra de dúvida.

- Eu sei, só que... Ah, não tem como explicar. Acho que tenho medo de que ele desapareça de repente de novo e eu não receber notícias suas por mais cinco anos.

Bella abriu um simpático sorriso. - Eu só fui perder meu medo de que Edward me abandonasse novamente quando ele me pediu em casamento. E demorou bastante pra deixar de ser medrosa, porque eu não queria aceitar.

Sempre gostei dos causos que em alguns momentos eu tomava conhecimento, talvez fosse por ter uma idade apropriada, ou já ter passsado pela mesma experiência. Mas o que Bella havia acabado de me dizer não existia pra mim.

Não que eu fosse declinar, se Jake propusesse; mas não parecia ser muito a cara dele casar ou fazer um pedido de casamento. Seria muito estranho. Claro que ele não se ajoelharia e me mostraria uma caixinha de veludo com um anel de brilhante dentro.

Jacob era muito rústico, acho que eu iria ficar gargalhando ao invés de dizer alguma coisa se ele o fizesse. Não rir dele, mas da situação. Odiava ficar embaraçada.

O tédio se tornou mais forte quando Bella saiu com Esme para comprar objetos de decoração. Elas foram de supetão, porque senão Alice ficaria sabendo e elas iriam voltar com dezenas de sacolas a mais. Coitada da minha tia, ela não tinha culpa, tinha compulsão por compras isso sim.

Fiquei sozinha em casa, então fui até a mansão. Sempre tinha o que fazer lá. Tia Rose estava sentada no sofá, zapeando pelos canais na televisão. Ela sorriu quando eu entrei. - Nessie, a cabana também ficou insuportável?

Eu assenti, e sentei-me ao seu lado, deitando a cabeça em seu ombro. Fitei o raque na minha frente. Ao lado do DVD estava um aparelho que eu digamos que conhecia. Era um Playstation 3. - O tio Emm ainda tem a guitarra para o videogame?

- Tá ali dentro do armário. Por quê? - Olhei maliciosamente pra ela, sorrindo, e arqueei as sobrancelhas duas vezes. - Quer tentar me derrotar no Guitar Hero?

- Rose, já fiz isso várias vezes, posso muito bem fazer de novo - eu ri. Ela cerrou os olhos e depois se levantou, indo até o armário e pegando as duas guitarras. Jogou a nº. 2 pra mim e colocou o CD dentro do aparelho.

Minha tia deixou que eu escolhesse a música, alegando que em qualquer uma ela me derrotaria desta vez. O que mais me impressionava era como ela conseguia perder pra mim. Quando eu era menor, claro que ela me deixava ganhar, mas agora... Estava sendo no mínimo humilhante pra ela.

Escolhi a música "When You Were Younger", da banda The Killers. Ou uma acabava com a outra, ou as duas perdiam. Eu não iria entregar o jogo de bandeja só pra ela ter o gostinho da vitória. Já imaginou se ela gosta e resolve ganhar sempre?

Quase dois minutos depois, o veredicto: Player Two Wins! Eu fiz uma dancinha pra lá de esquisita. Não me importava de parecer uma idiota dançando daquele jeito, o importante era que eu tinha conseguido derrotar a tia Rose de novo!

- Hum, quanto foi mesmo? 0 x 12 pra mim? - falei, antes que ela fizesse uma cara azeda. - Ah, para, tia. Depois você terá sua revanche...novamente.

Tio Emm entrou na sala, tentando reconfortá-la, mas acho que ele só piorou. - Ursinha, não fica assim. Todo mundo perde um dia, mas no seu caso, é sempre um dejá vu - ele se virou pra mim. - Já que você gosta tanto de fazer dancinhas da vitória, Nessie, porque agente não faz uma competição de tapete? Duplas. Dancing With The Stars, Dance Dance Revolution I, II, Supernova e Supernova II? O que me diz dessa?

Ele esticou sua grande mão na minha direção, e eu a apertei seguramente. - Pai? - em meio segundo ele estava na sala. - Pode ser meu par?

- Isso é injusto! - Emmett resmungou.

- Não é não, tia Rose também sabe dançar perfeitamente. Confessa que está com medinho de perder pra mim também!

Tio Emmett cerrou os olhos na minha direção e tratou de colocar logo os jogos pra rodar. Eu e papai ganhamos 5 enquanto meus tios ganharam 3. Só estávamos esquentando.

Logo quando eu estava me dando super bem na dificuldade 12 do jogo, a campainha toca. Claro que me mandaram atender. - Leah - eu estava ofegante por conta do exercício. Capaz que eu não conseguisse passar agora que havia parado.

- Renesmee - ela me cumprimentou friamente, me encarando como se eu fosse sua oponente numa luta de vale-tudo. - Graças a você, nosso bando está se deteriorando.

Ah, ela ia começar uma ladainha? Eu praticamente já sabia o que ela iria dizer sobre Jacob. Ela não tinha que ficar se intrometendo no nosso relacionamento. Não era só porque o amor dela pelo Sam tinha furado que ela precisava correr atrás de Jake.

Amarrei a cara e, antes que ela passasse a literalmente soltar o verbo em cima de mim, fechei a porta à minha frente. Pude ouvi-la murmurando, e depois seus passos caminhando para longe. Não podia descer tanto de nível moralmente, mas eu estava com uma vontade enorme de xingá-la.

Respirei fundo, depois voltei para a sala, onde meus tios e meu pai me aguardavam. - O que ela estava pensando? - perguntei para meu pai.

- Você já sabe - ele respondeu. Ela está apaixonada pelo Jake e tá usando o bando como uma desculpa me separar dele? Meu pai assentiu. - Agora vamos voltar a dançar, porque eu quero que Emmett pare de ficar me atormentando!

- Ixi, ficou nervoso? Só não canta vitória antes do tempo - tia Rose retaliou. Edward sorriu debochadamente. Depois eu converso com Jacob sobre essa garota, pensei antes de o jogo continuar.

Quem não dissesse que eu e papai não iríamos ganhar não nos conhecia. Claaaaro que a gente ganhou. De lavada ainda, mas como meus pés estavam dormentes e minhas pernas doloridas, não fiz a dancinha de novo.

Ao invés disso, voltei para o chalé. Sozinha, porque vó Esme e mamãe voltaram das compras e recrutaram a família toda para ajudar a trocar a decoração, me poupando por causa do esforço que eu havia feito para acabar com meus tios. Bella ficou orgulhosa, mas tio Emmett quis que ela dançasse na revanche.

Passei longos minutos na hidromassagem, até sentir meus pés perfeitamente de novo. Sério, eu me amarrava numa jacuzzi; por mim, era um dos melhores inventos do homem moderno. Troquei-me, e iria voltar para a mansão, mas quando abri a porta, Jake estava lá. Ele me levantou e me girou no ar, me abraçando. Primeiro senti uma felicidade enorme por ele enfim ter chegado, mas decidi acabar com o assunto Leah o quanto antes.

- Jake, quero conversar com você. Seriamente - sua expressão amável ficou rígida e ansiosa. Ele me soltou do abraço e se sentou no sofá, esperando, disposto.

- Qual é o assunto?

Fiz biquinho. - Leah Clearwater. - Jacob riu, mas mantinha seus olhos fixos em meu rosto. - Sério, se aquela cadela de canil quiser se aproximar de você, eu arranco a cabeça dela com os dentes!

- Amor, ela faz parte do bando, não há como simplesmente enxotá-la. Além do mais, ela tem uma fissura por Sam desde sempre, você não precisa se preocupar.

Foi a minha vez de dar risada. - Certeza? Porque se tornou muito visível a queda dela por você - eu estava assumindo um tom perverso assustador. - Até eu que sou de fora já percebi. Fala sério, você e os outros podem muito bem ouvir o que ela pensa quando estão transformados. Surpreenderia-me se ela não passasse um bom tempo delirando por você e s... - parei por um segundo. É, eu não iria revelar a minha queda pelo tanquinho dele. Às vezes eu achava uma praga ter um namorado tão...gostoso assim. Se meu pai estivesse escutando meus pensamentos no momento eu estava perdida.

Jake se levantou, com um olhar travesso. - Delirando sobre mim e...? Vamos, Nessie, tenho certeza que você encontrará algo. - Comecei a ficar irritada, o que visivelmente era seu objetivo. Eu tinha que encontrar outra palavra para colocar no lugar do "tanquinho". - Fala, anda. Sobre mim e o quê?

- Sei lá, pode ser qualquer coisa... - resmunguei.

- Não, você pensou alguma coisa que eu sei!

- Pensei que meu pai fosse o leitor de mentes por aqui - eu ri.

- Nessie, me diz, por favor - ele fez aquela cara de cachorro que caiu do caminhão da mudança. Mas eu é que não iria me render tão fácil assim.

- Sua cara de petição é muito original, Jacob, pode apostar. Mas voltando ao assunto, eu... - Jake caminhou para longe de mim. - Hey, o que está fazendo? - fui atrás e o fiz parar.

- Não vou prestar atenção até que você complete a sua frase anterior.

Eu era dura na queda. - Tudo bem - falei, saindo da cabana. Óbvio que Jake me seguiu.

- Aonde vai? - sua voz era um pouco zombeteira.

- Bom, pretendo conversar diretamente com ela. Mas espere, você não disse que não iria prestar atenção? - dei de ombros e continuei a andar.

Senti os braços quente de Jake à minha volta e de repente meus pés não tocavam mais o chão. Ele me carregou para dentro novamente, e sentou-me no sofá. - Você venceu. - Pois é, eu sempre o convencia a fazer o que eu quisesse. - Onde está pretendendo chegar?

- Quero que você deixe bem claro à Leah que não vai rolar.

Jacob assentiu, tentando conter o riso. - Se ela está tão obcecada como você diz, precisará de uma lavagem cerebral, isso sim. Mas eu vou tentar, prometo.

- Não quero que você tente! Ela tem que entender de uma vez que esse cachorro aqui já tem dona!

Ele riu audivelmente. - Depois eu que sou original. Seu surto de ciúme é hilário, Nessie.

- Meu surto de ciúme? Foi ela quem começou, vindo aqui pra falar comigo!

Jake congelou. - Leah veio aqui? O que ela te disse?

- Não sei ao certo, porque eu bati a porta na cara dela - dei risada pelo meu ato aparentemente mal-educado, mas esse ato tinha uma base sólida para sustentá-lo. - Acho que só não entrou à força por estar fora da reserva. Mas também não é só a Leah.

- Com certeza você entraria em guerra com o mundo se acreditasse que todos estivessem apaixonados por mim - Eu sempre ganhava uma piadinha, quando, na sua opinião, era relativamente exagerada. Mas em geral só ele ria dessas piadas. - Eu não iria conseguir fazer você mudar de ideia, a não ser se eu te pedisse em casamento ou algo do gênero.

Jake gargalhou, mas eu não. - E eu aceitaria - ele parou de rir, e me encarou por segundos.

- Não é necessário que entre em guerra com o mundo.

- Sim, eu me caso com você - falei, antes que ele me puxasse para um beijo calmo e doce.

Eu estava noiva. Rápido sim. Nem eu estava acreditando, mas pelo beijo, talvez fosse verdade. Ha-há, agora só faltava encarar os Cullen. Eu parecia adorar situações embaraçosas, de tanto que me metia nelas.

Tipo, não que tivesse sido uma grande vergonha falar pra todo mundo na mansão que agente ia casar, mas convenhamos que eu não daria uma notícia importante dessas e sairia impune. Fora as piadinhas infames de Tio Emmett (tivemos que segurar o papai para ele não arrancar-lhe a cabeça no momento em que Emm mencionou "lua-de-mel"), eles receberam relativamente bem nosso noivado.

Vai ver é porque eles já sabiam que isso poderia acontecer antes que eu soubesse o que significava o imprint. É estranho quando as pessoas à sua volta sabem coisas que você deveria saber, mas não te contam por causa de um grande medo de qual seria a sua reação. Chega até a ser um pouco engraçado, sabe...

- Nessie, posso falar com você? - Bella entrou no meu quarto, um pouco envergonhada.

Depois que Jake tinha voltado pra reserva e o tio Emm parou de argumentar sobre os prós e os contras de músculos definidos no tórax durante a lua-de-mel (haviam mais prós), eu já estava mais do que exausta, e queria muito voltar para a cabana e dormir.

Eu ri. - Se for por causa do que o tio Emm falou sobre barriga tanquinho, eu não liguei pra ele. Já aprendi a não dar ouvidos.

- Não, não é por causa disso. É sobre... - eu congelei, e Bella percebeu. Se ainda fosse humana, eu poderia apostar que as suas bochechas estariam tão coradas quanto as minhas. - Também não é sobre sexo! Acho que seria extremamente vergonhoso para nós duas. É inteligente, filha, confio que sabe tudo o que precisa saber, e se tiver alguma dúvida, a família inteira está à disposição. Mas meu verdadeiro ponto é o seu casamento.

Ela sentou-se na cadeira de balanço que costumava ser sua, de frente pra mim. Sorri levemente. - Ia mesmo pedir sua ajuda para convencer tia Alice a não transformá-lo no evento da década - suspirei. - Queria que o meu fosse ainda um pouco menos do que o seu foi.

Deviam haver uns cinco álbuns de fotos do casamento deles. Não queria nem saber quantos haveriam depois das bodas de diamante. - Sabe que ela vai se sentir traída pela sobrinha que mimou tanto. Alice não esperaria nada menos do que um casamento digno dos contos de fadas para a princesinha da família - Bella arqueou as sobrancelhas duas vezes pra mim, fazendo-me rir.

- Pois é... Por isso preciso que alguém me ajude a contornar qualquer tipo possível de ataque. Ou ao menos tentar.

Bella parou por alguns segundos, pensativa. - Talvez se você me mostrasse o que quer exatamente, tudo ficaria mais fácil.

- Espere! - tia Alice entrou como um jato no quarto, antes que eu pudesse tocar na mamãe, sentando-se ao meu lado na cama, de cara emburrada. - Acho que preciso ver isso também, não é?

Eu a abracei. - É tão bom que esteja sendo receptiva! - falei debochadamente. - Porque a tia Rose e a vó Esme não entram logo, para resolvermos isso juntas?

As duas pareciam animadas e um pouco envergonhadas quando se esgueiraram para dentro. Uma vez que o clube da luluzinha estava completo, mostrei a todas como eu queria que fosse meu casamento. Claro que elas ficaram desapontadas com a simplicidade, mas a festa era minha, e eu decidiria cada flor, tecido ou iluminação que seria utilizado.

- Mas agente ainda precisa de um bom lugar pra cerimônia - Rose suspirou. Haviam dezenas de folhas espalhadas pelo chão do meu quarto, com ideias. Alice e Bella estavam sentadas à escrivaninha, discutindo o desenho do meu vestido. Esme tinha meu notebook no colo, pesquisando objetos de decoração.

De repente um pensamento perpassou-me a mente. - Tem uma ilha enorme, dá pra ver da Primeira Praia - mas depois que o pensamento passou, a razão voltou. - Não, ela faz parte da reserva.

- Na verdade - Esme me interrompeu -, a ilha não faz parte da reserva, e nem está incluída no tratado. Sem falar que é um lugar lindo mesmo... - Ela virou o notebook pra eu ver um monte de fotos. A única coisa que me incomodou foi o nome: James Island. Mas aquilo não iria me impedir de casar ali.

- Decidido! - bati palmas. - Já temos o lugar, agora só falta o resto - nós rimos.

Sinceramente, não sei quanto tempo passamos pensando em cada detalhe. Só sei que quando não consegui mais conter o sono, o sol já tinha subido no horizonte. Caramba, fiquei exausta, mais ainda do que já estava.

As noites que se sucederam foram estranhas. Pensei que os dias anteriores faziam parte de um maravilhoso sonho, mas ao acordar, não pude deixar de notar o anel brilhando em meu dedo. Parecia que eu ia me casar mesmo. Eu precisava contar à minha amiga Carol sobre isso. A última vez que falei com ela tinha sido quando cheguei em Forks. Nossa, que boa amiga eu era, heim?

Carolzinhaa_Dalfior diz: xuuu! Achei que você tinha me abandonado.

Renesmee diz: Imagina, xuxu, nunca faria isso. E eu tenho uma ótima notícia pra te contar.

Carolzinhaa_Dalfior diz: Você e aquele Jake hot estão finalmente juntos?

Renesmee diz: Se o seu "juntos" for igual ao meu, sim, nós estamos. Na verdade, a gente tá meio que mais do que juntos.

Carolzinhaa_Dalfior diz: Hã? =/ Vão casar ou algo assim? suahusuaushahs'

Mandei-lhe o arquivo com o convite. Acho que ele falaria por si mesmo. Pouco antes de sair da conversa, digitei: "Você me disse pra pular de cabeça". Tinha certeza de que não era isso o que ela queria dizer quando me deu esse conselho, mas eu interpretei-o muito bem. Agora só precisava esperar a confirmação de que ela iria vir.

Fiquei imaginando a conversa que ela ia passar nos pais para viajar pra outro país só por causa do casamento da garota que ficou na casa deles fazendo intercâmbio cultural. Se eu a conhecia bem, iria inventar uma história imensa ou simplesmente contaria a verdade. Queria ter a certeza de que Carol escolheria a segunda opção.

Depois que todos os devidos convites haviam sido entregues, e os Cullen conseguiram permissão da prefeitura para "reservar" a ilha só para o casamento, eu fiquei muito mais calma. Tudo bem, não tão calma, porque Bella e Alice não queriam me dar ao menos uma pista de como seria meu vestido. Aquele era o único detalhe de toda a festa que seria uma surpresa pra mim. Para me enganar, elas tiraram todas as medidas possíveis do meu corpo, disfarçando as medidas que realmente queriam.

Eu só não entendia como elas saberiam se o vestido não teria de sofrer alguma mudança, se não o experimentei uma única vez. Fiquei frustrada até, mas não cheguei a ficar brava.

Havia uma parte de mim que queria que o dia 14 de fevereiro chegasse logo, para que eu pudesse ver meu vestido. Mas a outra parte faria de tudo para que a data se retardasse o máximo possível. Talvez fosse medo da imensa vergonha que eu iria sentir durante a cerimônia. Porém toda aquela ansiedade poderia ser contornada, se eu parasse de prestar atenção só nisso.

Todos os dias, um problema surgia, tínhamos um monte de coisa pra fazer. Minha grande preocupação era se as peônias que eu tinha encomendado - minhas flores favoritas -, chegariam sãs e salvas na ilha. - Claro que vão chegar, Nessie. O fetiche de Esme por jardinagem vai fazer com que ela fique tomando conta delas até a hora certa. Tente não procurar problemas onde realmente não existe nenhum - Edward se divertia com minhas preocupações, mas pra mim não era nem um pouco engraçado.

- Por favor, pai, não piore tudo agora.

- Mas eu não estou fazendo nada!

Bati o pé. - Por isso mesmo! Tem tanta gente calma aqui que, sinceramente, fico mais nervosa do que já estou. Ainda temos tanta coisa pra fazer, e você tá aí, de bobeira... - sentei em uma das cadeiras da mesa de jantar e suspirei, apoiando a cabeça em ambas as mãos. - Estou estressada.

E Edward continuava parado atrás de mim, me observando. Pai, poderia ao menos tentar arrumar alguma coisa pra fazer? Ou me levar pra um lugar onde não tenha gente me pedindo pra escolher cores, ou talheres, ou arranjos? Por favor?

- Achei que não iria pedir. Vem - ele me levou até meu carro, um Cadillac Escalade cinza, e dirigiu para longe da mansão, para longe das perguntas, pra longe do falatório das pessoas na rua sobre meu casamento, pra longe de Forks. Meu pai parou na cafeteria que eu mais gostava, em Seattle. - Você sempre ficou melhor depois de tomar um chocolate quente aqui.

Eu ri. Aquilo era verdade. - Obrigada - Depois que tinha tomado já metade da xícara, eu estava me sentindo ótima. Edward me encarava e eu achei aquilo um pouco estranho, ele parecia estar absorto em pensamentos. - Que foi? - Pode ter quase um século, mas ainda parece ter dezessete anos, ninguém poderia me ouvir falando aquilo. Por isso nem ouse pensar que é crise de meia-idade.

Meu pai sorriu. - Não, não é uma crise. - Tá com medo de perder sua princesinha?, pensei com certo humor. Pro meu espanto, ele assentiu. - Não consigo parar de pensar que você perdeu quase metade da idade que aparenta ter. Com três anos já era pré-adolescente. Eu não estou pensando apenas nas experiências que você poderia ter tido na sua vida, mas estou com medo de que você sinta falta desses anos no futuro.

O que ele dizia era realmente verdade. Eu mal tinha saído do ensino infantil e tive que pular para o médio. Mas eu não sentia a necessidade de viver esses anos. Não no momento. Porém eu também queria viver como uma pessoa adulta, não ficar correndo atrás da minha "infância perdida". - Não quis dizer isso - Edward me interrompeu. - Quis dizer que talvez quando prestar atenção no passado, não terá vivido por coisas que você poderia querer ter vivido. Esse é um dos meus maiores temores em relação a você.

Parei por um tempo, absorvendo tudo o que ele tinha dito, e me lembrei do que eu sabia sobre a história dele com a mamãe. - Também temia assim por ela, não é?

- Principalmente quando ela cismou com a transformação. É isso que nenhum Cullen nunca conseguiu descobrir sobre Bella. Todos daríamos o mundo para sermos mortais, e ela exatamente o contrário.

- Eu entendi o ponto de vista dela. Acho que o problema não era ficar velha, ou morrer. Mas sim que ela passaria só o tempo de uma vida perto de você, e isso pelo visto não era suficiente. Creio que estivesse sendo bastante egoísta, mas eu faria exatamente a mesma coisa se tivesse que escolher, porque sinto o mesmo.

- Depois vocês acham que não são tão parecidas... - Edward brincou, com uma expressão debochada.

Ficamos quietos um pouco, pensando conosco mesmos, e eu comecei a ficar com vontade de voltar pra casa. Enfrentar todas as preocupações parecia menos exaustivo agora que eu tinha tomado chocolate quente. E foi mesmo. Quando me convenci de que as flores estavam sob a proteção constante da minha avó, os outros problemas tornaram-se solúveis novamente.

Como eu já não era criança fazia um tempo, costumava passar metade da noite acordada, com os Cullen. Acho que minha metade vampira se sentia bem melhor à noite. Eu ficava um pouco mais calma, quase serena.

Mas a noite do dia 13 foi realmente desgastante.

Pedi pra que as mulheres da minha família me levassem a um restaurante mexicano em Port Angeles, já que recusei educadamente qualquer coisa que se parecesse com uma despedida de solteira. Não estava com humor pra isso, a ansiedade me estressava. E nenhum dos Go-Go-Boys que elas pudessem contratar chegaria perto do homem que se casaria comigo em poucas horas.

Eu já tinha esperado três anos pra nós ficarmos juntos, o que seria mais uma noite comparada à que me esperava? Tudo bem, mesmo estando morrendo de vontade de ver o Jake, ou ao menos ligar pra ele, eu me contive. Ou pelo menos tentei ao máximo me conter. E elas fizeram praticamente de tudo pra chamar minha atenção.

Depois de dois tacos, eu já estava cheia, minha boca ardia por causa da pimenta, mas era tolerável, chegava quase a ser agradável. Elas me convenceram de que ir dançar não fazia tão mal assim, mas eu tive que me certificar de que elas não iam me levar pra uma boate de men's strip.

Ah, eu nunca tinha dançado tanto na minha vida, nem mesmo nas competições de tapete que a gente fazia na mansão. Quando percebi, tinha entornado metade de uma garrafa de vodca, e não me sentia nem um pouco bêbada. Achei estranho, porque sendo meia-vampira, eu deveria me livrar do álcool no meu organismo imediatamente, eu não gostava de muitos alimentos humanos. Porém, vó Esme me explicou que nós não tínhamos essa intolerância, e que o meu corpo absorveria a vodca sem deixar resíduos, e sem deixar eu ficar bêbada. Fiquei surpresa, mas me conformei com a curiosidade.

Pelas minhas contas (lê-se até quando eu me preocupei em contar), eu ingeri uma garrafa de vodca, cinco copos de martíni, três cervejas e vários daqueles drinks coloridos que vinham com guarda-chuvinha no copo, mas que eu não sabia o nome. Vou confessar, foi legal sair pra dançar com elas.

E quando a gente voltou pra casa, eu não levei bronca por ficar bebendo, porque o único indício aparente de que eu tinha feito uma farra foram eu carregar as minhas sandálias na mão ao invés de está-las calçando, e meu cabelo estar um pouco desarrumado.

Antes de ir me deitar, prestei atenção no relógio na minha mesa de cabeceira: 02:57. Não era tão tarde quanto achei que seria. Eu poderia dormir tranquilamente pelas próximas oito horas, já que o casamento ia ser às 18:30. Tinha muito tempo pra me arrumar e recuperar o pique que perdi na pista de dança antes da cerimônia.

Pensei inutilmente que teria um sono tranquilo, mas a ansiedade era muito chata. Ficava me virando na cama, "procurando" uma posição confortável pra dormir. Respirei profundamente. O cheiro de Jacob encheu minhas narinas e meu corpo começou a relaxar vagarosamente.

Virei a cabeça para a esquerda, e ali estava um pequeno lobo de pelúcia, marrom chocolate, no mesmo lugar em que sempre esteve. Um mês antes de os Volturi nos fazerem aquela desagradável visita, eu não conseguia ficar longe dele por muito tempo, e como Jake tinha suas responsabilidades na reserva quase todo o tempo, ele me deu esta pequena lembrança.

Quando Jacob sumiu, eu ficava carregando o lobinho por todo o lugar, porque me lembrava que Jake foi embora sem se despedir de mim, mas também fazia eu sentir como se ele ainda estivesse bem do meu lado, e aquilo me acalmava e me reconfortava. Ainda o fazia.

Fechei os olhos e respirei de novo, agora me concentrando no cheiro para relaxar e dormir logo. Pouco menos de meia hora depois eu já estava no mais alto estágio do sono, o dos sonhos.

Tive um sonho meio psicodélico. Diferente do jeito que eu enxergava normalmente, as cores estava tão fortes que chegava a ser nauseante ficar prestando atenção em um só objeto. Me deu um pouco de medo no início, mas depois eu me acostumei até a visão de tudo à minha volta se tornar suportável.

Eu estava no numa praia abarrotada de pessoas. Usava biquíni e uma saída de praia por cima, mas todos os que eu podia ver estavam completamente agasalhados, alguns tremiam de frio. Olhei pra cima, o sol estava a pino, a temperatura era muito alta, o que deixava tudo ainda mais estranho. Com passos pequenos e rápidos, devagar eu fui me afastando das pessoas, mas elas me seguiam, avançavam para cima de mim com cobertores, gorros, luvas, e outras coisas.

Acordei um pouco assustada, sentando na cama com urgência. Uma luz anormal entrava pela janela, chamando minha atenção instantaneamente. Me aproximei da janela, o olhei lá para baixo. A grama no chão estava coberta por uma fina camada de gelo. Sorri, um pouco abismada. Pois é, algumas pessoas estavam certas quando disseram que nossos sonhos são reações do que estamos sentindo no momento ou pouco antes de adormecer. Que louco.

Mal terminei de me vestir, e tia Alice invadiu meu quarto, com um grande sorriso nos lábios. - Alice, deixe-a ao menos terminar de acordar! - Bella vinha logo atrás, um pouco brava. Eu ri. - Bom dia, Nessie.

- Bom dia, mãe. Tia Alice.

- Hoje não é só um bom dia, é o dia do seu casamento. Por favor, demonstre algum entusiasmo!

- Pergunte ao tio Jasper se eu estou entusiasmada, não a mim. Sabe-se-lá quanto trabalho ele terá pra me deixar calma hoje. Pobre coitado. - Eu as fiz rir. - Tudo bem, anda logo. O que eu vou fazer agora?

Rosalie também entrou, segurando a mão de vó Esme. - Nós vamos ver o seu vestido, porque essas duas aí - ela apontou com a cabeça mamãe e Alice -, não deixaram a gente saber de nada.

- Claro que eu não ia deixar você ver! - Alice resmungou com uma voz aguda. - Você fica tão brava com as provocações de Jacob que iria acabar contando se ele te ameaçasse com outra piada de loura.

- Isso não é verdade! - Rosalie pegou ar.

- Já chega, meninas - Esme interveio, estava um pouco nervosa também. - Alice, pegue logo o vestido!

A baixinha atravessou o quarto num salto, e desapareceu no corredor. Não deu nem tempo de eu sentar na cadeira da penteadeira e ela já estava de volta, empurrando um manequim com uma enorme capa para roupas. Meu coração disparou enquanto ela puxava o zíper. Senti meu rosto se iluminar e as lágrimas se aproximarem. Meu vestido era magnífico.

Ele era uma peça só, num tom que ficava entre o rosa e o pérola, e não precisava de detalhes brilhantes, o vestido em si tinha uma áurea. A parte de cima era de alças médias e tinha um decote em V, mas não era vulgar. A cintura justa deixava a silhueta mais alta, e dali mesmo já começava a saia, que aos poucos se armava e se distanciava do corpo. Era uma das roupas mais leves que eu já vestira, o tecido praticamente flutuava à minha volta.

Quando encarei o espelho de corpo inteiro, já vestida, percebi que ele cabia perfeitamente em mim. Respirei fundo, tentando conter o choro. - Se eu chorar, meus olhos vão ficar inchados - resmunguei.

- Nessie, você está linda - Bella sorria levemente, encantada, assim como minhas tias e vó Esme. - Embora não esteja pronta.

Ao lembrar de que eu ainda tinha que me arrumar completamente, todas paramos de admirar a mulher no espelho, eu tirei o vestido, e as segui para a cozinha. As quatro me fizeram um grandioso café da manhã, dizendo que eu tinha que comer bem agora, porque durante a festa não haveria muito tempo. Tive que concordar com elas. Depois de devidamente alimentada, tia Rose me colocou dentro do M3 e dirigiu para longe, me deixando curiosa.

- Hey, pra onde eu vou?

- Vai para uma casa de massagem, Nessie, onde terá seu dia de noiva.

Não podia negar que um dia de noiva era inesperado, ainda mais longe de todo mundo, mas eu tinha gostado da ideia. Só de pensar no shiatsu e no ofurô, eu parei de perguntar. Rose me deixou em um spa, onde eu fui muito bem recebida e imediatamente me levaram para sessões com pedras quentes e aromaterapia. Huh, eu ia ficar bem ali.

Com toda aquela gente me bajulando, eu me esqueci completamente do que eu faria naquele dia. Era o dia do meu casamento com Jacob. Dali a umas onze horas mais ou menos eu iria ser uma Black. Soava estranho, porém eu não estava muito preocupada em adicionar mais um sobrenome na minha lista, mas sim feliz e ansiosa em oficializar minha união com Jake por toda a eternidade.

Mal percebi as horas passando, até que eu já estava no carro de Rose, voltando para casa. - Nossa, eu tenho que passar um tempo nesse lugar. Você está ótima.

- Fala sério tia, se você melhorar, estraga - ela riu. - Então, já está tudo pronto?

- Na ilha? Claro que sim. Só falta os convidados, o cachorro e o resto do canil chegar. Nós vamos fazer ele esperar um pouquinho.

Fingi estar surpresa. - Nossa, é um flash de compaixão que vejo em seus olhos, Rosalie?

- Oh, não é não, Nessie. É pura vingança mesmo - eu ri, enquanto ela estacionava na frente da cabana.

Desci do carro, renovada pelas massagens, as saunas e os tratamentos. Ah, eu queria morar naquele spa... Mas também queria me casar, então já subi para o meu quarto, onde algumas mulheres me aguardavam. - Zafrina! - gritei, correndo para abraçá-la. - Que saudade!

- Renesmee, como está crescida! Fiquei tão feliz quando soube do seu casamento que fiz o que me era possível para ajudar na ilha. Agora, vou ajudar suas parentes a arrumar você. Vamos, garota, sente-se logo!

Elas me colocaram em uma cadeira giratória para arrumar meus cabelos. A manicure e pedicure tinham sido feitas no spa, então pequenos passos já tinham sido dados. Depois de duas horas, elas me ajudaram a colocar o vestido, e eu quis ficar em pé para a maquiagem, farta de permanecer sentada e fervilhando em nervosismo.

- Acho tão romântico vocês se casarem no dia dos namorados - Alice tilintou, com um positivo aceno de cabeça das outras.

- É dia dos namorados? - perguntei, espantada.

Bella fez uma careta. - Fala sério, Nessie. Você sabe que 14 de fevereiro é dia dos namorados.

- Sei, mas eu não me lembrei.

- Chega de discutir sobre isso. Mais importante que o dia dos namorados, é o dia do casamento de Renesmee. E só deste jeito pensaremos hoje. - Vó Esme parecia estar trasbordando de nervosismo, assim como eu. A data era importante, mas para mim seria apenas meu casamento. Nada mais.

Uma a uma, elas se ausentavam para arrumarem a si mesmas, quando apenas faltavam pequenos detalhes. Às 18:25 eu estava completamente pronta, e me deixaram ver-me no espelho.

Fiquei paralisada. Se apenas com o vestido eu não parecia eu mesma, no conjunto completo da obra eu não sabia de quem era o reflexo. Meus cabelos estavam presos em um coque, com algumas mechas cacheadas soltas, e pequenas pérolas chamavam a atenção aqui e ali. Discretos brincos brilhavam em minhas orelhas, mas o colo estava limpo, e eu tinha um bracelete prateado no antebraço direito. Meu pés estavam confortáveis, mesmo em uma sandália de salto 7.

Me senti pronta para o que eu enfrentaria a seguir, e, devagar, toda aquela ansiedade foi passando. Até eu chegar na ilha.

Eu não tinha ido muito lá fazer a decoração, preferia abarrotar a sala de jantar com tecidos, lâmpadas, velas, flores e outras coisas. Mas eu tinha feito algumas visitas quando tudo o que eu planejei com a ajuda dos meus parentes precisava ser colocado em prática. Havia um ponto na ilha que era praticamente uma passagem no meio das árvores, até a borda, e ali seria montado o lugar da cerimônia. Mais ou menos uma centena de cadeiras brancas com fitas pérola estariam dispostas de cada lado da passarela até o final.

Da decoração da recepção eu tinha mais informação - mas não tanta assim -, porque tinha sido o que mais deu trabalho. Nós não poderíamos tirar nem uma árvore sequer (eu não iria arruinar uma vida centenária só por causa de uma noite), então foi um esforço para encontrar um campeado ou uma clareira perto de onde se faria a cerimônia. Por fim, conseguimos encontrar um lugarzinho aconchegante e perfeito. Não me lembrava muito, porque eu vi a decoração prática mais por fotos mesmo, então seria meio que uma surpresa ver tudo prontíssimo.

Ficava pensando em milhares de coisas ao mesmo tempo, para tentar desviar o verdadeiro foco dos meus pensamentos: Jacob. Nunca o tinha visto com smoking, mas alguma coisa me dizia que ele ficava mais lindo ainda usando um.

A cerimônia pareceu um flash, mas suas voz rouca e grave pronunciando "Eu aceito" ficaria gravado em minha mente pra sempre. - Agora sim você é só meu - murmurei, enquanto a gente caminhava até a recepção.

Jake riu. - Pois é, eu até que achei discreta essa coleira - ele olhou para a aliança em sua mão esquerda. Me puxou pela cintura e beijou minha cabeça. - Feliz Dia dos Namorados - murmurou.

Sorri. - Feliz Dia dos Namorados. Agora mais feliz do que nunca.

Recepcionar nossos convidados foi até engraçado. A Carol veio andando na minha direção com a boca entreaberta, parecia estar maravilhada. - Para, menina, esse já é meu! - eu ri, e Carol me abraçou apertado. - Estou tão feliz que tenha conseguido vir!

- Pois é, eu passei uma conversa nos meus pais, e eles acabaram aceitando. - Carol não era daquele tipo de pessoa que se contém quando quer dizer algo. - Mas Nessie, quando eu disse pra você entrar de cabeça, não quis dizer pra casar com ele!

- Eu sei, eu sei. Foi irresistível. Me desculpe, mas eu estou imensamente contente por ter feito isso.

- E eu estou feliz por você - nós nos abraçamos de novo. - Será que tem mais alguém por aqui parecido com ele e disponível pra mim?

Gargalhei alto. - Acho que se você procurar, encontra. Só não posso garantir que sejam como Jake, porque ele é único.

- Tudo bem, vou correr o risco. Parabéns pelo casamento.

- Obrigada, xu.

Ela se desembestou no meio dos outros convidados, e acho que fez até algumas amizades. Carol era assim mesmo.

O tempo parecia passar tão rápido. Costuma ser assim quando a gente está fazendo algo muito divertido. Dancei com Edward, com Carlisle e com meus tios. Todos eles fizeram questão de fazer isso. Depois dancei com Jake, sob salvas de aplausos ruidosos.

O sol se pôs rápido no horizonte. A festa entrou na noite, e na madrugada. Quando consultei pela primeira vez na festa um relógio, ele marcava 04:51. Alguns dos convidados tinham ido embora, e outros se preparavam para ir, vindo nos cumprimentar mais uma vez.

Aproveitei que o movimento estava baixo, e comi um pouco do buffet, que, a propósito, estava divino. Eu estava morrendo de fome. A "Ana" (lê-se Anaconda), reclamava por comida, e eu acabei cedendo. Não tinha comido nada desde o spa.

Por fim, a festa acabou. Eu e Jake iríamos fazer um mochilão mundial. Estávamos sem previsão de volta, o que poderia parecer um pouco estranho, no bom sentido. Partiríamos logo no dia seguinte, porque consumar o casamento perto dos Cullen não me parecia legal, muito menos para Jake. Agente tinha esperado bastante tempo, o que custava esperar até estar bem longe de Forks?

~~<@ São Francisco, CA @>~~

~~<@ Cancun, México @>~~

Seus lábios quentes estavam em minha orelha, gemendo meu nome e dizendo coisas desconexas. Eu nem fazia ideia do que eu falava, muito menos sabia como respirava. Mas não tinha importância. Não precisava de ar para amar Jacob. Tudo de que eu precisava era a sua forma, seu amor, seu corpo, e seu calor.

Minhas unhas deixavam rastros vermelhos em suas costas. Sua pele em contato tão direto com a minha fazia meu corpo arder em desejo, em paixão.

- Eu te amo, Renesmee - ouvia essa frase diversas vezes, e ficava feliz de ele ter apenas isto em mente. Com meu dom, lhe mostrei meus pensamentos, e o que eu estava sentindo naquele momento.

Os beijos de Jacob se tornaram mais urgentes, mais violentos. Eu estava preparada para aquilo, queria aquilo, e não tinha a menor vergonha na frente do meu marido. Era isso que ele me causava, trazia à tona partes desconhecidas de mim mesma.

Separei nossos lábios e encarei seus olhos ocres. - Eu não poderia ser feliz com qualquer outra pessoa - falei. Jake sorriu levemente.

- Não existe outro modo de eu ser feliz além de fazer você feliz - Jacob encostou sua testa na minha. - Prometo fazer de tudo para que você esteja sempre sorrindo, fazer você ser a mulher mais feliz desse mundo.

- Eu já sou - tive a oportunidade de falar, antes que Jacob devorasse meus lábios.

O cheiro amadeirado de sua pele estava me deixando tonta, e eu perdi a noção do mundo ao meu redor nos instantes seguintes. Nossos corpos haviam sido moldados juntos para nos encaixarmos tão perfeitamente.

Nosso amor era tão puro, doce e inocente, como todas as garotas sonhava que seria a sua primeira vez. Jake não estava com pressa, tínhamos todo o tempo do mundo. Junto a ele eu estava me sentindo uma mulher de verdade.

Ele estava quente, quente mesmo. Seu corpo estava febril e ele tremia levemente, sob o movimento contínuo das suas investidas em mim. Eu podia sentir cada músculo de seu corpo contraindo e relaxando, sua pulsação acelerada a mais de 150 por minuto, a respiração alheia a qualquer forma comum de contagem.

Deixei-o me guiar por aquele caminho prazeroso e desconhecido, sem me arrepender. Chegamos ao ápice do êxtase quase no mesmo instante, e nossos movimentos foram desacelerando. Comecei a me sentir cansada e satisfeita, e, ofegante, adormeci em seus braços quentes.

~~<@ Madrid, Espanha @>~~

~~<@ Viena, Áustria @>~~

Abri os olhos, mas não percebi claridade alguma. Na verdade, havia uma penumbra forte, anormal para de manhã.

Virei na cama e me deparei com Jake me olhando. Seus olhos brilhavam. - Há quanto tempo está me observando? - perguntei, levantando e colocando um robe.

- Também acabei de acordar.

Andei até a janela e mexi nas cortinas. O céu estava escuro e as estrelas podiam ser admiradas maravilhosamente. - Que horas são?

- Incrivelmente: oito horas. O sol se pôs agora pouco.

Parei por um instante. - Dormimos por mais de dezessete horas - murmurei mais pra mim mesma, espantada. - Nossa.

Jake me abraçou por trás e colocou sua cabeça em meu ombro, suspirando. - Que tal sairmos para jantar? - nós pudemos escutar seu estômago roncando quando ele terminou de falar.

- Porque você está com tanta fome assim? - fiquei chocada.

Ele riu, fazendo seu corpo sacudir levemente. - Sabe, - sussurrou em minha orelha. - É que exercício físico prolongado dá fome.

Não pude me conter, e comecei a rir. Jake riu ruidosamente também. - Tudo bem, finalmente consegui parar. - Vou tomar banho e já volto - nem esperei sua resposta, me dirigi para o banheiro. Precisava relaxar meus músculos e toda a tensão presente no meu corpo. Liguei, além do chuveiro, a hidromassagem vertical.

Coloquei o rosto debaixo d'água, deixei meus cabelos serem encharcados e a água quente percorrer meu corpo. Não ouvi a porta do banheiro se abrindo, muito menos a do box. Com os olhos fechados e o calor da água, só fui perceber Jacob perto de mim quando ele me pressionou contra a parede, invadindo-me instantaneamente.

- Não consegui ficar parado pensando em você aqui dentro - disse ele, mordendo o lóbulo da minha orelha.

Soltei um gemido baixo em resposta, sentindo-me desfalecer em segundos alternados.

Eu não tomei conhecimento desse lado desejoso de Jake até a lua de mel. Mas de um coisa eu tinha absoluta certeza: a conta de água seria bastante cara se dependesse de nós, porque só conseguimos sair do "banho" quando já eram dez horas.

No restaurante, Jake estava mais educado do que o normal e não desgrudava de mim (talvez fosse a quantidade de garçons relativamente bonitos). Fomos até uma das seções reservadas e o mâitre logo veio saber o que iríamos pedir. Jacob, claro, pediu bastante só para ele, mas não faltou muito para atingir o tanto que eu achei que ele pediria.

As sobrancelhas se uniram em sua testa. - Que foi? Pode falar, eu sei que sou irresistível.

- E modesto também - falei, rindo. Seu senso de humor era ótimo. - Só estava pensando... Se não fosse o imprint que você sofreu por mim...

- Continuaríamos no mesmo lugar em que estamos agora. O imprint é a confirmação de que eu te amaria por toda a eternidade - seus olhos eram intensos e verdadeiros, mas eu não desisti da minha ideia.

Mesmo depois que nós voltamos para casa, Jake sabia que eu ainda estava incomodada. Ele passou um braço pelos meus ombros, e uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo no mesmo instante. Encostei a cabeça em seu ombro e suspirei. - Você ainda não acredita em mim - assenti, mesmo sabendo que aquilo não era uma pergunta e sim uma afirmação.

Jacob se virou para mim e encarou-me fundo nos olhos. - Renesmee Carlie Cullen Black, o que eu preciso dizer para te convencer? - ele parou por um segundo, pensando. - Não importa se eu sofri um imprint ou não, porque você é a única que consegue me chamar a atenção.

- Mas quando nasci você queria me matar - me arrependi das palavras assim que as pronunciei. A expressão de Jake ficou um pouco desapontada.

- E com isso - disse, com a voz um pouco rouca. - Voltamos à questão do imprint. Acredite em mim, fui quem ficou mais chocado quando percebi ter sofrido por você. Eu me apaixonei por uma espécie que eu odiava e que jurei perseguir! Todo o desprezo que eu sentia pelos Cullen se extinguiu quando eu te vi. Fiquei grato, até. Grato por ter permitido que tudo fosse longe o suficiente para você existir.

Meu coração estava acelerado, as lágrimas se acumulavam em meus olhos. Jake chegou mais perto e nossos rosto ficaram a centímetros de distância. - Você é e por toda a eternidade será a mulher que amo. Esse foi um dos motivos pelos quais me casei com você, pra que todo mundo não tivesse dúvida alguma - ele enxugou uma lágrima solitária em meu rosto, e sua voz se tornou um mero sussurro. - Eu te amo, Renesmee.

Minha boca alcançou a sua e nos beijamos delicada e gentilmente. Sorri quando nos separamos. - Acho que entendi o que você quis dizer.

- Não, você somente entendeu a teoria - Jacob puxou-me pela cintura e colou nossos corpos. Sua temperatura começou a subir. - Ainda falta a parte prática.

Com o monólogo de momentos antes, acabei convencida de todas as minhas dúvidas. Uma resposta pouco complicada se tornou uma declaração, e eu não pude refrear o desejo que se apoderou de cada célula do meu corpo.

Passei as pernas em volta da sua cintura, e ele me carregou, cambaleando pelo corredor até encontrar o quarto; Jake mais prestava atenção em sua boca percorrendo meu pescoço do que por onde andava.

As roupas eram um empecilho, mas em segundos deixaram de ser. Agarrei seus cabelos quase pela raiz enquanto o beijava loucamente, e ele invadia meu corpo, me incendiando. Nós éramos a prova perfeita de que os opostos se atraíam, e combinavam perfeitamente.

Aqueles momentos íntimos eram tão especiais, tão maravilhosos, que não nos demos contas de que estávamos literalmente destruindo o quarto. Ouvi um estrondo e depois o colchão cedeu.

- Parece que quebramos a cama - murmurei para Jacob, rindo.

- Enquanto não esburacarmos o chão, por mim não faz diferença alguma - ele disse, percorrendo minha barriga com seus beijos quentes, me fazendo arrepiar. Puxei sua cabeça para cima e devorei seus lábios.

Suas costas já estavam curadas de minhas unhas, o que significava que eu podia fazer-lhe marcas novas.

Nenhum de nós dois estava saciado do anseio, do desejo, e não estávamos cansados o suficiente para parar. Minhas mãos agarraram os lençóis com força, tentando me segurar naquele mundo tão prazeroso, e não morrer em êxtase.

Claro que depois eu estava tremendamente cansada, mas desta vez nós não dormimos imediatamente, e vimos o nascer do sol pela imensa janela do quarto. - Renesmee? - Jacob perguntou, verificando se eu ainda estava acordada. ergui a cabeça e sorri. Meu corpo ainda latejava, e os olhos pesavam, mas eu não dormia.

- Ainda atendo pelo apelido - brinquei. Seu semblante não parecia estar tão aberto a piadas. - O que está te preocupando?

- Não é preocupação, é mais uma dúvida mesmo...

Permaneci em silêncio, observando-o. Acariciei seu rosto com as costas da mão. Usando meu dom, mostrei-lhe crianças sorrindo maravilhosamente. Ouvi nossos corações acelerarem ao mesmo tempo. - Será que estaríamos prontos? - perguntei, a imagem pairando em minha mente.

Jake riu. - Honestamente, não faço a menor ideia. Mas poderíamos nos esforçar e cumprir esse papel - ele me fitou com apresto.

A risada das crianças ressoaram na minha cabeça mais uma vez, antes que eu adormecesse. Meu sono foi um daqueles em que o tempo entre adormecer e acordar assemelha-se a um minuto, sem sonhos.

~~<@ Sussex, Inglaterra @>~~

~~<@ Auckland, Nova Zelândia @>~~

~~<@ Comino, Malta @>~~

Eu e Jake passamos mais de um mês em lua de mel, e concordamos que depois de viajar meio mundo, era hora de voltar pra casa. Afinal, Jake tinha as suas responsabilidades na reserva, não poderia tomar mais o tempo de Sam; e eu estava com muitas saudades dos Cullen.

- Amor, consegue passar umas míseras horinhas sem mim? - Jacob referiu-se ao tempo que ele passaria na reserva.

- É, eu acho que posso me ocupar, contanto que ao menor sinal de saudade, você volte imediatamente pra mim - eu ri.

- Então não serão horas, serão segundos - murmurou, antes de me beijar docemente, e depois sair da casa. Mal a porta se fechou à suas costas, ela abriu-se novamente, e Jake me encheu de beijos. - Isso vai se mais difícil do que eu pensei - ele brincou.

Sorri. - Anda, quanto mais cedo você for, mais cedo vai voltar! - Ele não voltou quando a porta se fechou novamente.

Nós tínhamos uma casa só nossa. Era uma maneira de todos ficarem felizes: Rose agradeceu por não ter mais o cheiro de Jake na mansão; eu finalmente tinha deixado de vez a casa dos meus pais; e ninguém iria ficar me irritando por ouvir barulhos estranhos de madrugada (claro que Emmett já tinha pensado nisso).

A nossa casa não era muita coisa comparada ao tamanho mansão, mas ficava bem próxima do encanto do chalé. Além dos cômodos habituais - cozinha, suíte, sala de jantar, sala de estar, etc. -, tinham os cômodos especialmente feitos para nós. Uma esplêndida biblioteca, sala de música e até uma oficina na garagem. No que era relacionado ao nosso conforto e bem-estar, estávamos ótimos.

Eu não queria ficar sozinha em um lugar relativamente grande, então eu voltei para a cada dos meus avós. Me receberam com muita alegria, mais ainda do que transpareceram quando foram nos buscar no aeroporto. Foram só Carlisle e Esme, para não chamar atenção (se o jato particular não fizesse isso sozinho).

Foi horrível quando as mulheres me perguntaram sobre a viagem. Elas quiseram detalhes, mas nada relacionado a sexo. Seria muito embaraçoso, eu tinha herdado a timidez de Bella. Se fosse uma pessoa que elas não conhecessem, ou que não tivessem visto quase todos os dias durante anos, eu até poderia falar um pouco. Mas simplesmente não dava. Ficava entalado na minha garganta. Só de me imaginar contando algo tão íntimo à elas, eu já ficava corada.

Com o passar do tempo, superei a estranha solidão que tinha quando estava em casa, e me aventurei em conhecê-la melhor, cada canto. Deixei tudo do jeito que eu gostava (embora estivesse praticamente a minha cara). Estava completamente apaixonada pela nossa casa, e passei a imaginar como seriam mobiliados os quartos extras.

As risadas das crianças soaram em minha cabeça de novo. Tinha sonhado com elas poucas vezes, mas não podia exatamente ver seus rostos, a imagem não era nítida. Fiquei pensando se eu e Jake construiríamos nossa própria família. Me atacou então um sentimento inexplicável. Senti desesperadamente um desejo de ser mãe, e realmente ver as crianças nos meus sonhos, de amá-las, de vê-las dormindo, sorrindo, brincando; e saber que aqueles eram os meus filhos. Que perfeito seria! Sorri com a ideia.

Cheguei a conversar com vô Carlisle sobre isso (tive que engolir minha vergonha antes, obviamente). - Já que eu sou meio-a-meio, achei que...

- Que sua metade vampira lhe tornaria estéril? - Eu assenti. - Não, eu acredito que podemos ter mais uma leva de crianças em casa, algum dia.

Eu sorri e o abracei. - Assim espero - murmurei, antes de deixar seu escritório. Encontrei minha mãe no corredor, e ela me puxou para o meu quarto na mansão. - O que foi?

- Foi impossível deixar de ouvir a sua conversa com Carlisle - ela falou baixo, desculpando-se. - Quer mesmo ser mãe?

- É estranho sentir isso mas... Sim, quero muito. Por que, alguma objeção? - eu poderia ter soado meio esnobe, mas passou batido.

Bella sorriu. - Não, muito pelo contrário. É que acho que esse seu desejo meio que já foi realizado - fitei-a, confusa. Ela se aprumou. - Desde que você era pequena, eu gostava de ver seus sonhos, enquanto estava dormindo. Ontem, cochilou, e fiz isso novamente. Você sonhou com crianças.

- Desculpe, mas acho que isso não tem nada a ver.

- Claro que tem! - ela segurou minhas mãos, os olhos dourados brilhavam. - Antes de saber que estava grávida de você, sonhei várias vezes com uma criança. No começo me pareceu algo de pouca importância, mas depois fez uma grande diferença. Nessie, acho que você deveria fazer um exame de sangue, que é mais preciso.

Cerrei os olhos, encarando tudo o que ela me disse. Baixei a cabeça, e depois de alguns minutos, parecia fazer um certo sentido. Meu coração disparou.

Vô Carlisle entrou no quarto. - Podemos resolver isso agora, se quiserem - sua expressão era eufórica. Ele gostava muito das pesquisas que fazia às minhas custas, e eu também.

Bella ficou fora do escritório enquanto ele tirava alguns mls de sangue do meu antebraço. Mas fiquei junto dela enquanto Carlisle exercia sua medicina. Talvez fosse porque minha presença só o deixaria mais nervoso.

Depois de mais ou menos cinco minutos aflitos, meu avô saiu do escritório com o resultado.

28 comentários:

Laurinha disse...

Poxa pq tinha que acabar na melhor parte?????
Foi uma fiz bem simples.
Você é perfeita Rainbow!

Joyce2009santos disse...

adorei colocat maissssssssssssssssssssssssssssssss vc é d+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Hermione disse...

Pera aí!? Como assim... acabou?! Acabou mesmo?! Ahhhhhhhhhhhh!!! Tá de sacanagem comigo ... vc acaba desse jeito e supõe na nota que possa não ter continuação! Escuta não seja nem louca de não terminar... já começou... demorou hein!!! Descubro seu paradeiro e faço vc escrever por uma maldição Inferi, tenho cara de boazinha, mas às vezes sou uma BRUXA! E desesperada pelo Jake!!!! Brincadeiras a parte, parabéns a história está bem escrita, adorei o equilíbrio que vc mantém entre os diálogos e a narração! E as cenas sensuais foram apaixonantes, sensíveis, mas urgentes! Perfeito!

PS: Mas, numa coisa discordo de vc, quando li Amanhecer torci por Leah e Jake... mas a Stephennie preferiu dar-lhe um prêmio de consolação, fazer o que, né!

JOYCE_FLORZINHAS2 CG disse...

O Q? ACABOU?! NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! TEM Q TER CONTINUAÇÃO! ESSA ONESHOT TA MARA! TOMARA Q A NESSE ESTEJA GRÁVIDA O BEBE VAI SER LINDO! (VAI PUXAR O AVÓ) PARABÉNS RAINBOW,VC ESCREVE MUITOOOOOOOOOOOOOOOOO BEM ;)

Carollyne disse...

hhhhaaaaaaaa na melhor partee ta brincandoo

Alice Luttz disse...

Mione tenho que confesar. Tinha certeza que Leah e Jake ia ficar juntos. Mais não o pobrezinho ficou com o premio de consolação. Não concordo com o nascimento da Nessie. Acho que deveria vim um Edward Jr. O Jake ficou como 'o mane que fica com o que sobrou' e mesmo não gostando dele não concordo. O Jake parece ser boa gente mais só não esta sendo entendido muito bem. Quando ele ficou maluco pela a Nessie eu pensei 'putz meu elew tinha que ficar com a Leah' mais a Stp não quiz assim não podemos fazer nada né.

Alice Luttz disse...

E ai qual e a nota da minha foto. Dia vinte troco de novo. Niver da Diva né.

Rainbow Butterfly Fanfics disse...

Mione!!! Num me enfeitiça não, eu amo HP, e adorei o seu avatar <3
Desculpe a demora. Entrei em um colégio técnico e ele consome muito do meu tempo. Mas estou escrevendo minhas fanfics sempre que posso.
Calma, que ainda não acabou! Unexpected Love: Completa já está finalizado; incusive, eu enviei junto com Mudança de Temperatura. Estou muito nervosa com o final da quadrilogia (lê-se morrendo de medo que vocês não gostem). Eu nunca tinha feito lemons antes, então acho que ficou meio a desejar, mas estou feliz que esteja satisfeita com essas cenas.
Ah, eu não gosto da Leah, e tbm não gosto da Nessie. O Jake devia era ficar cmg msm!!!! (vamo combina, quem não queria ficar um mês em lua de mel com ele???)
Espera mais um pouquinho, Completa já já chega. Infernizem bastante a Alice que ela posta!
Beijos

Rainbow Butterfly Fanfics disse...

Muito obrigada, Laurinha! Vc é mt fofis!! =^.^=

Rainbow Butterfly Fanfics disse...

Brigaduuuuuuuu <3

Rainbow Butterfly Fanfics disse...

Ih, Joyce, sei não heim... Vo deixar vc no suspense agora... muahahahaha'
Pode ficar tranquila que VAI TER CONTINUAÇÃO!
Pede mto pra Alice que ela posta =D
Muito obrigada pelo apoio!

Rainbow Butterfly Fanfics disse...

Se não parasse no melhor, vocês não iriam ficar ansiosos do jeito que estão!
Acho que depois a Alice posta!
bjo

Rainbow Butterfly Fanfics disse...

~~<@ COMUNICADO IMPORTANTÍSSIMO @>~~

Só porque eu sou muito legal e odeio ver meus leitores sofrendo por minha causa, vou dar uma prévia de Completa. Mas vocês têm que prestar atenção, senão não vou entender! Lá vai:

"Respirei fundo. - Não sei. Ele não disse nada [...]. Fico nervosa e com medo por não saber o que ele está pensando de mim agora. Cheguei a insultá-lo, mas ele continuou lá, parado, sem dizer nada! Mãe...

Bella me olhava com pesar.

- Nessie, apenas lhe dê algum tempo. Jake não se recuperou totalmente da última vez."

Então, axo q deixei mais dúvidas do que esperava responder. Fazer o que, terão de esperar!
uahsuahusua' Calma, gente!
Beijinhos de borboleta ;}

Rainbow Buttefly Fanfics disse...

e o q vc axo da minha fic?

Alice Volturi disse...

Vou postá-la nessa terça ou quinta, você que sabe! ;)

Hermione disse...

Ahhhhhhhh! Qual é pessoal... parem de judiar das leitoras.... ALICE POSTA LOGO!!! TERÇA, TERÇA, TERÇA!

Hermione disse...

CORREÇÃO... FICAR COM VC NÃO MESMO!!!!! Mas como vc escreve muito bem e eu sou sua fã, admito compartilhar um pouquinho! Asuahasuahasuah=)

Hermione disse...

Será que a gente não pode fazer nada????? Leia Maré Vermelha e depois me conta tá!!!!!!! kkkkkkkkkkkkk

Rainbow Buttefly Fanfics disse...

Eu so má, então posta quinta!
muahahahahahah
Brincadeira! Pode postar terça, eu dexo.

Alice Luttz disse...

Olha respoderei na proxima. Estou atolada aqui. Os fics que acompanho esta postando tudo agora. Mais meu aniversario esta chegando e ta piorando tudo. Segunda não passa e leio e deixo o comentario junto com o proximo. Tá?

Alice Luttz disse...

OH MEU DEUS!!!!
Não diga que o Jake não ficara com a Ness?

Alice Luttz disse...

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Hoje acordei espirada. E a velhice chegando. Farei um fic pequeno no maximo 15 capitulos essa semana e mando para a Alice. E Hermi leia ferei um surpresinha a voce. Ja começei. Só colocarei terminarei de ler um pouco aqui e depois termino.

Alice Luttz disse...

Esse colocarei não existe. Apaga.

Rainbow Buttefly Fanfics disse...

tá bom, vou deixa essa passar
bjo

Camila disse...

Para tudo que fofis que tá essa fic, please posta logo o próximo se não vou ter um treco e vc vai se sentir culpada rsrs, parabéns Rainbow suas fics sempre são maravilhosas.

Rainbow Buttefly Fanfics disse...

Quero ler sua fic heim!!!

Rainbow Buttefly Fanfics disse...

Ownt, obg Mila! Ah, vc me fez lembrar da minha best, que tbm chama Camila.
*modomodestaon* Eu causo um treco em todo mundo! ksoapokspoakspokoa'
Deixando as brincadeiras de lado, mto obrigada pelo apoio. A opinião dos meus leitores conta mto pra mim =D
Bjinhoz

Rainbow Buttefly Fanfics disse...

Bem q vcs podiam me ajudar com minha próxima fic (não estou pressionando ngm)!
Só quero saber sobre quem que vocês queriam ler uma fic. Pode ser sobre aqueles personagens que agente nunca ouviu falar (tipo o INDEX no final de amanhecer), ou os que agente sempre vê, mas que gosta tanto que não consegue parar.
Já tenho a ideia, gostaria q vcs escolhessem os personagens (se possível)
Por favorzinho? =^.^=
bjuus

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