Game Of The Sadistic - por Érika Ferronatto

Nota da autora: Para entender esta, é necessário ler a oneshot “Game Of The Spirits”. Muitos pediram por uma continuação, mas eu não sabia como fazê-lo, até agora. Então, cuidado com seus pedidos, queridos leitores, pois eles podem se realizar e não ser bem o que imaginavam. Espero não decepcioná-los.


[Nessie]

Eu sentia um cheiro doce, algo que envolvia madeira, canela e terra molhada, era uma fragrância familiar, mas que fazia minha garganta queimar. Abri meus olhos vagarosamente e vi o teto de gesso logo acima. Sob minhas costas havia uma cama macia e aconchegante. Dirigi meus orbes a fitarem meu próprio corpo e então ofeguei. Eu estava coberta por um cintilante e vermelho sangue. Em questão de segundos eu sabia de quem ele pertencia. Meu Jake.

Desesperada, pulei da cama e procurei por todo o quarto branco, mas nem um sinal de pessoas, lobos ou vampiros; apenas um mórbido cômodo pálido e confortável, com uma cama de casal encharcada com o sangue do meu sol.

Olhei meus braços pálidos; tinham marcas de arranhões por toda sua extensão e o sangue de Jake manchava minha pele alva.

― Jake! ―chamei desesperada. Mas meu moreno não veio dizer-me que estava tudo bem; não veio me mostrar seu inabalável humor. Onde estava ele? ― Jake! Jake! Jake! ― continuei chamando; clamando por um sinal de que eu estava errada, de que aquele sangue não era do meu lobo.

Quando nenhuma resposta veio, deixei um grito esganiçado e agudo sair de minha garganta. Um som tão alto que apenas vampiros e lobisomens seriam capazes de escutar. Eu esperava que Jake ouvisse.


[Bella]

Renesmee gritava outra vez. Meu coração de pedra afundava em meu peito sempre que ouvia seus chamados de ajuda e eu não conseguia fazer nada para socorrê-la.

Corri até o quarto branco que foi preparado especialmente para ela. Carlisle fizera um bom trabalho, mas doía-me ver minha pequena presa a uma cama, debatendo-se, assim como fazia naquele momento. Só o que se podia ouvir, entre as suas frases ininteligíveis, eram os chamados por Jacob.

Eu queria que Edward estivesse lá, para saber o que nossa pequena estava pensando, para tentar ajudá-la de alguma maneira, mas não estava. Ele estava justamente buscando a cura para Nessie, e eu esperava que ele conseguisse. Porém o preço da cura seria difícil de suportar, mas pela Renesmee tudo fica fácil, porque por ela faríamos qualquer coisa.

― Acha que Edward conseguirá? ― perguntei a Carlisle, que estava aplicando um calmante nas veias de Nessie.

― Ele sabe o que faz. ― respondeu sabiamente ― Edward não voltara antes que tenha a solução, sabe disso.

― É, eu sei. ― meus olhos voaram novamente para o corpo de minha filha, que se contorcia e clamava por Jake ― Só espero que ele volte logo.


[Nessie]

Fui novamente empurrada para as profundezas frias de minha mente. Lá era sombrio e guardava coisas com que eu relutava lembrar. Eu só queria meu Jake, mais do que nunca, mas não sabia onde encontrá-lo. Até que lampejos de memória borbulharam minha mente.

Estávamos estacionando o carro na frente da casa de Louise, onde haveria uma festa de Halloween. Mas eu apenas tinha olhos para meu Quileute.

E então a cena muda. Estávamos dentro da mansão de Louise, Jake surta por eu querer bebida alcoólica e depois disso Louise aparece com um tabuleiro cheio de letras e um copo virgem.

Jogo do Copo! ― Lembro de ter ouvido Guigo anunciar.

Jake estava temeroso, não queria jogar, mas eu insisti e ele fazia tudo o que eu queria.

Não o atice Nessie! ― a voz de meu Jacob rompeu minha mente.

Ele está morto Jake, não fará nada. ― ouvi a minha própria voz com desdém.

A cena muda novamente e eu sou jogada por Jake através da sala e atinjo a mesinha de centro. Jacob transforma-se e pula sobre mim como um lobo marrom gigante de dentes a mostra.

E em outra cena Jake esta desabado sobre mim, seu corpo quase sem vida, com uma faca atravessada em suas costas e seu sangue me banhando.

A última coisa que lembro foi da faca ensanguentada vindo em minha direção, fechei meus olhos e tudo se acalmou.

Novamente estava no lugar escuro e solitário da minha mente. Era o único lugar em que veria Jake a partir de agora, mas não conseguia achá-lo nem mesmo ali. Será que era assim? Morrer?


[Bella]

Renesmee estava mais calma agora, mas as amarras que a seguravam na cama quase não sobreviveram ao último surto. Prender suas mãos era necessário, ou então ela própria iria se arranhar, como fizera no princípio.

― Bella, traga mais amarras, essas logo irão arrebentar. ― pediu Carlisle com a voz cansada.

Não foi preciso que eu buscasse, pois todos os Cullen sentados na sala ouviram o pedido e logo Alice as trouxe.

Alice estava péssima, sua alegria e brilho natural haviam se esvaído e era quase como se pudéssemos vez sua aura chorando. Ela não estava diferente de nenhum de nós da família, apenas Charlie e Renée foram poupados da notícia. Dissemos a eles que estávamos viajando e que apenas Esme e Carlisle estavam em casa, assim, sempre que Charlie aparecia, todos nós nos escondíamos e apenas Esme e Carlisle o recebiam, colocando uma mascara em suas faces. Renée apenas nos ligava, então era mais fácil mentir. Eles não suportariam saber de algo como o que Renesmee estava passando no momento.

― Você teve alguma visão? ― perguntei a Alice esperançosamente.

― Eles já sabem o que querem. ― respondeu ― Mas ainda estão decidindo como farão o acordo e não há certeza se ele dará certo. ― franziu o cenho ― Ainda é tudo muito confuso. Aro é confuso.

Dei um longo e pesado suspiro. Só esperava que tudo corresse bem.


[Nessie]

Eu estava sentada de pernas cruzadas no chão de uma sala de espelhos. Para onde quer que eu olhasse conseguia me ver. Não poderia fugir de mim mesma.

― Você o matou! ― disse uma das imagens.

― Não! Eu não queria isso! ― Gritei para ela.

― Mas o fez! ― acusou outra.

― Eu o amava! ― Voltei a me defender.

― Grande amor! ― bufou uma a minha esquerda. ― Se o amasse de verdade o teria ouvido.

― Eu ouvi! ― disse impulsivamente.

― Mas já era tarde! ― Disse a imagem de frente a mim. ― Ele já estava morrendo. Morreu nos seus braços, ensangüentado, sofrendo e com uma faca atravessada no peito!

― Não fui eu! Eu não o esfaqueei!

― Tem certeza disso? ― questionou a da direita.

― É claro que tenho! Foi o James! ― brandi em fúria.

― Acredita mesmo em fantasmas, Renesmee? ― disse a imagem da frente.

Levantei-me de súbito, mas todas as imagens dos espelhos continuaram na mesma posição, me olhando de baixo para cima, com um sorriso cínico em seus rostos.

― Admita Renesmee, você o matou e sabe disso! ― disse a imagem às minhas costas.

Virei-me para vê-la, e ela estava de pé, assim como eu. Porém seu corpo estava ensanguentado e segurava uma faca.

― Não fui eu, foi você. ― apontei para ela e seu corpo coberto de evidências.

― Olhe para si mesma, Renesmee. Eu sou você. ― disse com uma voz sinistra.

Meus olhos se desgrudaram do espelho e eu vi que a imagem ensanguentada do espelho era a real imagem de mim mesma. A prova do crime em pessoa. Eu era a principal suspeita e quem me acusava era a minha própria imagem. Isso fazia algum sentido?

Eu quero meus advogados!


[Edward]

― Edward! Que bom que veio nos visitar! ― Disse Aro com uma voz amistosa ― Quanto tempo se passou? Sete anos, certo?

― Certo. ― falei automaticamente. Em sua mente havia curiosidade e excitação, mas também havia a certeza de que seu plano funcionara. ― Aro, serei breve. ― comecei a falar. Meus olhos vasculhando cada canto do recinto; vi algumas figuras conhecidas: Caius, Marcus, Jane, Alec, Renata... Mas não via quem eu procurava. ― Fiquei sabendo de sua nova... Aquisição. ― disse eu sem mais rodeios.

― Ah! Sim. Lilith! Venha cá para que Edward a conheça. ― disse sorridente.

De trás de Jane saiu uma vampira de pelo menos 13 anos que tinha cabelos ruivo-claros e uma pele alva. A pequena usava uma manta azul-marinha, diferente da de todos os outros. Antes não conseguia ouvir seus pensamentos por não conhecer alguns dos vampiros ali presentes, havia pelo menos umas três novas aquisições, mas Aro sabia de qual delas eu falava. Era de Lilith. E ela pensava nas instruções que Aro dera para ela, de não pensar em nada relevante.

― Edward esta é Lilith, Lilith cumprimente Edward. ― ordenou Aro à pequena.

Lilith assentiu com a cabeça timidamente em minha direção.

― E qual seria seu interesse com minha pequena aquisição? ― perguntou ele sorridente, fingindo não saber do que se tratava.

― Sabe bem o que eu quero, Aro! ― Grunhi ― Chega de seus joguinhos. Diga logo seu preço!

Aro abriu um sorriso ainda maior. Seu plano funcionara perfeitamente, mas eu não ligaria desde que Renesmee volta-se a si.


[Nessie]

― Jacob! ― gritei ao vê-lo no fim de um túnel escuro. Corri até ele, mas quanto mais eu andava mais parecia que eu não saira do lugar. Ele estava em um lugar inalcançável.

― Não foi sua culpa, Nessie. ― ele me disse ― Eu te amo.

― Mas Jake! Eu te matei! Como pode ainda me amar?

― Não foi sua culpa. ― ele repetiu.

― Foi sim. ― disse a imagem do espelho pendurada na parede do corredor infinito.


[Flashback On – o que verdadeiramente aconteceu]

― Dilan. ― Chamou meu lobo. ― Traz outra coca com apenas um dedo de vodca dessa vez. Um dedo! ― Advertiu.

― Pode deixar. ― Respondeu prontamente.

― Feliz agora? ― Perguntou-me Jake, meio contrariado.

― Bastante. ― Dei meu melhor sorriso, que o fez derreter mais um pouco. Às vezes eu tinha a impressão de que ele gostava de mim, mas eu não podia ter ilusões.

― Teimosa. ― Ele sorriu.

Franzi meu cenho ao sentir algo estranho; um calafrio percorreu meu corpo. E foi como se toda a minha percepção de mundo mudasse. Fiquei tonta e me segurei no sofá.

― Está bem, Nessie? ― perguntou Jake.

― Sim. Eu estou bem. ― menti. Nada estava bem.

Quando Dilan trouxe minha bebida eu virei todo o conteúdo de uma vez.

― Okay, agora chega. ― Jake advertiu.

― Sim, chega. ― eu disse, automaticamente.

Meu corpo estava mole, não sei se por efeito da bebida, mas achei que não fosse nada. E então Louise apareceu com um tabuleiro cheio de letras e números e um copo virgem.

― Jogo do copo! ― excitou-se Guigo.

Eu já não estava mais em mim. As próximas palavras que saíram de minha boca não eram as minhas.

― O que é o jogo do copo? ― perguntei.

Jake explicou prontamente, mas ele não queria que eu jogasse. Eu também não queria jogar, mas já não respondia por mim.

― Uh! To louca pra jogar!

Jacob olhou mais atentamente para mim.

― Tem certeza de que está bem? ― voltou a perguntar.

“Não!” ― pensei.

― Sim ― respondi.

E então tudo virou uma confusão de imagens.

[Flashback off]

Tudo que aconteceu depois foram eventos distorcidos e errôneos. Imagens reais se misturavam com as imagens falsas e eu não sabia mais no que acreditar, então preferi acreditar no que me era melhor. Mas e agora? Eu já não tenho mais certeza de se o que aconteceu de verdade foi que um Dilan possuído matou Jake ou se fui eu quem o fez.



[Bella]

― Renesmee está tendo outro surto. ― informei Edward por telefone enquanto ouvia Nessie dar um grito ácido. Ele também podia ouvi-la, mas eu preferia que não, pois não desejava que ele soubesse a gravidade do sofrimento de Nessie.

― Não se preocupe, amanhã estarei aí com a solução. ― disse Edward.

― Correu tudo bem? ― perguntei. Alice havia saído para caçar com Jasper, então eu estava sem notícias sobre a negociação desde o dia anterior.

― Sim. Tudo bem. ― falou automaticamente ― Mas terei que servir aos Volturi por uma década.

Engoli em seco. Ficaria sem vê-lo por uma década inteira.

― Ao menos Nessie ficará bem, meu amor. ― ele tentou me reconfortar.

― É, eu sei. E é tudo o que eu quero agora.



[Aro]

Minha ressoante risada ecoava por todos os cantos do covil Volturi. Só ficaria mais feliz se Jane lançasse seu dom sobre Caius.

― Bom trabalho irmão. ― dizia Marcus. Mas Caius não engolia seu orgulho ao aceitar que meu plano deu mais certo que o que dele daria; esse seria executado se o meu não funcionasse.

― Admita, Caius. ― pedi a ele, mas ele nada disse, então desisti. Eu sabia que ele estava se remoendo por dentro e, por hora, isso era suficiente.

Jane apareceu minutos depois anunciando que já havia apresentado o novo aposento a Edward. Mas antes de ele ficar aqui pela próxima década, tínhamos um acordo a cumprir, então Edward apareceu pedindo que esse fosse resolvido logo.

― Muito bem. ― respondi com desdém ― O avião sai amanhã às oito da manhã. Esteja pronto. ― anunciei ― O mesmo para você Lilith. ― me voltei à vampira logo ao lado de Jane.

― Estarei, mestre. ― respondeu prontamente a pequena.



[Lilith]

Olhei-me no mínimo espelho do avião. Meus olhos ainda me assustavam mesmo depois de um ano com essa cor rubra, mas eu gostava, apesar disso. Olhos demoníacos. Eu bem que queria que as pessoas da minha escola me vissem agora. Tão linda e perigosa como eu nunca fui antes.

Os Volturi haviam reservado um avião apenas para nós, assim seria melhor, pois minha garganta ainda ardia quando eu estava próxima a humanos. Agora os únicos humanos presentes no avião eram o piloto e o co-piloto. As aeromoças foram dispensadas também ― para que serviriam, afinal? Se bem que um lanchinho cairia bem...

Voltei ao meu acento, que era ligeiramente afastado do leitor de mentes. Não gostava do fato de meus pensamentos estarem expostos. Aro disse que, agora, estava tudo bem pensar no que aconteceu na noite de Halloween, mas eu ainda não gostava de mostrar o que eu fiz com a filha do tal Edward. Vai saber se ele não resolve me matar ali mesmo. Se bem que ele não poderia, afinal, sou a única que pode salvar a Renesmee. ― Aliás, que nominho, hem! ― Ouvi Edward rosnar e achei que insultar sua filha também não era uma coisa sensata no momento.

Faltava pouco para chegarmos à América, para que eu desfizesse o que fiz.



[Nessie]

Eu queimava; estava no meio de uma fogueira enorme, todos que eu conhecia colocavam mais lenha nela; Mamãe, papai, Alice, Rose, Emm, Jaz, Esme, Carlisle e Charlie, e até mesmo a figura distorcida da vovó Renée, que só vi até hoje por fotos; tudo ficava mais quente e eu gritava.

― Não fui eu! Não fui eu! ― tentava convencer, mas não conseguia enganar nem mesmo a mim.

Jacob apareceu ao lado da fogueira.

― Jake! Eu te amo! Sabe que nunca faria nada contra você! ― lhe disse.

― Tem certeza disso? ― perguntou ele duramente.

― Não. ― respondeu a minha imagem refletida no espelho atrás de Jake.

A Renesmee refletida saiu do espelho repentinamente e empurrou Jake ao fogo.

― Não!!! Jake!!!



[Lilith]

Em fim, chegamos a precária cidade de Forks ― e bota precária nisso. Quantos habitantes tinham? Quinhentos? Parece até que havia diminuído desde que estive aqui há pouco tempo.

Fomos até a mansão dos vampiros vegetarianos, que era quase toda feita de vidro. Era linda, devo admitir. Fomos logo recebidos por vampiros ansiosos.

― Edward! Até que em fim! ― suspirou aliviada uma vampira loira ― Não agüentava mais esperar.

Um grito esganiçado foi lançado escada abaixo até nossos ouvidos.

― Renesmee... ― lamentou Edward, fechando seus olhos com força.

Eu sorri satisfatoriamente, sabendo que meu trabalho havia sido feito tão bem. Claro! Fui eu que o fiz!

Senti as duas mãos de Edward em minha garganta, me agarrando furiosamente.

― Faça parar! ― ele me chacoalhou.

Eu ri de seu desespero. Jane ficaria morrendo de inveja quando visse que eu fiz todos os Cullen sofrerem tanto quanto se ela tivesse lançado a porcaria do poderzinho dela. Não que ela já não tivesse inveja o suficiente, afinal, eu tinha tratamento especial. Virei a nova favorita de Aro e ela nada pode fazer contra isso.

― Fizemos um acordo! ― Edward voltou a gritar.

Eu estava relutante em desfazer um trabalho tão bem feito, mas era o acordo e iria fazê-lo. Edward logo soltou minha garganta e rumamos até o quarto em que a minha mais recente vítima, Renesmee, estava amarrada a uma cama.

Seus cabelos ruivos estavam empapados de suor e seu rosto demonstrava muita dor. Ela tentava soltar seus braços, mas não conseguia fazê-lo. E esses estavam arranhados. Só não deixei minha risada debochada escapar garganta afora, pois não queria irritar ainda mais o tal Edward.

Olhando bem para o rosto distorcido de dor eu me lembrei da noite em que cumpri a primeira grande missão para os Volturi, três dias atrás.

[Flashback On – O que realmente aconteceu]

Eu estava escondida entre algumas árvores que rodeavam a mansão em que se desenrolava uma festa de dia das Bruxas. O cenário era perfeito para coisas estranhas acontecerem e as pessoas não notassem nossa participação nisso.

Minha vítima chega acompanhada de um rapaz grande e forte. Olho para as duas fotos que me foram dadas e vejo que o rapaz é meu outro alvo. Lembro-me das palavras de Aro: “Enlouqueça a ruiva e mate o moreno.” ― Fácil.

Invadi a festa e me escondi em um canto da casa, onde eu podia observar tudo e todos. Vi minha vítima ruiva perder sua bebida para o moreno e eles brigarem. A festa estava bem chata, na minha cidade festas como essa eram invadidas por penetras em dois tempo e logo ninguém conseguia dominar a galera enlouquecida, mas eu tinha que lembrar que estávamos em uma cidade pequena.

Percebendo que nada mais interessante aconteceria, comecei a executar meu plano. Visualizei bem a ruiva e logo eu estava mexendo com sua cabeça. No começo eu deixei-a no comando por um pouco mais de tempo, mas logo dominei-a.

O que deixou tudo mais fácil para mim foi ter entrado na festa um excitante jogo do copo! Ah! Como eu gostava de brincar disso. Fiz-me de inocente:

― O que é o jogo do copo? ― Aro havia me dito que a minha vítima não era muito familiarizada com coisas humanas, por isso eu tinha que manter uma fachada de inocente no corpo dela.

Percebi que minha vítima percebia que seus sentidos haviam sido dominados e então eu a calei definitivamente em sua mente, antes que ela notasse minha presença. Assim que ela apagou a brincadeira começou de verdade.

Todos nós sentamos ao redor de uma mesa, então começou a antiga lenga-lenga de que os espíritos falavam conosco. Bobagem.

Resolvi brincar um pouquinho, afinal, Aro havia me contado de toda a história dos Cullen. Resolvi fingir que os mortos voltaram a vida!

Eu mesma mexia o copo e dizia ser o tal James, assustando um pouco o moreno. Sabe, até que ele era bonitinho, mas eu não podia perder o foco da missão.

Após fazer todos acreditarem que espíritos malignos iriam possuir quem estivesse por lá, eu fiz a ruiva fingir que estava possuída! Okay, a ruiva realmente estava possuída, por mim, mas de qualquer forma eu só parei de fingir que não. Ai, ai, eu racho de rir com as ironias. Quem imaginaria que haveria uma oportunidade tão perfeita quanto essa?

Jacob, o moreno, se desesperou totalmente! Hilário! Quem imaginaria que o famoso alfa dos transformos teria medo de fantasmas?

Em fim, o distraí por um momento e fui até a cozinha pegar uma faca bem afiada. Ele obviamente não ficou longe de mim por muito tempo, como Aro havia me dito.

― Renesmee! O que está fazendo? Você está bem? ― desesperou-se ao me ver segurando a afiada faca.

― Eu to ótima, Jacob. E você? ― eu ri sarcasticamente. Passei meu dedo sobre a lâmina, não forte o suficiente para que cortasse. Afinal, Aro foi muito claro: “Enlouquecer, não matar e nem machucar. Os Cullen irão querê-la inteira depois que isso terminar.”

― Você está me assustando! ― alertou ele, pateticamente.

― Bom.

Comecei a me aproximar dele com passos vagarosos e ele dava passos para trás na mesma medida, até que chegamos novamente na sala e eu o ataquei.

Obviamente ele estava atento aos meus movimentos e conseguiu pegar meu braço. Urg! Corpo de meio-vampiro lento!

― Nessie! Olha pra mim! ― implorou o moreno ― Eu sou o Jake! Seu Jake! Eu te amo!

― Que meigo. ― eu ri e voltei a atacar, mas novamente os movimentos não foram rápidos o suficiente.

― Nessie!!! ― ele gritou.

Então eu tive uma idéia ― afinal aqui não é a lei dos mais fortes que prevalece, ou rápidos, e sim a dos mais espertos.

― Jake! ― eu encenei usando toda a minha técnica adquirida nas aulas de teatro. E eu pensando que nunca as usaria para nada na minha vida!

Afastei-me dele e caí no chão teatralmente, fingindo desmaiar. Ele logicamente correu até mim e me colocou em seu colo.

― Nessie! Fala comigo! ― ele tentou chamar.

Eu fingi acordar de um sono profundo e olhei bem em seus orbes castanhos.

― Jake... Me abraça. ― pedi fingindo fadiga. Sei lá eu como as pessoas acordam depois de possuídas! Mas e daí? Eu queria que ela acordasse fatigada, ora.

Prontamente o garoto Quileute abraçou-me e nem notou que eu ainda segurava a faca firmemente em minha mão. Foi um golpe rápido e preciso em seu coração, girei a lâmina para que o trabalho fosse completo.

Ele ainda teve fôlego para pedir:

― Por quê?

― Por que eu posso. ― lhe respondi sorridente.

Por um minuto eu pude sentir algo dentro de mim. Quer dizer, dentro de Renesmee, como se ela quisesse a todo custo voltar a si e me mandar de volta para meu próprio corpo, mas eu venci a batalha jogando-a mais fundo no subconsciente. Mas antes eu senti uma dor no peito inimaginável, como se tivesse sido meu coração que havia sido esfaqueado.

O sangue banhou o corpo de Renesmee em questão de segundos. Sorri para uma das tarefas feitas. Agora só faltava enlouquecer a garota.

Possuir é uma coisa, onde você apenas manda a alma original para as profundezas de sua própria subconsciência e assume seus sentidos. Mas enlouquecer alguém requer muito mais trabalho, é preciso interagir diretamente com o subconsciente da pessoa, fazê-la acreditar em minhas mentiras e confundi-la juntamente com a verdade.

Não foi fácil, mas inventei uma história muito bem produzida e a implantei nela. Na historinha ela morre, o que a faz acreditar por um tempo que está morta e ter pesadelos horríveis com os acontecimentos. Fazê-la questionar sua própria realidade é que era realmente difícil, pois eu teria que mexer diretamente em seu cérebro, confundindo neurônios e por aí vai. Não é fácil mesmo, é preciso ter um QI alto, garanto. É nessas horas que fico feliz de ter sido a CDF esquisita da escola.

Logo depois de confundi-la bastante, eu saí de seu corpo e voltei ao meu.

Olhei para o corpo de Renesmee caída ao chão. Estava inconsciente e ficaria assim por pelo menos mais um dia, e depois disso não falaria nada racional.

E, como o planejado, eu deixei a pista de que estive por lá, para que os Cullen fossem pedir ajuda aos Volturi. Uma carta, escrita em minha própria letra: “A solução está na nova aquisição dos V.” ― Acho que fui bem específica, não? Deixei-a no bolso da ruiva.

[Flashback off]



Agora seria mais fácil. Desenrolar o que eu mesma enrolei. Bem, na verdade eu fiz um nó cego na cabeça da garota, mas nada que eu não possa reparar.

― É melhor que possa mesmo! ― rosnou Edward.

― Calma aí, cara. Eu vou. ― assegurei, revirando meus olhos ― Mas eu aconselho que não leia a mente dela enquanto eu faço isso, pois, além de não entender nada do que farei, pode ser perigoso. Aro tentou fazer isso uma vez e eu quase embolei a mente dele junto com a da vítima. ― Alertei.

― Não sairei daqui. ― rosnou.

― Só estou avisando. ― voltei a alertar ― Aro não ficaria feliz se eu enlouquecesse você, que foi tão difícil de conseguir.

Edward Bufou.

― Não me importo, desde que Renesmee fique bem. ― ele disse.

― O acordo não é esse. ― eu estava começando a me irritar com sua teimosia. Então resolvi apelar ― Bella ― falei com a esposa dele, que estava ao lado de uma baixinha de cabelos curtos ―, se quer um marido consciente, então é melhor afastá-lo daqui.

― Edward, vá logo. ― pediu a mulher.

Com um suspiro derrotado ele saiu da casa, para se afastar até não poder ouvir a mente de Renesmee.

― Certo, serei breve. ― prometi.

Sentei no chão, como sempre fazia, e penetrei na mente confusa de Renesmee.

Primeiro eu tinha que achá-la, o que era o mais fácil, e depois convencê-la de que aquele mundo não era real. Achei-a sentada, chorando, em meio a uma sala de espelhos, com todas as imagens a acusando de assassinato. Fiz todos os espelhos se calarem e disse que não havia sido ela quem matara Jacob e sim uma intrusa de mentes, sem mencionar, é claro, que a intrusa era eu. Expliquei tudo como verdadeiramente era e em fim ela aceitou sem muito questionar.

Depois eu fui diretamente ao seu cérebro e desembaracei os neurônios, porém eu tive um pequeno problema com uma parte ínfima em seu cérebro, mas que não iria fazer mal, no máximo a garota teria alguns delírios daqui uns dez anos, mas coisa pouca, nada com que se preocupar. E os Cullen nem precisavam saber, Edward só ficaria conosco por dez anos mesmo.

Em fim, trabalho feito. Ou melhor, desfeito. O importante é que o acordo estava cumprido de minha parte.

Saí do corpo dela e voltei ao meu.

― Pronto. ― falei, por fim me levantando.

― Quando ela irá acordar? ― perguntou Bella.

― Em quinze segundos. ― eu e a baixinha de cabelo curto respondemos em uníssono.

Dito e feito, em exatamente quinze segundos a garota voltou a si. Olhou para todos os lados e em fim notou que estava no mundo real.

― Mãe! ― chamou chorosa.

Todos foram abraçá-la e blábláblá. Odeio essas coisas melosas.

― Alguém, por favor, pode chamar Edward? ― pedi ― Temos que voltar a Volterra.

Os ânimos meio que caíram, mas eu não ligo. Fiz meu trabalho e só precisava voltar e contar as maravilhosas novidades ao mestre.



[Nessie – 12 anos depois]

Eu caminhava pelas praias de La Push, pensando novamente em Jake. Ainda doía pensar nele. Demorou um pouco até que todos me convencessem que eu não era a culpada de sua morte e nem da ida do papai aos Volturi, mas hoje eu não me culpava mais. Não tinha culpa se os Volturi haviam recrutado uma garota de 13 anos que viria a ser uma vampira mais sádica que Jane.

Agora meu pai já voltara para casa há dois anos e tudo estava bem. Comecei uma nova escola e sou líder do clube de leitura e líder de turma, mas tudo muito automático pra mim, sem emoção.

Apesar de estar indo tudo “bem” na minha vida, ainda era doloroso pensar no meu Jake. O que mais me doía era o fato de ele ter dito que me amava e eu não ter podido dizer que o correspondia. Ele morreu sem saber de meus sentimentos por ele.

― Nessie... ― ouvi um sussurro, que me fez arrepiar inteira. Olhei na direção do sussurro, que era a mesma do mar. E o que eu encontrei foram dois nítidos olhos castanhos.

O cheiro do mar e areia confundiu-se com um cheiro amadeirado que eu nunca me esqueceria. Meu Jacob.

― Jake! ― lágrimas encheram meus olhos. Eu só podia estar delirando, mas ele estava ali, parecendo tão real!

― Vem comigo. ― sussurrou.

Ele pegou minha mão e me puxou calmamente para segui-lo até o mar. Nossos olhos nunca perdendo o contato. Senti as ondas batendo em minhas canelas e hesitei por um segundo.

― Mas, Jake, e a minha família? Eu não posso morrer agora.

Ele sorriu de lado.

― Nessie, você não entende? Lembra da promessa que eu fiz pra você? ― questionou sussurrando.

Eu lembrava.

― Que me avisaria quando meu coração parasse de bater, pois você estava com ele.

― Sim. E, Nessie, ele parou de bater a partir de o momento que eu deixei de existir. Você sabe disso. ― sussurrou.

Assenti.

Eu já não era a mesma sem ele. Virara um corpo sem alma, que fazia todas as coisas automaticamente. A única coisa que não era automática era quando eu pensava em sua pele, em seus lábios, que nunca tive a oportunidade de beijar, em seus olhos e em seu todo. Ele era meu coração e sem ele eu não era nada.

Voltei a ser puxada por ele e eu prontamente o segui, compreendendo em fim que eu deveria me juntar a ele, onde quer que fosse.

Senti as ondas me engolindo por inteira e a única coisa em que eu me agarrava era a mão de Jake, que me puxava cada vez mais fundo para a minha própria salvação. Meus pulmões perderam todo o ar. Abri meus olhos para ter a última visão de meu Jacob, em vida. Pois logo estaríamos juntos, onde quer que ele esteja me levando.

31 comentários:

Alice Luttz disse...

Estou louca para ler!!!!!
Se estão duvidando pergunta para a B.
Primeira aqui tambem. LALALALA. Volto amanha para ler os dois, ja que o primeiro não li. Rai o ed e um gostoso e esta me ligando mudei o nome agora e assim. "Rai amiga voce precisa ir polir os chifres para ir pro jantar da familia por que e agora que sua galha cresce. Beijos amiga" o que achou posso mudar.

Laurinha disse...

Primeirra a comentar!!!!!! Viva! (:
Achei lindo a continuação!
Não perdei nem um pouquinho o foco e ficou incrível, parabéns!
Só acho que ficou meio confuso na hora da troca de ponto de vista.
Nada pra se preoculpar
Amei Amei Amei........

Wendy' disse...

Caracaa .. apesaar de tristee foi mto,mto booa .. eu gostei =D

Alice Luttz disse...

Laurinha voce tinha que ter carregado a pagina..... Mais vale voce foi a primeira a ler.... Isso conta.

Noeme disse...

búa,búa,búa! Muito boa a continuação!
Mas q pena q eles não viveram eternamente com os Cullen!
Mas q bom q eles estão juntos novamente!

Viihs disse...

Oh meu Deus! Eu simplesmente amei a continuação. Eu tinha adorado a primeira história e adorei essa! Párabens!

Carollyne disse...

MEUUU DEUSSSSSSS choreiii litross
Garota vc é do mal ...
mas ameiii

Hermione disse...

Ahhhhhhhh! Ainda bem que vc a matou, pois se tivesse matado só o Jake eu é que matava vc!!!!!!!!! Affff! Fiquei tensa achando que ele fosse morrer só! Mas e aí... nos enganou dizendo que tinha parado de escrever é!!! Tomara então que continue sem inspiração e a Facul te consumindo desse jeito... kkkk SOU SUA FÃ! Admiro sua coragem em matá-lo, eu jamais conseguiria fazê-lo!

Erika♥Ferronatto disse...

Uhuashsau. Parar de escrever jamais! Por mais que a facul me atraze um pouco nesse quesito, eu nunca vou abandonar a minha paixão que é a escrita! Hushaas. E eu tinha pensado mesmo que não iria ter a continuação, estava até conformada com isso, mas com esse feriadão que teve, as idéias foram fluindo! xD
Que bom que é minha fã! Fico muito, muito, extremamente, feliz! *-*

Erika♥Ferronatto disse...

"Domau" é meu nome do meio! - Ou talvez não. Bem, de qualquer forma que bom que amou! *-*

Erika♥Ferronatto disse...

Obrigada! *-*

Erika♥Ferronatto disse...

Jamais os separaria, vivos ou mortos. Hehe.
Obrigada! xD

Erika♥Ferronatto disse...

*-*

Erika♥Ferronatto disse...

Realmente, essa coisa de mudar de foco pode confundir o leitor, mas tomei o cuidado de explicar bem o que aconteceu no final das contas, para que entendesse todo o resto. Huhsasa.
Obrigada Obrigada Obrigada. xD

GabiClara disse...

No meio entendimento, o celebro da Nessie começou a dar til-te denovo. E ela se matou. To muito errada de interpretar assim????

Erika♥Ferronatto disse...

Ta certíssima! Lembra que a Lilith disse que alguma coisa deu errado na hora de desfazer o que fez em uma parte infima do cerebro da Ness? E que essa parte só daria a ela algumas alucinações dali a uns 10 anos? Então, foi o que aconteceu. Um Jacob imaginario apareceu e a levou pro fundo do mar. Ou seja, ela se matou. Corretíssima. xD

Hermione disse...

Voltei Érika... essa frase é para vc e sua enorme coragem!!!!!! "Não sei se a morte é maior que a vida. Mas certamente o amor é maior que ambas"... (Tristão & Isolda)

PS: Não acha que agora a Nessie tinha que dar o troco no Jake, hein????? "Uma Questão de Sensatez" bem que merecia parte II.

Aliás galera, quem não leu corre lá porque é umas das melhores oneshots que já li! =)

Biatrice Nina disse...

ahh!!
~tenso
mas adorei, muito bem escrita e a história é linda.
mas ainda é triste demais para mim kkk...
u.u amei

Camila disse...

Me perdi um pouco nesses flash back mas deu p/ entender, achei lindo a continuação bem triste mas romantico no final.Parabéns a autora.

Naty_14 disse...

sinceramente, eu amei, adorei, me apaixonei por essa oneshot, tinha morrido d medo da primeira mais essa foi mais perfeita ainda, a unica coisa q eu naum gostei mto foi de fika sabendo q ela matou o Jake, mais eu sei q pra oneshot fika perfeita tinha q te algo pra explica o q q aconteceu naquela noite doida. e o final a Nessie se mata por causa do Jake, foi tao lindo, mostra realmente q ela era apaixonada por eli. aiii adorei, vc é mto boaa Érika, tbm sou sua fã, qria te um pokinho da sua criatividad pra pod faze historias incriveis como vc. bjus e parabens.

Erika♥Ferronatto disse...

Obrigada! *-* Fico muito feliz de saber disso! xD Beijos pra você também! =*

Erika♥Ferronatto disse...

*-* Obrigada!

Erika♥Ferronatto disse...

Obrigada! *-* E obrigada a todos que leram, aliás. Eu sempre fico muito feliz com seus comentários! xD

Erika♥Ferronatto disse...

Obrigada Mione! Linda a frase! *-* Realmente o amor é maior que tudo!

PS: E não sei se Uma Questão de Sensatez terá continuação. Mas quem sabe, né? Eu disse a mesma coisa de Game Of The Spirits. Husahusa. =*

Joyce_florzinhas2 Cg disse...

TO CHORANDO AQUI,AI QUE TRISTE!
ÉRIKA,VOCE ESCREVE MUITO MESMO!
NOSSA!TO CHORANDO HORRORES AQUI.............
MEU,EU NÃO ACREDITO QUE A RENESMEE MORREU!
NÃO ACREDITO QUE O ED PASSOU 10 ANOS COM OS VULTURES
NÃO ACREDITO QUE O JAKE MORREU!
NÃO ACREDITO QUE TEM UMA VAMPIRA MAIS CRUEL QUE JANE!
NOSSA! TO MUITO CONFUSA!
NEM SEI O QUE TO PENSANDO DIREITO,A ÚNICA COISA QUE TENHO CERTEZA É QUE AGRADEÇO POR ESTA NÃO SER A HISTÓRIA ORIGINAL!
EU NÃO IA SUPORTAR SE FOSSE! CARA,ACHO QUE EU ENTRARIA EM DEPRESSÃO! SÉRIO MESMO!
BOM,A HISTÓRIA É BOA MAIS,ACHO QUE NÃO TENHO CAPACIDADE DE LER DE NOVO.
ÉR...É ISSO!
EU GOSTEI,E CHOQUEI COM ESSA HISTÓRIA!

Yasmim disse...

Estou morrendo por dentro...
Meu coração bate mas não tenho a lucidez da vida...
A morte parece cruel...mas é só um caminho para reencontrar minha alma

Pireiii momento inspiração....kkkkk....nem foi tanta...
Ficou bom???Qm sabe incluo na minha fik???

Yasmim Cullen disse...

Estou morrendo por dentro...
Meu coração bate mas não tenho a lucidez da vida...
Todos fogem da morte...mas ela é apenas um caminho para reencontrar nossa alma...

Pireiii momento inspiração....kkkkk....nem ficou assim tão bom
Gostaram???Qm sabe não coloco na minha fik???

Volteiii me aguardem nos comentarios!!!
Saudds deste site gente!!vcs num tem noção!!!

Erika Ferronatto ♪ disse...

Hushasu. Que bom que gostou e é normal ficar chocada.
Sabe, eu penso na morte como algo poético, pois nunca sabemos o que vamos encontrar do outro lado, se é que existe um outro lado.
Matá-los uma "segunda vez" foi preciso força, acredite eu quase não os matei nessa segunda fic, mas notei que era necessário. - Pelo menos na minha cabeça maluca era. Hehe.
Bom, é isso.
Obrigada!

Erika Ferronatto ♪ disse...

Poético. =)

JOYCE_FLORZINHAS2 CG disse...

vejo a morte como algo doloroso,e nessessário
é uma etapa da vida,que um dia todos passaremos,é a etapa + dolorosa,pois estamos deixando pessoas muito queridas para tras.
e não importa o quanto poético ela seja descrevida,
a morte,sempre será sofrida.

Érika Cristina Fátima Ferronat disse...

Ja que o site parou, acho que não tem problema divulgar pro vocês uma oneshot extra de "Let's play a game", garanto que vale a pena darem uma olhada. É a história da Lilith.

fanfiction. com. br / historia/ 142884/ Lets_Play_a_Game/ capitulo/2
(Tirar espaços)

Além de divulgar uma fic que fiz sobre a Renata: "Do próprio inferno"

fanfiction. com. br / historia/ 162437/ Do_Proprio_Inferno/

(Tirar espaços)


Beijo!

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