E Se Alice Salvasse Emmett... - Capítulo 11: Sinceridade

Alice

Nos divertimos nas lições de caça.

Passando um tempinho com Edward e Emmett, eu pude ver que o filho do doutor não era uma pessoa tão má quanto eu pensava...

Ok, de princípio, parecia que ele não gostava de mim, mas resolvemos as diferenças antes de Emmett acordar.

O que me preocupava no momento era Emmett... Ele estava bem demais. Talvez não tivesse realmente acreditado no que estava acontecendo.

Eu não via nenhum perigo para mim adiante, porém eu teria que ficar alerta.

Decidimos voltar para casa, todos já estavam completamente saciados.

- Hei, Alice! – eu virei para ele tentando parecer normal, mas morrendo de medo por dentro – é sério aquele lance de não dormirmos mais?! – eu relaxei, e sorri.

- É sim, isso é verdade!

- E a gente pode fazer qualquer coisa?!

- Bem... Depende – eu não estava gostava muito do rumo daquela conversa, mas fiquei tranquila ao saber a que ponto Emmett estava levando nossa conversa.

Edward apenas nos observava, ele deveria saber o que Emmett estava pensando.

- Eu queria ver a casa dos ursos! Eu queria ver se eles dormem de noite...

- Bem – eu olhei para o Edward, – podemos fazer isso, não é?!

Edward parou pensativo, mas eu já sabia que ele tinha decidido que sim.

- É, podemos... Mas tomaremos cuidado, pois sempre tem um ou outro caçador perdido por onde os ursos dormem e...

- Ok, eu sei, eu vou tomar cuidado! – Emmett respondeu sorridente. – Não vou decepcionar a senhora Esme.



Emmett

Alice também pareceu contente com o meu pedido. Então, Edward acabou concordando de primeira.

Nossa, eu iria ver onde os ursos dormem! Que legal!



Edward

“O casal perfeito” foi a primeira coisa que me veio em mente quando Emmett pediu para ver os ursos e Alice teve os pensamentos mais felizes que já “ouvi” em toda a minha “vida”.

De certa forma, uma forma bem bizarra e incomum, eles haviam encontrado um ao outro e, mesmo que nenhum deles soubesse, eles estavam ficando bem próximos rapidamente.

A semelhança de atitudes e gostos os aproximava...

Bendita sorte.

Sorte que eu não pude ter.



Rosalie

Esme quis conversar. Será que ela já estava pensando em me tirar do castigo?

- Filha... Quer dizer, Rose – ela se corrigiu, – eu não gosto de ficar de cara virada para você! Sei que não gosta de quando a chamo de “filha”, mas eu a considero como se fosse... Por que você não entende?!

- Esme, sabe... Venha, sente-se. – Ofereci um canto da cama para ela. Ela olhou para a cama antes de vir e se sentar ao meu lado.

Fiquei encarando o chão. O que eu tinha para falar, não era algo da qual eu me orgulhava...

- Abra seu coração, Rosalie!

- Sabe, Esme... Eu não sei porque fico agindo assim... O mundo todo parece conspirar contra mim...

- Eu entendo.

- Não, não entende. Eu só queria ficar que as coisas continuassem em paz, eu queria me casar, ter meus filhos... Eu não queria passar pelo que estou passando agora. Não foi isso o que eu planejei para mim. Não era isso o que eu queria...

- Mas você estava quase morrendo quando Carlisle te encontrou.

Sim, era verdade... Mas, se esse era o meu destino, morrer, por que Carlisle teve de interferir? Ele não é Deus, nem ninguém capaz de interromper uma coisa como essas!

- É verdade, eu estava morrendo mesmo. O que eu passei antes de Carlisle me encontrar foi terrível, assustador, mas ainda assim era a minha vida, era a minha realidade, não essa! Essa – mostrei o meu braço de pele clara, – essa não sou eu. Essa vida com vocês, ela não pertence a mim.

- Sabe, Rosalie, eu também pensei por alguns momentos a mesma coisa que você. Que tudo era diferente demais do que eu já tinha vivido ou ouvido em toda a minha vida, mas a vontade de viver foi maior, foi algo que despertou em meu coração.

- Você encontrou Carlisle, só por isso gostou dessa vida.

- E por que você não tenta algo assim também?

Ela estava de brincadeira, não?!

- Tentar com quem? Com alguém que vocês arranjaram e ficam esfregando ele na minha cara? Alguém tipo, Edward?!

- Ok, Rosalie. Eu sei que o que fizemos não foi muito gentil, mas fizemos por amor a ele e a você...

- Mais a ele do que a mim.

Era verdade isso.

- Filha...

- Esme, por favor...

- Eu sei que você não gosta de ser chamada como filha, mas... É o que eu sinto!

- Por que eu deveria me preocupar com o que “você sente” quando ninguém dá a mínima para o que “eu sinto”? – comecei a me desesperar... Se fosse humana, minha face já estaria toda banhada em lágrimas...

- Não... Não, Rosalie... Querida... – ela não sabia o que fazer...

Sem lágrimas nos olhos ou na face, comecei a soluçar. Eu estava chorando...

- Eu só queria ser feliz no “meu mundo”... Mesmo que isso significasse “morte” para sempre... Eu queria morrer, seria melhor para mim...

- Querida, não diga essas coisas...

- E você quer que eu fale o quê?! “Obrigada, Carlisle, por me transformar em uma vampira que vai viver para sempre condenada pela beleza”?! Eu não posso! Eu não aguento!

- Rosalie, querida, você aguenta sim. Você é forte!

- O que você diz não faz sentido! Você está falando apenas palavras vazias, que não fazem o menor sentido para você! Você fala o que pensa que eu quero ouvir, mas, na verdade, eu não quero ouvir nada. Eu preferiria morrer a ficar assim para sempre.

Creio que o que eu disse foi o cúmulo para Esme, pois ela apenas me encarava. Ela estava decepcionada. Eu sabia...



Esme

Rosalie estava desesperada, de coraçãozinho partido. Mesmo assim, eu estava gostando de nossa conversa. Pela primeira vez em anos, ela conseguiu se abrir para mim.

Eu pude saber o que se passava por aquela mente tão escondida em muros altos, e pude sentir o que se passava por aquele coraçãozinho tão fechado.

Não pude reprimir os meus sentimentos, mas eu acabei me sentindo culpada por tudo aquilo. Ela só queria ser humana, eu já sabia disso há algum tempo, mas não sabia que ela preferia morrer “para sempre” em vez de continuar “viva” após a morte.

Ela percebeu que eu estava presa em meus devaneios.

- Querida, tudo isso passará um dia.

- Eu não quero que passe um dia, quero que passe agora!

- Sinto muito, mas para isso, eu não posso fazer nada... Sinto muito, querida... Sinto muito.



Rosalie

- Se eu pudesse voltar no tempo, eu não passaria por aquela rua de novo. Eu me casaria, teria meus filhos...

- E então sofreria na frente de seus filhos, querida.

- Mas... Mas... Esme... Eu não sei... – O modo de pensar dela era muito diferente do meu.

- Rosalie, minha querida, eu já passei por isso. Me casei com a pessoa errada e sofri com isso. tive um filho, e ele também sofreu com isso. No final das contas, foi melhor assim. Você sofreu menos, querida...

Ela ficou me encarando, tentando compreender. Os seus olhos demonstravam compreensão, pelo menos...

- Querida, foi melhor assim. Entenda que o que Carlisle fez, foi apenas lhe tirar um peso a sofrer... Se você pudesse voltar no tempo, você sofreria muito por pouco. Não vale a pena! Eu passei por isso, sei como o quão terrível foi!

- Mas, pelo menos assim, eu viveria essas coisas... – pelo menos, eu teria uma casa, teria um marido a quem dar “boa tarde” após a sua chegada no serviço, teria lindos e adoráveis filhos...

- Você não entende, minha querida. Seria melhor...

- Na verdade, é você quem não sabe. Eu tenho as minhas dúvidas...

- Tudo bem em duvidar, mas você tem de entender que eu vivi mais do que você. Eu passei pelo que você quer viver, e em exatas condições. Me casei com alguém que eu não amava de verdade, e que eu não conhecia de verdade... Tive um filho com ele, e então percebi que nada daquilo poderia continuar do jeito que estava... É apenas uma questão de tempo, querida. Eu vivi as consequências dessa escolha de casamento.

- Se eu fosse mais comum, eu ainda estaria viva.

- Mas você está viva.

- Esme.

- Mas é a verdade! – ela estava enlouquecendo. Poderia isso acontecer com uma vampira?

- Olha – puxei a sua mão e a coloquei no meu colo, no lugar do coração. – Meu coração bate? O que você ouve? O que você sente?

- Não, querida, seu coração não bate mais, mas isso é...

- Isso conta como tudo! Estou morta! Não vivo mais a minha vida de antes! É tudo tão diferente, tudo tão... anormal para mim... É como se o meu mundo ficasse de ponta cabeça para sempre. É impossível continuar assim!

- É claro que é possível, minha querida. Sempre é. É só uma questão de querer...

- Esme, me escuta! Estou. Morta.

- Sim, está, mas eu também estou.

- Mas, então... Morta. Morta!

- Querida, olha para mim – ela acariciou minhas bochechas, – para mim você está viva! Essa menina, que apesar de teimosinha, é tão carinhosa, feminina e sonhadora.

- Mas, Esme, se nada tivesse acontecido, se eu não fosse tão “feminina”, como você disse, quem sabe eu já teria me casado... – se eu fosse menos vaidosa, menos bonita, quem sabe eu já não tinha me casado com alguém que eu realmente amasse, e que me amasse de volta...

- Por favor, pare de andar em círculos, minha menina, minha florzinha... Foi melhor assim...

10 comentários:

tete disse...

Aaaaaaaaaaaaaa,eu quero maaaaais!!!!!!!!!!!):

babii_cullen disse...

ahhhhhhhhhhhhhhh estou amaaando... parabéns geente.. vc estão fazendo um ótimo trabalho

Karem Scarabeli disse...

Adogeuiiiiiiii
Mas a Rose é teimosa... o menina teimosa...

Emmett McCarty Cullen disse...

Obrigadão Babii!!

Emmett McCarty Cullen disse...

É, meu anjo sabe ser bem insistente às vezes, ehehehe

Emmett McCarty Cullen disse...

Acho que ó próximo capítulo é só na sexta...eu sou meio perdido quanto as postagens em outros blogs, não decoro os dias nem no meu, ehehehe

LinnMERAZ disse...

teu anjo??????????? e a alice? tua fadinha? kkkkkkkkk... muito boa fic esperando sempre pelo proximo.

Noeme♥ disse...

hahaha adorando aqui!
Muito massa! lõl
A Rosalie é muito teimosa mesmo!
Louca pelo proximo capitulo!
Parabéns aos autores!

Gabii disse...

A Rosalie è teimosa d+,
O Emm ñ se tokou oq é um vampiro ainda só pod, enquanto uma lamenta o outro ta curtindo! Certo ele!
bjo*

Viihs disse...

Quando a Rose vai ver o Emm?? Mtooo bom!!

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