Damon Visita... - Capítulo 29: Uma Visita Para Emily Young

Estávamos em uma estradinha em direção a casinha de Emily, uma “loba” me levava para lá...

Eu acho que inverteram a história e agora é a loba quem vai atrás de Chapéuzinho de carona em uma linda Ferrari de um corvinho perdido. Ok, essa foi fraca, mas vocês tem de considerar o baixo nível de whisky em meu sangue.

Leah era uma gata! Era uma verdadeira sacanagem ela se chamar de “loba”. Eu acho que ela havia passado dos quarenta anos, dizem que os quarenta são a idade da loba, embora ela parecesse ter uns vinte e cinco, no máximo... O cirurgião dela deve ser muito bom e ela deve levar esse lance de idade da loba a sério demais...

O único ponto negativo nessa deusa felina ao meu lado é que ela fede, e fede igual a esgoto a céu aberto... Deus alguém deveria apresentar um bom desodorante para ela!

Leah era toda sorrisos ao meu lado. Vira e mexe ela falava alguma coisa e eu participava para não parecer um rude insensível, mas a verdade é que estava tentando respirar somente o necessário para não morrer de asfixia.

Depois de um tempo chegamos a uma casa, no meio do bosque: “Olá, vovó da Chapeuzinho!!!”, eu queria dizer, mas não achei que convinha...

Leah saltou do carro e pegou minha mão para me puxar assim que eu saí.

- Venha, a Emily vai te ajudar.

Eu ainda estava entorpecido, meio cambaleante. Aquele cheiro era demais para mim.

- Espere – eu disse tentando me reorganizar.

- Você não está bem mesmo, não é?

Eu fiz que “não” com a cabeça e fiz menção a abaixar. Ela me apoiou em si e me ajudou a andar um pouco. O que não foi algo muito bom, pois o cheiro dela ficou ainda mais perto de mim.

Andamos até a escada, ela me ajudou a sentar em um dos degraus que estavam nem muito alto nem baixo de mim, e eu praticamente desmontei ali. Se fosse para entrar na casa, eu precisaria de um convite mesmo...

Ela olhou para mim preocupada enquanto eu encostava a cabeça no encosto do banco, tentando reorganizar minhas ideias. Eu nem sei dizer ao certo em que momento ela entrou, mas pude vê-la voltando ao lado de uma outra moça.

Minha vista estava embaçada, o cheiro estava realmente me afetando. Eu fiz menção a vomitar, mas parei, não seria cortês da minha parte sair vomitando em varandas alheias...

- Pobrezinho Leah, eu vou pegar algo para ele. – Ela deu alguns passos e voltou. – Espere, não é melhor você entrar com ele aqui, não?!

- Ok, eu levo ele! – Leah respondeu determinada, meu convite já estava feito.

Leah me levou para dentro e me ajudou a deitar em um grande sofá, o cheiro lá dentro era muito forte. Mas todas as janelas e portas estavam abertas, o que fazia com que tudo circulasse e entrasse uma maravilhosa brisa do campo. Graças a Deus, senão, eu estaria perdido. Essas senhoritas veriam qual foi o meu almoço em questão de segundos.

- Emily, o que você acha que ele tem?

- Eu não sei, ele me parece um pouco pálido. E para você?

- Eu também acho, eu o encontrei na floresta... – agora ela diminuiu o tom da voz para confidenciar meus temores. – Ele estava bem deprimido, acredito que não esteja muito bem. Me pareceu até que ele queria se matar...

- Oh! – eu ouvi um espanto abafado vindo de Emily, eu realmente sabia ser um ator convincente. – Eu irei preparar um chá para ele, não há nada que não melhore com um bom chá e muffins.

- Ok, eu ficarei com ele.

- Sim, não o deixe sozinho, mas dê um espaço para ele respirar! – Agora foi Emily quem diminuiu o tom, da voz. – Ele pode acabar vomitando...

Eu achei que Leah ficaria com nojo, mas ela teve compaixão.

- Oh, coitadinho. Espero que ele melhore.

- Eu também. Já volto!

Não demorou muito para que Emily viesse com uma deliciosa xícara de chá. Para minha sorte era camomila, ufa! Ela também me trouxe uma bandeja com muffins de chocolate, pelo cheiro.

- Consegue se sentar?

Eu fiz que sim com a cabeça, embora eu estivesse com meu braço sobre os olhos para parecer que eu estava muito, muito, muito mau mesmo. Eu levantei devagar, ela me ajudou.

Leah parecia nervosa no canto da sala, o telefone dela havia tocado e ela havia conversado com um tal de Seth.

- Emily, eu terei que encontrar Seth em casa. Você não se importa de ficar uns minutinhos com o Damon?

- Damon? – ela olhou para mim. – Oh, sim, é você, não é? – eu fiz que sim com a cabeça. – Que indelicadeza da minha parte senhor, eu nem lhe perguntei seu nome... – ela se virou para Leah. Sabe, não ligo dela não saber meu nome. É solteira? – Pode ir sim querida, eu cuidarei dele enquanto você não volta.

Ela cuidaria de mim? Hmmm...

Eu estava com umas ideias bem sujas em minha mente, embora eu estivesse me segurando para não dar um sorrisinho bobo que entregaria tudo.

- A propósito, Damon de que?

- Salvatore – eu estendi a mão para ela, enquanto segurava a xícara de chá na outra.

- Prazer senhor Salvatore, eu sou Emily Young. Mas a Leah Clearwater já deve ter lhe dito, não? – ela sorriu para mim.

Eu notei que ela tinha uma cicatriz estranha no rosto. O que será que ela andou fazendo, hein? Hmmm... Adoro meninas más, selvagens! Uhul...

- Ah, mais ou menos. – Mentira, ela não me disse quem era você e muito menos que você deve ser uma mulher muito louca, essa tatuagem é irada! – Sabe, Emily, posso lhe fazer uma humilde pergunta?

- Sim, à vontade...

- Onde você fez essa tatuagem maneira? Sabe, o cara que fez é muito bom! Ela é bem real...

- Ah... Er... Ela é real.

- Ah, conta outra, gata. Aliás, gata não. Ou, ah cara... Você é loba também ou não faz questão, porque a outra garota lá...

- A Leah – ela me cortou um pouco chateada.

- Sim, a Leah ficou me falando que ela era uma loba e tudo mais. Sabe, nem prestei muita atenção, porque o cheiro era um pouquinho forte.

- Ela te contou que ela é loba?

- Ah, fala sério, gata, você acredita nisso mesmo? Fala a verdade, não vale dizer que sim só porque vocês são amigas...

- Não, ela é mesmo uma loba.

- Ha! Está bem, e eu sou o Jay Leno.

- É sério, não faça piadas.

- Eu também estou falando sério. Olhe só para mim, perceba as nossas semelhanças, as sobrancelhas grossas, o cabelo ensebado e os olhos cansados.

Ela desatou a rir. Sim, eu era bom com garotas, mesmo que indiretamente.

- Então, gata...

- Só Emily.

- Mas, por que? Qual o problema? Só por que eu achei sua tatuagem da hora?!

- Eu já disse que não é tatuagem, é real.

- Ok, ok... Me diz, quem foi o tatuador?

- Não é tatuagem! – ela estava começando a se irritar. Qual o problema dela? Ela não cheira mal...

- Ok, então me diz quem foi que fez! – propus em forma de desafio.

- Foi meu noivo! – ela disse de uma forma meio que grotesca. – Ele se transformou em um lobo e eu estava perto demais. E fique sabendo que ele se arrepende de ter feito isso, porque não foi culpa dele. Nós só tivemos uma breve briguinha e ele se alterou um pouquinho.

Agora foi a minha vez de rir. Ela também acreditava nesse lance de lobos, poxa... Mas, nossa, então quer dizer que ele também fedia.

- Sério?! – respondi zoando com ela.

- Sim, e para sua informação, você não está tão mal assim, caso contrario não ficaria zombando de mim.

- Quem disse que estou zombando?! – Eu sou apenas um corvinho desinformado que curte a vida e ri de mínimas coisas engraçadas. Ok, eu estou zombando dela, sim!!!

- E fique sabendo também que o Sam já está para chegar da patrulha. E digo mais, você vai se dar mal com ele! – Nessa hora ela estava quase que gritando. Se o cara estivesse chegando mesmo em casa, eu estaria em sérios problemas.

Apesar de que eu não acredito que ele tenha feito isso na própria mulher, ele pode ate perder os sentidos humanos quando se transforma, mas o tamanho da “tatuagem-não-é-tatuagem” não equivale às garras de um lobo. Parece mais como de ursos. É, ela deve ter sido sedada para cuidar disso e alguém inventou essa baboseira toda para ela. Pobre coitada.

- Não fique me olhando assim!

Ouvi alguns passos pela escada, e então Emily saiu correndo em direção a um cara fortão. Cara, é impressão minha ou ele também fede? Poxa, não chegou nenhuma marca de desodorantes ou de banho aqui em Forks ainda em pleno século XXI? Sério mesmo?!

- Sam, eu não aguento mais. Faça ele parar, por favor! – ela se atirou aos braços dele. Ai como essas mulheres de hoje em dia são dramáticas. Tudo bem, uma dose é ótima, mas tudo isso não, né, minha querida.

- Quem é você e qual o seu problema, branquelo?!

- Ok, você é o suposto cara que fez a tatuagem na sua mulher. Cara, você tem problema!

- Sim, eu... – ele abaixou a cabeça, deve estar se sentindo mal por não ter feito a tatuagem em outro lugar, afinal, justo na cara?! O que aconteceu com as tatuagens casuais na nuca, braço e tornozelo?! – Sim, eu causei isso a ela, mas me arrependo cada segundo por tê-la ferido. Mas, acalme-se, não tenho mais problemas do que você está ganhando justamente agora por ter implicado com minha noiva.

Putz. Fudeu!

4 comentários:

Leticia_ cullen disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!
eu MORRI DE RIR! ADORO O DAMOM! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Esme Cullen disse...

Que bom, eheheh.
O que eu mais amo nessa fic é poder fazer vocês rirem enquanto o Damon se sente "ultrajado" ehehehe :)

ElooH disse...

auhauhuahhauah'.. tatuagem-não-é-tatuagem... sóo o Damom mesmo...
Aamando aa fiic... ;*

Gabii disse...

''Chapéuzinho de carona em uma linda Ferrari de um corvinho''Só o Damon mesmo, amo essa fic, me divirtoo muitoo com o Damon, pena q ele sempre se da mal, mas sabe axo q isso q é o divertido.. kkk

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