Carlisle
Emmett precisava saber de muito para manter Alice segura...
- Há vampiros muito, mas muito perigosos pelo mundo, Emmett...
- Perigosos o quanto?! – ele perguntou.
- Perigosos do tipo daqueles que matam outros vampiros com a maior facilidade.
- E como eles fazem isso?!
Ok, estávamos chegando no tão esperado ponto.
- Para se matar um vampiro, você precisa ter cuidado com os movimentos dele.
- E a primeira coisa que devemos fazer é...
Ai meu Deus... Eu estava fazendo a coisa certa em ensinar essas coisas?!
- Nós devemos tomar cuidado com os seus movimento, e o ponto essencial é se manter distante. Assim podemos ter visão do que ele está fazendo, ou temos uma ideia do que será feito.
- Quando ele começa a se mover em sua direção – Edward começou a me ajudar, – a melhor coisa a se fazer e se manter em movimento também... Assim dificultamos a situação dele. Ele terá mais problemas ou terá de se esforçar mais para nos pegar...
- Sempre se esquive. Quando perceber que ele está de costas, ou de lado, e você tem alguma chance, ataque.
- E como eu ataco?!
- Puxe seus braços. A nossa pele é rígida, forte, mas vampiros conseguem nos machucar.
- E para matar? O que faço?!
Olhei para Edward. Devo contar mesmo?!
- Já estamos aqui para isso mesmo... Já começamos a contar, se paramos na metade, que sentido tem?!
Ai meu Deus...
- Bem... Você tem de... você puxa... você... Arranque... – eu não sabia o que dizer...
Edward
Meu pai estava confuso. Não sabia se deviam mesmo contar...
Resolvi contar, o mais rápido que eu pudesse.
- Você desarma o seu inimigo o deixando ajoelhado no chão. Em seguida, você o segura pelos ombros com toda a força que você pode segurar o mantendo preso no chão, e então rapidamente, você o segura com uma mão no queixo e a outra na nuca e... – olhei para Carlisle. – Você arranca a sua cabeça.
- Uau... – Emmett sussurrou.
“Ai, meu Deus. E agora, o que acontece? Ele não vai querer aulas práticas, também, não é?!”
“Nossa... Isso deve ser legal de se fazer... Eu vou acabar com o tal Jasper... Ele vai ser um boneco de barro em minhas mãos... Vai se desmontar todo...”
- Emmett, você deve proteger Alice de tudo, não só de Jasper!
“Ah, eu sabia... Ele queria saber para combater Jasper... Ai meu Deus... Jasper vai acabar matando os dois...”
- E Carlisle, acalme-se, ok?!
- É... Eu protegerei Alice de tudo, mas o que mais tememos no momento é o tal do Jasper mesmo... Por enquanto, preciso saber o máximo possível para que eu possa ter alguma chance de sobrevivermos...
Emmett tinha razão. Com aquela desculpa, Carlisle não negaria mais nada... Ele não era capaz de negar algo em troca pelo bem deles...
“Ai ai... Meninos... Ok, não é justo eles morrerem por falta de conhecimento!”
Eu sabia...
- Ok, continuando...
Emmett sorria sozinho. Ele estava mais do que contente, mais do seu limite.
- Lembra de quando te disse que não poderíamos nos deixar ser vistos?!
- Sim, me lembro... “As pessoas iriam achar que nós éramos feitos de vidro... Ou então que éramos igual chuva com sol... Seria ridículo para um cara fortão como eu...”
Acabei rindo com aquilo. Emmett tinha um jeito diferente de pensar, e eu adorava aquilo... Eu acabaria sentindo falta disso. Não são todos que pensam assim...
- Então, tem algo que você precisa saber...
- E o que é?! “Vampiros fazem mais coisas que eu não sei?!”
- Nós, vampiros, temos uma espécie de... guardas...
- Guardas?! Como assim?!
- O que eu lhe disse, sobre não aparecer em público, é como se fosse uma lei. Uma lei que é e deve sempre ser cumprida. Uma lei que tem pessoas responsáveis que cuidam daqueles que não a cumprem...
- Mas... guardas?! Como aquele homem que fica andando segurando aquele negócio preto?!
- Não, não policiais, mas é mais ou menos do mesmo gênero. Os policiais cuidam para que as leis dos humanos sejam cumpridas, nós temos os Volturi, que cuidam das “nossas” leis...
- Nós temos quem?!
- Volturi. Eles são vampiros muito antigos e muito inteligentes... Eles cuidam dos que se apresentam aos humanos...
- E eles são tão bons assim para não deixar que os humanos saibam de nós?!
- Bem, você não sabia da existência de vampiro até se tornar um, não é?! – resolvi acabar com seu ceticismo.
“Bem, isso é verdade...”
- Então... Os Volturi são perigosos... Eles sabem como nos obrigar a cumprir essas leis...
- Como você sabe?!
Emmett
Carlisle falava como se soubesse dos mínimos detalhes... Isso era estranho...
- Como você sabe?! Fez parte deles, por acaso?!
Comecei a rir com a minha piada... Só assim para saber de tudo mesmo, ou fazendo parte ou então... ou então sendo mal tratado por eles?!
Acho que isso não é possível...
Ou eu esperava isso pelo menos...
- Sim, Carlisle fez parte dos Volturi, Emmett...
- Como é?!
Ok, por essa eu realmente não esperava... De tudo o que eu não esperei, essa foi a maior de todas... Isso quer dizer que Carlisle estão matava vampiros também!!!
- Não. Carlisle nunca matou nenhum vampiro.
Ufa...
- Ele mal conseguiu matar um humano, quanto mais um vampiro, Emmett...
Ele não matou nenhum humano? Nunca? Nunquinha?
- Nunca.
Ele sempre soube que podíamos nos alimentar dos animais então?
- Não. Ele sofreu até chegar nesse ponto.
- O que está acontecendo, Edward. Por favor, meninos, conversem... Eu não leio mentes!!!
Carlisle tinha um bom humor...
Carlisle
Eles estavam tendo aquela conversa de uma só via de novo... Era irritante isso, só ouvir parte da conversa. E o pior de tudo, a conversa era sobre mim.
Eu tinha o direito de saber o que eles estavam conversando.
Esme
Pegamos algumas caixas. Nelas guardaríamos o pouco que iríamos levar...
Puxei uma gaveta do armário de louça para pegar lençóis também. Como sempre acabávamos mudando, era bom mantermos guardado o que não levaríamos.
Como a casa seria alugada em nossa ausência, tínhamos de levar boa parte da mobília para o porão. Nada que nós, garotas, não pudéssemos fazer.
As janelas estavam com as cortinhas fechadas.
- Alice, poderia me ajudar a retirar os quadros e levá-los para o porão?!
- Claro, Esme. Agora mesmo.
Eu sentiria falta desta garotinha. Ah, como sentiria...
Torcia aos céus para que no futuro pudéssemos nos encontrar. Talvez em uma cidade longe, pudéssemos passar por parentes...
Só precisávamos que Rosalie parasse de sentir ciúmes neste meio tempo.
Alice me ajudou a tirar um grande quadro de cima da lareira, ele era o meu preferido. Era uma pena ter que deixá-lo para trás, mas era necessário.
Rosalie
Eu comecei a guardar minha roupa. Peguei uma mala debaixo de minha cama e comecei a dobrá-la sem vontade.
Eu gostava daqui, não era justo me mudar...
Eu tinha uma mala menor para colocar meus pertences como sais, escova de cabelo, pó de arroz, rouge, entre outras coisas... Peguei-a e comecei a juntar meus pertences.
Algumas coisas necessárias, como algumas roupas e objetos pessoais seriam levados, como em todas as outras vezes. O que não era preciso, seria deixado para trás...
Eu sabia que Esme também não gostava de se mudar, mas eu mesma já estava fazendo planos para sairmos daqui. Pensar nisso me deixou mais forte e confiante.
Terminei de arrumar minhas coisas e passei para o quarto de Edward, se dependesse dele, ficaríamos aqui pra sempre...
Esme
Em instantes todos os quadros da casa já estavam guardados entre lençóis, e de forma bem organizada.
Havia uma linda tapeçaria na casa também, mas eu sabia que guardá-la não faria sentido. Ela se desgastaria com o tempo. Se voltássemos, ela talvez nem existisse mais.
Tudo o que não pudesse ser levado seria guardado no porão. Ele era dividido em duas câmaras, uma dentro da outra. A segunda câmara era onde guardávamos tudo, ela ficava escondida atrás de uma grande e pesada estante.
Humano nenhum ousaria empurrá-la.
Adotamos métodos extremos para guardar nossos pertences, afinal, não poderíamos voltar até que todas as pessoas vivas, não passassem de lápides no cemitério municipal. Não poderíamos correr o risco de sermos reconhecidos.
2 comentários:
é,parece q os cullen vao deixar mesmo eles !adorei as aulas do Emmett! bjs
mas não se preocupe, vai ser legal também :)
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