- Então cara, o que você faz por aqui?! – o menino fedido me perguntava, e eu ainda perdido nas joias da coroa real espanhola.
- Ah, então, eu estava fugindo de uns caras muito loucos, sabe?!
- Ah, caras. Se eu sei muito bem dessas terras, e se você não desviou a sua rota, tenho certeza de que veio de lá perto de La Push.
- Onde?
- A praia.
- Ah, sim, a praia. Sim, eu vim dela. – Bem, não diretamente de lá. – Na verdade, dei umas voltinhas lá perto depois, mas vim de lá sim.
- Voltinhas? Onde você andou?
- Ah, é uma longa história!
- Ah, conta, cara, não tenho pressa. Além do mais, não é sempre que se tem visitantes por aqui, certo?!
- Bem, eu fui acolhido por uma moça chamada Leah, que me levou na casa da Emily, e ai um tal de Sam me encontrou, e que daí uns outros caras muito loucos me encontraram também, e... Não sei nem como sobrevivi!
- Caraca, você é aquele cara que veio aqui há séculos atrás da loira psicopata, né?!
- Sim, e respeite o nome daquela linda beldade, é Rosalie. Ro-sa-li-e! Nem é assim tão difíl, embora seja bem estranho...
- Por que você dá tanto valor para come ela chama ou deixa de chamar? Ela te ignorou do mesmo jeito. Desencana, véio!
- Ah, mas... Ela é linda do mesmo jeito – sorri de forma convencida. Mas o carinha não deu muita bola. Idiota. Era porque ele não compreendia a beleza daquela loura.
- Enfim, você disse que encontrou a Leah e a Emily.
- E o Sam.- Infelizmente. – Por quê? Conhece eles?
- Sim, lógico, são da minha tribo!
- Ah, não vai me falar que você anda com aqueles ursinhos de pelúcia gigantescos?!
- Lobos!
- Lobos de verdade?
- Sim.
- Ok. Eu deveria correr para o Norte, Leste ou Oeste dessa vez?! Porque para o Sul, eu não corro mais. Não aqui e agora!
- Calma cara, não se preocupa. Mesmo quando você quis roubar a minha namorada, eu te perdoei.
- E você tem namorada?! – Com esse fedor todo?!
- Sim, a Nessie.
- Ah, a pirralha louca!
- Não chame ela de pirralha, ela é apenas...
- Pirralha!
- Não é isso!
- Pirralha!
- Ok, ok...
- Pirralha!!!
- Está bem, já escutei. Ela não é pirralha, mas também não é uma idosa, certo?!
- É, pelo raciocínio... – O fedor não atingiu os seus neurônios. Que bom, porque os meus já estão começando a ser afetados.
- Mesmo assim, qual é a sua aqui? Além de fugir do... Aliás, porque estava fugindo?
- Ah, por pouca coisa...
- Aham... Deu em cima da Emily?
- Bem... – Não, na verdade... É que... Eu só... É, ele estava certo! Inferno!
- Ok, ok... E da Leah também?!
- Bem... Um pouco.
- A Leah é ex do Sam, sabia?
- Pow cara, ele meio que é dos meus esquemas, então? Sai catando por aí?!
- Não, ele não saiu catando, simplesmente largou da Leah para ficar com a Emily! E ele não é como você, ele corre mais rápido!
- Ha! Duvido que ele voe!
- Voar? Não, não voa. Mas quem é que voa?
- Te digo se você me responder algumas perguntas!
- Ok...
- Começando. Sério mesmo que vocês são lobos?
- Quem te contou? Ou você simplesmente viu?!
- Eu faço as perguntas, e eu quero saber se vocês são mesmo lobos!
- Sim, somos lobos mesmo.
- Mesmo?
- Sim, mesmo, mesmo...
- Como assim “são mesmo”? Tipo, e aquele lance lindo de que lobos só se transformam em lua cheia e todas essas coisas?!
- “Lance lindo”? – Ele zoando pareceu meio estranho, mas juro que eu não tive essa intenção.
- É, eu sou vampiro, cara, quer que eu ache chato não ter que me preocupar com uma bela mordida de cachorro?
- Cara, você combina muito com a Rosalie. Quase posso sentir o nojo vir do âmago.
- Ah, não dramatiza. Então...
- Então...
- É sério?
- O que?!
- O lance da lua, “d’Oh!” – bati na testa, à la Homer Simpson.
- Ah, sim, é verdade, não precisamos nos preocupar com a lua cheia para nos transformar.
- Putz... Sério?!
- Sim.
Nossa, já é demais quererem que eu acredite que são lobos, agora vão falar que a lua não os influenciam. Certo, o nível de whisky no meu sangue deve estar abaixo de zero!
- Por quê? Ficou com medinho? – ele ficou zoando comigo. Ah, pirralho!
Mas, é... Um pouquinho!
- Não, não, imagina. Eu não tenho medo de lobos.
- Mas você bem que tremeu nas bases quando falou da mordida.
- Preocupação corriqueira. Coisa tonta. Até mesmo porque eu não quero tomar injeção de raiva depois, né?!
- Sei. Mas, minha vez!
- Antes disso... Como assim vocês não precisam da lua cheia? Que tipo de espécie de lobos vocês são? Há alguma coisa do tipo, raça, igual cachorro?
- Não, cara. – Ele falou com desprezo, mas então parou e ficou sério. – Bem, eu acho que não!
- Hmm... – Que bom. É, bom nada... Se são todos iguais, uma mordida iria me matar em pouco tempo, em dias, horas, minutos, quem sabe até em segundos.
- E aí, mais alguma coisa, Sr. Curioso?
- Por que vocês não se transformam na lua cheia?
- Ah, sei lá. É coisa dos nossos ancestrais da tribo. Mas em detalhes não posso te dizer.
- Por quê?
- Ah, porque... Sei lá, isso a gente não conta para ninguém!
- Sério? Nem para quem foi ATACADO, quase ESQUARTEJADO e quase virei BRINQUEDO DE BORRACHA de um bando de lobos do tamanho de ursos?! – fui me alterando aos poucos. Ele achava que eu não podia saber, mas eu era quem mais deveria saber das coisas. E o quanto antes! Sabe, para prevenir se algo mais acontecer.
- Ah é... Bem, é mais ou menos o seguinte. Alguns membros de nossa tribo sempre tiveram em seu sangue os genes dos lobisomens, só que esses genes estavam adormecidos. Eles só acordavam quando havia algum vampiro por perto. A primeira vez que um deles se transformou foi quando apareceram os “frios” na tribo, e o chefe não podia defender sozinho, porque ele não era páreo. Mas então, de tanta raiva ao ver sua tribo sendo atacada e não poder fazer nada, ele explodiu em forma de lobo. Aí, ele conseguiu matar o vampiro.
- Hmm... E qual o nome da sua tribo mesmo, moleque?
- Não é moleque, é Jacob, Jacob Black. E a tribo é a Quileute.
- Ah, ok. – Então o fedidinho também tinha nome. E a tribo é a Quileute. Ok, lembre-se Damon, passe longe dos Quileutes. Sempre! Todo o sempre!
- E, algum tempo depois, a mulher do primeiro frio apareceu de novo. Só que, dessa vez, a terceira mulher do chefe da tribo se esfaqueou para que o cheiro do sangue distraísse a vampira. Aí o chefe da tribo conseguiu matar ela, a vampira, mas a mulher dele morreu. Depois disso, o gene adormeceu novamente. Só acordou novamente quando os Cullens apareceram lá pelo início do século XX.
- Ah, então os Cullens estão aqui por um bom tempo.
- Mais ou menos, eles vêem e somem, não ficam sempre aqui o tempo todo. Não moram com frequência, porque alguma hora as pessoas percebem que eles não envelhecem.
- Sim. – Eu sei bem como é isso.
- É mesmo, né?! Você é um vampiro, você sabe como são essas coisas... Por que eu te expliquei isso?
- Sei lá, eu só queria saber dos monstros do outro lado do rio. Aliás, qual é a do tratado?! Quando eu disse se era o Tratado de Versalhes, os caras ficaram mais bravos ainda, cara!
Ele deu gargalhadas. Acho que ele nunca pensou no lance do Tratado de Versalhes. Até mesmo porque nunca estudou sobre a História do Brasil. Aliás, esses caras já estudaram? Infelizes dos que sentavam perto!
- É o lance com os Cullens, até certa parte, nós dominamos, a outra parte é a dos Cullens. Um não podia entrar nas terras do outro, mas isso foi só até a Nessie nascer, depois alguns tem direito de andar nas terras do outro.
- Hmm... Ok.... – Longa história, conto muito interessante e muito louco. Acho que está na hora de levantar âncoras e zarpar antes que sobre algo a mais para mim. – Então, muito prazer em revê-lo Jacob Black, membro da tribo Quileute que eu faço questão em não voltar nunca mais, você é um... ser, muito legal, divertido, mas que eu não quero mais ver na minha frente.
- O que eu fiz de errado?
- Nada, só nasceu com gene de lobo. Então, até mais!
- Hei, mas... E eu?
- Nas minhas viagens, caro lobo, não há lugar para gente do seu tipo. Eu sou um vampiro muito feliz que vai continuar vivendo a minha excelente vida sem riscos com lobos.
- Mas e as minhas perguntas?!
- Pergunte para as senhoritas Cullens, ou para a Alice, já que a gente passou um bom tempo juntos passeando.
- Mas, e o lance de voar?
- Algum dia você fica sabendo.
- Quem voa?
- Eu! – disse já andando, afinal, eu precisava pegar meu carro. Aliás, eu precisava voltar na terra dos cachorros loucos. Putz!
- Duvido!
Me transformei em corvo e saí batendo asas. A única reação que ouvi de lá debaixo foi: “Uau...”
É, eu sou fera em sair do palco com classe!
12 comentários:
Adoreiiii, muito boa essa ideia!! beijokass
Obrigadinha!!!
O próximo capítulo já é'o último. :)
Pena o pessoal ter nos abandonado, né? :(
Ah o ultimo?
Vou chorar...
Bua, bua, buuaaaa...
Sim, é que muitos pararam de acompanhar, em todos os lugares que postamos ela. Ai, nós tres, entramos em um arcordo e vivos que era hoje de parar e partir para outra. Foi assim que eu fui para a "E Se Jasper salvasse Rosalie".
Mas damon vaai me deixar saudades, ah isso vai :)
bobo de quem abandonou! trouxas! mas eu to aqui firme,forte e morrendo de frio! to ate de luvas minha city é muito fria! bjssssssss amo o damon e o jake! faz mais por favor a hermi ja nos abandonou nao quero ficar totalmente orfa! gente vai fazer um ano que to no foforfiks.eba! consegui que me aturasem por tanto tempo!OBRIGADA! por me aguentarem e por me presentearem com historias lindas.:D
Ah mais eu não abandonei de tudo, eu estou fazendo a outra fic, a E Se Jasper Salvasse Rosalie :)
Ou seja, só mudei um pouquinho de foco ehehhe :)
Entao Esme, na minha ultima historia tb senti que o povo nao curtiu... fazer o que né... mas esse aqui é td de bom... beijosss
T.T
Buáááááá vai acabar!!!!!!!! Nãããããoooooo =[
Já vai acabar???Mas mal começou :( :( :(
É amores, vai sim. Mas que bom que o corvinho irá deixar saudades :)
Bem, na verdade já passou do capítulo 30, ahuahauahua. :)
Ensaiamos um final nela 3 vezes já, esse será o 4 e definitivo.
Foi difícil, mas estamos dizendo tchau ao corvinho :)
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa :(
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