E Se Alice Salvasse Emmett... - Capítulo 33: Verdades Cruéis

Charlotte

“Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima!”, já dizia o filósofo Schopenhauer.

Essa frase sempre ecoa em minha mente quando penso em meu passado. Se há alguma luz diante daquela escuridão toda, essa luz se chama Peter. Única e exclusivamente Peter.

Mas, mais cedo ou mais tarde, eu teria de enfrentar a verdade. E agora eu teria de enfrentar para contar aos nossos novos amigos. Meu Deus, como contar sem assustá-los?!

- Peter, como podemos começar?!

Peter era muito esperto, e saberia uma forma de começar a história.

- Acalme-se, querida, eu cuido da história!

Eu estava impaciente. A história de vampiros que matavam por sangue e terras não é algo que se deve contar a novos amigos. Eu juro que não irei me surpreender se Alice e Emmett não nos quiserem mais em sua morada. Ninguém quer assassinos dentro de casa!



Peter

Charlotte tinha razão em não saber como explicar tudo. Nem eu sabia direito.

Bom, vamos tentar da melhor forma possível.

- Há muito tempo atrás, alguns vampiros descobriram que podiam mandar em cidades, e assim eles conquistaram muitas cidades, grandes, imensas extensões de terra, tudo a fim de ter muitas “cabeça” para se alimentar depois. Acontece que os Volturi, os nossos guardiões, descobriram e acabaram com esses vampiros.

- Aliás, vocês sabem quem são os Volturi?! – era meu amor ensinando nossos amigos.

- Sim, sabemos sim... – Alice, a pequenina e delicada, respondeu.

- Sabemos deles, só não conhecemos... – Emmett, o grandão completou.

- Isso é bom, muito bom! – Charlotte concluiu.

- Bem, então os Volturi acabaram com eles. Tempos depois, uma vampira chamada Maria começou a arregimentar soldados para conquistar cidades também.

- Ela era burra!

- Sim, ela era!

Emmett se assustou quando o respondi. Creio que ele achou não ter falado, apenas pensado.

- Bem, nesse ponto, em formar um exército de vampiros, ela era burra, mas de resto, ela não tinha nada disso. Muito pelo contrário, ela era muito esperta! Ela formou um exército de vampiros e os treinou, um por um, para que lutassem pelos seus ideais, pelos seus desejos.

- Ela era gananciosa demais! – A pequena Alice devia estar chocada com isso. Ela nunca deve ter ouvido algo como isso, ou nunca deve ter imaginado, mesmo sendo vampira.

- Sim.

- E onde vocês entram nisso?! – Emmett perguntou.

- Maria procurava por soldados, lembra?! Eu fui escolhido para ser seu soldado, e fui transformado por ela mesma. Tempos depois, apareceu Charlotte, o amor de minha vida.

- Ela também me transformou!

Sim, infelizmente, a Maria está presente, ainda, entre nós, entre Charlotte e eu. Mesmo querendo fugir, ela sempre haverá de estar entre nós.

- E vocês... lutaram?!

- Sim, fizemos tudo o que nos era encaminhado. Se não fizéssemos, sabíamos que as consequências não seriam poucas ou leves. Vivíamos em um mundo de vampiros bem mais cruéis e sanguinários do que os de hoje.

- Ah...

Deus, acho que eu traumatizei a pequenina Alice. Será que ela está bem?! Mais tarde eu peço para Charlotte falar melhor com ela.

- Conhecemos muitos vampiros. Vimos muitos vampiros nascerem e morrerem, às vezes, pelas próprias mãos.

Inclusive pelas minhas...



Emmett

Nossa, a história deles é bem mais perigosa do que a nossa. E eu me achando o poderoso por ter lutado com um urso!



Alice

Quando Charlotte disse que a vida deles não foi um conto de fadas, pensei que era brincadeira.

Quem sabe ela precise de compras para se sentir melhor depois dessa história?!



Charlotte

Peter parou na metade da história. Ele não disse que ele transformou pessoas, e que também matou pessoas. Também não citou que até eu cheguei a matar pessoas. E não somente pessoas.

Ele encarava suas mãos de uma forma fria, pensativa. Estava permitindo que suas piores lembranças retornassem. Como é que poderia se sentir bem com essas memórias?!

- Eu prossigo! – tomei a frente. Ele olhou e concordou. – Nós, como subordinados, éramos obrigados a fazer, muitas vezes, coisas que não gostávamos...

- Como o quê?! – Emmett quis saber.

E agora? Conto ou não conto?!

Ok, conto. Já decidi falar mesmo.

- Oh... – Alice se assustou.

- Alice, está tudo bem?!

- Ah... Sim, sim, está... – Não sei, não...

- Alice, o que você viu?! – era Emmett preocupado com sua amada.

- Bem, eu vi o que ela vai me contar. Só isso!

- Ah, me desculpe.

- Não, está tudo... bem... Desde que vocês não façam o mesmo conosco! – ela brincou rindo.

- Mas que bobagem, querida! Como eu disse, só fazíamos aquilo porque éramos obrigados, caso contrário, não faríamos. Além do mais, estamos livre disso hoje em dia. Fugimos.

- Mas será o Benedito? Ninguém vai me contar o que está acontecendo, poxa?! – Emmett explodiu curioso.

- Sim, eu conto. Depois de um ano, essa “força extra” dos vampiros acaba e eles ficam apenas com a força “normal” da espécie. E ficam com seus dons. Mas para a guerra, depois que eles perdem sua força, eles não nos servem tanto, então temos de... enfim... exterminá-los. Matamos os que não prestam mais.

- E fugimos porque eu ajudava um amigo a matar todos, e um certo dia, percebi que Charlotte seria morta. Não resisti, mandei-a correr o máximo que pudesse. Nosso amigo que entendesse a minha situação, caso contrário, não era meu amigo.

- Sim. E fugimos juntos, até que resolvemos encontrar esse nosso amigo, que por acaso, continuava com Maria no México, e então tiramos ele de lá!

- E agora ele fica conosco!

- Ah... – foi tudo o que Alice conseguiu dizer de nossa longa história.

- Legal!!! – Emmett foi mais... ele!



Alice

Eu não esperava ouvir tanto de apenas duas pessoas. Meu Deus, eles sofreram bastante!

Mas, de qualquer forma, eu não estava errada em pensar mal deles antes. Eles já mataram vampiros antes. Eu tinha o meu medo justificado!

Ops... Uma visão. Estávamos, Charlotte e eu, conversando sobre a moda nos Estados Unidos, enquanto os meninos estavam jogando baralho.

- Alice? O que foi dessa vez, querida?!

- Nada demais! Só algumas conversas de mulheres – me levantei e fui até Emmett. Ofereci a mão para ele, ele aceitou e então levantou-se. Levei-o até Peter. – Pronto. A cozinha é ali e o baralho está no armário da parede. Vocês podem se divertir o quanto quiserem, já que Charlotte e eu estaremos ocupadas discutindo sobre moda.

- Mas... mas... – Emmett estava querendo se fazer de difícil... Ai ai, homens...

- Não tem “mas”, não. Vai, vai! Vai ser divertido! Vai!!!

Eles foram e nós ficamos.

Realmente foi divertido. Charlotte sabia bastante de moda, apesar de não ter roupas muito boas. Subimos para o meu quarto e dei um ou outro vestido para ela, afinal, o seu vestido estava sujo e maltrapilho.

Descemos e percebemos que o Sol já estava raiando.

- Nossa, o tempo passou rápido! – Peter disse.

- Sim, talvez devêssemos ir. Temos de encontrar nosso amigo ainda!

- Sim.

Charlotte se virou para mim de repente.

- Gostaria de conhecer o casinha onde estamos ficando?! Está meio abandonado, mas serve de abrigo contra o Sol, caso alguém apareça!

- Sim, adoraríamos, não é Emmett?!

- Sim, claro!

Saímos e fomos em direção à floresta. Não havia ninguém na rua ainda. Assim que chegamos na floresta, desatamos a correr em nossa velocidade vampírica. Ai ai, era tão bom. Me dava uma sensação de liberdade. Eu quase podia voar.

Mas durou pouco tempo.

Chegamos em uma casinha abandonada, coberta de musgos. Ela ficava quase que à beira de um precipício, e realmente dava para avistar uma linda cachoeira cair do outro lado do rio. Era linda a paisagem!

- Sintam-se em casa, também! – Charlotte brincou.

Entramos na casa deles e um moço estava sentado de frente à janela, ele encarava a cachoeira.

Quando entramos, ele olhou para nós. Mais especificamente, para mim. E eu para ele. E ele era... perfeito! E ele não é estranho para mim, conheço ele de algum lugar... Mas, mesmo assim, ele é lindo, encantador!!!

- Oi, meu nome é Alice!

- Oi – ele se levantou da cadeira e veio até mim, pegou minha mão e deu um beijinho na palma, como um legítimo cavalheiro. – Meu nome é Jasper!

Oh, não... É ele! É ele! É... É o Jasper!!!

Ai, meu Deus!!!


* * *

A partir desse ponto Alice faz uma escolha, e você também pode escolher como seguir com a fic:

Se acha que Alice deve ficar com o Emmett, que a protegerá de tudo e todos e Jasper sobrará, clique na figura a seguir:




Agora, se você acha que salvar o Emmett não deve alterar a verdadeira paixão que ela sente por Jasper e que o destino deles está selado para sempre juntos, clique na figura a seguir:
Obs: nesse caso a leitura se iniciará no capítulo 01 do link.

14 comentários:

Alice Whitlock disse...

Ooops há um errinho antes do segundo banner, está "paixção", sim um "ç" intruso no meio...
Vc pode apagar ele para mim Alice?
Desculpem... :(

JaneVolturi♥♥ disse...

Adoreii!! ahashsahs e agora será q a Alice vai sair correndo??kkkk..
Bjs

JaneVolturi♥♥ disse...

Ameii e agora será q vai ter briga ??
Muitoo bom!!Beijinhos Beijinhos!!

Laryfamilia disse...

Amei a fik! ♥♥♥BJOS.
 Obs: Adorei o novo visual do blog!

Alice Volturi disse...

Obrigada!

Alice Volturi disse...

Claro que eu corrijo! Obrigada por avisar! :)

Alice Whitlock disse...

Mega obrigada! :)

Alice Whitlock disse...

Hum...será? Hehehhehe :)

Alice Whitlock disse...

E então, contar eu até quero, mas quero que vocês curtam a surpresa :)

Alice Whitlock disse...

Obrigada Lary!!
Também amei o visual novo, ficou mais alegre :)

Gabii disse...

E agora oq q eu faço?
Qual final leio primeiro, eu quero os dois, uma dica?
Tenho certeza q os dois finais vão ser otimos!!!

Alice Whitlock disse...

E agora?
Leia os dois, não tem problema, cada dia da semana será um mesmo :)

Gabii disse...

Obrigadah, é oq eu vou fazer!

Convidado disse...

Agora Alice e Emmett são desmascarados. E os Cullen?

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