Nascer do Sol - Capítulo 27: A Pequena Mary Alice

- Alice... Onde está Bella? – Edward perguntou assim que chegou.

- Edward, calma. Preciso que veja o que eu vi. – eu disse, deixando passear por minha memória.

- VOCÊ O QUÊ? – ele gritou.

- É a única maneira de conseguirmos pegá-lo. – eu afirmei.

- Você... Você tem idéia do que você fez? Do perigo no qual colocou Bella? Alice, se algo terrível acontecer a ela eu nunca mais perdoarei você.

- Filho, dê um crédito à sua irmã. – Carlisle disse, colocando as mãos em cima de seus ombros. A esta altura todo o aeroporto estava olhando para nós. Emmett ficava murmurando com o que passavam para que tomassem conta de suas próprias vidas. – Alice não iria colocar Bella em risco a troco de nada.

- Claro que não. Edward, veja. É a única maneira que temos de matá-lo. Escute-me.

- Acho que já escutei demais. –Edward me lançou um olhar furioso. – Me diga onde ela está.

- Enquanto você agir assim eu não vou dizer nada. Nem que eu tenha que ir sozinha atrás deles, mas eu não te digo nada e Jazz, - eu disse, me dirigindo a ele – você não ouse pensar onde fica este salão de balé.

Edward olhou para ele. – Foi mal, cara. Mas dessa vez ela tem razão. Escute o que ela tem a te dizer. – Jazz disse.

Edward relaxou um pouco a expressão devido à carga que vinha de Jasper. – Pode falar. – ele disse, rispidamente.

- O rastreador está com Renée. Bella foi atrás dele para tentar impedir, mas por algum motivo ele não vai matá-la ainda. Vai tentar machucá-la... Se vingar de você por alguma coisa. Isso nos dará tempo de chegar e derrotá-lo. Confie em mim, ele nem desconfia que vamos para lá.

- Onde eles estão? – ele perguntou.

- Rua cinqüenta e oito com Cactus é o endereço dela. O estúdio fica nesta rua.

Saímos do aeroporto correndo na velocidade humana. Não podíamos chamar mais atenção. Não mesmo. Ao sairmos do aeroporto, pegamos o caminho de volta até a cidade. Ficava um pouco distante, mas chegaríamos a tempo.

Quando estávamos chegando aos arredores da cidade eu pude ver: ele a enganou. Renée não estava com ele. Ele usou uma fita de vídeo. Uma fita antiga com a voz de Renée. Ao ler meu pensamento Edward ficou ainda mais enfurecido e aumentou a sua velocidade. Nunca o vi correr tão rápido. Acabamos ficando um pouco para trás.

- O que aconteceu? – Emmett perguntou.

- Não há tempo para explicações, Bella está em perigo, vamos. – eu disse, seguindo em frente.

Quando chegamos mais perto da rua eu pude ouvir sua voz claramente, ele revelava algo à Bella.

- Na decada de 1920 ela foi jogada num asilo com tratamentos de choque. Quando ela abriu os olhos, forte com a fresca juventude. Foi como se ela nunca tivesse visto o sol antes. O vampiro velho a transformou numa nova forte vampira, então não havia mais motivo pra eu tocar nela. - Ele suspirou. - Eu destruí o outro velho por vingança.

- Alice... – Bella concluiu.

- Sim, sua amiguinha. Eu fiquei surpreso por vê-la naquela clareira. Então eu acho que a seu grupo vai tirar algum conforto disso tudo. Eu peguei você, mas eles a têm. A única vítima que me escapou. Uma honra, na verdade. E ela cheirava tão bem. Eu ainda lamento não ter podido prová-la. Ela cheirava ainda melhor que você. Desculpe... Eu não pretendia te ofender. Você tem um cheiro bom. Floral, de alguma forma... – ele continuou.

De repente minhas pernas estremeceram e eu não consegui sair do lugar... Ele havia me conhecido antes? Antes de eu ser vampira? Como?

- Alice, querida, você está bem? – Carlisle me perguntou.

- Ele... Ele, você ouviu? Ele sabe do meu passado.

- Alice, temos que ajudar o seu irmão. Por favor, ficará tudo bem, eu prometo.

- Carlisle... Nós vamos matar a única chance de eu saber quem eu era.

- Não. Ele não é a única chance de você saber do seu passado. Alice, confie em mim, por favor, eu te explicarei tudo quando chegar a hora.

Olhei para ele. Então ele sempre soubera a verdade? Meu pai sabia sobre a minha vida anterior? Voltei à realidade quando ouvi os gritos de dor de Bella dentro do estúdio de balé, enquanto ouvia Edward e James discutindo. Aquilo havia esperado quase um século... Algumas horas não seriam nada.

Encontramos Bella inconsciente no chão, enquanto Edward prendia o vampiro na parede.

- Deixe isto para seus irmãos... – Carlisle disse.- Bella precisa de você.

Eles se afastaram, dando lugar a Emmett, Jasper e eu.

- Olá, amiguinha. – Ele me disse.

- Você me afastou de minha antiga família... – eu disse, olhando em seus olhos vermelhos.

- Oh, não... Eles não te contaram? Mamãe achava que você era louca e mandou internar você...

- O quê? – eu disse.

- Sim... Sua querida mãe te mandou para as garras de um vampiro... Muito maternal, não?

- Alice, não dê ouvidos a ele. – Jazz disse.

- Por que não? Ela era uma renegada, sua família não a queria. Foi um favor que fizeram a ela. Ela iria apodrecer naquele asilo de malucos...

Aquilo me encheu de fúria.

- MENTIROSO.

- A pequena Mary Alice Brandon... Morreu para que a sua família vivesse... Mas adivinha? Eles nem se importaram, nem choraram por você ter morrido.

- PARE COM ISSO. – eu gritava com ele.

- Sabia que a sua mãe te odiava? Seu pai foi embora pra longe só para não ter que te aturar... Até seu namoradinho te desprezava...

Jazz olhou-me nessa hora. Meu namoradinho? Como assim? Eu tinha alguém antes de Jasper? Senti uma onda de tristeza tomando conta do ar... Ele tinha mexido com a minha melhor amiga e com o meu marido... Com duas das pessoas que eu mais amava. Não sei de onde veio, mas uma fúria incontrolável me tomou, uma cólera que não poderia ser controlada. Vingança... Vingança é o que me movia... Olhei fundo em seus olhos vermelhos desejando que pudesse arrancá-los, só para que ele sentisse dor. Mas eu sabia que isso não adiantaria. Teria que acabar logo com ele. Pulei em seu pescoço e segurei com toda a minha força.

- Aproveite a estadia no inferno, seu animal...– falei enquanto quebrava seu pescoço e em seguida arrancava a sua cabeça. – Cortesia da pequena Mary Alice.

Jazz e Emmett pararam por um instante. Fitaram-me como se nunca tivessem me visto antes. Olhei para os pedaços desmembrados do vampiro no chão. Joguei o isqueiro para Emmett.

- Queimem... Vou ver se Carlisle precisa de algo. – eu disse, encerrando o assunto.

Carlisle me mandou tapar a minha respiração. Havia muito sangue espalhado e isso de certa forma me afetaria.

- Carlisle! A mão dela! – Edward gritou.

- Ele a mordeu... – Carlisle disse.

- Edward, você tem que fazer isso. - eu lembrei a ele.

- Não! - ele berrou.

- Pode haver uma chance. - Carlisle disse.

- O que?- Edward perguntou.

- Veja se consegue sugar o veneno pra fora. A ferida ainda está limpa.

- Isso vai funcionar? – eu quis saber.

- Eu não sei, mas temos que nos apressar. - Carlisle disse.

- Carlisle, eu,... Eu não sei se consigo fazer isso.

- A decisão é sua, Edward, de qualquer forma. Eu não posso ajudá-lo. Eu preciso fazer esse sangramento parar aqui, se nós vamos tirar sangue da mão dela. – ele explicou.

Carlisle me pediu algo para parar o sangramento. Rasguei um pedaço da manga da minha blusa, não serviria para nada depois. Ele amarrou em sua perna.

- Edward, você precisa fazer isso agora, ou então será tarde demais. – Carlisle disse.

Essa com certeza teria sido a decisão mais difícil e importante de toda a existência de Edward... Pelo menos até aquele dia. Ao ver aquela cena, ele colocando a mandíbula na pequena mão de Bella enquanto sugava o seu sangue fez meu coração apertar.

- Bella, você vai ficar bem, eu prometo. – eu dizia a ela. – Vai ficar tudo bem... Não vai acontecer nada com você, vamos voltar para casa logo...

De repente meu estômago revirou. Não havia nada nele, mas senti a pontada de dor da sede. Acho que ao falar eu acabei sentindo um pouco do cheiro do seu sangue. Resolvi me afastar, aquilo estava me deixando louca.

- Alice, o vídeo, ele conhecia você, Alice, ela sabia de onde você tinha vindo... – eu a ouvi gritando enquanto delirava.

É Bella, eu sei disso. Mas isso não importa nesse momento... Pensei sozinha.

- Vamos levar Bella ao hospital. – Carlisle disse. – Por favor, cuide para que isso tudo pareça um... Acidente.

- Pode deixar. – Emmett disse, enquanto seus olhos brilhavam. Emmett nunca perderia uma oportunidade de destruir nada.

- E Alice, conto com você para arranjar uma desculpa plausível ao que aconteceu com Bella. – Edward me falou.

- Considere feito. – eu disse.

Enquanto eles saiam, eu tive esta idéia.

- Emmett, eu preciso que você destrua isso aqui, não sobre evidência de nada. Mas também não precisa demolir o local. Enquanto isso eu vou roubar um carro e volto.

- Alice, essa vida de roubos outra vez? – Emmett riu.

- Sempre foi por uma boa causa. – eu dei um pequeno sorriso. Jazz não me acompanhou nisso. – Jazz, eu...

-Agora não Alice, nós temos muito que fazer. – ele disse, encerrando o assunto.

Assim que esta etapa do plano estava concluída, fomos até o hotel mais próximo do hospital onde Bella estava internada. O plano era o seguinte: Jazz iria se passar por Edward, alugando um quarto, alegando que seu pai, Dr. Cullen, e sua irmã Alice logo estariam com ele. Ele estaria aguardando a visita de sua namorada, Isabella Swan. Eu fui até a recepção e me apresentei como Bella. Tudo estava perfeito: roupas, peruca e IPod.

- Por favor, Dr. Carlisle Cullen.

- Você é Isabella Swan?- a recepcionista perguntou.

- Sim. – tentei parecer distraída.

- O Dr. Cullen não está, mas o Senhor Edward Cullen a aguarda.

- Tudo bem, vou pela escada.

- Temos elevador, senhorita. – ela me disse.

- Claustrofobia, sabe? – eu disse, forçando uma careta e sorrindo enquanto me afastava.

Disfarçadamente eu desamarrei o cadarço do meu tênis como pretexto para ter pisado em meu cadarço. Tudo o que puderam ouvir foi a grande janela de vidro se espatifando.

- Chamem uma ambulância! – alguém gritou.

- Alô? Sr. Cullen, sua namorada acabou de sofrer um acidente no saguão do hotel. – ouvi alguém telefonando para “Edward”.

A ambulância chegou dois minutos depois. Não preciso nem dizer a cara dos enfermeiros quando, ao chegar à porta da emergência, eu ter saído caminhando e dizendo que estava bem.

Rapidamente troquei de roupa e fui ver como Bella estava.

- E então, Carlisle?

- Ela ficará bem. Perdeu sangue, mas já está recebendo doação. Algumas costelas quebradas, como eu sabia e a perna. Sua cabeça também sofreu com o impacto, mas ela ficará bem.

- E Edward? – eu perguntei.

- Ele entende que você só quis ajudar. Ele não está mais chateado com você. Mas não fale com ele por agora, ele está bem agitado.

- Ah.

- Há algo que você queira me perguntar? – Ele me questionou.

Jazz e Emmett nos deram privacidade. Foram ver como Edward estava e ajudar ao ligar para os pais de Bella.

- Sim, Carlisle... Eu quero saber a minha história, por favor.

Ele parou por um momento. Olhou mais a frente, como se buscasse na história um passado enterrado e doloroso.

- Seu nome era realmente Mary Alice Brandon. Você nasceu em Biloxi, Mississipi. Passava os verões na casa de sua avó no Alabama com a sua irmã, Cynthia. Conheci seu pai antes de você nascer. Eu havia morado lá antes de encontrar Edward.

- Conhecia a minha família?

- Sim. Seu avô era um homem respeitável. Quando ele e seu tio Antony morreram foi uma tristeza na cidade toda. Eu mesmo examinei os corpos. Estavam completamente sem sangue.

- Um... Vampiro? James?

- Não. Não James. Não tenho certeza de quem era. Sua tia Alice tinha o mesmo poder de prever o futuro que você tem agora... E antes disso.

- Então, eu já previa o futuro? – perguntei.

- Sim... Foi por isso que foi internada no asilo.

- Minha família não me quis? – perguntei.

- Ao que eu sei, sua avó lutou muito para que você não fosse embora. Sua irmã também ficou muito triste.

- Eu... Eu tenho uma irmã? – eu perguntei.

- Sim. Cynthia... Pelo menos tinha, sabe, foi há muito tempo, ela pode ser uma idosa... Ou já ter morrido.

- E meus pais? – perguntei.

- Seu pai, Peter, era jornalista. Todos gostavam muito dele. Sua mãe, Adélia, não conheci, pra ser sincero. Não pude ficar muito tempo por lá. Mudei de cidade logo dois anos após a morte de seu avô. Mas sua tia Alice me achou. Ela sabia do meu segredo, de alguma forma e pediu para que eu salvasse seu noivo Tomas que iria morrer numa batalha.

- E o que você fez?

- Eu fiz isso. Eu transformei Tomas em vampiro. E Tomas transformou você.

- Por que ele fez isso?

- Porque você pediu. – ele falou. Isso me deixou surpresa. – Sabe, Tomas tinha um dom bem parecido com o seu. Ele sabia como as pessoas morreriam. E sua morte estava ligada a de sua irmã, avó e mãe. Você se sacrificou para salvá-las...

-E o que aconteceu com ele? – Parei um pouco para refletir... - James o matou por vingança, não foi?

- Sim... – ele lamentou.

- Mas antes ele me deixou uma carta, não foi? – perguntei, lembrando-me do Caro Amigo.

- Sabe... Foi muito difícil mudar mais de 200 anos de caligrafia para que você não descobrisse a semelhança entre as letras.

- Você... Você era o caro amigo? – eu perguntei. Ele apenas balançou a cabeça. – Mas... Mas, porque nunca me disse nada?

- EU estava lá para cuidar de você quando Tomas a transformou... Você bateu forte a cabeça, por isso não lembra de nada da sua vida anterior. Deve ter tido uma grande amnésia. Não disse antes, pois não era prudente. Você não estava pronta para a verdade, Alice. – ele me disse.

- E o que faz pensar que agora estou? – questionei.

- Compaixão. Você cuidando de Bella fez resgatar um sentimento adormecido em muitos de nossa espécie. Seria preciso muito disso para você perdoar sua mãe.

- Perdoar a minha mãe?

- Sim... Ela a internou por não saber lidar com a sua vidência. Veja, você viu que um homem loiro de olhos escuros matou duas garotas na cidade onde sua avó morava... Sua mãe agiu no intuito de proteger você contra seus “delírios”. Ela sofreu pela perda, sabe? Esse seu amor pelos humanos seria necessário para que sua bondade fosse maior que sua ira.

De certo modo, ele tinha razão. Acredito que há alguns anos eu teria ido atrás dos meus familiares. Curiosidade, tristeza, não sei o que teria feito. Tremi ao pensar na possibilidade, lembrando o que havia acontecido com James mais cedo.

- Acha... Acha que eu poderia procurá-los? – eu quis saber.

- Em breve, querida. – ele sorriu. – Algo me diz que Bella vai precisar de você aqui.

Suspirei. – Você sabe me persuadir, não é pai?- eu sorri.

- Sempre, criança, sempre. – ele me abraçou.

- Obrigada. – eu agradeci, retribuindo o abraço. Ele sabia que aquele abraço significava gratidão por todos os anos em que eu tive uma família, um pai e mais ainda por ele ter cuidado de mim na hora da transformação. – Então, como eu era antes de me transformar?

- Pequena... – ele sorriu. –Algumas coisas nunca mudam. Tinha olhos azuis e traços finos. Você se parecia muito com o seu pai. Mas seus cabelos eram longos e lisos. Está bem melhor agora, querida.

- Com certeza. – eu torci o nariz. Não gostava dos meus fios compridos, por isso os cortei logo quando vim morar com a minha família. - E... e a minha irmã? Como ela era? – eu quis saber.

- No momento que vi Bella eu finalmente entendi por que você sentiu tamanha simpatia por ela. Sua irmã, a pequena Cynthia, tinha os mesmos olhos castanhos, pele branca e cabelos escuros, porém ondulados e não lisos como os de Bella. Porém partilham do mesmo formato de coração que seus rostos possuem...

Lembrei-me do borrão que era a minha última imagem. A senhora e a pequena menina sorridente. Cynthia... Minha irmã.

- Carlisle... James falou sobre um namorado? – eu perguntei. Eu sempre imaginei que Jasper tivesse sido o único homem que um dia eu amei.

- Ao que eu sei, - ele disse, enquanto andava pelo corredor comigo – é que o jovem Taylor Franklin se manteve firme na tentativa de conquistar teu coração...

- Ah. – eu disse.

- Mas... Como você já soube, você já havia esse dom de prever o futuro e sempre via no seu um cavaleiro de cabelos dourados que conquistaria o seu coração... Você se manteve tão firma e esta crença que nunca manifestou sentimentos pelo jovem Franklin.

- Como... Mas como você...

- Confie em mim. Eu sei. – ele disse, beijando a minha testa e saindo até onde os outros estavam.

Sentei em uma cadeira que estava à minha direita e logo em seguida Jazz veio até mim e abaixou-se até que pudesse olhar em meus olhos.

Ficamos em silêncio durante uns cinco minutos.

- Alice, eu..

- Você não precisa falar absolutamente nada. – eu disse, tocando os seus lábios.

- Sim, preciso. Eu agi como um tolo mais cedo. Não importaria se outra pessoa esteve em sua vida... O que importa é que você está comigo agora. – ele disse, pegando em minhas mãos. Outro fundos nos meus olhos e sorriu. – É que por um instante tive medo de que outra pessoa tivesse sido tão importante pra você. Tanto quanto eu.

Eu sorri de volta. Dei-lhe um beijo em sua testa e falei.

- Seu bobo, você é a criatura mais importante da minha vida. Ninguém no passado ou no futuro poderia tirar esse posto. Eu amo você.

- Eu também amo você.

- Você é minha vida, agora. – ouvimos no fundo da sala. –Ai, Edward, essa doeu. – Emmett disse logo em seguida. Edward parece não ter gostado muito da brincadeira.

Jazz olhou para mim, pegou meu celular que estava em seu bolso e me passou. Sabia o que ele pretendia. Dei apenas um pequeno sorriso e aceitei.

- Alô, telefonista. Por favor, gostaria de ver o telefone da residência da família Brandon, em Biloxi.

1 comentários:

BellaCullen disse...

Tadiinha de Alice '-'

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