Se eu fosse resumir os anos 60, eu teria de citar Charles Dickens e dizer, “Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos…” De uma perspectiva humana pelo menos. Da minha própria perspectiva, só posso dizer que lamentava profundamente a incapacidade de sentir náusea de verdade então eu poderia vomitar em cada tendência psicodélica que passava.
Sim, estou bem consciente que é uma perspectiva muito áspera. Mas honestamente, camisetas tye-dye? Mini saias obscenas? (Uma tendência de moda que Rosalie não se importava e Emmett amava ver em sua esposa). Lâmpadas de lava? LSD consumido em grandes quantidades? Não entendia aquela década, nem agora nem nunca.
Vivíamos em Upham, Dakota do Norte. Uma pequena cidade perto do rio Sioux. Era 1967, o verão do amor, eles o chamavam. Havia tanta paz no ar que Jasper nunca tinha de usar o seu dom. Novamente, o desejo de experimentar náusea era grande.
“Então… eu estava pensando… em… uma coisa…” Linda, uma loira de cabelo muito longo, estava falando comigo no corredor da escola. Bem, mais como sons estavam saindo de sua boca, sem a lógica de orações completas. Os seus pensamentos eram ainda mais lentos. “Há esta coisa… sabe?” Ele… eu… saco de dormir…
“Não era para você ser a presidente da escola?” Polidamente a lembrei.
“Ah! Sim… certo,” ela disse distraidamente. Acho que preciso de outro baseado…
“Portanto, você tem uma reunião para assistir, correto?”
“Sim…” ela franziu, de boca aberta. Havia algo que eu ia perguntar a ele…
“Minhas desculpas,” eu disse suavemente, “estou ocupado neste fim de semana e incapaz de ir em uma viagem de acampamento com você.”
“Ah o… k,” ela disse, ainda me encarando.
“Talvez alguma outra hora,” menti e parti tão rapidamente como eu poderia sem destruir o meu disfarce humano. A menina estava tão inebriada que eu seriamente duvidava que ela percebesse que respondi os seus pensamentos e não suas palavras. Na verdade, duvidava que ela se lembrasse da conversa cinco segundos depois que ela terminou.
Uma menina pequena, com uma abundância de cabelo encaracolado esperava no meu carro no estacionamento. Suspirei. Judy Valance. Sua mãe trabalhava para o jornal de cidade, mais especificamente ela tagarelava sobre os podres dos moradores locais na coluna de sociedade. Eu teria de ter cuidado com esta menina. Não há dúvida que ela iria correr para sua mãe, contando todos os detalhes. A minha família e eu não podíamos permitir fofoca.
“Boa tarde, Judy,” cumprimentei.
“Ah. Oi Edward. Eu estava apenas, hmm, meu Deus,” ela gaguejou. Espero que ele vá comigo… Não quero ir a outro baile sozinha…
Bem, pelo menos ela era sincera. “Desculpe, Judy, mas devo partir rapidamente. A minha família e eu estamos começando uma viagem de acampamento mais cedo. Estamos partindo em algumas horas.”
Não era uma mentira completa, nós estávamos discutndo a possibilidade de caçar naquele fim de semana. Apenas não tínhamos planejado partir na Quarta-feira.
“Ah, sei,” ela disse tristemente. Ela apertou seus livros em seu peito. Compaixão correu por mim até que eu ouvisse o seu seguinte pensamento. Vou simplesmente pegá-lo para o próximo baile. Ele tem de me beijar então. Minha mãe sempre me disse que eu seria a menina mais popular na escola se eu tivesse um garoto lindo…
“Te vejo na próxima semana, Judy,” eu disse secamente, entrando rápido no meu carro. Obviamente, ela não merecia nenhuma compaixão se ela me via como um objeto, um troféu. Uma coisa.
Cuidadosamente pensei no que eu tinha de dizer a Carlisle. Tínhamos passado tempo demais nesta cidade. A minha rejeição a Judy não ia passar bem com sua mãe. Senti que era hora de mudar novamente. Abri minha boca enquanto entrava pela porta da frente, depois parei.
Emmett estava na sala de estar usando um colete de couro por cima de uma camisa listrada e calça boca de sino com cores do arco-íris. Em volta da sua testa estava uma fita enfeitada com contas. Rosalie então entrou, usando o que parecia ser uma toalha de prato colorida como um arco-íris.
“O que… é isso?” Eu olhei para o seu traje estranho.
“É um mini vestido,” ela riu.
“Não acho que nem é permitido legalmente você se agachar nesse vestido.” Olhei a bainha da saia com desagrado.
“Ei, cara,” Emmett sorriu, “relaxe. Paz e amor, baby.” Ele levantou dois dedos, no gesto universal do ‘V’.
Eu o encarei “Nunca… mais… me chame de ‘baby’.”
Corri escada acima, ansioso para escapar para o meu quarto. Foi lá, na escada, quando vi Jasper. Dúzias de margaridas foram trançadas no seu cabelo. Ele me olhou com uma expressão aflita. Por favor não diga nada, Edward, por favor, por favor.
Eu pus uma mão em seu ombro e disse em um suspiro, “Alice”.
“Alice,” ele concordou, fazendo uma careta.
Nunca antes eu tinha sido tão grato de estar sem uma companheira e ainda mais grato que eu poderia sobreviver a este tempo terrível. Os meus pensamentos finais sobre os anos 60 foram que parecia ser a década que nunca iria terminar.
4 comentários:
Nossa, Jasper com flores no cabelo...ahushaushauhsuahsua nn dá pra imaginar
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
kkkkkkkkkkkkk só Alica msm!! aiai aquela baixinha não muda msm!
kkkkkkkkkkk alice e sua manias kkkkk da pra ate pra imajinar japer com flores no cabelo rosalie com um mini vestido todo colorido e emmett com uma faxa colorida na cabeça e chamando edward de baby kkkkkkkkkkkkkkkkk nao da pra parar de rir kkkkkkkkkkkk
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