A Visita dos Franceses - Capítulo 22: Apoio

[Bella]

Quando os lobos se tornaram visíveis, notei que o bando conseguira ficar ainda maior: havia ali dois lobos pequenos que eu não conhecia.
Isso era mau. Eles rosnavam e tinham os pêlos eriçados.
E o clã Volturi tratava-os como “crianças”.
E isso deixava as crianças enfurecidas.
Exceto o gigante lobo castanho-avermelhado. Suas orelhas estavam caídas, seu olhar era tristonho. Até seu pêlo estava opaco. Jake sofria o mal do impriting.
Mesmo me esforçando muito para não, eu adoraria esganá-lo por isso. Tentador.
Os vampiros de Volterra murmuravam frases soltas em italiano, e Edward traduzia numa velocidade e desgosto espantosos.
Captei coisas como “consumismo de talentos” ou “imediatismo”. Eles não se importaram muito com os lobisomens.
– Minha jovem Alice – Aro chamou-a de repente paralisando qualquer tipo de conversa paralela – Você saberia dizer onde estão vossos queridos amigos neste momento?
Ela manteve a expressão vazia e profissional.
– Paris.
Demetri sorriu deslumbrantemente.
– De volta à cidade Luz.
Todos do clã riram de sua piada indecifrável. Senti o veneno fluir em minha boca.
– Já houve outros franceses relapsos antes – falou presunçoso – Cuidei deles.
Quando dei por mim, já estava praticamente em cima daquela maldita capa acinzentada. Algo me afastou para longe, e reconheci Edward pelo seu cheiro inebriante. Ele sempre quisera Demetri.
Carlisle estacara entre os Volturi, os Cullen e os lobos espumantes.
– Sem guerra!
Mas Emmett já se tornara invisível em uma luta com Felix. Era difícil saber quem se desesperava mais: Rosalie ou Renata (que agora se segurava a Aro como um náufrago se apóia em uma boia).
– Parem, parem já! – Carlisle e Aro ordenavam em uníssono.
Eu queria poder intervir, mas não podia julgá-los.
Eu usava o máximo de meu autocontrole para não pular no pescoço de Jane naquele exato momento de distração.

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