[Jacob]
E agora?
Jacob, o que faremos?
Sam! Fala comigo, Sam...
Acalmem-se!! Gritei para todos eles, embora eu apenas pensasse.
Eu tinha plena consciência de tudo que acontecia ali.
Primeiro: Sam estava inconsciente. Aquela crápula o derrubou.
Segundo: Eu não podia me tremer de ódio querendo matá-la. Eu já era lobisomem.
Terceiro: Eles iriam atrás de Nessie.
Quarto: Quando o alfa cai, o “beta” assume. A vampira e Leah em cima dele.
Quinto: Bella acabara de falar em permiti-los ir atrás dos europeus fedidos.
É... Edward não realizou seu desejo. Ia demorar um tempinho para as coisas em Forks voltarem a ser tranquilas.
E, por fim, aqueles sanguessugas eram mais psicopatas que a loira dos Cullen.
Eu acho.
– Como? – indagou o parasita esverdeado, Demetri.
Bella lançou-lhe o olhar assassino que a via lançar desde que era humana. A diferença era que agora ele
era muito mais fatal. Vampiresco.
– Um grupo nosso. O acompanha-los até a França. Por precaução – ela acrescentou, estreitando os olhos.
Aro a fitou surpreso e levemente desapontado.
– Não posso deixar de apreciar sua ideia, minha cara. O que acham? – ele se virou para ouvir a opinião dos outros encapuzados.
Percebi, feliz, que não agradava nem um pouco a eles. Mas agradava ao líder.
– É uma sugestão boa. Vamos logo antes que o sol nos ilumine mais forte.
Só então notei que já entardecia. O tempo voa quando queremos matar alguém, não é mesmo?
– Emily – murmurou Sam, quase acordado. Até mesmo estando sob sua forma lupina, Leah era a infelicidade em... Lobisomem.
– Emily – ele repetiu, mais alarmado.
– Calma, rapaz. Sua Emily está a salvo – disse a mãe de Edward docemente.
Difícil encontrar uma pessoa que não simpatizasse com Esme. Leah era uma delas.
Nenhum dos Cullen relaxou. O Dr. Carlisle falou em tom frio:
– Boa dica, Bella. Ao leste é a saída mais rápida para atravessar o oceano em direção à Europa.
Eles se dispersaram como se flutuassem, com Carlisle e Bella acompanhando-os.
Edward virou-se para mim.
– Iremos apenas nós três, Jacob. Renesmee não corre perigo – duvidei disso quando percebi o
quanto ele estava pálido – Melhoras a Sam, perdoem-nos por isso.
Gani, triste.
“Boa sorte, Edward. Perdoe-me... por tudo”, desabafei.
Senti um peso sair dos meus ombros.
Ele sorriu singelamente.
– Igualmente. Você é como um irmão.
Rosnei de brincadeira. “Sem essa, não tenho irmãos fedidos e estranhos”.
– Nem eu.
Rindo nervosamente, ele sumiu na linha do horizonte.
2 comentários:
Vamos comentar gente !! Só eu comento aki ??
não
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