Aquele foi o começo. O começo de minha vida. Daquele momento em diante eu finalmente aceitei quem eu era, envolvida em uma família.
Fui ensinada como lutar, como caçar e como usar meu odioso poder a sua extensão completa. Alec e eu nunca mais tivemos uma ligação de verdade. Ele era distante, quieto, como em um mundo apenas seu.
Eu rapidamente comecei a esquecer sobre a vida antes dessa. As imagens, os cheiros, a dor, tudo exceto Anna. Ela ficou comigo para sempre, assombrando meus conscientes pesadelos, me lembrando de tudo que eu havia perdido. A tristeza de sua perda sempre ficou pairando sobre mim, me fazendo amarga e cheia de ódia.
Em todo lugar onde via alegria eu sentia a necessidade de destruí-la, furiosa que aquelas pessoas podiam aproveitar enquanto eu não o podia.
Eu tinha perdido tudo e mesmo ganhando tanto isso não compensava as perdas. Minha única compensação era minha habilidade.
Eu tinha controle completo sobre qualquer um, eles não ousariam ir contra mim a menos que quisessem sentir a ira de minha revanche. E assim eu tenho vivido por mais de quatrocentos anos.
Foi assim que eu me tornei.
2 comentários:
gostei ;)
Gostei do final, mas podia ter desenvolvido um pouco mais a mágoa e a amargura dela.
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