“Edward”, pensei, sorrindo para mim mesma enquanto tocava sua bochecha suavemente.
“Hmm?”, ele virou a cabeça, sorrindo em meu cabelo. Seu tom soava como se eu o tivesse acordado, apesar de ele não dormir há mais de cem anos. Depois do dia que havíamos tido, era boa a sensação de estar deitada na nossa linda cama king size.
“Eu te amo”, pensei, sentindo seus braços se apertando mais ao meu redor. Ele se deitou de lado, ainda me abraçando.
“Eu – amo – estar – dentro – da – sua – cabeça”, ele sussurrou, dando beijos em minha cabeça entre cada palavra. Eu soltei um risinho, aninhando-me para mais perto dele. Eu suspirei, lembrando do tempo em que seu corpo parecia frio demais para meu toque humano. Agora tocá-lo não transmitia nada a não ser calor.
“Nós quase perdemos um ao outro hoje”, eu disse, dessa vez em voz alta, traçando desenhos em seu torso nu. Senti seu corpo enrijecer e uma vibração passar por seu peito. Eu espalmei minha mão, sentindo as vibrações que emanavam de dentro dele.
“Shhh…Meu amor, nós todos estamos aqui seguros agora. Coloque essa mente linda para descansar. Não há nada com que se preocupar,” ele sussurrou suavemente no meu ouvido.
Nós permanecemos deitados quietos por alguns instantes, ouvindo a respiração um do outro. Eu podia ouvir as batidas que soavam como um passarinho do coração da nossa filha vindo de seu quarto. Eu fechei meus olhos, escutando a respiração leve dela. Deixei minha mente vagar pelos eventos que aconteceram apenas algumas poucas horas antes desse exato momento. Eu me contraí com a lembrança de ter que colocar minha filha, minha única filha, frente ao perigo. Edward tensionou-se ao meu redor, trazendo-me de volta dos meus pensamentos. Meus olhos abriram-se de súbito, alarmados. Ele sentou-se na cama, puxando os lençóis com ele. Eu me sentei também, puxando o cobertor para me cobrir. Meus olhos e ouvidos vasculharam atrás de algum sinal de perigo, mas eu não conseguia ver ou ouvir nada. Eu coloquei minha mão esquerda no seu braço, lançando um olhar para a minha aliança de casamento, e então me recompus.” O que foi?”, sussurei, as palavras saindo rápido demais para que qualquer humano fosse capaz de entender. Edward não respondeu, inclinando-se rapidamente sobre a lateral da cama e atirando sua camisa para mim.
“Vista isso”, ele disse, movendo-se rápido para fora da cama e vestindo sua cueca e sua calça moleton. Eu olhei para ele confusa, com minhas sobrancelhas formando uma linha reta na minha testa.
“Edward…”. Antes que eu pudesse terminar, ele estava de volta na cama, passando meus braços pelas mangas da camisa e abotoando-a com agilidade. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa a mais ele apontou para a porta. Eu segui seu gesto e olhei para a porta fechada do quarto. Como se houvesse sido combinado, neste momento houve uma leve batida do outro lado, seguido por um choramingo.
“Mamãe?”. Era Renesmee. Eu empurrei as cobertas e disparei para fora da cama. Cheguei até a porta num salto ligeiro por sobre o quarto. Aterrissando delicadamente perto da porta, eu a abri com tudo. Renesmee levantou o olhar para mim, segurando com força o lobo de pelúcia que Jacob havia lhe dado logo que ela nasceu. Eu me ajoelhei na frente dela, secando as lágrimas em seus olhos.
“O que foi, querida?”, perguntei, retirando um cachinho caído em seu rosto. Ela esfregou o rosto no cachorro em suas mãos antes de olhar para mim.
Ela fungou uma vez e respondeu: “Eu tive um pesadelo”. Seu sussurro se partiu na última palavra, e ela se atirou em meus braços. Eu a abracei apertado, tentando acalmá-la. Sem nenhum esforço, eu a levantei e a carreguei até a cama. Edward estendeu seus braços abertos enquanto eu a sentava entre nós dois. Ela rastejou até seu colo e curvou-se para aninhar-se em seu peito. Ela enfiou o lobo debaixo de seu braço, levantando o rosto para mim. Eu podia ver claramente o medo em seus olhos, e daria tudo para fazê-lo ir embora.
“Me mostre o que você viu”, eu disse, sem tirar meu olhar de seus lindos olhos castanhos. Ela concordou com a cabeça, e empurrou o lobo para entre sua perna e o estômago de seu pai. Lentamente, ela inclinou-se para longe dele, colocando as duas mãos nas minhas bochechas. Imediatamente eu vi um fluxo de imagens de hoje mais cedo. Mas estas eram diferentes: não havia final feliz.
No sonho ela estava observando a cena de cima dos largos ombros de lobo de Jacob, impassiva. Assistindo os Volturi matarem cada membro da nossa família. Ela gritava para eles pararem, agarrando de mão cheia os pêlos de Jacob. Ela baixou os olhos para mim, com os seus cheios de lágrimas, enquanto eu empurrava Jacob na direção das árvores. “Vá!”, eu gritei ao mesmo tempo em que ele se virava como eu havia mandado. Ela se virou de volta a tempo de ver Edward tentando se colocar na minha frente para me proteger, enquanto nós dois éramos engolidos por chamas.
Eu engasguei procurando pelo ar de que não precisava, enquanto empurrava as mãos dela para longe do meu rosto. Puxando-a do colo de Edward, eu a aninhei no meu próprio, a ninando para frente e para trás. Ela envolveu seus braços em meu pescoço com força, soluçando de encontro à ele. “Papai e eu não vamos a lugar nenhum. Eu prometo”, eu disse, esfregando suas costas suavemente.
“Mas…eu…vi…”, ela começou a soluçar, mas eu a interrompi.
“Foi apenas um pesadelo. Você sabe que meu escudo vai impedir que qualquer um de nós se machuque”. Eu senti seu corpo relaxar em meus braços, e eu relaxei com ela. Eu levantei os olhos para Edward, que estava me assistindo com um olhar zombeteiro. “O que foi?”, eu perguntei, estreitando meus olhos para ele. Como ele podia não estar preocupado com sua filha?
“Ela é definitivamente sua filha ”, ele deu de ombros, dando tapinhas nas costas dela. Eu levantei uma sobrancelha, e Renesmee se virou nos meus braços para olhar para ele.
“O que você quis dizer com isso?”
“Quero dizer, os sonhos dela. São exatamente iguais aos seus quando você era humana”. Ele deu um risinho e tocou a ponta do nariz de Renesmee. Ela o enrugou, sorrindo para ele. Eu virei os olhos, lançando para ele um sorriso torto.
“Posso dormir aqui hoje?”, perguntou Renesmee com sua vozinha alta.
“Claro”, Edward sorriu puxando as cobertas para que ela pudesse rastejar para baixo delas. Ela se ajeitou até chegar numa posição confortável. Eu prendi o cobertor ao redor dela, entre Edward e eu, de forma que nós não a deixássemos com frio. Ela segurou nossos braços com força, com seu lobo vermelho e cinza socado ao seu lado. Edward descansou a cabeça perto da dela, murmurando uma canção de ninar que eu nunca havia ouvido antes. Ela logo caiu num sono profundo. Quando eu ouvi sua respiração tornar-se profunda e uniforme, eu sorri para Edward.
“Essa é nova. ”
“Eu escrevi para ela. Era uma das únicas coisas capazes de acalmá-la quando ela nasceu, e você estava…dormindo. ” Eu concordei com a cabeça, inclinando-me por cima da minha filha para beijar meu marido.
“Sala de estar?”, pensei, arqueando minhas sobrancelhas. Edward estava fora da cama, me levantando em seus braços sem esforço algum, e disparando por nossa pequena cabana. Eu soltei um risinho quando ele me atirou no sofá, e em seguida veio o seu corpo.
11 comentários:
nossa que safadinhos kkkkk
amei esse cap.!
eu adorei muito esse primeiro capitulo
o clima ta esquentando
sala de estar ...kkk q d+ a coisa tah fikandu quente ..ashuashuashu
Nossa mais qe perfeito esse capi.
Ameiiiii !!!!
ameiiiiiiii
AAMEIIIIII!
kkkkk safadinhos!! mas vamos perdoar néh!!? estavam a um tempinho sem fazer ''isso'' por causa dos Volturi!! + sala de estar foi demais!!kkkkk
PQP em? a menina tentando ficar com a mãe e o pai e eles só pensando em sexo?
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