Igualitário - por Rainbow

[Renesmee]

Foi difícil de esquecer os pesadelos que tive depois que os Volturi, que tentaram matar a mim e a minha família, se foram. A memória estava fresca em minha cabeça, transformando meu mais perfeito sonho em uma treva gigantesca.

E pensar que foi tudo minha culpa. Se não fosse por mim, minha família, o bando de Jake e os amigos de vô Carlisle não precisariam se colocar em um perigo tão grande. Os Volturi queriam a mim. Seus grandes olhos vermelhos sangue desejavam meu extermínio, e não se importavam em matar todos que eu amava para alcançar o seu objetivo. Eu queria morrer para salvar a todos eles.

Não lembrava de muita coisa daquele dia, pois logo que os vampiros ameaçadores tinham ido embora, eu só conseguia lembrar que adormeci nos quentes braços de Jake. Os sonhos me deixaram somente naquela noite, pois eu ainda não conseguia assemelhar tudo o que havíamos passado. Acordei com uma terrível indisposição, ou talvez só o medo.

Desde aquele episódio já tinham se passado mais ou menos cinco anos e meio.

Eu tinha a aparência de uma jovem mulher de dezesseis anos, mas algumas características da minha infância se mantinham constantes: meus cachos cor de bronze desciam pelas costas em cascata, meus olhos chocolates estavam maiores e mais brilhantes. Mas como todo ser humano, eu crescia e meu corpo tinha que mudar. Eu já não era mais um criança. Tinha terminado o terceiro ano, mas não me senti à vontade de tentar uma faculdade tão cedo.

Parei de crescer justamente no meu aniversário de seis anos, quando meus pais explicaram o que eles tinham passado pra me manter ali, perto deles, o que eu não tinha conseguido entender anteriormente, por ser pequena. Aquele sentimento ruim por ser a causa me encontrou de novo e eu não pude evitar que meu pai soubesse. Ele tentou me fazer sentir melhor, mas obviamente não conseguiu, e ele mesmo sabia daquilo.

Jake tinha sumido depois do ocorrido na clareira, e não dera notícias desde então. Mamãe me disse que ele precisava cuidar do bando também, o que colou no primeiro ano que senti sua falta, mas depois ela parou de tentar dar desculpas para sua falta de presença. Eu sentia muito a falta de Jake, não sabia por que ele tinha ido, e nem se voltaria. Mas aprendi que ele tinha sua própria vida, não era preso a mim nem nada disso, então eu conseguia tentar compreender o lado dele.

Eu era feliz junto com a minha família, meus vários amigos e minha vida dupla. Não quis escolher entre ser humana ou ser vampira, então decidi permanecer do jeito que eu era, meio a meio. Meus pais gostaram da minha decisão, pois sabiam que eu não podia escolher entre uma das metades.

Gostava da minha parte humana por sentir meu coração batendo, corar com brincadeiras intrigantes e poder dormir. Gostava da minha parte vampira pela emoção da caça, por poder correr milhas sem ficar cansada e ser imortal. Minha vida era melhor do que eu jamais poderia desejar, e eu era muito grata por aquilo.

Tinha bastante tempo, que eu gastava com minhas duas paixões adquiridas pelos meus pais: literatura e música. Sempre que ia fazer compras com as mulheres da minha família eu comprava no mínimo quatro livros, e sempre lia todos no mesmo dia. Até arriscava alguns manuscritos, mas nada que me deixasse realmente empolgada. Como aprendi a tocar piano com meu pai com meses de idade, desenvolvi um apresto por instrumentos. Já sabia tocar perfeitamente o violino, as flautas doce e transversal, a harpa e o piano, é claro. Fazia vários concertos com meus parentes, e cada um era único.

Todos me davam completa atenção dentro de casa, era uma coisa que eu adorava, mas também sabiam respeitar os momentos que eu queria ficar sozinha, como quando eu compunha ou escrevia.

Aquele era um daqueles momentos.

A música se formava sozinha em minha mente, e eu apenas colocava as notas na partitura. Estava sentada na imensa janela aberta do meu quarto, observando a tarde ensolarada e sem nuvens enquanto repassava a melodia, cantando-a sem pensar.

Foi quando comecei a escutar um coração calmo, e o procurei de cima.

Seth vinha nos visitar às vezes, nos deixando muito felizes com a sua presença. Ele era o único lobisomem por quem papai tinha afeto, algo que eu achava particularmente estranho. Fazia tanto tempo que eu não o via, estava com muitas saudades. Dei um salto, deixando a partitura e o lápis caírem no chão e desci rapidamente as escadas, esperando encontrá-lo logo na porta.

Mas não foi ele quem eu vi. O coração calmo se tornou acelerado quando seus olhos ocres incrédulos encontraram os meus.

Um segundo foi o suficiente para que meus pais aparecessem ao meu lado, mamãe com uma expressão descrente, e papai um pouco nervoso. Eu respirei fundo e dei as costas para os três, indo em direção à escada. Talvez fosse um membro do bando com alguma noticia de Jake, mas eu não queria saber. Já tinha aprendido a não esperar por ele.

- Renesmee - uma voz rouca me chamou, mas não me ajudou a me lembrar de quem era. Eu senti o dono daquele coração não ritmado vindo atrás de mim, e rumei para o meu quarto, voltando para a janela e a partitura.

Esperei que meus pais dissessem alguma coisa para que aquele cara fosse embora, mas eles não o fizeram, não cheguei nem a ouvir suas vozes. Tia Alice entrou e fechou a porta atrás dela, falando baixo, quase num sussurro:

- Nessie, me desculpa não ter te avisado antes. Eu não vi direito, então não achei conveniente te deixar nervosa por uma coisa tão boba. Desculpe-me.

Olhei para ela perplexa.

- Do que está falando, tia?

- De eu não ter te contado da volta de Jacob.

- Tia, ele não voltou.

Alice arregalou os seus pequeninos olhos dourados, e me deixou com medo.

- Nessie, você acabou de ver Jacob lá em baixo.

Então a ficha caiu.

O mesmo Jacob Black que havia sumido fazia cinco anos?

Uma onda quente entrou pelo quarto.

- Nessie? - o cheiro amadeirado e único invadiu minhas narinas, trazendo à tona milhares de lembranças da minha infância. Pelo reflexo no espelho vi que atrás de mim estava Jacob. Meu coração parou de bater por um milésimo de segundo, enquanto eu absorvia aquela imagem. Ele tinha uma feição mais velha do que eu me lembrava, mas fora isso estava completamente igual.

Virei-me para ver se era mesmo verdade. Lá estava Jacob, sorrindo para mim.

Levou um pouco pra que eu me desse conta de que seus braços quentes tinham envolvido meu corpo em um abraço ofegante.

- Ah, Nessie, como eu sentia saudades de você, meu anjo! - ele me apertava cada vez mais contra sua pele quente, mas eu não me senti muito confortável. Quando se separou, me olhou novamente, confuso. - Como você cresceu!

Sua expressão era surpresa, uma surpresa que eu estranhamente não compartilhava. Eu estava estática por sua presença, confesso, mas não do mesmo jeito que ele.

- O que está fazendo aqui, Jacob? - minha voz saiu um pouco mais exaltava do que eu realmente estava.

O sorriso que estava em seus lábios desapareceu, e ele franziu a testa.

- Como assim, o que eu vim fazer aqui... Eu vim te ver, Nessie!

- Por que depois de tanto tempo você só voltou agora? - inclinei a cabeça para o lado. Alice fez um movimento brusco, mas se manteve em seu lugar. - Quero dizer, se você estava com tanta saudade, por que não veio antes?

Uma linha surgiu, unindo suas sobrancelhas. Seus olhos perderam o brilho. Realmente não era minha intenção magoá-lo, mas eu precisava entender o seu súbito aparecimento. Ele sentou-se na cadeira da escrivaninha, pasmo.

- Me perdoe, Nessie. Era necessário.

- Essa desculpa não cola em mim - falei o que estava pensando, lembrando-me das histórias que minha mãe me contava para dormir quando eu era pequena. Me arrependi das palavras assim que as pronunciei. Jake tinha se magoado ainda mais.

Não era só porque ele tentava se redimir que eu deveria aceitá-lo novamente na minha vida. Tinha me acostumado a ficar sem ele, sem a sua presença constante ao meu lado, como quando eu era menor. Jacob me magoou ao partir, ele não tinha o direito de fazer aquilo com uma criança. As cicatrizes formadas pela sua falta ainda me causavam algum pesar, mas nada que me fizesse ficar me lamentando pelos cantos.

Os olhos de Jacob ficaram sem foco por poucos segundos e sua cabeça pendeu para frente, ao mesmo tempo em que meu pai adentrou no quarto, quase arrancando a porta das dobradiças, minha mãe e o resto da família logo atrás dele. A expressão em seu rosto era de nojo.

- Como teve coragem?

Jacob, Jake, não respondeu.

- Diga, Jacob Black! - falou meu pai novamente, me deixando assustada.

- Edward, pode explicar a todos nós o que está acontecendo? - vô Carlisle se interpôs entre Jake e papai, como se os impedisse de travar uma luta.

A cabeça de Jake continuava abaixada, mas sua voz soou firme:

- Por favor, tente entender o meu lado da história.

- Edward - mamãe chamou, visivelmente aflita e agitada. Parecia com medo do que papai sabia. - Nós não temos o mesmo dom que você, então conte-nos.

- Tudo o que nós montamos, a preparação que tivemos, os aliados que juntamos - meu pai respirou desnecessariamente, me deixando ansiosa. - Era tudo desnecessário.

- Como assim? - tio Jasper perguntou, fazendo voz ao que todos pensávamos.

Meu pai deu uma risada sarcástica, e deu alguns passos em minha direção, se afastando de Jake propositalmente. Parecia estar se contendo para não bater nele.

- Nossa argumentação com os Volturi foi vencida muito facilmente, eu devia ter imaginado - ele falava consigo mesmo. - A visita dos Volturi foi uma completa encenação.

Não estava entendendo nada. Os argumentos que vô Carlisle propôs foram em vão?

- Jake, isso é verdade? - minha mãe também não queria acreditar. - Jacob, olhe para mim!

Jake levantou a cabeça, seus olhos pesarosos.

- Desculpa.

- Por que não contou pra gente, pulguento? - tia Rose, assim como papai, queria arrancar-lhe a cabeça. Tio Em tirou-a depressa dali; vó Esme foi junto, e tio Jasper, praticamente tendo que arrastar tia Alice.

- Vamos sair daqui, por favor? - meu avô possibilitou.

- Não! - interrompi, fuzilando Jake com o olhar. - Eu também quero saber. Papai, por favor, me diga. Como ele fez isso?

Meu pai balançou a cabeça furtivamente.

- Não, Renesmee, Carlisle está certo. Fique aqui com a s...

Em um segundo minha mãe estava completamente alterada.

- Edward! Pare de causar tanto tormento, conte-nos logo! Esconder tudo dela já não é o suficiente?

- Esconder o quê? - eu já não estava entendendo mais nada.

Mamãe me olhou, desejando engolir as palavras. Papai parecia estar carregando um peso maior do que ele.

- Vocês podem me deixar explicar pra ela? - Jake estava atônito. - Não aguento mais guardar isso.

- Não - meu pai respondeu com firmeza.

- Tirou de mim uma vez, mas não vai tirar agora! - os dois estavam discutindo, vô Carlisle aparentemente não iria interferir. - Não basta você ter sido egoísta em relação à Bella, precisa continuar assim com Renesmee, não é mesmo? Por que não deixou ela decidir?

- Por que ela não sabia de nada até agora! - meu pai berrou. Vô Carlisle segurou minha mãe pelo braço e a tirou dali à força. Por que me deixou ali sozinha com os dois se enfrentando? - Como esperava que eu contasse se você tinha jogado tudo pro alto e não estava presente quando ela precisava?

- Olha quem fala, você já deixou Bella uma vez, quem garante que não faria isso com Nessie? - Jake começara a tremer violentamente. Ele estava se controlando para não se transformar, mas aquela discussão não estava resultando em nada. - Estou aqui agora, vamos deixá-la a par da situação.

Eu tinha que me intrometer.

- O que você quer tanto que eu saiba, Jacob?

Ele virou-se para mim com uma ferocidade gigantesca.

- Que eu tive um imprint com você, Nessie! Eu te amo!

Minha voz quase sumiu.

- Não estou entendendo nada. Papai?

Edward me olhou com medo, eu não entendia a razão. Corri até ele e o abracei com força, colocando minha mão em seu rosto e mostrando-me como eu estava me sentindo com o meu dom. Havia me esquecido completamente que não era necessário com meu pai; Por favor, será que ninguém vai me explicar? Os olhos dourados que agora encaravam os meus traziam um passado desconhecido para mim.

- Imprint é quando um lobo se apaixona - Jake falou às minhas costas, sua voz mais rouca do que nunca. - Tudo o que eu quero é te ver feliz, você tem o poder de decidir entre mim ou não - ele pareceu não querer verbalizar as últimas palavras. - Eu não aguentava mais ficar perto de você e ver seu futuro ser ameaçado, minha felicidade ser devastada e não fazer nada a respeito.

Eu ainda mantinha meu rosto escondido. A compreensão estava agora me atingindo, eu estava me dando conta do que ele tinha falado. Seth tinha mencionado algo desse imprint quando me contou sobre Raíssa, sua namorada. O jeito como ele falava dela era o que mais me chamava a atenção. Ela parecia ser uma santa e ele, o devotado. Ela tudo pra ele.

Assim como eu parecia ser para Jake.

- Agora que você já sabe, Edward vai contar para todos o que eu fiz pra salvar você. Só... - ele suspirou. - Quando você se decidir, não se esqueça de me avisar, está bem?

Ouvi um lamento em sua voz antes de seu corpo desaparecer pela porta do meu quarto. Eu não tinha largado meu pai, nem queria. Mamãe entrou e também me abraçou com força.

Não consegui dormir naquela noite. Por mais que tio Jazz tentasse ajudar, me deixando calma e taciturna, mas meus pensamentos estavam divagando. Papai me contou, ou melhor, contou a todos, que Jake tinha ido falar ele mesmo com os Volturi. Ninguém acreditou, mas conhecendo meu pai, era tudo verdade. Contou que os Volturi não sabiam se matavam Jake ou aceitavam sua oferta: cinco anos de servidão. Para eles deve ter sido algo vantajoso, manter um lobisomem na guarda, vai ver foi por isso que aceitaram. Quando vieram “nos enfrentar” na clareira, já estava tudo resolvido, era apenas uma encenação para que ele não deixasse todos desconfiados. Foi por aquele motivo que Jake estava sumido, estava em Volterra.

O que eu, nem minha família entendemos foi: como ele conseguiu esconder tudo de nós, esconder do seu próprio bando, que sempre tinham conhecimento do que passava em sua mente? Para aquela pergunta meu pai não tinha uma resposta, nos deixando ainda mais curiosos.

- Eu sei como ele enganou a todos - minha mãe falou, os olhos dourados vidrados no piso. Meu pai passou o braço pelos seus ombros, tentando reconfortá-la. Levou alguns segundos para que ela falasse novamente, a voz pesarosa. - Jake é o Alpha. Assim como Sam, ele descobriu que podia esconder dos outros o que pensava sempre que quisesse. Foi desse jeito que ele escondeu dos lobisomens. Alice não pode ver seu futuro. Edward só veria seus planos se ele pensasse neles diretamente, mas ele também se mantinha um pouco distante de nós, perto de Nessie - aquele pensamento sobressalente fez seus olhos voarem pra mim por um milésimo de segundo. - Como dependemos dos dois para saber, estávamos de mãos atadas.

Mamãe parecia estar se martirizando por não ter falado aquilo antes. Mas como ela iria saber que Jake estava usando sua autoridade de Alpha? Não tinha nenhuma forma.

Sentei a seus pés e a encarei. Ela sorriu pra mim e as lágrimas voltaram para meus olhos. Meu pai chamou minha atenção com um movimento.

Pai, por favor, não pense que foi irresponsabilidade sua. Ele estava enganado à todos, não só você. Se há alguém aqui que devia pedir desculpas, sou eu. Se eu tivesse tentado arrancar alguma coisa dele quando eu pude, mas não, eu não o fiz.

Ele me abraçou forte.

- Nessie você só tinha alguns meses, seria esperar demais de você.

Mesmo assim, me sinto impotente por não ter tentado nada.

- Não é com isso que deve se preocupar agora - seus severos olhos vieram aos meus e eu entendi o que ele queria dizer. Ele vai esperar uma resposta mesmo e eu não queira mais vê-lo, não é? Meu pai acenou positivamente com a cabeça. - Por favor, só não pense que estamos te pressionando.

Os parentes à minha volta mesmo sem participar da conversa, pareciam estar entendendo perfeitamente.

Então era aquilo, eu tinha bastante tempo. Gastaria ele quase todo sem realmente pensar com seriedade no que Jake tinha dito. Nunca o vi de um jeito que não fosse como meu irmão mais velho, que se preocupava demais comigo, mais até que meu próprio pai. Quando Jake me procurasse novamente, pois eu sabia que ele era ansioso demais, eu ira forçar a verdade na cabeça dele.

Eu tinha um namorado, do qual eu gostava muito, e não desistiria de Gregório para me aventurar um relacionamento no qual as partes não se correspondiam. Já tinha decidido, tão rapidamente, que não sentia o mesmo que Jake (eu nem sabia se o que ele falara era verdade).

Pai, pensei sem olhar para ele. Minhas tias tentavam chamar minha atenção, mas eu não as estava realmente escutando. Tia Alice já viu alguma coisa, pude perceber mesmo que ela tenha disfarçado bem. Você também já deve saber o que ela viu. Eu sinceramente não queria magoar Jake, mas não sinto o mesmo que ele, e ele deveria saber disso. Concorda comigo?

Com o canto do olho percebi que assentiu imperceptivelmente. Me leva a La Push semana que vem? Seria muito precipitado eu ir amanhã. Mais um aceno e tentei me focar no que minhas tias estavam falando.

Aos poucos um sono começou a chegar, e eu, de bom grado, me rendi à ele. No meu sonho, Jake ficava me perseguindo, mesmo muito depois de eu ter lhe contado minha decisão. Ele não parecia mais ser o Jake que eu sempre gostara, meu menino-lobo; estava psicótico, visitava-me a todo o momento, não me deixava em paz.

Passaram-se os dias, tão rápido, até que chegou o dia em que eu revelaria toda a verdade, que eu não o amava e lhe dizer que, como os anos avançavam, havia chegado hora de deixar Forks por um tempo mais uma vez.

Jacob encarou melhor do que no meu sonho. Grossas lágrimas caíam de seus olhos enquanto eu pronunciava as palavras que o condenavam à amargura. Meu pai tinha ficado no carro, porque não queria encarar Jacob depois do que tinha acontecido em casa, depositou sua confiança em mim.

Eu permiti que ele se despedisse.

- Só não se esqueça de que eu sempre vou te amar, independente do que você pense de mim - ele disse, a face desfigurada em dor.

Olhei fundo em seus olhos.

- Não se preocupe, Jake, você vai ficar bem sem mim - dei um beijo em sua bochecha e voltei com minha velocidade de vampira em direção ao Volvo. Pude escutar o lamento de Jake mesmo estando longe.

Papai disparou pela estrada e eu não olhei para trás.

17 comentários:

Geise disse...

Odiei! Nada a ver o Jake com os volturi, ele jamais ficaria do lado deles, primeiro porque ele não gostava de vampiros até Nissie nascer, segundo porque ele odeia os volturi, foi muito idiota isso!!!

Lary C Monteiro disse...

Eu sou totalmente Nessie e Jake, mas gostei do ponto de vista dele ter ido pros volturi.

Rainbow disse...

Obrigada pelo apoio, Lary!!!

Bela Talbot disse...

Muito boa, tinha que ter continuação!

Rainbow disse...

Acreditaria em mim se eu dissesse que você não é a primeira a dizer isso? Minhas amigas, que leram a fic antes de ela ir ao ar, me imploraram para que eu não deixasse desse jeito. E agora eu começo a considerar isso, mas só o irei confirmar depois que acabar as fics de capítulos que eu tenho em aberto.

Jessica Vieira08 disse...

odeio jacob ele é lindo mais não marece nessie

Carol disse...

parabéns!!!
Raibow,mas devia continuar,né?

Beatriz disse...

quem esqueveu isso e um vedadeiro genio
da idiotece

brenda disse...

~eu também sou muito Nessie e Jeke + ficou OtImo parabéns!!!!!

Rainbow disse...

Muito obrigada, Brenda!!!!

Rainbow disse...

CAROL AMR!!!!!
aushuahsuha como se vc não soubesse ;D

Rainbow disse...

Nome da continuação de Igualitário: Mudança de Temperatura
Hum, o nome é sugestivo, não acham? Esperem pra ler o resto.

Inae-oliveira10 disse...

historia otima mas... a nossa renesmee com um humano por favor nao deixe ela com o jake ta obrigada tem que ter continuaçao

Pi Da Ros disse...

Infelizmente não gostei mto, é a primeira oneshot do foforks que eu não curto.
Jessie nunca poderia ser assim.
Isso não é imprint
E também, Jacob não poderia viver um ano longe de Nessie, porque além de ter imprint por ela, ele a ama, diferent de Sam e Emily.
Jacob lutaria contra os Volturi, mas é totalmente incapaz de viver sem Nessie.
Sorry mesmo, mas não gostei.
Como algumas sou totalmente Jessie.
Não curti mto o fato de Nessie estar com outro, e Nessie tbm não colaborou, pois em um imprint, a garota sente a mesma coisa (ou garoto, no caso de Leah), seu coração dispara, não é mais a gravidade que a segura no chão, um arrepio percorre seu corpo quando o toca...
Suas outras fics são d+!
Mas essa nao, sorry msm.
Pietra, 10 anos, RS

BELLA disse...

IDIOTA É SEU CU.

BELLA disse...

ISSO AÍ, VOCÊ É DAS MINHAS. FLW, ABRAÇO.

BELLA disse...

"Pietra, >>>>>>>10<<<<<<<< anos, RS" Ok. Vai brincar de boneca, beijinhos <3

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