“Tchau!” Eu disse em voz alta. Ouvi conversas baixas, mas não consegui distinguir o que eles estavam dizendo.”Estou indo para a praia agora.” Eu quiquei impaciente.
“Divirta-se, querida.” Minha mãe disse. Eu dei de ombros e me virei para correr para a porta da frente. “Celular!” Ela gritou, e eu tive que me segurar no batente da porta para me frear.
“Droga!” Eu gemi, e corri de volta para o meu quarto.”Peguei!” Eu gritei e bati a porta atrás de mim.
Eu pulei no meu quadriciclo e dirigi o mais rápido que pude até a praia. Assim que cheguei lá Cassandra estava esperando na beira da água. “Hey!” Eu disse enquanto corria até ela.
“Você chegou mais cedo do que eu pensava.” Ela sorriu para mim.
“Meus pais estão trancados no quarto por todo o final de semana, então eu sou uma mulher livre!” Eu atirei a cabeça para trás e gritei. Era boa a sensação de poder sair e fazer o que eu tivesse vontade. Cassandra riu para mim.”O que você quer fazer?” Perguntei.
“Primeiro… eu tenho um problema.” Ela apontou na direção de uma rocha na praia, e Gavin surgiu de trás dela.
“Seu irmão?” Como se meus batimentos não pudessem ficar ainda mais acelerados, eles ficaram.
“Sim, ele está tomando conta de mim hoje. Você se importa se ele ficar com a gente?”
“Não, nem um pouco.”
“Venha, Gavin!” Cassandra chamou, enquanto o chamava acenando com a mão.
“Oi, eu sou Gavin.” Ele sorriu timidamente para mim.
“Eu sei.” Eu dei um risinho. “Eu sou Renesmee, mas todos me chamam de Nessie.”
“É um prazer.” Ele acenou polidamente.
“E então, o que vocês fazem para se divertir?” Perguntei.
“Amamos surfar com o corpo!” Cassandra disse rapidamente.
“Como vocês fazem isso?” Perguntei.
“É divertido! Venha, eu vou te mostrar.” Gavin segurou minha mão e nós corremos para dentro da água.”Me veja fazer, e depois eu te ensino.” Ele deu um sorriso largo para mim, e soltou minha mão. Ele era tão fofo! Seu cabelo, tão escuro quanto o de Cassandra, estava grudado no seu rosto por estar molhado. Ele tinha um monte de músculos, quase tantos quanto Jacob. Assisti-o deitar reto de barriga para baixo enquanto navegava uma onda. Eu fiquei de pé com a água na altura do joelho e fiquei saltitando excitada enquanto assistia.
“Eu quero tentar!” Eu gritei.
“Bem, venha aqui.” Gavin acenou para que eu nadasse até onde ele estava. Eu o alcancei e ele segurou na minha cintura para me fazer deitar reta de barriga para baixo na água.”Espere pela onda certa, e se prepare… nade com a onda!” Ele disse quando me soltou. Eu imediatamente afundei na água e rolei com a onda. Ele passou os braços ao meu redor e eu ofeguei por ar quando minha cabeça irrompeu a superfície.”Você tá bem?” Ele perguntou quando eu tomei fôlego.
“Sim. Eu quero tentar de novo.” Atirei meu rabo de cavalo por cima do ombro e nadei de volta por trás de Gavin. Assisti Cassandra enquanto ela pilotava sua onda. Ela fazia parecer tão fácil.
“Pronta?” Gavin perguntou. Suas mãos estavam no meu quadril de novo enquanto ele me segurava horizontalmente na água.
“Vamos lá!” Eu gritei, e ele me soltou. Nadei até a onda tomar o controle para mim, e eu estava deslizando na água. Me senti tão leve quanto uma pena. Meus joelhos rasparam no solo arenoso do mar e eu me levantei dando pulinhos.”Eu consegui, eu consegui!”
“Você foi ótima!” Cassandra correu até mim e me deu um abraço.
“Muito bem.” Gavin ergueu as mãos, e eu bati as minhas nas dele num high five.”Quer tentar numa onda maior? Elas são maiores no outro lado da ilha.”
“Claro!” Eu me virei para caminhar até a praia, e eles dois voltaram para a água.
“Nadando é mais rápido.” Gavin disse.
“Eu não consigo nadar tão rápido quanto vocês.” Apontei.
“Suba.” Ele virou de costas para mim. Eu engoli duro, e me virei para olhar a praia vazia. Parte de mim estava torcendo para que meu pai surgisse do meio das árvores e me dissesse que não. A outra parte gritava para que eu tirasse proveito da liberdade.
“Ok.” Suspirei. Gavin ficou de joelhos para que eu pudesse passar os braços ao redor do seu pescoço.
“Segure o fôlego!” Ele virou a cabeça para me dizer. Eu fiz como ele disse, e ele mergulhou na água. Ele subiu de volta alguns segundos depois e nós voamos pelo ar. Mergulhamos de volta na água, e numa questão de segundos nós estávamos no outro lado da ilha. As ondas eram maiores aqui. Eu raramente nadava desse lado porque meus pais sempre haviam dito que estas ondas eram grandes demais. Elas se elevavam acima da minha cabeça.
“Não sei não.” Eu disse quando uma onda quebrou sobre nós. Me prendi às costas de Gavin.
“Vamos lá. É divertido.” Ele me tirou de cima dele e me segurou acima da água.”Ok, essas ondas vêm mais rápido, então se prepare! Eu vou te soltar!”
“Não, esper-” Tentei protestar, mas ele soltou e eu estava girando. Eu rolei junto com a onda, sendo jogada de um lado para o outro como uma boneca. Eu não era capaz de dizer de que lado estava a superfície, e nadei em qualquer direção que fui capaz. Minha cabeça atingiu algo duro, e tudo ficou preto.
“Renesmee! Acorde! Por favor, acorde!” Eu ainda sentia como se estivesse sendo atirada de um lado para o outro pelas ondas. Isso fez meu estõmago revirar. Eu tossi e alguém me rolou para me colocar de lado.”Renesmee, você está bem?” Eu não queria abrir os olhos. Minha cabeça doía demais, e eu não conseguia parar de sentir que ainda estava na água.
“Minha mãe.” Eu disse com a voz rouca. Minha garganta doía. “Eu quero a minha mãe.” Fechei os olhos com força e afundei as unhas na areia para tentar me fixar ao chão e fazer as ondulações pararem.
“Deixe ela aí! Eles vão encontrá-la!” Alguém estava gritando.
“Pai, não vou abandoná-la! Ela é minha amiga.” Cassandra? O pai dela estava ali. Torci para que eu não os tivesse metido em encrenca. As ondulações estavam me deixando enjoada de novo e eu fui capaz de virar meu próprio corpo.
“Desculpe.” Ouvi Gavin suspirar para mim. Ao meu redor não havia mais nada a não ser silêncio.
Minha cabeça latejava, e eu não fazia ideia de onde estava. Eu sabia que estava longe demais para que meu pai ouvisse meus pensamentos. Eu conseguia me levantar? Forcei meus olhos a se abrirem e percebi que estava quase escuro. Por quanto tempo eu havia ficado desacordada? Por que meus pais ainda não haviam me encontrado? Então eu me dei conta, eu não poderia ter deixado um rastro indicando onde eu estava. Eu havia nadado até aqui.
Rolei para ficar de barriga para baixo e tentei rastejar até a linha das árvores, para que eu pudesse ver onde eu estava. Me senti atordoada e me deitei de novo. Lágrimas correram pelo meu rosto. “Mãe! Pai!” Eu gritei.
“Mãe!” Eu estava soluçando agora, o que fez minha cabeça doer ainda mais. Minha visão estava ficando enevoada. Levantei a mão para tocar o ponto que mais doía na minha cabeça e minha mão ficou imediatamente coberta de sangue.
“Renesmee!” Ouvi as súplicas fracas do meu pai. Ele soava enfurecido e assustado. Me perguntei se eu estava em encrenca, ou se eles estariam preocupados demais para ficarem bravos.
“Ness!” A voz da minha mãe estava mais próxima.
“Mãe!” Eu gritei o mais alto que consegui, mas não era mais do que um gritinho fraco. Espalmei as mãos ao redor do pescoço. Parecia que alguém havia enfiado cacos de vidro minha garganta abaixo.
“Onde você está?!” A voz dela estava se afastando.
“Mamãe!” Eu gritei mais alto, minha cabeça estava girando, mas eu lutei para me manter consciente.
“Continue falando, querida! Não consigo sentir seu cheiro em lugar nenhum.” Ela estava se aproximando de novo.
“Rápido!” Comecei a chorar de novo. “Está doendo.” Eu solucei. Eu tive um arrepio por estar molhada e o sol não estar mais brilhando. Tentei me manter calma porque minha cabeça doía mais a cada soluço.
“Edward! Aqui, ela está sangrando!” Ouvi as árvores farfalhando atrás de mim e deixei a escuridão tomar conta.
Quando voltei a mim novamente eu ainda sentia a areia sob meu corpo. Mãos frias moviam-se sobre ele. todo Minha cabeça estava sendo segura com firmeza pelas mãos de alguém. “Nós temos que levá-la para dentro.” Eu pude ouvir meu pai apressando minha mãe.
“Não, não podemos movê-la. Eu não sei que tipos de ferimentos ela tem.” O som da voz da minha mãe indicava que ela estaria chorando se pudesse. Lutei para abrir meus olhos, mas não fui capaz. A sensação era de como se alguém os estivesse segurando minhas pálpebras com pesos.
“Me dê sua camiseta.” Minha mãe disparou. “Eu tenho que parar o sangramento!”
Eu senti pressão, muita pressão no lado da minha cabeça. Eu me contraí.”Renesmee, bebê, você pode me ouvir?” Meu pai perguntou nervoso.
Papai, por favor. Faça parar. Está doendo! Eu não queria abrir a boca para falar porque eu sabia que eu começaria a gritar. A pressão estava fazendo minha cabeça doer ainda mais. Eu não achava que isso era possível.
“Eu sei que está doendo, querida. Aguente firme. O que você fez?”
“Ela está falando com você?” Minha mãe lhe perguntou. Ele deve ter acenado porque eu não o ouvi responder.
Por favor.
“Algum outro lugar dói além da cabeça?” Minha mãe me perguntou.
Eu não sei. Minha cabeça dói demais para sentir qualquer outra coisa. Ouvi meu pai repetir as palavras.
“O pescoço dela não está quebrado. Vamos levá-la pra dentro. Eu quero ligar para Carlisle. Não consigo fazer isso sozinha.”
“Aqui.” Ouvi meu pai dizer. “Ligue para ele no caminho de casa. Eu vou carregá-la.” Mais uma vez minha cabeça girou e o som da voz a qual eu tentei tão fortemente me prender desapareceu.
9 comentários:
a sua fic eternamente jovens e muito boa espero que essa seja ainda melhor sew pode existir num mundo de fantasia vampiros e lobisomens porque não pessoas peixes .. rsrsrsrsrsrsrsrs
posta muito flor to adorando beijos *_______*
Estou amando essa fic,por favor não demore postar...
Gentee, eu to AMANDO
posta maaais S2
hum... coitada da Nessie!
ai coitada da nesse:(
ai tadinha da nessie.. mas e agora oq será que vai acontecer com os sereianos?
Edward vai ficar furioso com a Renesmee.......tadinha dela!
quando o jacob e o edward descobrirem q a culpa de desse peixe ele vai virar shushi
xiii Nessie ta encrencando com o pai e se eles descobrirem que foi o sereiano ele vai virar sushi como disse a Tatiana Black! Adorei Eternamente Jovens e estou amando Coração Inquieto!!
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