Morávamos na Itália, e existiam muitos mitos em relação a vampiros, seres que só saiam à noite para beber sangue. Por causa desse mito, tínhamos um toque de recolher.
Marcus era o mais alegre, e compreensivo, sempre sabia dos nossos sentimentos. Um dia, Marcus saiu bem cedo de casa, sem nos dizer aonde ia. Já tinha escurecido, e ele não tinha aparecido. Caius ficou preocupado e saiu, sem se importar com a noite. Ele também não voltou, eu não podia largá-los.
Saí apressado e muito atento, andei muito, estava escuro. De longe avistei duas figuras, arrepiei, seriam esses os vampiros? Paralisei onde estava, as duas figuras me viram e vieram ao meu encontro. Quando olhei para os rostos, vi que eram meus amigos, normais como sempre.
- Aro! – Gritou Caius. – Encontrei Marcus! – Corri ao encontro deles e os abracei.
Estávamos voltando para nossas casas rapidamente, não querendo abusar da sorte. Já víamos a vila quando algo me apunhalou pelas costas, me jogou no chão e me mordeu.
Senti uma dor forte de queimadura que parecia me consumir. Ela continuou durante um tempo, depois cessou. Abri meus olhos e tudo estava escuro, mesmo assim eu via meus irmãos do meu lado. Olhei para cima e percebi que estava num poço.
O que teria acontecido comigo? Pelas lendas, agora eu era um vampiro, um ser sedento de sangue. Meus amigos também eram. Não era justo o que fizeram. Esses vampiros eram burros, nem preservavam seu segredo. Se um dia eu tivesse poder, os governaria.
Meus irmãos abriram os olhos, eu informei a eles o que éramos. Agora viveríamos de sangue humano? A resposta veio depois com uma queimação na garganta. Nós três saímos do poço rapidamente. Percebemos que na luz do sol brilhávamos como diamantes. As pessoas nos olhavam assustadas.
Senti vontade e matei, com meus irmãos, a vila inteira sem dó…
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