Damon Visita... - Capítulo 01: Uma Visita Para Rosalie Hale

Forks...

Cidadezinha sem graça, pessoas sem graça, ambiente sem graça... E agora estou me perguntando por que estou aqui perdendo meu tempo?

Ah, sim!...

Eu prometi a minha “cunhadinha” dar uns dias de descanso para o chato do meu irmão...

Mas porque Forks? Simples!

Fiquei sabendo que uma tal loira arrasa quarteirões vive aqui. Eu não poderia deixar a chance dela passar, não é? Afinal, tenho que dar a chance a essa beldade de me conhecer, não é?

Estou a caminho de sua casa no meio do bosque. Será que vou encontrar lobos atrás de uma vovozinha por aqui? Ha! Piada... Ok, às vezes eu faço piadas para mim mesmo... Será que estou nervoso? Agh! Claro que não!

Ela é quem ficaria se soubesse que estou a caminho.

A propósito, bela construção. Os parentes dela mantêm esses vidros sem manchas. Provavelmente ela tem alguma empresa de limpeza na famí... eca! Que fedor terrível é esse? Seriam...?? Não, eu devo estar equivocado.

Bem, a hora chegou!

Linda eu estou para bater a sua porta e dar-lhe o prazer de me conhecer!

Bati a porta, o fedor aumentou...

Credo... Realmente algo de ruim está pairando no ar. Seria um novo tipo de verbena? Ou um córrego mal encanado que passa pela propriedade?

Melhor me focar!

A porta abriu. De dentro da casa um cheiro medonho foi lançado para fora enquanto um moleque grande e bronzeado a abria.

Nossa, será que ele nunca tomou banho na vida não?

– E aí? – o tal carinha, que desconhece hábitos civilizados de limpeza, falou comigo.

Eu estava abanando minhas mãos para espantar o cheiro enquanto buscava coragem para responder. Não por medo, mas estava vendo que respiraria aquela podridão novamente.

– Oi! Cof!! – tentei expulsar o ar.

– Você está legal?

– Acho que estou! – lhe disse tentando recuperar minha compostura, afinal eu já enfrentei coisas piores... Como certas mulheres em TPM... – na verdade procuro uma loira... Seu nome é...

– Ah cara, entra aí! A loira psicopata tá no segundo nadar.

Passei pela porta meio vacilante. Nunca foi tão fácil assim entrar em uma casa. O garoto devia ser meio burro mesmo...

Mas as palavras dele me fizeram pensar. “Loira psicopata”? Estranha forma de referir-se à ela.

Será que estou na casa certa?

Fiquei preocupado com a possibilidade de eu ter cometido um engano.

O que não seria possível, pois eu nunca erro. Apenas dou algumas voltas na estratégia até chegar à execução perfeita de meu plano.

Bem, mesmo assim, decidi confirmar...

– Por um acaso a “loira psicopata” na qual você se referiu, o nome dela seria Rosalie?

– Bem, chamar chama, mas eu a chamo pelo modo carinhoso... Mas, e aí? O que tá fazendo atrás dela?

– Ah... eu... na verdade você não poderia chamá-la, não? – estava ficando irritado com este moleque, então usei meu poder de persuasão nele. – Você vai chamá-la!

– Já que insiste... Mas o azar é todo seu – ele deu de ombros e virou as costas.

Dei um sorriso sem graça para ele sumir logo dali e levar consigo aquele cheiro insuportável! Aquela garota poderia ser linda, e eu teria certeza de sua beleza em minutos, mas nada me tirava da cabeça que ela não estava rodeada de boas companhias.

O garoto subiu as escadas. Eu comecei a vagar pela sala e olhar as fotografias em pequeno porta retratos por cima das mesas e da lareira. Em uma delas havia um casal, uma garota baixinha de cabelos pretos arrepiados – provavelmente não foi a um bom cabeleireiro – e um carinha de cabelo miojo. Terrível. Na outra foto uma garota com cara de sonsa e um carinha de cabelo arrepiado. Terrível também. Em outra uma mulher tremendamente linda, com cachos ruivos e um carinha loiro ao seu lado. Bem, ela era alguém a se dar certo crédito... Hmmm, vou analisar possibilidades futuras...

Foi nesse momento que vi a foto dela! Sim, ela era linda! Acima da lareira um quadro enorme com suas feições angelicais e seus lindos cabelos loiros! Era ela, só podia ser! Aquela que eu estava procurando. Mas... quem diabos é esse rapaz atrás dela?

Ouvi passos apressados descendo a escada. O casal da foto, a sonsa e o de cabelo arrepiado, passou pela sala em que eu estava sem me dar muita atenção.

A sonsa dizia ao rapaz:

– Vamos passear amor! Fiquei sabendo pela Reneesme que a livraria de Port Angeles está com novidades. Eu quero tanto um livro... – Reneesme? Quem diabos colocaria um nome desses em uma criatura?

– Claro amor, tudo que você quiser – ele disse me encarando, meio desconfiado, mas ainda a caminho da porta.

Eles saíram sem perguntas.

Definitivamente, ele tem problema. Imagina se uma mulher iria mandar assim em mim? Ah! Francamente!

Se bem que, me peguei em pensamentos...

Katherine, linda como sempre, estava com um vestido branco perto da varanda. Seus olhos estavam quase fechados devido aos raios do sol.

– Querido, poderiam pegar uma sombrinha para mim?

– Mas é claro!

E eu fui correndo...

Oops! Foco! Foco! Esforcei-me para sair do pensamento.

Eu deveria me entreter um pouco até a chegada dela, então sentei em um dos sofás. Ele era tremendamente macio e suas cores claras lembravam a pele de... Foco!

Eu deveria pensar nela, na deusa em que conheceria em instantes! Provavelmente ela deveria estar se preparando para contemplar o prazer de me conhecer pessoalmente. É, as mulheres são assim.

Corri os olhos pela sala. Passei a mão em uma mesinha de canto. Nenhum pó. Olhei as cortinas de perto, totalmente limpas. O piano de cauda era tão limpo que refletia tudo ao seu redor. Nada estava fora do lugar. Nada, nem mesmo uma migalha.

Nossa, eu ainda acho que, tirando o cheiro do moleque, alguém aqui deve realmente gostar de limpeza...

A garota de cabelos espetados e seu acompanhante da foto – o rapaz com cabelo de miojo – chegaram à sala.

– Olá?! – ela veio pulando e toda contentinha.

– Oi – respondi secamente.

O carinha estava olhando de uma forma estranha para mim, como se estivesse desconfiado de algo.

– Jake disse que você veio ver a Rosalie.

– Olha só, o fedido tem nome então?

O casal olhou sorridente para mim, como se entendesse o meu drama. E não como se tivesse ficado bravo com o comentário.

É definitivo: pessoas estranhas moram nessa casa.

– Bem, eu sou a Alice e este é o Jasper! – ela apresentou-se toda saltitante. Ela tem molas nos pés, é?

– Na verdade, é um prazer conhecer algum igual a nós.

– Bem, você não está falando de nossos cabelos, não é? – tentei parecer... digamos, sociável.

– De onde conhece a Rosalie? – o rapaz perguntou antes mesmo de eu responder a pergunta da tal Alice.

– Bem, ainda não a conheço – olhei para sua foto a cima da lareira. – Pelo menos, ainda não pessoalmente.

Alice pareceu prestar atenção em algo que só ela via.

O tal Jasper, que não me era tão estranho assim se eu pensasse bem, arrumou um lugar em um dos sofás e se sentou.

– Vamos para lá, Jazz?

– Na verdade, Alice, eu não perderia isso por nada – ele me encarou e sorriu.

Em um passe de mágicas, Alice estava sentada ao lado dele.

– Pensando bem, eu sei que será divertido e que ouviremos de qualquer modo mesmo! Não vai alterar em nada ficarmos aqui ou não!

Estranhos... definitivamente... estranhos!

Eu estava me perguntando como fui cair naquele hospício mesmo? Quando ela, sim, ela apareceu descendo as escadas! Simplesmente radiante. Dei alguns passos até o final dos degraus para lhe cumprimentar...

Mas ela passou reto!

– Alice, por acaso sabe onde esta meu estojo de maquiagens?

Como é? Ela não me notou? Mas isso não é possível!

Olhei para Jasper e Alice, eles tentava segurar suas gargalhadas. Eu realmente fiquei louco da vida nessa hora. Alice deve ter percebido, porque tentou disfarçar.

– Não Rose, eu não sei...

Ela ficou com um olhar esbugalhado de peixe morto e uns segundos depois voltou a falar.

– Bem, a Esme vai achá-lo em minutos – não é por nada não, mas... cada nominho, hein?

Rosalie se virou e iria novamente subir as escadas, mas me coloquei a sua frente.

– Olá!

Eu tentei beijar sua mão, mas ela não deixou.

– Você é quem mesmo?

– Damon Salvatore, a seu dispor!

– Como é? Por acaso é amigo do cachorro?

– Cachorro? Como é? – juro que fiquei sem entender.

– Aff! – ela bufou. – Mais um incompetente!

Ela se desviou de mim e subiu as escadas novamente.

Alice levantou do sofá e conversou com o tal Jasper.

– Viu? Eu disse que não faríamos diferença!

Ele levantou logo depois. Ela foi toda saltitante para outro cômodo e ele ainda parou pra falar comigo.

– Bem, agora você já a conhece pessoalmente, soldado!

Ele saiu rindo de algo que não faço ideia.

Depois daquilo eu ia fazer o quê?

Saí inconformado! Mas com a certeza de que logo voltaria. E dessa vez, a tal Rosalie terá de falar comigo direito! Ah se terá! Agora ela me deixou zangado!

Agora não preciso mais que me convidem para entrar mesmo!

16 comentários:

Camila disse...

Eu ri muito, dispensar o bonitão do damon eu quero ele pra mim rsrs.

Alicegrazi disse...

nossa adorei,quero mais

Maria B.S. disse...

Que perfeita! Amei essa fic, uma das melhores!

Mirian Leto disse...

Amei! Espero ansiosamente pelo próximo post!

Taty disse...

kkkkkkkk a rose é a rose rsrsrsr

Alicegrazi disse...

quando vai colocar o proximo cap?

Alice Volturi disse...

Quarta-feira teremos o capítulo 2 ;)

Viihs disse...

Ha! Adorei! Muito boa... Essa é mesmo a Rose! Queria ver a cara do Damon quando ela o dispensou. Ele é todo cheio de si! HAHAHA

Gabi disse...

kk' adorei mto engraçada

Bárbara disse...

ótima ideia juntar Diários do Vampiro e Crepúsculo, meus livros favoritos *-* mas rejeitar o Damon, ai ai Damon *suspira* , só a Rose mesmo viu UASHAUSHAUH

iviatdl disse...

qri q fizesse um video dessa

liviatdl disse...

oO????

Andressa disse...

Eu adorei! simplismente perfeita fic.Vou acompanhar e recomendar para minhas amigas

Bebetty_rp disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...adorei!Alice com molas nos pés:hilário!

amyleeblack disse...

kkkk ameei !!

Letícia Ingrid disse...

Até que enfim eu vi que a Rose rude e grossa serve pra alguma coisa...das uma lição no Damon. Fala sério ele se acha e é mto metido ninguém mais perfeito que Rosalie Hale para lhe ensinar que o universo não gira a seu favor !

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