Damon Visita... - Capítulo 02: Uma Visita Para Jasper Hale

Forks... O meio do nada e eu aqui de novo...

Bem, eu não voltaria tão cedo, mas fiquei meio encafifado.

E por incrível que parece não foi por causa dela. Não, não foi a tal loira, eu devo deixá-la sofrer um pouco quanto a minha ausência.

Vim tratar de outro assunto. Afinal, aconteceu que o tal cabelinho de miojo me chamou de “soldado” e eu quero saber qual é a dele.

A loira é linda, mas eu não corro atrás das mulheres: são elas que devem correr atrás de mim...

A propósito, vamos lá.

...

Cheguei até a residência.

Eu já fui entrando, afinal, quem precisa bater uma segunda vez na porta, não?!

A sala estava vazia, sem contar pela lareira que estava acesa.

Me aproximei da lareira... Não faz um dia que estive aqui e as fotos já estão todas diferentes. Incrível!

Senti um aroma diferente vindo em minha direção.

- Hei! Quem é você?

Os olhos curiosos e assustados de uma bela garota de cabelos castanhos me interrogavam.

Dei um passo à frente e tentei pegar em sua mão. Mas ela recuou com cara de espanto.

- Sou Damon Salvatore. E você é...?

- Ness... Reneesme. Sou Reneesme Carlie...

- Reneesme Carlie? – aquilo me mortificou. – Meus pêsames!

- Hei! É meu nome!

- Desculpe, eu não sabia que você... – não podia acreditar no que ia falar, – gostava...

- Ele é lindo! – ela fez beicinho e cruzou os braços como uma criança emburrada... aliás, como Katherine fazia.

- Eu acho que já ouvi falar de você... – tentei procurar as fotos para me nortear.

- É? Quando? – ela parecia surpresa.

- Eu estive aqui ontem... Um casal descia a escada e a moça disse que uma tal de Reneesme havia falado de um... acho que, livro interessante havia sido lançado.... Bem, eu não me atento aos detalhes.

- Ah, tá! Eram minha mãe e meu pai!

- Sua o quê?

- Minha mãe!

Acabei sorrindo involuntariamente. Como ela era bobinha!

- É assim que chama quem te transformou?

- Ela não me transformou! Ela me teve mesmo! – ela parecia zangada.

Ok, ok, não vale a pena discutir com doidos. Eu decidi ficar quieto.

Comecei a olhar para os lados. Percebi que ela tentava olhar para os mesmo pontos que eu.

- Sr. Salvatore...

- Sim – continuei sem encará-la. Agora eu analisava as novas fotos.

- Eu poderia... bem, só por um acaso, saber que você procura tanto em minha casa?

Putz! Que indelicadeza a minha!

- Ah, eu procuro pelo... como é mesmo o nome dele? Ah! Jasper! Eu procuro por Jasper! Aquele cara do cabelo de miojo, sabe?!

Ela sorriu.

- Claro que sei! Quer que eu o chame meu tio? Ou alguém já... – bem, melhor ela não saber que entrei sem pedir.

- Na verdade, ficaria grato se pudesse chamá-lo. Você vai chamá-lo, não é?! – eu tentei manipulá-la, mas não foi preciso.

- Mas é claro! – ela deu um salto, se virou e subiu as escadas alegremente.

Realmente, este povo aqui tem problemas... Estou falando que eles tem...

Em segundos, o tal do Jasper já estava descendo as escadas.

- Ué! Não está procurando a Rosalie desta vez? – ele parecia não acreditar enquanto descia a escadaria tranquilamente.

- Não, – eu dei um passo em direção ao último degrau, – algo que você me disse... – ele me cortou.

- Te deixou curioso!

- É isso! Como sabe?

- Talvez eu fale sobre isso depois... Mas... – ele queria desconversar. – O que te deixou curioso?

- Por que... – ok, era bom que partíssemos para o assunto que realmente me importava. – Por que você me chamou de “soldado”?

Ele sorriu como quem acaba de roubar vários doces de uma criança.

- Bem, me acompanhe!

Ele passou a andar a minha frente em direção a um corredor e eu, tomado por curiosidade, o segui.

- Na verdade, achei que não notaria ou até mesmo que não se importasse.

Eu olhava as paredes do iluminado corredor e me perguntava, como ele poderia não ter um anel para se proteger de tanto Sol?

- É que... – me obriguei a sair de meus pensamentos ao ouvir suas palavras. – Bem, eu apenas percebi.

Ele entrou em uma sala. Eu o segui. Notei que o cômodo, na verdade, era uma grande biblioteca... um escritório, como diria meu espertinho irmão Stefan...

- Uau! – isso foi involuntário...

Ele me ignorou.

Enquanto eu olhava ao redor, ele puxou um antigo livro de uma das imensas prateleiras e o colocou aberto sob a escrivaninha.

- Te conheço daqui – ele disse apontando para uma das páginas.

Eu andei meio incerto até a mesa. Percebendo minha reação, ele pegou o livro e leu em voz alta.

- “Desertores: Damon Salvatore de Mystic Falls. Causa: desconhecida. Paradeiro: indefinido” - Ele devolveu o livro na mesa e eu o peguei.

- Como me achou aí?

- Sabe, é que os Confederados mantinham diários de reserva. Aliás... – ele, do nada, ficou pensativo, – me pergunto por que não foram atrás de você!

Eu dei de ombros.

Cara, só fui para aquele exército porque meu pai me obrigou a me alistar. Eu não precisava realmente ficar lá.

A propósito, eu não deixaria que Stefan se casasse com Katherine em minha ausência. Mas... pensando bem, se eu tivesse deixado meu irmão e ela ficarem juntos... Foco Damon! Foco! Isso não vem ao caso.

- Então, como sumiu?

- Simples. Voltei para casa!

- E ninguém te procurou lá? – ele parecia incrédulo.

- Não – e em pensamentos, lembrei que em Mystic Falls, uma cidade cheia de vampiros, um soldado desertor não era, de fato, alto tão preocupante.

- Incrível!

- Enfim, - decidi desconversar - vocês não tem nada para se beber por aqui, não?!

Ele ficou de olhos arregalados com minha pergunta tão inocente.

- Como é? – ele tentava achar palavras. – Quer dizer “sangue”?

- Não, cara. Eu digo bebida mesmo, sabe?! Vinho, Martini, Vodka... Essas coisas...

Ele sorriu e fez cara de quem se divertiu com alguma piada.

- Está de gozação, não?!

- Não!

Eu comecei a andar e olhar ao redor. Tinha que ter algo por aqui.

O tal Jasper ainda estava incrédulo quando o responsável por aquela bela criatura de nome medonho – o pai de Reneesme – entrou no cômodo.

Ele me encarou e se dirigiu para Jasper.

- O que ele quer aqui?

Respondi antes de Jasper.

- Só descobrindo que os Confederados me sacanearam... – Pensando bem, eles não foram os únicos.

O tal Jasper respondeu por si mesmo logo em seguida:

- Só estamos conversando sobre a Guerra Civil. Estivemos na mesma batalha, creio eu.

Oops, deixei algo cair e quebrar com o susto que as palavras dele me causaram. Olhei para baixo a fim de ver o estrago que tinha causado, mas quando voltei minha atenção para eles, ambos me encaravam.

- Foi mal... Você também estava lá, é?! – eu ri da ironia. – Seu pai devia ser um idiota assim como o meu, não?!

- Não... – mas, ele não terminou a frase e andou alguns passos antes do cabelo arrepiado o parar.

- Acalme-se Jasper. Não foi uma ofensa!

- É, não foi. Foi só uma observação... – eu disse enquanto olhava vários títulos em uma estante.

Os dois ficaram se encarando enquanto eu fingia que não reparava em nada.

- Então, o que vocês fazem por aqui para se divertir?

Um olhou para o outro procurando respostas.

- Qual é? Duvido que ficam lendo o dia todo – o tal Jasper abaixou os olhos. – Xi... cara, arrume uma mulher!

A de cabelo espetado entrou neste exato momento toda saltitante e foi em direção ao Jasper.

- Oi amor! – ela pulava como uma gazela.

- E você ainda fica lendo? Hmm... – fiquei me perguntando qual é o problema desses caras.

- Bem, quando não se dorme há muito tempo livre, não é? – ele tentou argumentar.

Bem, eu fiquei boquiaberto - involuntariamente, quero dizer isso ao meu favor. A tal moça pareceu ficar feliz com a minha reação.

- Algum problema senhor Salvatore? – ela me olhava com um sorrisinho sarcástico.

- Não dormem... não comem... andam com um cara que fede... Puxa, eu tenho que dizer: vocês realmente são estranhos!

6 comentários:

Joyce2009santos disse...

que legal

Alicegrazi disse...

quero mais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
quando vai ser o proximo?

Mirian Leto disse...

Estou amando a fic! Principlmente o capítulo dedicado ao amor da minha vida...

Viihs.me disse...

quando é o proximo?

Blar disse...

demais *--*, continua

amyleeblack disse...

haha . Conhecendo as diferenças da espécie hein?

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