You Drive Me Crazy - por Jasper Whitlock & Edward Cullen


Sinopse: Royce King II e seus amigos fizeram o que bem entenderam com Rosalie Hale. Mas, o que eles não esperavam, é que Rosalie retornaria em busca de vingança.

Minha situação não estava boa. Gastei milhares de dólares em seguranças, empregados, atualizei o arsenal de meus guardas. Minha vida nesses últimos dias tinham se resumido a loucuras...

Ajoelhei-me no chão. Onde mais eu estaria seguro? Um local cheio de pessoas em que eu estaria camuflado, ou em um local com vinte homens guardando portas e mais portas?

O meu estado de neurose já estava no limite. Uísque já não adiantava. Vodka. Eu preciso de vodka!

Peguei uma garrafa meio cambaleante. Tirei o bico da garrafa e comecei a beber no gargalo mesmo. Sentei na cama tentando pensar.

Eu sou o culpado de tudo isso. Eu sou o culpado. Eu sou, eu sou!

Meus nobres amigos morreram um a um, e tudo indicava que eu seria o próximo. A Polícia nada podia me dizer a respeito dos assassinatos, apenas diziam ser uma fatalidade do destino.

Pobres amigos. Dois deles tiveram suas gargantas dilaceradas, enquanto os outros três tiveram um fim menos doloroso: pescoço quebrado.

E quanto a mim? O que restaria?!

Os que mais fizeram mal, com exceção de mim, mais sofreram. O que me aguardava, no final das contas?! O que poderia ser feito contra mim?

Eu sempre fui um bom rapaz, socialmente falando. Tantas mulheres sonhavam comigo, e tantas queria apenas estar ao meu lado... Se bem que isso não era muito difícil de conseguir...

Acabei rindo com aquilo.

Como a vida de uma pessoa pode virar em 360º em apenas uma semana, pequeninos e infelizes sete dias?

Com minhas mãos esfreguei fortemente as têmporas. Se aquilo ajudasse a clarear as ideias, eu o faria até ficar sem pele. O que não aconteceu.

Continuei bebendo vodka, até o último gole da garrafa.

Levantei-me sem quase enxergar algo a minha frente. Eu conhecia o quarto do hotel em que estaria fugindo esta noite, então fui de encontro a adega e catei a primeira garrafa que me veio à mão.

A trouxe para mais perto. Vinho branco. Não. Procurei por algo mais forte, mas encontrei apenas outra garrafa de vodka. Ok, me serviria por enquanto.

Voltei para o pé da cama, e tornei a beber. Só aquilo me serviria como conforto.

Foi então que eu ouvi batidas na porta. Não pude deixar de me assustar, mas me levantei para saber o que havia acontecido. A curiosidade estava para matar alguém...

- Sr. King, venho lhe avisar que temos complicações no primeiro andar, mas está tudo sob controle!

- Ok, ok, ok, senhor... Langdom... Langdom... Ok!

Ele fechou a porta, e então terminei de me entregar ao pânico. Ela estava vindo atrás de mim, como eu esperava. Eu sabia que ela viria, eu sabia! Ela estava aqui atrás de mim, atrás de mim... Ela está...

Minhas pernas bambas já não aguentavam o estado de nervosismo de meu corpo, eu podia sentir o sangue fluir mais rápido pelas minhas veias... Meu coração estava a sair pulando pela minha garganta...

Acabei me escorando na porta, e deixei que minhas emoções me entregassem. Eu era um fracassado! Eu tinha errado e agora estava com medo das consequências. Não, não era fracassado...

COVARDE!

Covarde! Reaja! Reaja!

Brigar comigo mesmo não adiantava nada. Mesmo que a tensão apenas aumentasse, e meus cabelos estivessem ensopa de suor, a situação apenas tendia a piorar.

Eu sabia que eu não devia ter feito aquilo. Ela me perseguiria até o meu fim. Até o meu fim... Até o meu fim!

Pouff... Pouff... Ouvimos batidas e sons ocos, abafados... Me levantei mais do que rapidamente e me pus a correr. Minhas pernas traiçoeiras me entregaram de volta ao chão. Coloquei-me a rastejar...

Quem sabe se, assim, ela teria piedade?!

Pouff... Pouff...

Os barulhos continuavam, e a situação apenas piorava. Ela estava chegando perto de mim, e eu estava chegando perto do fim, do meu fim...

Pouff...

Estava perto. Perto. Perto. Perto!

Quanto mais se aproximava, mais eu tentava fugir rastejando. Mais um pouco de vodka. Vodka. Vodka. Meu Deus, ela estava chegando perto. Mais vodka. Vodka.

Enfim, lá estava ela escancarando a porta. Sim, era ela. Era ela. Era ela!!!

Ela estava vestida de noiva e sorria. Provavelmente, estava planejando o meu fim...

- Sentiu saudades, querido?!

Meu Deus, meu Deus!!!

- Perdeu os bons modos, Royce?! Ah sim... Perdeu os modos há muito tempo...

Ai meu Deus...

- Não, não... Olhe, querida, por favor... Eu... eu... eu lhe imploro...

- Não implore, seu arrogante! Nada irá fazer com que eu mude de opinião!

Não, não, não, não... Não pode... Ela não pode... Não...

Ela veio até mim, mais rápido do que qualquer coisa que eu já tenha visto em minha vida, e se abaixou até mim.

- Até que você era bonitinho!

- Rose, querida, por favor...

- Eu gostava de você – ela ainda ria, o que apenas piorava a situação, – até aquela noite...

Seu sorriso evaporou-se no ar, e sua expressão tornou-se séria e maléfica. Eu preferia a anterior. Pensando bem, eu não preferia tê-la aqui.

- O que foi? Perdeu a língua, Royce?!

- Rose... Rose, por favor...

- O que? Piedade?! – Concordei com a cabeça, mesmo que trêmula. – Não. Nunca! Você me deve algo e agora terá de pagar!

- Não, Rose, por favor... Rose... Isso... Essas coisas... Isso não se recupera!

- Recupero sim, querido! – ela veio para perto de mim, seu rosto a poucos centímetros do meu. Meu Deus, seus olhos. Vermelhos. Sangue!

Tentei escapar, mas em vão. Ela me segurou tão forte que pude sentir meus ossos partirem. Meus... meus punhos... Ahh... Em pouco tempo, eu estava inofensivo com as mãos.

Ela estava forte demais e eu... eu... Ela tinha os olhos vermelhos. O que foi que eu fiz?! O que ela é?! No que se transformou?!

- Você tirou a minha vida, nada mais justo eu fazer o mesmo!

- Rose... Rose, piedade...

- Chega! – ela disse rígida ao segurar meu pescoço. Eu não conseguia respirar, não conseguia me segurar em nada ou procurar por algo que a oferecesse perigo. Minhas mãos eram inúteis. Eu não podia fazer nada. Encarei-a. Demônio. Sim, demônio é no que ela tinha se transformado. – Até nunca mais, Royce!!!

Minhas suspeitas se concretizaram...


Esta fic é uma das finalistas do Concurso "Doces Ou Travessuras?".

3 comentários:

Vivisrolling disse...

Jesuis amado... nunca tinha pensado nesse ponto de vista...
oO
Dessa vez me surpreenderam.. ahahahahaah

Bebetty_rp disse...

nossa,fiquei até com medo da Rose!

Anônimo disse...

ficou 10,ou melhor 10.000.000

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