Jovens Corações - Capítulo 13

Eu não podia acreditar que minha casa estava quase concluída. O tempo parece estar passando rápido demais. Por mais determinada que eu estava de ter o meu bebê, eu também queria fazer o tempo passar mais lentamente. Nesse momento eu tinha a minha criança protegida o máximo quanto ele ou ela poderia estar. Não havia nada que pudesse tirar meu bebê de mim por enquanto. Eu só desejo que eu mesma poderia mantê-lo assim protegido.

“Você está falando com o bebê?” Jacob perguntou atrás de mim. Seus braços deslizaram em volta da minha cintura e afagaram meu estômago.

Eu balancei minha cabeça e me recostei contra ele. “Pensando sozinha.”

“Sobre?” Ele virou-me em seus braços.

Eu franziu os lábios e balançou a cabeça. “Nada de mais. Só que quero que o tempo ande mais devagar. O bebê está crescendo ligeiramente mais rápido do que um bebê humano. Olhe o quão rápido os primeiros anos da minha vida passaram. Eu era do tamanho de uma criança de cinco anos no meu primeiro aniversário.”

“Nosso bebê não vai crescer tão rápido assim. Nós temos tempo.”

“Pronto, papai Lobo?” Derek perguntou enquanto invadia o quarto.

Jacob revirou os olhos, mas parecia gostar do apelido que Derek lhe deu. “Me dê um minuto, sanguessuga.”

“Você sabe,” Derek bufou, batendo com o pé no chão. “Esse tipo de conversa não é bacana na frente do… bebê lobinho-vampiro-humano-coisinha aí.”

“Ok,” Jacob resmungou, me beijando antes de se virar na direção da porta. “Vamos.”

“Se cuidem!” Eu disse atrás deles, e o bebê chutou concordando.

“Melhor eu ir com eles.” Meu pai suspirou enquanto descia as escadas com minha mãe atrás dele.

“De novo? Edward, você acabou de sair.” Minha mãe reclamou.

“Eu sei, mas me sinto melhor quando estou lá fora com um olho nas coisas.” Meu pai a beijou antes de se virar para beijar minha testa.

“Espere!” Segurei seus braços e o forcei a ficar. “Eu quero conversar com você e mamãe primeiro.”

“Ok,” o rosto do meu pai ficou sério, e ele me guiou para o sofa..

“Está tudo bem?” Minha mãe perguntou, nos seguindo. Ele se sentou no lugar oposto ao meu, assim como meu pai.

“Estou bem. Nada está errado, mas eu tenho estado pensando…” Pausei para olhar para eles.

Ambos se inclinaram para ouvir o que eu tinha a dizer.

“Eu quero ir embora daqui. Pensei sobre isso e acho que seria o mais seguro para o o bebê.”

“Ir embora?” Minha mãe perguntou, olhando para meu pai por cima de minha cabeça.

“Para onde?” Ele perguntou.

“Para casa.” Eu suspirei.

“Casa?” Eles repetiram.

Eu assenti.

“Nós estamos em casa.” Meu pai afagou minhas costas.

Balancei minha cabeça. “Nossa casa. Eu quero ter o bebê na ilha da mamãe. É o lugar mais seguro que conheço.”

Eles ficaram em silêncio enquanto se olhavam entre si. Sentei paciente enquanto esperava para eles terminarem sua conversa interna.

Contei até duzentos antes de meu pai suspirar pesadamente e tocar minha perna. “É isso que você quer?”

Olhei para ele, fazendo certeza que ele visse a seriedade em meus olhos. “Sim, estou.”

Ele assentiou e se inclinou para beijar minha testa. “Então te levaremos lá.”

Soltei um suspiro de alívio, e joguei meus braços ao redor de seu pescoço. “Obrigada.”

“Qualquer coisa para ajudar que você se sinta segura.” Minha mãe disse, tocando minhas costas.

Eu inclinei para longe de meu pai, para abraçá-la também.

“Você já falou sobre isso com Jacob?” Minha mãe perguntou.

“Não… Ainda não. Eu estava planejando em falar com ele sobre isso essa noite.”

“Você converse com ele e eu preciso preparar Carlisle. Teremos que transferor todo os suplementes médicos para lá…” A voz de meu pai foi sumindo enquanto ele se levantava e ia para cozinha para pegar o telefone.

“Se isso é trabalho demais…”

“Não.” Minha mãe me cortou. “Não é. Se isso é o que te faz sentir protegida,” Ela estendeu sua mão e tocou meu estômago. “Se é isso que te faz sentir que sua criança está protegida, bem, então não vamos dizer não. Eu sei como é se sentir que você irá fazer tudo para ter certeza de que seu filho está seguro.” Ela sorriu e tocou minha bochecha.

“Obrigada, mãe.”

Ela assentiu e se levantou para checar a conversa de meu pai com Carlisle.

“Que tédio!” Derek choramingou enquanto aparecia pela fronta da frente.

“Estou chutando que isso quer dizer que vocês não encontraram nada?” Não pude evitar em soar aliviada. Por mais que eu queria Cooper morto, eu não queria pensar em minha famíliaem perigo se ele estivesse por perto.

“Nem uma porcariazinha. Nem o gato do final da rua queria brincar.”

“Derek, você pode ir se sentar com os outros, por favor?” Minha mãe lhe pediu.

“O que eu fiz agora?” Ele choramingou.

Minha mãe riu e balançou sua cabeça. “Nada, apenas vá se sentar. Dê um minutos a sós para Renesmee e Jacob.”

“O que eu fiz?” Jacob perguntou, seus olhos fixados em mim.

Não pude evitar de rir para ele. “Apenas quero te perguntar uma coisa.”

Ele assentiu e pegou minha mãe, me guiando para fora.

“Eu não quero ter o bebê aqui.” Eu disse rapidamente.

“Bem, você tem que tê-lo em algum lugar. Ele não vai ficar aí dentro para sempre.” Ele disse, tocando meu estômago.

“Eu sei disso. Não quero estar perto de Cooper quando o bebê nascer. Eu quero estar na ilha da mamãe. É o unico lugar onde já me senti alguma vez segura.”

“E a nossa casa?”

“Ela ainda estará aqui quando voltarmos. Apenas estou tendo dificuldades compreendendo o fato de que quando o bebê nascer, é isso, eu não serei capaz de mantêr ele ou ela protegidos do jeito que posso agora.”

“Não,” ele balançou sua cabeça, me segurando mais perto de seu peito. “Mas eu serei capaz de igualmente proteger ele ou ela. Serei capaz de pegar nossa criança nosbraços e mantê-la segura.”

Todo o medo que senti por não ser capaz de protefer meu bebê a forma que eu queria desapareceu. Minha visão de Jacob segurando nosso filho de forma protetora foi o suficiente para acabar com todos os meus medos.


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2 comentários:

Ingriid disse...

Esse livro ta d+++

cyntia disse...

autora por favor termine de escrever o livro estou amando ler vc e muito talentosa.

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