Emmett
- Você está se esforçando para algo. Me conte o que é!? Eu preciso saber o que é, Alice!
- Eu... eu queria saber onde... onde estávamos, mas... não encontro... não sei onde estávamos...
- Acalme-se... Vamos fazer o seguinte: você se lembra de quando viu nós dois de frente ao Jasper?
- Emmett, não sabemos se é realmente ele!
- E quem mais deveria ser para que eu te protegesse daquela maneira, Alice? Só poderia ser ele!
Tudo bem que eu a protegerei de qualquer coisa, mas “dele”, de Jasper... Bem, com ele eu teria de ter mais cuidado, afinal, ele mata vampiros... Ele deve ser muito forte para conseguir isso...
- Ok, então suponhamos que seja ele, ok?! Suposição.
- Ok – concordei com a sua resposta. Ela não queria aceitar a verdade? Um dia acabaríamos nos encontrando, afinal de contas, creio que o mundo não seja muito grande para um vampiro. – Então... Você se lembra de quando nos viu?
- Sim.
- O que tinha atrás de nós? Ou ao nosso redor?
- Era dia. Nós dois brilhávamos...
- E o outro...?
- Também.
- Então é o Jasper!
- Emmett, não temos certeza!
Ah, esse negócio de visão é uma chatice de vez em quando, viu... As visões dela bem que poderiam dizer que era ele mesmo e ponto final...
- Ok. O que mais você se lembra?
- Ah... Montanhas?
- Montanhas?
- Sim, eu acho que são montanhas ao fundo.
Montanhas... Hmmm... Não creio que dê muitas dicas onde nos encontraremos, afinal de contas, existem milhões de montanhas no mundo!
Alice
- O que mais você lembra? – ele me pressionava.
Ele estava animado com a nossa “visita”, o nosso “encontro”... Deus, por que ele tinha de se sentir assim, tão... esperançoso? Ele queria encontrar Jasper, e eu tinha medo de não conseguir detê-lo de fazer algo que não deveria...
E se Jasper machucá-lo também? O que eu faria? O que sobraria para mim? Eu morreria lutando? Ou tentando lutar? Ou simplesmente me entregaria?
- Alice? Outra visão?
- Ah, não, não... Eu só estava pensando...
- Hmmm... Então, do que mais você se lembra?
- É só... Não lembro de mais nada...
- Ok.
Coloquei as mãos nas têmporas, e comecei a esfregar. Creio que de tanto esforço, ganhei uma maravilhosa dor de cabeça... Eu não sabia que isso podia acontecer com vampiros... Será que remédio resolve?
- O que foi?
- Ah... Nada, Emmett, é só uma dor de cabeça boba.
- Não é não... Vampiros não sentem um monte de coisa, e você agora sente dor de cabeça?
- Está tudo bem.
- Não está, não...
- Ok, Emmett, esquece, ok? Vá fazer alguma coisa!
Emmett
Eu não gostava de quando Alice era rude comigo, afinal de contas, ela era tão pequena... Aquilo não parecia pertencer a ela!
- O que eu posso fazer? Quer que eu prepare um banho para você?
- A ideia não é de todo mal...
- Hmm... Ok, então... – Me virei para ir embora, mas então me lembrei de que eu queria saber sobre Jasper. Depois daquilo, ela teria um delicioso banho. – Mas antes eu gostaria de saber mais uma coisa... Uma pequena coisa.
- Ok.
- O que você sente em relação a esse Jasper?!
- Ah... – ela parecia não querer responder. Começou a olhar para os cantos da sala como se buscasse por uma resposta escondida de pique-esconde por lá... – Eu não sinto nada demais...
- Sente sim... Além de medo, o que você sente?
- Emmett... por favor... eu não... quero, ok?!
- Mas é rapidinho... É uma resposta rápida...
- Bem, antes... Há muito tempo... Bem, desde que acordei, desde que me lembro existir, eu tenho visões dele.
- E como elas são?
- Como as de sempre. Ele matando pessoas, vampiros... Criando vampiros também...
Nossa... Será então... será então que... Meu Deus!!!
- O que foi, Emmett?
- Será que foi ele... então?
- Foi ele o quê?
- Você sabe... Você me transformou, mas... quem transformou você?
- Oh... – ela estava tão surpresa quanto eu. – Eu... eu não... eu não... Emmett... eu...
- Ok. Hora do banho.
Alice
Emmett me fez pensar em algo. E se Jasper for o vampiro que me transformou?
Isso me daria muitas respostas... Me responderia, pelo menos, o motivo de eu ver tantas visões sobre ele! Eu era mais sensível as suas decisões... Será que era por esse motivo? Por esse ser o meu... “criador”?
Se ele fosse, eu não estava gostando da ideia. Ele era uma pessoa má, muito má...
Emmett saiu da sala e foi para a cozinha. Pouco tempo depois eu o vi subindo para o quarto com água.
Fiquei sozinha com meus delírios na sala.
Eu não podia ter sido transformada por Jasper. Não podia. Simplesmente não podia. Não podia!
- Hei, hei... O que foi?
Percebi que Emmett me segurava forte. Meus braços estavam colados em meu corpo, e as mãos tampavam meu rosto. Eu nem sabia como foi que me posicionei daquela forma, só sabia que estava com medo daquilo.
Jasper não podia ser quem me transformou.
- Está com medo, não é?!
- Emmett... E se for ele? O que eu faço?
- Não, não... Shhh... Acalme-se, ok?! – ele me abraçou. Me senti tão mais segura. Emmett era como a minha fortaleza, em que seus muros altos e impenetráveis me faziam sentir como se nada me abalasse. Era como se nada pudesse me fazer realmente mal...
Fiquei ali abraçada a ele por alguns minutos. Tempo o suficiente para que minha respiração voltasse ao normal.
Eu já estava bem.
- Obrigada, Emmett.
- De nada baixinha... Agora suba para seu banho.
Ele não estava brincalhão como sempre, apesar de tudo. Ele estava mais sério. Até ele estava com medo? Resolvi não ir contra, e então subi.
Emmett
Alice saiu da sala incerta do que eu sentia. Fiquei com medo que ela percebesse isso, mas creio que ela percebeu.
Se Jasper for mesmo o ser infeliz que a transformou, o que eu farei? Se ele a fizer mal, eu terei de machucá-lo. Matá-lo, se for preciso. Mas, e se ele quiser que ela volte para ele? Afinal de contas, se ele a transformou, ele pode a querer!
Mas, e eu? Se eu fui transformado pela Alice, o certo não seria que eu ficasse com ela então?
Havia tantas perguntas que eu gostaria muito de ter alguém para me responder. Não sei se o casal sabe responder essas perguntas... Talvez Carlisle saiba de algo, mas... Como perguntarei tudo isso a ele sem que ele fique assustado?
Com certeza, ele pensará que nós somos loucos, e que não podemos ficar vivendo assim em uma cidade.
Se como vampiros normais já representamos perigo, imagina então vampiros loucos, insanos? Podemos acabar com a cidade em segundos... Dizimar toda uma população... Seríamos tratados como monstros, e como Edward disse, iríamos expor a nossa espécie.
Não era isso o que deveríamos fazer...
Ah, que droga. O que eu posso fazer para nos manter seguros?
Que droga, que droga...
POOOW...
Abri os olhos e vi que eu tinha dado um murro na parede. Alice desceu correndo no roupão.
- O que aconteceu?
Olhei para a bagunça no chão. Cimento, alguns tijolos e muito pó.
- Desculpe-me... Eu estava pensando, fiquei bravo e... Enfim... Às vezes eu esqueço que sou mais forte do que eu era quando era vivo. Me desculpa...
- Ah... Ok...
Ela só ficou me olhando sem saber o que falar. Eu também.
Foi aí que Edward entrou em casa.
- O que diabos aconteceu aqui? O que foi esse barulho?
Ele olhou o buraco na parede e depois começou a sorrir... E depois a gargalhar.
- Posso saber o que é tão engraçado?
- Bom... Nada... É só que... – ele olhou para Alice. Ela estava dizendo alguma coisa engraçada sobre isso? – Ah... Deixa para lá... Vamos limpar essa bagunça. Mais tarde eu aviso Carlisle do ocorrido e então nós vamos comprar cimento para arrumar a parede antes que a imobiliária fique sabendo.
6 comentários:
Ate que enfim não podia esperar mais foi bom esse capitulo,melhor foi otimo
O que sera que Alice tava pensando para o Edward rir tanto assim?
Axo que o Edward pensou que eles estavam namorando kkkkk
Adorei o capitulo!!
kkkkkkkkkkkkk............ muito bom. adoro o emmett!perfeito!
Nhai....minha nossa senhora da inveja alheia....imagine o Emmet todo super protetor pra cima de vc....*babando**....
Ele estava rindo da situaçao, o Emmett quebrou a parede e logo se arrependeu. A Alice apareceu correndo no roupão pra ver o que aconteceu. Eles meio que parecem um casal de anos de convivio, e nem ao menos se conheciam a pouco tempo atrás.
Quase isso, ehehhee.
Ele achou que eles parecem um casal que convive a um bom tempo, e não que acabaram de se conhecer.
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