Estava revoltado com os últimos acontecimentos...
Quando foi que distribuíram o azar no céu mesmo? Será que o espertinho do meu irmão me fez segurar a porção destinada a ele só de sacanagem? Não, aí não seria ele, seria eu...
Eu estava frustrado, estava já pensando em descontar no Stefan, mas... Ah, ele não ligaria, que graça teria descontar nele? Nenhuma, né?
Eu estava arrasado, picado em pedaços e com o meu frágil coração dilacerado... O que seria da minha vida daqui para frente? Que motivos eu teria para continuar em minha vida insignificante?
Meu pai tinha razão, eu tenho faro para garotas erradas. As mulheres seriam a minha ruína.
Mas eu não podia acabar assim, ah, não mesmo!
Ok pensa, pensa, pensa Damon no que é que você pode fazer...
Coloquei uma música alta para tocar e comecei a cantar minhas agonias e amarguras.
Eu fora trocado por outro, quem diria, não? Justo eu!!!
Meus olhos lacrimejavam, mas eu não choraria, eu não era uma mulherzinha. Funguei e levantei a cabeça confiante. Não desista Damon, nunca!
Peguei a estrada para Forks, eu acharia alguém, eu precisava de alguém. POR FAVOR, ALGUÉM!!! Eu não quero acabar sozinho.
É, menos Damon, menos... Não seja tão dramático...
Mas é verdade! Eu não quero acabar sozinho!!!
Eu não quero terminar os meus dias vendo a felicidade infinita de meu irmão enquanto me perco em tristezas. Eu sou tão legal, puxa vida, eu mereço ser feliz, né?!
Eu precisava beber! Ah, como precisava!
Assim que eu chegasse em Forks, eu beberia antes de planejar os meus próximos passos, antes de dar passadas largas para o abismo final em que minha vida obscura e mau tratada havia tomado... Ok, em resumo, eu beberia para afogar minhas mágoas.
Cheguei em Forks e segui diretamente para um restaurante na praça principal, ele era alegre demais, muito adolescente, muito vivo e aquele monte de vidros limpinhos faziam o sol entrar e me deixavam ainda mais melancólico.
Notei que, ao entrar, muitos viraram os olhos para me ver passar pela porta, eu me dirigi para uma das mesas e sentei. Um cardápio já se encontrava em cima da mesa, e eu me pus a folheá-lo.
Uma garçonete estava atendendo um policial logo mais a frente, ela terminou de marcar seu pedido e veio até mim.
- Boa tarde! – ela contagiava alegria.
- Ah – eu puxei o cardápio e a olhei, – oi... – Ok, eu não estava de papo.
A minha falta de reação pareceu entristecê-la, uma pena, me perdoe...
- Eu quero whisky e um hambúrguer... – pensei um pouco e disse, – sem alface, eu não estou nada saudável hoje...
Ela assentiu e saiu para pegar o meu pedido e o do policial, que ainda me olhava, a propósito...
Me pus a olhar a janela, lá fora pássaros voavam, eles tinham a mesma liberdade que eu, o sentimento de não pertencer a ninguém e não dever nada a ninguém... Bufei, era melancólico, era triste, eu gostaria muito de estar preso em um relacionamento agora, eu não queria ter a liberdade dos pássaros, embora eu a tivesse.
Era triste, desesperador... A garçonete trouxe meu whisky, tomei tudo em um único gole e pedi que me trouxesse a garrafa. Ela olhou com olhos esbugalhados e tentou dizer que não poderia trazer, eu pedi “por favor” e ela trouxe.
O policial ainda me encarava, eu ofereci um brinde para ele, ele não reagiu...
Baixei o olhar, eu estava aos pedaços, só me faltava ser preso.
Aliás, segundos depois o policial veio até perto de mim. Pronto, agora eu seria preso.
- Algum problema, jovem?
- Sim, eu tenho um coração partido e estou tentando sarar minha dor, senhor guarda...
- Ah, mulheres – ele sorriu meio amarelo, – elas são complicadas... Eu posso me sentar?
- Ah claro, se quiser compartilhar de minha dor.
Ele se sentou e me encarou.
- Eu nunca o vi aqui. Chegou hoje?
- Sou de Mystic Falls, tenho amigos aqui – respondi sem me dar ao trabalho de mentir.
- Ah, sério? – ele pareceu interessado, droga. – Eu devo conhecê-los...
- Acho que sim, sou amigo do Dr. Cullen. Cara bom, filhas lindas... – tomei outro gole de whisky.
- Suponho que se apaixonou por uma delas?
- Supõem certo – apenas respondi.
- E eu poderia saber por qual?
- Sim... Por todas elas.
Ele me olhou incrédulo.
- Mas elas são casadas.
- Eu sei... Sentiu meu drama, né?
- É, certamente.
Continuamos mudos por um tempo, até que a garçonete chegou com o meu hambúrguer.
- Aqui está senhor, deseja algo mais?
- Não, obrigado, está bom assim – embora eu quisesse dizer “sim, eu gostaria que me matasse. Tem uma estaca aí sobrando?!”.
- Como é seu nome mesmo, filho?
- É Damon, senhor... – eu li seu crachá, – Swan...
- Sou Charlie – ele me estendeu a mão amigável. – Prazer.
- Digo o mesmo... – eu o cumprimentei como um bom cavalheiro que eu deveria ter aprendido a ser com meus pais.
- Acho que conhece minha filha...
- É? – eu não queria papo, mas não o cortaria, ele havia me ouvido até agora.
- Sim, ela é casada com um dos filhos do dr...
- É? – Putz! Quem seria?
- Sim, é a Isabella...
- A Bella? – eu dei um pulo involuntário.
- Sim, ela mesmo.
- Ela é casada com o palhaço do Edward, não? – me fiz de “um pouco na dúvida” e ele sorriu.
- Sabe, também não nos dávamos muito bem. Por acaso ele tem algo a ver com você estar assim?
- Sim e não...
- Como assim?
- É que, na verdade... – ok, desabafar faz bem, é o que dizem, né? – Eu conheci uma prima dele, o nome dela é Kate.
- Ah...
- Conhece?
- Acho que só a vi uma vez...
- Bem, então... – é acho que ele a conhecia, é impossível não se lembrar dela. – É que ela é a mulher de meus sonhos e como todas as outras que eu conheci, e ela me deu um pontapé no meio do traseiro, se é que o senhor me entende... – tentei não soar tão ofensivo para um policial.
- Oh... Bem, mulheres são inexplicáveis às vezes.
- Elas são sempre, nunca dá para se saber o que elas querem... A propósito, quer?
Eu ofereci whisky para ele, ele me olhou, olhou para os lados e sorriu, logo estávamos dividindo a garrafa.
- E o senhor já teve problemas com mulheres?
- Quem não teve? A minha mulher me largou por um esportista idiota...
- Você devia prendê-lo – acabamos rindo.
Um segundo depois, ele parou e ficou pensativo.
- Eu não queria vê-la sofrendo, então eu a deixei ir.
- Não temos uma história tão diferente senhor.
- É, não temos.
- Mas o que pretende fazer por aqui, rapaz?
- Pretendo apenas ver meus amigos e partir para casa... Não acho que queiram me aturar na fossa por muito tempo... Na verdade, só voltei porque eles insistiram – dei uma de bem vindo, ele não precisava saber a verdade.
- Acho que vão fazê-lo ficar então, eu os conheço. Bem, agora preciso ir. Se precisar de alguma coisa, sabe onde me encontrar.
- Certamente que sim, mas não acho que eu vá querer...
- Faça de tudo para não ser preso, então... – acabamos rindo de novo, acho que estávamos meio “altos”, sabe?
Charlie, o policial, levantou-se.
- Pegue leve, rapaz. As mulheres são assim mesmo, tente não se envolver com as casadas e tudo ficará bem.
Eu sorri amarelo enquanto encarava meu hambúrguer.
- É, eu vou sim.
- Até algum dia.
Ele levantou e se dirigiu ao caixa.
Charlie pagou, eu o segui com olhos para fora. Foi nesse exato momento que vi uma princesa... Uma patricinha, para ser mais exato, mas ela era linda! Espere, eu me lembro dela, qual o nome dela mesmo? Hmm... ela havia estudado com a Alice, já sei: Jéssica!
Cara, Jéssica, você não perde por esperar!
Damon Salvatore está de volta!
8 comentários:
Mto bommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Ahhh queria avisar as pessoinhas que eu consegui tirar a minha carta uhulll, motorizada kkkk.;.. ainda bem que o Carlisle deixou a Mercedes dele aqui
Tadiho do Damon, senpre se dando mal,
mal posso esperar para ver a reação da Jessica...
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ME AMASSA QUE TO PASSADA!
NÃO ACREDITO QUE ELE VAI CORRER ATRAS DA JÉSSICA-FOFOQUEIRA!
AIE!QUE RAIVA!
ELE É D + PRA ELA!
NÃO ACREDITO!
(AMEI O CAP.)
BEIJINHOS,BEIJINHOS.
XOXO.
Ehh, que bom que gostou :)
Oh meu deus! ok, eu prendo o carlisle para ele não ser o primeiro vampiro com infarto do mundo! :)
Ele tem um faro pra encrencas ahauahua
Huahuahau, sim, ele correu atrás até da Jéssica fofoqueira mor!
ele continua na sua saga atrás de um rabo de saia ahuahauaua
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