“Formandos- Turma de 1975″ dizia a faixa, no meio do ginásio. Estava vendo os casais na dança. Ou melhor, “O” Casal. Alice e Edward, os irmãos Cullen, que rodopiavam suavemente, chamando a atenção de todos. Eu suspirei. Seria um sonho se ele me convidasse. Mas eu era só mais uma aluna afim de Edward Cullen. Ele nem me conhecia. Ao invés do baile ser antes da colação de grau, como tradicional, foi logo em seguida. Houve tempo para ele mudar de idéia e resolver convidar ALGUÉM e não se isolar do mundo. Mas não. Hum. Fui ao estacionamento vazio, tomar um ar. Poucos carros e uma sombra, que me assustou. “Boa Noite”, disse um homem alto, forte, pálido e lindo, ao meu lado, encostado em um carro. “B-boa”, e consegui dizer, encantada com tamanha beleza. “Não se acanhe” uma mulher mais maravilhosa e com voz doce disse. Eles não eram alunos. Simpáticos, mas pareciam perigosos. Minhas pernas diziam “Vá!” e dei um passo para trás. E meus olhos não os deixavam. Um barulho de portas fechando. “Obrigado por ver isso, Alice” olhei para trás; Edward e Alice estavam logo atrás de mim. “De nada! Não quero confusões na nossa formatura. Aliás, quem é ela?” Alice sorria. E olhava para mim.”Saia, Diana” Edward ordenou. Ele sabia meu nome! “N-não consigo”. O estranho deu um passo e eu estava no chão. Edward havia pulado acima de minha cabeça e lutava com o homem. Alice puxou minha perna, me jogando para trás, enquanto lutava com a mulher. “Desculpe”, pude ouvir. Fiquei de pé, para ver meu joelho, que estava sangrando. Naquele momento, as duas lutas ficaram lentas. Todos miravam meu joelho, menos Edward, Alice, parecia aflita. E tudo ficou em um ritmo mais agitado. Era anormal: pareciam borrões no ar, mostrando os dentes. Eu assistia à uma luta sobrenatural. Amassavam carros, e eu comecei a chorar, assustada. Não conseguia deduzir ou imaginar nada, mas os Cullen me passavam segurança. Edward estava sobre o homem, quando quebrou seus ossos. O grito dado foi horrendo e alto, demoníaco, não cessava. Gritei junto quando Edward começou a DESPEDAÇAR o homem e jogar as partes para lados diferentes. Uma mão voou e caiu em mim. Gritei mais alto, quando SOZINHA a mão segurou na alça de meu vestido e agarrou meu pescoço. Forte. Em um segundo, eu estava sem ar. Edward a mordeu e arrancou de mim. “Está tudo bem?” sua voz doce perguntava. “Não muito”, eu disse, zonza. “Vai acabar logo, prometo”, ele me segurava pelos ombros e me sentou no chão. “Mas o que está acontecendo?”, perguntei, confusa. “Acredita no impossível?” ele mirava meus olhos. “Só em você” eu disse, sem pensar. Fiquei corada, logo depois. Ele riu e Alice pediu ajuda. “Ed, venha rápido! Ela…” tarde demais. Num átimo, a mulher pulou sobre mim e mordeu meu pescoço, quase arrancando um pedaço. “AH!”. A dor era cortante como uma lâmina afiada. Os Cullen a tiraram de cima de mim, mas eu já estava sangrando. E queimando. Me deitei no chão, pedindo ajuda. A mulher também foi desmembrada por eles, que de vez em quando, me olhavam preocupados e sussurravam. Fizeram uma fogueira. Ela era quente como a dor que se espalhava pelo meu corpo, a partir do pescoço. Fechei os olhos, não sei por quanto tempo, e quando abri, lá estavam Rosalie, Emmett e Jasper, que haviam se formado há um ano. Lindas vozes que me acordaram, apesar da dor. “Ela já foi mordida. Não Queremos mais uma vampira.” o quê? Do que estavam falando? “Nesse caso, não há escolhas. Aproveite.” Rosalie disse. Edward vinha em minha direção. Pensei que ele fosse me beijar, como um anjo, para acabar com a dor. Ele beijou meu pescoço, e a última coisa que senti foram seus lábio frios, e minha vida foi sugada de dentro de mim. A Morte veio buscar minha alma, enquanto dançávamos no céu, ao som da música do baile.
2 comentários:
hãm,legal,e estranha!
Muito boa
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