- Como? – eu perguntei. – Jake, o que isso significa? Você é o melhor amigo que mamãe tinha e deixou para casar-se com meu pai?
Todos se calaram. A essa altura toda a família estava reunida do lado de fora da casa. Meus pais, meus tios, meus avós e o Jacob, todos eles me olhavam.
- Nessie... eu... – ele disse.
- Então, Jake? É verdade? – senti meu rosto queimando, mas dessa vez não era timidez.
- Sim. É verdade. – ele confessou, baixando a cabeça timidamente. – Eu fui contra o namoro de seus pais por meus sentimentos por Bella. Eu implorei a ela que ficasse comigo quando ela foi salvá-lo na Itália. Se dependesse de mim, seu pai teria morrido naquele mesmo dia e nós estaríamos felizes.
Levei minha mão até a boca. Não podia acreditar nas palavras que Jacob estava dizendo. Não podia acreditar em tamanha barbaridade. Como eu podia amar alguém que queria ver meu pai... morto?
- ... mas, - ele continuou. – eu sinto muito. Eu não deveria ter feito aquilo. Eu estava cego pelo ciúmes e pela idéia de sua mãe se transformar... se transformar...
- Em uma sanguessuga, cachorro. – tia Rosalie completou.
- Rose, você não está cooperando. – tio Emmett disse, sério. Acho que pela primeira vez em minha vida eu tinha visto tio Emmett sério.
- Em todo caso, Nessie, eu realmente sinto muito por ter desejado mal a seus pais. Bella era a minha melhor amiga e eu tinha que ficar feliz com a escolha dela. Era a escolha dela e eu não poderia jamais interferir. – Jake disse. Eu pude ver a aflição crescer em seu rosto. – E então, sua mãe ficou grávida de você e por algum motivo eu não conseguia sair do lado dela. E quando eu a vi nos braços da loura psicopata...
- Olha lá, Emmett... ele ta começando. – Tia Rosalie protestou, mas ninguém deu ouvidos a ela.
- Eu percebi que era a você a quem eu estava predestinado. – ele sorriu, com dificuldades.
- Então... – eu disse, tentando parecer o mais fria possível – eu sou apenas uma substituta?
- Nessie, não, eu... – ele falou, mas eu interrompi.
- O mais perto que você um dia vai poder chegar do que foi Isabella Swan, Jake?
- Renesmee, minha filha, você está sendo irracional. – mamãe disse. – Jacob está tentando dizer...
- Você... também... mentiu... pra mim. – eu disse e agora sabia que o rubor de minha face vinha da cólera que eu sentia. Não dos meus pais ou de Jacob. Mas da mentira. Não, não da mentira. Pior, da verdade não dita. – Como você pôde? Você é a criatura que eu mais amo e você escondeu isso de mim.
- Às vezes os pais não fazem o que é certo, Renesmee – ela me disse, serenamente, mas ao mesmo tempo envergonhada. – mas sim o que é melhor pra seus filhos. Não era viável você saber disso, só iria machucá-la. Não sabemos ainda como a impressão...
- Vocês só sabem falar dessa maldita impressão, mamãe. Será que Jacob não seria capaz de se apaixonar por mim sem isso? Sem precisar ser lobo e eu o centro do universo dele? Ele não poderia ser só Jake e eu, Nessie? – eu gritava, enquanto meus parentes tentavam me acalmar.
- Nessie... eu... – ele tentou dizer, mas eu o interrompi.
- Jake. Desculpe, mas eu quero que você vá embora. – eu disse, enquanto as lágrimas escorriam em minha face.
- Nessie... eu... eu sinto muito. – ele disse. Então, ele explodiu em minha frente e o grande lobo apareceu mais uma vez, sumindo pela floresta à beira de nossa casa. O grande lobo uivou alto e pude ver que ele estava... chorando.
Toda minha família agora me fitava. Mamãe, papai, minhas avós, meu avô e meus tios. Eu não conseguia parar de chorar. Mamãe tentou me abraçar, mas eu me afastei dela.
- Por favor, não me toque agora. – eu simplesmente disse.
- Renesmee... – ela disse, sussurrando.
- Eu ainda a amo, mamãe, mas no momento não vejo razões para isso. – falei, friamente. Ela me olhou, tristemente. Pude ver toda a dor que a frase lhe causara
- Renesmee, você está sendo dura demais com sua mãe;. – meu pai me disse, secamente.
- Vocês não pensaram em mim quando esconderam a verdade. Justo você, papai, a quem não tenho segredos.
- Bom, só porque ele pode ler os seus pensamentos... – tio Emmett disse.
- CALA A BOCA, EMMETT! – tia Rosalie, tio Jasper e tia Alice gritaram, em coro.
- A questão é que vocês mentiram pra mim. Eu preciso de um tempo pra pensar. Por favor, me deixem sozinha um pouco, sim? – eu disse, enquanto subia para o quarto do meu pai. Lá eu podia ficar sozinha. Lá ninguém me incomodaria. Não queria ir para a cabana onde morava com meus pais. Tinha muitas lembranças de Jacob lá. Entrei no quarto e fechei a porta. Deitei no sofá preto que meu pai nunca quis se desfazer, enquanto as lágrimas escorriam por seu couro preto.
Passadas algumas horas, ouvi uma leve batida na porta. Reconheci o cheiro de minha avó Renée, uma vez que estive abraçada com ela. Eu estava mais calma e não queria ficar sozinha, mas também não queria ver os vampiros da minha família, que tinham escondido essa verdade de mim.
- Pode entrar, vovó. – eu disse, enquanto sentava na cama.
- Como sabia que era eu? – ela disse, sorrindo.
- Os outros, com exceção da vovó Esme e do vovô Carlisle, não batem na porta quando entram. – eu disse, num sorriso abafado. – Além do mais, numa casa cheia de vampiros, o seu cheiro sobressai. – eu falei, lembrando das palavras que um dia Jake me disse. Eu tremi com esse pensamento.
- Ah, sim... – ela pareceu se lembrar que estava numa casa com seres diferentes. – Renesmee...
- Pode me chamar de Nessie, se quiser, vovó. – eu disse.
- Não, tudo bem, eu gosto de Renesmee... Lembra Renée, e eu sei o quanto sua mãe pode ser chata com nomes. – ela riu. – Quando ela tinha cinco anos, alguém disse a ela que Bella significava beleza. Desde então, ninguém mais pôde chamá-la de Isabella. Uma pena, pois eu realmente gosto desse nome. Acho que hoje ela não liga mais para o fato do significado, mas virou um hábito. Acho que eu devia ter ido ao cartório e mudado seu nome pra Bella. – ela riu. Eu forcei um riso.
- Então, você não subiu aqui pra enfrentar uma adolescente imortal que está triste só para falar sobre nomes, não é mesmo? – eu olhei para ela.
- Não... eu realmente não vim falar sobre isso. – ela respirou fundo. – Vim dizer que sei como você sente.
- Sabe? – eu perguntei.
- Sim... sei, claro que sei. E com sua mãe.
- Com... minha mãe? – eu questionei.
- Sim. O fato dela não ter ido me ver, arranjar sempre uma mentira para não ir me visitar ou me telefonar machucou muito. Vir aqui e descobrir toda a verdade me doeu muito. Me senti traída por ela, por seu avô, por sua família inteira.
- Mas ela confiou a você nosso segredo, vovó. – eu falei. – Mesmo sabendo que se os Volturis descobrirem, você e o vovô Charlie estarão em grande perigo, mas mesmo assim ela contou pois estava cansada de magoar você.
- Sim, estou ciente da situação. Por isso eu resolvi perdoa-la e aceitar o que ela é. Por amor, ela tentou me proteger. – vovó sorriu, e então percebi o que ela quis dizer.
- Sabe, funcionaria melhor se você falasse diretamente o que você quer dizer com tudo isso. – eu simplesmente disse. – Sei que você acha que ela tentou me proteger, mas proteger de que?
- Disso. – e ela apontou pra mim. – Da tristeza, da agonia de um amor despedaçado. Ninguém gosta de estar em segundo plano, Renesmee. Ninguém. Sua mãe não queria que você achasse que você era uma segunda opção para Jacob.
- Mamãe não queria que eu estivesse com Jacob.
- Como assim? – ela perguntou.
- Me permite mostrar uma coisa a você, vovó? – eu falei, me aproximando. – Mas não se assuste. Se bem que depois de hoje, acho que nada mais vai assusta-la. – eu sorri. Ela também sorriu. Eu coloquei a minha mão em seu rosto e pensei no momento em que a minha mãe me viu pela primeira vez. Quando ela me teve em seus braços e o quanto aquele momento emanava amor. Mas ai, veio a parte em que mamãe descobriu que Jake teve sua impressão comigo. O momento que ela rosnou e pulou em cima dele. Senti vovó, de olhos fechados, tremendo na cadeira, como se quisesse livrar aqueles pensamentos de sua cabeça. Então, eu afastei minhas mãos do seu rosto, rapidamente e a abracei.
- Você... como você faz isso? – ela me perguntou.
- Cada um tem um talento, vovó. – eu tentei explicar. – O meu é esse.
- Seus pais também? – ela me perguntou.
- Sim, mamãe tem o talento da proteção. Ela conseguiu proteger a família e nossos amigos contra o ataque dos Volturis. – eu disse, orgulhosa. – Papai lê pensamentos, tia Alice prevê o futuro, tio Jasper...
- Espera, espera, espera! – ela falou. – Seu pai realmente lê pensamentos.
- Sim, ele os escuta. – eu falei. – Não é um dom muito favorável aos outros, principalmente para mim. Ele é um cavalheiro, claro, mas sempre divide as minhas idéias com a mamãe.
- Ai... meu Deus! – ela despencou no sofá. – Ai meu Deus, ele lê pensamentos. Imagine, todas coisas que já pensei sobre ele... Sobre ele e Bella, ele sabia de tudo.
- Ruim, né? – eu perguntei. Sabia a sensação e não era nem um pouco agradável. – Mas como eu disse, papai é um cavalheiro. Ele jamais dividiria sues pensamentos. Só os meus. – então, sorri. Era tão fácil estar perto da minha avó. Ela me fazia tão bem. Quase igual ao dom de tio Jasper.
- De qualquer forma... – ela continuou. – Sua mãe pode ter sido contra seu namoro no início. Realmente, você era um bebê, ela devia estar assustada. Eu fiquei assustada quando a minha filha de dezoito anos resolveu se casar. Mas sabia que isso era uma decisão dela. Talvez Bella esteja pensando a mesma coisa. Te contar sobre ela e Jacob iria interferir num destino já traçado a vocês. Não sei como funciona esse processo chamado impressão, mas se for igual ao que seu pai e sua mãe têm, você e Jacob Black estão ligados por um elo indestrutível.
- Você acha isso mesmo, vovó?
- Sim, acho. – ela me aninhou em seu corpo, dando-me um beijo na cabeça. – E se você for tão esperta quando eu imagino que seja, você vai ver que o que sua mãe fez não foi egoísmo. Foi... nobre.
- Nobre? – eu perguntei.
- Sim. Nunca conheci alguém tão altruísta como a sua mãe. – ela falou. – Ela veio pra cá para Forks para que eu pudesse viver a minha vida em paz com Phill. Ela pensa que eu não sei, mas eu sempre soube. Ela nunca gostou daqui.
- Mas porque você diz que no meu caso... – eu falei, mas ela me interrompeu.
- Pois deve ser difícil abrir mão de uma pessoa que você ama por outra pessoa que você também ama. Sua mãe fez isso com Jacob duas vezes. Uma, quando escolheu o seu pai e outra quando deixou que ele tivesse o coração de sua filha. – ela sorriu, serenamente.
Duas vezes. Mamãe havia se magoado duas vezes. Sei que se ela tivesse tido outra oportunidade escolheria o meu pai. É tão nítido, claro como água. Eles foram feitos um para o outro. Mas mamãe também amava o Jacob. Não queria magoá-lo. E agora estava magoada.... comigo. Não por eu ter aceito Jacob como companheiro, mas pelas coisas horríveis que eu falei mais cedo. Eu tinha que concertar isso. Percebi sua presença do lado de fora. Que ingenuidade pensar que numa casa com criaturas com uma audição tão incrivelmente nítida, ninguém estaria ouvindo a minha conversa.
- Pode entrar, mamãe. – eu falei.
Então, ela entrou. De cabeça baixa, olhando-me timidamente.
- Como você sabia que ela... – vovó me perguntou, mas eu antecipei a resposta.
- Super audição, vovó. Quase como super heróis.
- Ah... sim. Claro. – ela sorriu. – Que nem os morcegos, quando...
- Não nos transformamos em morcego, mãe. – minha mãe falou. Riu baixinho.
- Bom. Vou deixa-las a sós. – ela se levantou.
- Por favor, vovó, fique. – eu pedi.Eu levantei e caminhei para perto da minha mãe. – Mamãe. Eu sinto muito ter magoado você. Eu sinto muito por ter sido o motivo de tanta coisa. Você abriu mão de sua faculdade, de seus amigos por mim. No momento em que me teve, você estava fadada a essa... vida.
Ela não disse nada. Só me abraçou.
- Você é o maior orgulho que tenho nessa vida, Renesmee. Você não é só a razão da minha transformação, mas é por você e por seu pai que eu viveria por toda a eternidade. De que me adiantaria ser imortal se não tivesse vocês? De que adiantaria estar aqui sem a minha filha, meu bem mais precioso? Eu não trocaria isso por nada nesse mundo. Não valeria a pena. Eu te amo.
- Eu também te amo, mamãe. – eu abracei mais forte o ser que tinha me trazido ao mundo. Pude ouvi-la sussurrar obrigada à minha avó. Então, ela veio se juntar ao nosso abraço. A porta abriu de repente e vimos o flash da máquina fotográfica.
- Alice! – mamãe disse. – Não acredito.
- Ah, você acha que eu realmente perderia de tirar uma foto das três abraçadas? – ela sorriu. – Afinal, agora que Renée está aqui, temos muito o que fazer com o baile de debutante. – ela falava. – Venha comigo, Renée, venha ao meu quarto, quero mostrar o seu vestido e o de Renesmee. Estão lindos. Bella, depois venha moldar o seu, sim? Edward já experimentou seu smoking.
- Quando Edward experimentou o smoking, Alice?
- Há dois minutos atrás. – ela sorriu, enquanto puxava vovó pela mão até o seu quarto, sumindo de nossas vistas e tagarelando que rosa escuro cairia divinamente na vovó.
- Por Deus, se não fosse minha irmã... – mamãe falou, enquanto sorria. – Então. Vai ligar para o ...
- Mamãe, não estou pronta ainda. – eu falei. – Eu entendo seus motivos, mas não os dele. Não quero que ele me tenha como uma segunda Bella.
- Entendo Renesmee, mas...
- Por favor. Eu não quero falar sobre ele agora.
- Tudo bem. – ela suspirou. – Venha, está quase na hora do jantar.
- Mas eu não vou comer. – eu falei.
- Sua avó precisa de companhia. Vai ser muito estranho para ela comer sozinha. – ela me disse, enquanto sorria triunfante. Sabia que eu cederia ao nome da minha avó.
- Está bem... Que maravilha da culinária nós vamos ter para o jantar, mamãe? – eu perguntei, ironicamente.
- Que bom que perguntou. Hoje vamos ter carne com purê de batata e torta de morango para a sobremesa. O seu bife mal passado, claro.
- Obrigada pela consideração. – eu disse, me dirigindo ao banheiro. Precisava de um banho. Nem pensei em vestir nada que agradasse minha tia. Vesti uma calça jeans, uma blusa branca e tênis preto. Quando desci, senti seu olhar de desgosto, mas ao mesmo tempo, mamãe sorriu, triunfante.
- Chega, não compro mais tênis, blusas brancas e jeans para nenhuma das duas. – Ela falou, sentando-se na mesa.
Tivemos um jantar agradável. Vovó elogiou a comida feita por papai, perguntando se eu não tinha gostado do meu bife quase intocado.
- Eu como pouco... – eu falei. Ela me olhou de canto de olho como se desconfiasse. – Está bem, confesso. Eu prefiro sangue de alce. – então, ela riu.
Ouvi o carro do vovô Carlisle chegando na beira da estrada. Desconfiava que ele tivesse finalmente descoberto o motivo pelo qual eu havia crescido tanto em tão pouco tempo.
Ele chegou em casa, deu um beijinho em vovó Esme, cumprimentou a vovó Renée e finalmente, disse.
- Acho que eu sei o motivo pelo qual Renesmee cresceu tanto e tão rápido. – Ele falou para a nossa família. – Eu analisei sua amostra de sangue e a comparei separadamente com a de Jacob. É incrível a compatibilidade do material genético de vocês.
- E isso significa o que? – eu quis saber.
- Significa que como Jacob cresceu rapidamente, atingindo seu limite como lobo, você também atingiu o seu como meio vampira. Isso deve ser por causa da impressão.
- Da impressão? O que a impressão tem a ver com isso, Carlisle? – papai perguntou.
- Veja bem, se eu bem entendi, a impressão transforma dois corpos em um. Um não vive mais sem o outro. Acredito que Jacob ter tido a impressão com um ser que já mudava constantemente fez com que o desenvolvimento de Renesmee acelerasse... Isso principalmente quando os dois foram afastados.
- Como assim, Carlisle? – papai perguntou novamente.
- Veja bem. Ao colocar o sangue dos dois próximos um do outro, suas moléculas estavam estáveis. Quando guardei o sangue de Renesmee para que pudesse analisar somente o de Jacob, as células deste começaram a agitar-se freneticamente. Nunca presenciei algo tão espantoso. Quando aproximei o sangue de Renesmee, as células do sangue de Jacob se acalmaram. Então, fiz o mesmo com o sangue de Jacob e as células de Renesmee começaram a se multiplicar. Então, cheguei a conclusão que o afastamento deles pode ter sido a causa do desenvolvimento rápido de Renesmee.
- Carlisle, você é brilhante. Agora está claro. – mamãe falou.
- Está? O que? – papai perguntou. Sabia que nessas horas gostaria de poder ler os pensamentos da mamãe.
- Jacob nunca foi apaixonado por mim. Ele não conseguia ficar longe de mim pois eu já tinha parte do material genético de Renesmee. Não só durante a gravidez, mas antes disso. Eu reencontrei Jacob depois de conhecer Edward. Eu, de certa forma, já pertencia a Edward. Então nossos caminhos já haviam se cruzado. Nós já éramos como um. Por isso Jacob não conseguia se afastar. Era por Renesmee, não por mim.
- Bella está certa. – papai falou. – Renesmee já fazia parte de nós. Só não sabíamos, mas parte de Jacob já devia saber.
- Então... ele não me tem como segunda opção? – eu perguntei, me sentindo feliz e envergonhada, ao mesmo tempo. - Então, ele realmente me ama? – eu olhei para o telefone e corri. Disquei o número que conhecia tão bem. O telefone da casa dos Black. Ouvi a voz cansada de Billy atendendo o telefone. – Billy?
- Sim, olá Nessie, como vai?
- Bem... posso falar com o Jake?
- Mas... ele não está com você? Pensei que estivesse, afinal desde que seu pai foi busca-lo na fronteira, ele não aparecesse em casa.
- Desculpe, Billy, vou desligar. – eu disse. Ouvi a voz de Billy chamando meu nome, mas isso não importava muito. Jacob tinha ido sumido. Tinha ido embora... e era tudo culpa minha.
3 comentários:
Adorandoooo
Ligados até pelo sangue kkkkk
lindouuuu
vc tem razão Barbara também n gosto disso nem um pouco.
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