A Visita dos Franceses - Capítulo 9: A História de Dominique

[Bella]

– Nasci em Paris, 1980. Pouco lembro de minha infância, apenas que meus pais eram cidadãos gentis que sempre me apoiaram em minhas decisões. Durante minha juventude, desenvolvi um imenso desejo. Eu queria conhecer os céus – ela olhou para cima, sonhadora –, queria conhecer as pessoas, as diferentes culturas do mundo. Então decidi tornar-me aeromoça. Estudei diversas línguas, fiz cursos de etiqueta e adaptações gravitacionais. Aos vinte e dois anos, eu me tornei o que eu sempre sonhara. Vivia a viajar pelo mundo, mas minha pátria amada sempre foi a França.
Ela fez uma pausa, suspirando, e prosseguiu.
– Havíamos chegado da Espanha. Fizemos uma pausa em Lyon, antes de seguir para minha Paris. Houve problemas nos voos, e fomos obrigados a passar o fim-de-semana naquela cidade. Como eu sempre ansiei conhecer o novo, saí da cidade, sozinha, para conhecer o interior gelado e montanhoso daquela região.
Seu rosto já pálido, assumiu o mais intenso dos brancos. Eu temia pelo que viria a seguir.
– Então ele me encontrou. – pela sua expressão, ela não se referia a Stuart – Eu era uma presa fácil. Aeromoça, sem horários certos, família pequena, sozinha nos campos da parte mais obscura da França.
Parecia que ela não conseguiria prosseguir dali. Stuart continuou do momento que ela parou.
– Incumbus – o choque do entendimento passou em meu corpo. Stuart exalava fúria.
– Eu a encontrei frágil, ainda sem mordidas, mas muito fraca. Pedi que Lilith cuidasse dela, enquanto eu e Dyllan perseguimos o maldito. Nós o conhecíamos. Um vampiro vil, desagradável. Queimamos-o.
Esme prendeu a respiração, por pura aflição. Lilith prosseguiu.
– Compreendi instantaneamente que uma vida crescia em seu ventre. Fiquei aflita; ela gritava de dor, mas não demonstrava nenhum machucado, um hematoma sequer.
Franzi o cenho.
– Quando esperei Renesmee, fiquei completamente alquebrada!
– Arthur já dominava seu poder, embora ainda fosse tão jovem. Ele curava Dominique enquanto ela sofria.
– Por isso, permaneci viva depois de seu nascimento. Entendam que não fazíamos idéia do que esperar do bebê. Mas no momento que o vi, eu o amei. Porém sofremos muito. Eu ainda era humana, uma mãe que ansiava segurar sua criança e amamentá-la. Arthur não tomou meu leite. Ele sofria de sede perto de mim.
– Realmente não sabíamos como alimentá-lo! Até que ele resolveu por si só. Pobres cordeiros que passavam ali, quando ele conquistou a autonomia.
Edward sorriu.
– Ele não atacou a mãe?
– Não – respondeu Stuart – Mas ela me obrigou a torná-la vampira, antes que isso ocorresse.
– Sempre serei eternamente grata a todos eles. Eu não podia sofrer mais; Acreditei em cada palavra do que me contaram sobre seu mundo sobrenatural. Agarrei-me na fé, e tornaram-me vampira.
– Por fim, Arthur cresceu de modo desenfreado. Resolvemos procurar outros no mundo que fossem como ele. Não passamos pela Itália, apesar de sabermos que os Volturi jamais nos encontrarão enquanto Dyllan estiver conosco. – falou Stuart.
Emmett entrou na história.
– E vocês encontraram os Denali.
Balançaram as cabeças.
– E eles nos falaram dos Cullen, embora não tenham nos falado de Renesmee.
Carlisle se ergueu da poltrona e abriu os braços.
– Os Cullen e os Éclat serão aliados eternamente.

2 comentários:

Laurinha disse...

Achei linda a história dela.
  

Letícia Ingrid disse...

Nossa amei a criatividadd da história eu suspeitava que arthur era filho do homem mas não da mulher e acabou sendo justamente o contrário !
Vou continuar lendo a história realmente me agradou !

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