Ressurreição - Capítulo 19: Imortal

[Bella]

E fomos todos juntos para fora da mansão. Alice não perdeu tempo, e logo ali estava ela, com um Porsche 911 turbo verde – limão... Essa não era possível, eu tive de rir. Até Edward, sem os braços, olhou-me apavorado. Devo admitir que eu rindo dessas coisas, é algo para vampiro ou humano estranhar.

Entramos no luxuoso e chamativo carro. Edward entrou com cuidado, e então entrei seguida de Rosalie. Jasper e Alice foram à frente. Alice pegou a direção e saiu cantando pneus, rindo como um bebê.

- Alice, qual a graça? – Perguntei, louca para rir um pouco também. Esse pensamento teria me feito corar de vergonha, porque quando fiz a pergunta com um leve tom de expectativa, Jasper lançou-me um olhar de “ ela é louca”.

- Alec e Jane... Eles estão loucos de verdade. Tive um relance deles em Flash na minha mente... Vamos ter que pensar no que faremos com eles... Eu sugeriria empilhar e queimar! – E riu gostosamente, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.Enrijeci. Edward revirou os olhos.

- Jane e Alec.. Eu havia me esquecido deles. – Edward bufou.

- Qualquer problema, eu e Emmet adoraremos voltar aqui e dar cabo deles... Pensando bem, acho que Emmet dá conta sozinho, afinal ele não fez nada... – Rosalie deu um sorriso irônico.

- Coitado do Emmet... Vai adorar liquidar dois imprestáveis.Pagando – Jasper levantou a mão.

- Cinco dólares – Edward riu.

- Fechado – Jasper virou-se para frente novamente. Encarei o olhar de meio sorriso da Alice.

- Posso Apostar? – Alice perguntou, seus olhos inocentes lampejaram por uns instantes quando ela virou a cabeça para trás.

- NÂO! – Edward e Jasper disseram ao mesmo tempo. Alice mostrou a língua e fez um muxoxo.

- Seria muita sujeira você participar, Alice... – Falei, segurando-me para não rir.

Ela resmungou alguma coisa sobre vingança.... Mas ninguém prestou atenção. Logo estávamos na frente do hotel Flat. Entramos todos. Edward colocou seu casaco por cima dos ombros, de modo a esconder a falta de braços.

- A família Cullen já está hospedada aqui? somos o restante dela – Alice cantou para o recepcionista, que sem tirar os olhos dela, fez a ligação, derrubou o telefone, e ao entregar a chave, derrubou-a no chão.

- Que feio, Alice... – Eu sussurrei nos ouvidos dela. Mas ela não deu muita atenção. Rindo e quicando, foi ao elevador, e quando entramos todos ela não parava de falar.

- Pois é, estou pensando seriamente em comprarmos uma casa em Denali, perto do Clã de Tânia...O que acha, Jazz?

Jasper riu. Eu fiz uma cara tão feia, que Edward teve de fazer um esforço muito grande para não rir. Rosalie fez um beiço.

- Emmet vai adorar. Ele é louco Por Kate e Tanya.

- Mas agora não tem problemas, as duas estão comprometidas... – Alice piscou.

- Que consolo... – Eu murmurei para mim mesma.

Ao chegarmos no 15ª andar, e chegarmos no corredor, Renesmee veio correndo e atirou-se em cima de Edward.

- Papai! – Renesmee gritou. E o ambiente de todos a nossa volta mudou.

Renesmee atirou-se como uma criança atira-se no seu pai, como se pulasse para ganhar um colo. Ao nosso redor, o hotel sumira, tudo sumira, havia apenas um campo verdejante e um céu azul pontilhado por pequenas nuvens. Quer fosse magia, quer fosse dom, Renesmee naquele momento, envolveu-nos com a sua paz. Era uma paz toda especial, porque entrava em nós, embora não fosse de nós; e mesmo não sendo de nós, essa paz nos pertencia. Era a paz da vitória. A paz do fim. A paz do dever cumprido, quando todas as coisas pareciam ter contribuído para que se chegasse até aqui.

Renesmee não percebeu que Edward estava sem os braços. Rindo, feliz, ela transfigurou-se, numa garotinha de 5 anos de cabelos cacheados, da mesma cor dos de Edward. Era doloroso para mim vê-la dessa forma, minha criança que cresceu, o elo e prova viva de que amei Edward até a morte, até o fim de minha vida humana, nascendo e raiando para a nova existência, que tirou de mim os entes mortais mais queridos que eu amava, tirou-me o meu pai, tirou-me minha mãe.

Todos aqueles que amei ao longo de minha existência humana, pareciam voltar a minha mente, como ecos e lembranças anuviadas trazendo-me a dor de ser imortal. Embora tal feito compensasse, pelo amor que nunca termina, pela vida que nunca se acaba, eu ainda me lamentava pela perda de meus pais. Meu pai, principalmente, pois para guardar o meu segredo, ele nunca pôde amar mais alguém. Solitário, desceu para onde todos descem na terra; e sua sepultura jamais receberia a companhia daquela filha quem ele mais amou. Eu. Isabella Marie Swan. Esse foi o nome que ele escolheu. E eu reneguei por anos esse nome, preferindo Bela ao Isabela.

Essa vitória contra os Volturis agora fazia tanger cada som de lembrança dentro de mim. Sim, a partir de hoje, eu me chamarei Isabella. Isabella, como meu pai me chamou. Porque através do meu nome, ele haveria de viver. Porque o amor é um laço que não se acaba. Acaba-se somente para os vampiros, porque eles nunca reencontram aqueles que partem, os humanos frágeis e mortais. Mas para os humanos, a morte é o além, ou o que quer que aconteça depois da morte, é como uma brisa de leve esperança. Eu observei o rostinho de Renesmee, e todos, Alice que estava rindo agarrada em Jasper, cujas feições pareciam dizer que ele calculara uma morte para nós, e feliz por ter errado; Rosalie que beijava avidamente o seu amado, negando a ameaça que fizera quando ele fora pego pelo FBI, Jimmy e Jonny que conversavam tranquilamente – não pude deixar que eles seriam parte do clã, embora não me agradasse muito –e Jacob e Esme, que apenas olhavam tudo silenciosos. Jacob parecia feliz e contente, mas Esme trazia no rosto a angústia. Eu podia entender. Mas Carlisle haveria de retornar à forma humana e voltar. E então amaria Esme para sempre, o grande lobo branco, com penugens alvas como a neve.

- Papai, seus bracinhos serão colados, mas nós vencemos e...

Nessie parou. De repente, a visão pacífica desanuviou-se e todos nos percebemos no frio corredor de hotel novamente, olhos fitos em Edward, cujos olhos, se possível fosse, gritariam de felicidade. O que ele estava ouvindo, e o que Renesmee percebia, que ambos pararam tudo?

- Reunião de famílias sem o chefe do Clã é inadmissível – A voz adocicada e grave de um vampiro-homem ressoou nas paredes do Hotel. Carlisle! Mas seria possível!

Não deu tempo de ninguém falar nada, nem reagir, ou esboçar reação – Esme correu na direção de Carlisle e tascou o que acredito que fosse o primeiro beijo do resto de suas existências, tamanha aflição e amor que ali haviam.

- Oh, meu querido, meu querido, meu amor! Como pode você ficar longe de mim, como eu viveria se perdesse você – a doce Esme choramingava, como quem estivera em vias de perder aquele que dava sentido à sua vida – como? Você partiu e eu achei que morreria, eu pensei que teríamos que matá-lo, que você se transformaria na mais horrível das criaturas, as crianças-lua... Eu jamais poderia matá-lo, eu não suportaria tal dor, de ter em você meu amor, meu inimigo! Você é a minha vida! você é a minha existência! Perdendo você, perderia a mim mesma...

Carlisle aquiesceu bondosamente.

- Com uma família como essa Esme, como eu poderia perder? Não, foi por vocês que manti os meus pensamentos em não virar um monstro. Caius e Marcus queriam que eu fosse um selvagem, para ser usado para matar vocês. Quando iniciou-se cada etapa da transformação, eu concentrei-me em vocês. Eu gritei seu nome, Esme. E o seu Bella. Gritei o nome de meus filhos. Gritei sem cessar. Gritei, e a cada grito, era como se jamais pudesse perdê-los, perder a minha identidade. E então eu estava transformado, e no entanto, amando vocês! E isso me deu forças. Deu-me forças para voltar. Para dizer que os amo. E que nunca, jamais, nossa família se desfará.

- Jamais – eu repeti, e pegando os braços de Edward, coloquei os nos seus ombros, para que se ligassem. E se ligaram. E então Edward me abraçou.

- E eu jamais perderia vocês. Não poderia viver. E eu jamais perderia Bella, que, até a morte lutou por mim. Ela é a minha existência, e vocês são o meu coração. Não consigo conceber uma família sem vocês. Ainda que sejam laços amaldiçoados pela sede sangue, eu jamais me perdoaria, se perdesse o meu pai – Edward falou, sincero.

- Eu jamais diria que sejam laços malditos, cara – Jacob avançou, meio incomodado com um monte de vampiros demonstrando suas afeições – porque eu posso ver a bondade de vocês, lógico, eu não seria burro de não ver. Se houvesse morte para vampiros, vocês iam com certeza ter um julgamento bom. – Jacob tossiu, incomodado. Todos rimos.

Jimmy e Jonny retiraram-se sem falar nada.

- Vamos fazer uma festa para comemorar??? Vamos! Já tenho que pensar nos preparativos. Hum, Jasper venha, precisamos arranjar tudo, e uma nova casa para gente, já que há Paz em La Push, Renesmee me disse no telefone, eles resolveram tudo com Sam e poderemos voltar. – Alice se foi, andando, e rindo, quicando como uma criança.

Eu ri.

Paz em La Push? Festa?

Era o melhor que Alice podia prever.

Eu e Edward estávamos indo para o nosso refúgio feliz.

FIM

9 comentários:

luana swan cullen disse...

ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii..................................

Brendaa disse...

Adoreii essa fik...
é d+

Bia Pattinson disse...

Amei .......

Priscilinha disse...

AMEI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Danielejosiane_pb@hotmail.com disse...

AMEI !! mtu linduu + tinha q ter um mbeijo no final ... da Bella e do Edward num tinha ??
para selar pra sempre a eternidade !!

Fernanda_cullem disse...

amo de verdade todos os fik...do crepusculo principalmente o edward o meu futuro marido kkkkk amo todos eles minha familia cullem bjsssssssss!!!!

Luana_silva_46 disse...

huhu huhu huhu huhuh 
dddddddddddddd+++++++++
legal! dai, gostei.
bjs caramelados com 3 pitadas de limão.
 ass:
        lulis.

BellaCullen disse...

Ameeii essa fiic *---*

isa disse...

e o seth?

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