A Visita dos Franceses - Capítulo 42: Fábrica Inesperada

[Bella]

Edward agora segurava Renesmee como se o vento pudesse levá-la a qualquer segundo. Ouvi os dois conversando silenciosamente, captando respostas soltas de Edward para a filha. Ele podia querer até a morte naquele momento – contanto que Renesmee ficasse segura – pois eu sentia o mesmo.
Eu podia sentir a fúria que se aproximava veloz. Podia sentir o quanto cada um dos Volturi nos odiava – exceto o pobre Eleazar. A pobre Carmem tremia de desespero.
E quando eles pararam à nossa vanguarda – novamente – percebi que dessa vez não seria tudo tão civilizado. Hoje haveria guerra.
Virei-me para Carlisle, ansiosa.
– Os outros estão bem? – ele sabia que me referia à Esme, Alice, Jasper, Rosalie, Emmett, Jacob, Seth...
Ele me olhou preocupado, sem respostas. Edward segurou minha mão.
– Rosalie falou que Jasper e Alice foram à Olympia. Devem estar bem.
Balancei a cabeça e depois deitei-a em seu ombro.
– Eu te amo. Muito.
Recebi mais um beijo intenso de resposta. O beijo que eu identifiquei como uma possível despedida entre nós dois.
Só então, quando tornei a respirar, senti os humanos.
Oh Deus.
Famílias estavam acordando, saindo de suas casas. Ainda estávamos no local do acidente, embora limpo. Um suspiro. Agonia.
O caminhoneiro acordara.
E o celular de Edward estava tocando. O toque polifônico de Alice.
– Edward, atenda – suspirou Carlisle. Não iríamos repetir o erro de ouvir a caixa postal. Deixe que eu converse com o rapaz no caminhão, ele deve estar desnorteado.
Com um aceno de cabeça, Edward levou o aparelho ao ouvido e o atendeu.
– Alice.
O silêncio do grupo era tamanho que podíamos ouvir cada palavra abafada de Alice como se ela estivesse ali conosco.
– Edward. Estou em Olympia... e com notícias catastróficas.
Conhecendo Alice, sabia que o desespero em sua voz confirmava suas palavras, por mais pomposas que fossem.
– O que houve? – Edward trocou olhares exasperados comigo.
– Edward, eles têm um motivo perfeito para estarem atrás de híbridos, agora. – Alice disse com dor. Sabia perfeitamente, também, que eles eram os Volturi. Ela fez uma pausa absorvendo o silêncio de Edward e prosseguiu. – Você lembra de Nahuel? Bem... Seu pai era um pouco mais que um vampiro doente. Ele construiu praticamente uma fábrica de meio-vampiros no coração da América do Sul. Tentei te ligar no momento que os vi descobrindo isso, durante a caçada deles, mas seu celular chamava e não atendia.
Oh Deus. Oh Deus, oh Deus.
– Houve um contratempo. Por isso tantos surgindo de repente... – Edward murmurou.
– Sim! E... Bem: eles não estão felizes.
– Eu sei. Estão defronte a nós. Tenho que desligar.
– Boa sorte – Alice sussurrou, chorosa. – Estamos indo para aí.
– Não! Não venham! Fiquem onde estão...
– E Renesmee?
Edward cerrou os olhos, absolutamente parado. Nervoso.
– Olá Aro.
Assustei-me ao ver o vampiro de olhos vermelhos nebulosos parado a poucos metros de nós. Reforcei e expandi minha proteção. O encarei com ódio.
Pude ouvir o clique da ligação de Alice ser interrompida.
Observei o grupo. Todos – Os Éclat, O clã Denali com seu novo componente encantador, os Cullen – vibravam de raiva.
Especialmente Carlisle. Ele chagara tarde. Felix já cuidara dos humanos e do caminhoneiro.
A expressão do Dr. Cullen era fria, trêmula.
Aro sorriu, pouco convincente.
– E então, jovem Edward? E sua adorável filha, Renesmee, como fica?

1 comentários:

Amanda_Cullen disse...

Ai que dóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóó

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