Sun Light - Capítulo 12: A Vingança

Livro IV - Jane


Tínhamos acabado de voltar daquela medíocre cidadezinha chamada Forks onde uma delatora havia nos dito que os Cullens haviam transformado uma criança em um recém criado, isso ia contra todas as regras que os Volturis haviam criado em nossos séculos de existência e não havia outro jeito se não intervirmos.

Quando a tal Irina nos disse o que os Cullens haviam feito senti uma intensa alegria tomar meu ser, era a oportunidade perfeita de dar a eles o que realmente mereciam e eu não conseguia entender porque Arus tinha aquela estranha afeição por eles.

Aquela família chegava a ser tão repugnante quanto qualquer humano que eu já tivesse conhecido em toda a minha existência e ainda existia aquela humana, não mais humana agora, mas isso não a fazia ter se tornado melhor do que antes, para mim ela ainda era a coisa mais inaceitável em nosso mundo e ao contrário de Arus eu não conseguia ter nenhum tipo de afeição por eles, especialmente por Bella.

Lembro-me como se fosse ontem o dia em que tive o desprazer de conhecer Bella e Edward, primeiro Edward veio até nós suplicando por sua morte, eu o teria matado com muito gosto, apesar de bonito e de ter algo que me chamasse a atenção o prazer de matar outro ser tomou conta de minha alma se é que eu tinha uma, eu amava a sensação de poder tirara vida, mesmo se tratando da vida de um de nossa espécie, mas Arus como sempre com aquela ridícula cortesia que o dominava não permitiu que eu ou qualquer outro de nossa guarda o aniquilasse ali mesmo.

Ainda lembro-me o momento exato em que vi Bella pela primeira vez, seus olhos castanhos chocolates arregalados de surpresa por nos ver, Bella não era o tipo de pessoa que se deixasse abater facilmente e apesar de todo o medo que ela estivesse sentindo ela nos encarava corajosamente, eu a admirei sua coragem por um instante, mas foi apenas um breve instante, algo neles me irritava profundamente e eu só descobriria o porquê mais tarde.

Os Cullens nos criou mais problemas que qualquer outro vampiro que conhecêssemos, primeiro a ridícula representação de Romeu e Julieta interpretada por Bella e Edward, ao qual quase nos rendeu a exposição de nosso segredo em uma praça publica de Volterra, eu jamais os teria perdoado uma traição desse tipo, mas Arus com todo aquela política barata permitiu que se fossem com a promessa da transformação daquela humana.

Humana! Argh...

Como Arus pode permitir que uma humana saísse com vida da nossa casa conhecendo nosso segredo, o que ela tinha de tão especial? O que ela poderia ter de mais especial que eu?

Sempre servi aos Volturis com toda a minha lealdade, mas aquilo era de mais mesmo para mim, uma serva fiel.

Eu odiei Bella no momento que a conheci, eu me odiava por estar presa eternamente em um corpo infantil e talvez por isso nem todas as minhas vontades fossem realmente levadas a sério, às vezes eu sentia como se todas as minhas vontades fossem consideradas como as vontades de uma criança mimada e por que eles a levavam tão a sério? E por que não levavam a mim a sério?

Reencontramos-nos mais uma vez no ano seguinte e la estavam eles, juntos! Eu imaginei que talvez Edward pudesse ter enxergado o que estava fazendo a si mesmo e que ele não a tivesse transformado, mas sim a matado, como eu desejei isso.

Ah! Como eu odiei aquele idiota, o que ele pensava que era para fazer tudo aquilo, para colocar todos nós em perigo por culpa de um reles humana.

Foi quando fui a Forks pela primeira vez que percebi o quanto a existência de Bella poderia nos prejudicar mais do que Arus podia ver, mais do que qualquer um poderia ver, mas eu via.

Na segunda vez que fomos a Forks, quando Irina nos deu a noticia da transgressão dos Cullens senti que finalmente alguma força divina estava do meu lado e eu finalmente teria minha tão sonhada vingança, mais uma vez voltei à Itália frustrada.

- Como eles poderiam ter tido uma filha? Uma menina que cresce? – Eu dizia a Arus irritada, estávamos no salão principal de nosso esconderijo em Volterra e eu já tinha mantido silencio por tempo de mais.

- Jane, não se precipite criança, eles não quebraram nenhuma de nossas regras.

- Não? Isso é impossível Arus, existe algo errado eu sei que sim. – Eu estava aos gritos com Arus, mesmo irritada minha voz era tão infantil e aveludada que era apenas como uma criança pedindo por seu brinquedo.

- Jane, o que esta decidido esta decidido, você vai tentar contrariar uma decisão nossa? – Arus me fitava desafinando-me.

- Não Arus, se esta decidido então é isso. – Eu abaixei meu tom de voz, eu sabia que desafiar qualquer um dos Volturis que fosse não era uma boa idéia, mesmo para mim.

Retirei-me para o quarto e me encolhi em minha cama, não que eu precisasse de uma e nós não precisávamos manter nenhum tipo de aparência, mas meu quarto fora montado como o de uma menina, com uma decoração cor de rosa que me enojava.

Marcus e Caius tinham aquilo como uma piada, a pequena Jane sempre fora uma grande piada dentro daquele clã de Vampiros anciãos, apenas Arus me dava algum tipo de crédito, simplesmente pelo fato de eu ter uma habilidade que o interessava, talvez se não fosse isso nem mesmo Arus teria qualquer tipo de interesse por mim. Eu era apenas uma peça em sua coleção, assim como Alec e os outros.

Entre meus pensamentos me lembrei da noite em Forks, de como os Cullens eram unidos e aquela estranha relação familiar me fazia os odiar cada vez mais, se não fosse por aquele maldito garoto mestiço aparecer teríamos destruído a todos ali mesmo.

De repente algumas idéias começaram a surgir em minha mente, um plano que talvez pudesse dar certo, mas teria que ser feito da maneira certa, Arus não poderia desconfiar e então coloquei meu plano em prática, não seria nada a curto prazo, mas naquela noite prometi a mim mesma que acabaria com os Cullens ou pelo menos com parte de sua família e eu já tinha escolhido qual parte eu iria destruir.

O plano perfeito requer o tempo perfeito, então esperei o quanto fosse necessário para que ninguém desconfiasse, na hora certa eu teria minha chance e se havia algo que eu havia aprendido em toda minha existência é que a paciência era um trunfo valioso a quem a tinha.

Mas eu precisava de um cúmplice, pensei em Alec, mas não ele se renderia facilmente a qualquer um que o pressionasse, tavez Caius ou Marcus concordassem comigo, mas sem o consentimento de Arus eles não se envolveriam, Felix e Demetri seriam boas opções mas não haviam garantias.

Não, definitivamente não poderia ser ninguém de dentro de nossa ordem isso poderia colocar todo o meu plano a perder, era um plano a longo prazo então eu poderia ser mais paciente, eu teria tempo para selecionar um cúmplice, alguém que tivesse um bom motivo para me ajudar ou alguém que eu simplesmente desse a ele um bom motivo.

Dois anos se passaram e minha sede por vingança apenas aumentava, eu ainda desejava vê-los mortos tanto quanto desejei quando estive em Forks, eu ainda não havia conseguido um bom cúmplice e nenhuma idéia vinha a minha mente, decidi ir a Forks vigia-los sem que nenhum Volturi soubesse, por sorte não tínhamos ninguém em nossa ordem que advinhasse o futuro ou que lesse mentes a distancia como os Cullens tinham, mas mesmo que eu fosse a Forks Alice poderia me ver, aquela maldita vampira.

A sorte estava ao meu lado mais do que eu poderia imaginar e considerei aquela noite chuvosa como um segundo sinal divino.

Eu estava caçando na fora dos muros de Volterra, minha garganta queimava como brasas de um vulcão, eu já havia me saciado de dois humanos, um casal.

Bebi o sangue deles e depois destrocei-os em pedaço, eu imaginava que eram Bella e Edward, eu me sentia radiante pelas minhas presas mas a realidade me mostrou que não eram que eu desejava, despejei seus corpos secos em uma lata de lixo qualquer e continuei minha caçada.

Foi quando o vi, aquele era o mesmo garoto que tínhamos visto em Forks, o mesmo maldito mestiço que comprovou o crescimento da pequena criatura que Edward e Bella haviam concebido e que não nos permitiu mata-los.

Eu pensei em atava-lo ali mesmo, corta-lo em pedaços com meus dentes e depois altear fogo nos restos, mas uma idéia me veio a mente e foi quando percebi que a sorte poderia mesmo estar ao meu lado.

Me aproximei gentilmente com o meu melhor olhar dócil e infantil, torci para que ele não se lembrasse de mim naquela noite, talvez eu tivesse sorte com isso.

- Olá, será que você pode me ajudar, eu estou perdida. – Fiz o melhor que o meu rosto angelical poderia prover.

- Claro qual o seu nome? – Ele me perguntou assustado por ver uma criança a altas horas da noite caminhando por becos escuros.

- Jane. – Eu respondi como se estivesse pronta a chorar.

- Muito prazer Jane, me chamo Nahuel. – Ótimo, ele não se lembra de mim eu pensei comigo mesma. – Onde você mora Jane?

- Eu não sei, eu me perdi do meu pai. – Eu não queria que ele me levasse de volta a Volterra, se eu entrasse em nossa ordem com Nahuel, Arus ou mesmo algum de nossos guardas poderiam reconhece-los e meu plano estaria arruinado.

- Vamos fazer assim Jane, eu estou hospedado em um hotel aqui pertinho, você vai comigo para la e nós tentamos localizar a policia tudo bem?

- Sim. – Eu assenti a ele, eu teria tempo até chegar ao seu hotel para pensar como Nahuel poderia me ajudar.

Chegamos no hotel e fomos direto ao seu quarto, quando entramos haviam duas lindas moças com ele, eram vampiras também, eu logo percebi, Nahuel havia me dito que eram suas irmãs e que eu não devia me preocupar com a presença delas.

- Estas são Samia e Efra, minhas irmãs. – Ele me disse enquanto se dirigia ao telefone.

- Quem é a pequenina Nahuel? – A que se chamava Samia perguntou.

- Eu a encontrei perdida na rua, ela se perdeu de seu pai. – Ele respondeu enquanto discava provavelmente para o numero da policia local.

- Ela é tão linda. – Ela disse fitando me carinhosamente. – Não se preocupe pequenina iremos ajuda-la a voltar para casa.

- Nahuel e seus amores infantis. – Foi Efra quem disse. – Desde Nessie que ele cultiva esses amores por crianças.

- Não fale de Nessie. – Nahuel disse irritado, então ele cultivava algum tipo de sentimento pela pequena criatura dos Cullens, eu estava intrigada mas não podia fazer perguntas isso poderia arruinar meu disfarce.

- Não zombe de nosso irmão Efra, você sabe que ele espera por ela com esperança de que talvez ela o queira por serem o que são. Pena que Alice não pode ver o futuro deles, saberíamos ao menos se Nahuel não esta perdendo seu tempo.

- Acho que vocês estão esquecendo que temos visita em casa para estarmos discutindo esses assuntos. – Nahuel repreendeu as duas.

A sorte realmente estava ao meu lado e seria mais fácil do que eu imaginei, ele cultivava algum tipo de sentimento por aquela criaturizinha e eu poderia usar isso ao meu favor, eu não queria perder tempo e estava enjoada de toda aquela farça infantil, usei minha habilidade contra as duas vampiras a minha frente que em instantes estavam se contorcendo e gritando de dor no chão.

- Efra, Samia, o que esta acontencendo? – Nahuel tinha largado o telefone e estava ao lado das irmãs tentando compreender o que estava acontencendo.

Tirei minha mascara infantil e graciosa e o fitei maliciosamente, essa era minha chance, Nahuel seria o cúmplice perfeito, Alice não poderia vê-lo e eu poderia finalmente colocar meu plano em pratica.

- Você quer que elas não sofram? Então terá que fazer tudo o que eu lhe disser.

- Quem é você? – Ele me olhava com os olhos arregalados. – É você quem esta fazendo isso a elas, pare, eu imploro.

- Eu pararei se você concordar em me ajudar.

- Sim eu a ajudarei, mas pare agora. – Ele me disse suplicante.

- Somente quando estivermos fora daqui. Elas ficaram bem, você poderá ligar depois para constatar, mas venha comigo.

Eu abri porta do quarto e Nahuel me seguiu, assim que as porta se fechou atrás dele os gritos pararam.

- Tranque as. – Eu ordenei antes que ele pensasse em voltar e para ver se elas estavam bem, isso não as seguraria por muito tempo, mas era tempo suficiente para eu o tirar dali.

- Vamos. – Eu ordenei novamente enquanto corria pelo corredor do hotel a fora e Nahuel seguia-me obedientemente.

Expliquei a ele todo o meu plano e que se caso ele se opusesse suas irmãs seriam mortas, Nahuel concordou com tudo na condição de que Nessie deveria ser poupada.

- Se tudo correr bem e se você não me trair, posso rever a condição de Nessie. – Eu não iria rever nada, Nessie seria morta junto com os pais, mas eu precisava da ajuda de Nehuel e se eu dissesse que não naquele momento ele colocaria a vida de suas irmãs em segurança em troca da de Nessie.

Fomos pra Forks, mas descobrimos que os Cullens tinham ido a Dartmouth, como eram ridículos, sempre tentando levar uma vida o mais humana possível, era como se desprezassem o que eram, desprezassem toda a imponência de nossa existência e isso só me fez odia-los mais.

Seguimos eles te Dartmouth, Nahuel me contou tudo o que sabia a respeito deles, de como Alice havia o encontrado do fato de ela não poder ver o futuro dele e de quem estivesse próximo a ele ou Nessie por conta do que eram, uma reles mistura de raças, tão sujos, tão impuros, eu teria um ótimo final guardado para Nessie e Nahuel na hora certa, eles seriam o grand finale.

Ao chegar em Dartmouth nos surpreendemos com uma figura estranha, um tal Joseph Morris, eu sentia que o conhecia de algum lugar e não demorei muito a me lembrar de uma de suas visitas a nossa casa em Volterra, esse tal Morris era amigo de Arus e as vezes aparecia para visita-lo.

Talvez Arus pudesse ter descoberto meus plano e havia mandado alguém para nos vigiar e se aproximar dos Cullens, isso não seria problema para nós, fiz o favor de incrimina-lo com a morte de uma garoto da Universidade de Dartmouth a fim de que os Cullens o repudiasse, mas isso fez com que Morris percebesse nossa presença e ele veio até nós.

Pensei que seria fácil elimina-lo, pedi para que Nahuel lutasse contra ele, eu não iria sujar minhas mãos com o sangue de um vampiro espião que estava ali para acabar com os meus planos, Nahuel era forte mas Morris era experiente, torci para que a força vencesse a experiência mas Morris conseguiu fugir.

Estávamos na floresta de Dartmouth caçando Morris, não podíamos deixar que ele revelasse nosso plano aos Cullens a fim de que eles pudessem preparar uma defesa, mas a sorte mais uma vez sorriu a mim.

Sem que eu pudesse acreditar la estavam eles, Bella e Edward totalmente desprotegidos e em meio a declarações de amor ridículas.

Me aproximei deles e tentei lançar minhas habilidades a Edward já que Bella teria seu maldito escudo para protege-la, mas nada, ela provavelmente já o tinha esticado até ele.

Percebi quando Bella fitou surpresa Nahuel e quando Edward segurou sua mão, pude ver quando os dois tentaram correr e ao longe eu conseguia ouvir a voz dos outros, mas eles não me interessavam.

Corri o máximo que pude para alcança-los e por mais que minhas habilidades não pudesse feri-los eles não poderiam deter a força de minhas presas, Nahuel correu também e não demorou muito para que conseguíssemos alcança-los.

Agora eles estavam em minhas mãos e eu teria minha tão sonhada vingança.

3 comentários:

Anônimo disse...

Eita inveja maldita ,olho gordo, e ciume doentio!!! Bella & Edward deviam tomar um banho com ervas ou ir na sessao do descarrego!!! E ta escrito "Arus"e segundo o livro é " ARO " NO MAIS A FIC TA ATE LEGALSINHA!!!

Larissa Prates disse...

Jane maldita!

Pampi Cullen disse...

Arus ? Não Seria Aro? JANE MALDITA(venoticamente maldita)

Postar um comentário

blog comments powered by Disqus
Blog Design by AeroAngel e Alice Volturi