“Jake.” Eu respondi.
“Vocês estão brigando?” Derek perguntou, entrando na sala de estar. Ele estava concentrado no videogame em suas mãos.
“Não… eu acho que não. Eu gostaria de brigar com alguém chamada Emma.” Rosnei seu nome. Ele colocou chamas em minha garganta.
“Derek!” Meu pai rosnou.
“Desculpe.” Ele murmurou.
“Emma?” Minha mãe perguntou.
“Nós podemos dar ré um pouco?” A voz da minha mãe se ergueu em confusão.
Eu suspirei e virei minha cabeça em seu colo para olhar para ela. “Jacob está trabalhando. Isso é onde ele esteve o verão todo. Eu não sei porque que ele não me disse.”
“Jacob tem um emprego?” As sobrancelhas da minha mãe se juntaram.
Eu concordei com a cabeça. “É, e envolve garotas andando em volta dele o dia inteiro. Ela estava se jogando em cima dele! Posso machucá-la?”
“Não.” Meu pai riu.
“Um pouquinho?”
“Ness, você é melhor que isso. Nós te criamos melhor que isso.”
“Eu sei,” suspirei. “Mas e se fosse a mamãe trabalhando e algum cara jovem e bonito estivesse praticamente se esfregando nela?”
Ouvi seus dentes rangerem e dei um sorriso convencido.
“Exatamente o que eu pensei.”
“Ok, eu entendo, mas não, você não pode matá-la. Não a menos que ela tenha tentado alguma coisa.” Meu pai deu batidinhas em minha perna e sorriu.
Eu ri para ele.
“Espera, eu ainda estou presa no porque ele está trabalhando.” Minha mãe, como sempre, estava um passo atrás na conversa.
“Acho que ele está tentando provar alguma coisa.” Eu pensei.
“Como o quê?” Minha mãe balançou a cabeça, ela estava tão abismada quanto eu.
“Eu não sei… talvez seja o fato de que seja ele que queira sustentar a nós dois.”
“Nós sempre guardamos dinheiro para você… para o seu futuro.” Minha mãe parecia estar pensando alto.
Concordei com a cabeça. “Eu sei.” Eu disse, lembrando da bela conta que meus pais tinham criando para mim. Com a quantia de dinheiro que havia lá, Jacob e eu podíamos manter um país inteiro funcionando por anos.
“É o Jacob. Ele tem um motivo para tudo.” Meu pai falou.
Eu engasguei, me sentando. Por que eu não tinha lembrado isso antes? Jacob disse algo ao meu pai. Ele sabe mais que eu. Isso explicaria porque ele não está tão confuso quanto a minha mãe.
“Me conte!” Eu implorei, pegando sua mão. “Por favor, por favor! Você sabe de algo!”
“Não me implore, Renesmee.” Meu pai tentou soar forte, mas eu sabia que ele não conseguia dizer não quando eu implorava para ele.
“Papai, o que você sabe? Por favor?” Eu pausei, percebendo que ele não estava olhando para mim. Eu me enrolei em seu colo, colocando minhas mãos em se rosto, e esperei até que ele suspirou e olhou em meus olhos. Olhos que ele nunca conseguia resistir. Até mesmo quando eles pertenciam à minha mãe.
“Por que Jacob está trabalhando? Ele não quer aceitar o quanto eu valho?”
“Não.” Meu pai riu baixo.
“Me conta. Por favor, papai, isso está me deixando louca! Eu sei que você não quer que a sua única filha fique maluca.” Eu abaixei minha voz até estar sussurrando. “Por favor.”
Meu pai sentou em silêncio. Seu rosto se contorceu enquanto ele lutava para manter-se calado. “Renesmee.” Ele resmungou, fechando os olhos.
“Olhe para mim.”
“Não.”
“Me conte!”
“Você é impossível.”
“Você não me quer sofrendo, quer?” Eu lhe perguntei. Ele abriu seus olhos e olhou nos meus. Eu não disse nada. Eu sabia muito bem como implorar com os meus olhos.
“Não. Ele não está tentando provar nada. Você pode deixar por isso mesmo?”
“Não.” Eu resmunguei. “Se ele não está tentando provar nada, por que ele está trabalhando?” Eu liberei toda a força dos meus olhos nele.
“Ele está fazendo por você.”
“Eu? De o que eu preciso? Não tem nada que eu queira que faça que ele precise trabalhar.”
“Caramba, ela é boa.” Derek disse da cadeira do outro lado da sala.
“Ela puxou isso da mãe dela.” Meu pai resmungou.
“Eu acho que isso serve. Por agora. Obrigada!” Beijei sua bochecha e me levantei. Eu andava em direção às escadas quando Alyssa entrou pela porta com Claire atrás dela.
“Exatamente a garota que queríamos ver!” Alyssa pulou pela sala na minha direção. Ela pegou meus braços e me puxou até a porta que dava para a garagem.
“Para onde você está me levando?”
“Nós vamos fazer compras. Você vem junto.” Alyssa me informou.
“Eu vou?”
“Sim!” Claire riu. “Estamos sem namorados… nós três. Então nós vamos fazer compras.”
“Renesmee…” Meu pai disse em um tom cauteloso. Eu não percebi que estava esticando minha mão para pegar as chaves do carro de aluguel.
“Por favor? É só até Port Angeles. Nós vamos tomar cuidado. Limite de velocidade o caminho todo. Eu juro.”
“Eu vou, para proteger as pequenas damas.” Derek se ofereceu. Ele se levantou e colocou seu braço em volta dos meus ombros.
“A única coisa da qual elas precisam ser protegidas é de você, Derek.” Minha mãe riu baixo.
“Ah, qual é.” Derek dramaticamente agarrou sua camiseta em cima do coração. “Eu esperaria que a mulher que me criou tivesse alguma fé em mim.”
“Ah, eu confio em você com elas, que você não irá drenar o sangue delas. Eu não confio é em você atrás do volante com a minha filha junto. É por isso que você está aqui em primeiro lugar.”
“Ela está certa.” Meu pai concordou.
“Além do mais. É só para garotas. Quer vir junto, Tia Bella?” Alyssa ofereceu.
“Não, não estou com humor para comprar. Vocês vão e se divirtam.”
“Isso quer dizer que eu posso dirigir?” Eu perguntei, esticando a mão pelas chaves que agora estavam agarradas na mão do meu pai.
“Vocês irão me ligar assim que chegarem lá, e depois antes de voltarem.” Meu pai balançou as chaves em cima da minha cabeça.
“Prometo.” Eu tentei pegar as chaves, mas ele foi mais rápido.
“Limite de velocidade.”
“Sim.”
“Cintos de segurança.”
“Ok!”
“É melhor eu não ouvir nada nas mentes delas quando vocês voltarem. Eu vou estar de olho.”
“É claro.” Concordei com a cabeça. Nesse momento eu concordaria com qualquer coisa que o fizesse derrubar aquelas chaves na minha mão.
“Tome cuidado.” Ele sorriu e derrubou as chaves na palma aberta da minha mão.
Eu dei um gritinho e virei em direção à porta. “Ah!” Eu engasguei e me virei de volta para ele. “Eu quase me esqueci.” Eu sorri e estiquei minha mão mais uma vez. “Por favor?”
Ele estreitou os olhos, mas pegou sua carteira no bolso de trás. Ele colocou uma nota de cem dólares na palma da minha mão e eu suspirei.
“Eu preciso de uma saia para usar com os sapatos.”
Eu esperei enquanto ele ria e colocava mais uma nota em cima da anterior.
“Uma blusa?”
Eu esperei de novo.
“Eu tenho que comer, sabe?”
Ouvi Alyssa e Claire engasgarem levemente do meu lado.
“Deixe-me adivinhar, gasolina para o carro?” Meu pai sorriu e colocou outra nota na pilha crescente.
“Amo você!” Eu beijei sua bochecha e enfiei o dinheiro no bolso da minha calça jeans.
“Mimada demais?” Claire murmurou, dando uma cotovelada nas minhas costelas. Ela virou para Alyssa, que deu de ombros.
“Quanto seus pais te deram?” Claire cruzou os braços em seu peito.
“Não muito.” Alyssa mordeu seu lábio inferior.
“Não muito é cinqüenta dólares.” Claire sibilou.
“Ok, um pouquinho mais que não muito?” Alyssa deu de ombros.
“Divirtam-se meninas. Claire você deixou seu chiclete cair do seu bolso?” Meu pai apontou para o chão perto dos pés dela.
“Ah, obrigada Sr. Cullen.” Ela se abaixou e o pegou, enfiando de volta em seu bolso. Ela engasgou quando puxou uma nota de cem dólares. “De onde isso…” Ela começou a dizer quando minha mãe riu. Claire balançou a cabeça. “Sra. Cullen, eu nã-”
Minha mãe balançou a cabeça e apontou para o meu pai.
“Eu não fiz nada. Vão. Saiam daqui. Divirtam-se.”
Sorri para o meu pai, e ele piscou para mim.
“Ele fez mesmo aquilo?” Claire sussurrou enquanto andávamos em direção ao carro.
“Ele é rápido.”
“Acho que sim. Eu nem senti ele no meu bolso.” Ela me entregou a nota. “Mas eu não posso aceitar.”
“Não dê para mim. Eu já ganhei a minha parte. Fique com o dinheiro. Você vai deixá-lo chateado se não comprar nada com ele.” Eu disse, empurrando sua mão para longe de mim.
“Você tem certeza?”
“Absoluta.”
“Bom, então o que nós estamos esperando? Eu vi uma camiseta super fofa que eu quero. E tem um colar que ficaria ótimo com ela!” Ela disse animada enquanto nós saíamos da garagem. Eu fiz questão de sair pela entrada mais devagar que necessário.
Essa ida às compras foi mais divertida do que eu havia esperado. Eu acabei comprando todas um conjunto completo. Alyssa comprou duas camisetas e jeans. Claire também comprou um conjunto.
Deixei Claire na casa de Quil e Alyssa e eu fomos para casa. Nós deixamos nossas sacolas perto da porta e minhas tias chegaram na nossa frente, olhando dentro delas.
“Ah, isso é fofo!” Tia Alice cantarolou sobre o meu conjunto de blusinha e saia. “Ness, Eu tenho os sapatos perfeitos para usar com elas!”
Tia Rosalie já estava planejando trocar de roupas com Alyssa.
“Ei.” Jacob sorriu do sofá.
“Cadê a Emma?”
“Nessie…” Jacob bufou e andou até mim.
“Brincadeira.” Eu revirei os olhos. “Então, er… como foi no trabalho?”
“Bem.” Ele se inclinou para olhar minha sacola. “Como foram as compras?”
“Divertidas.” Eu sorri e peguei sua mão, guiando-o ao meu quarto. “Nós podemos conversar?”
“Uh… eu não fiz nada.”
Eu ri, balançando a cabeça. “Não, eu só queria te perguntar uma coisa.” Eu o empurrei até minha cama e ele sentou, me puxando para seu colo.
“Isso…” Eu comecei, não sabendo sequer como iniciar essa conversa. Eu respirei fundo e tentei novamente. “Eu sou… rica… você sabe disso, certo?”
“Como se essa ida às compras não fosse prova suficiente disso, sim, eu sei. E eu estou achando que o dinheiro veio do papai.”
Eu dei se ombros.
Ele revirou os olhos.
“Isso te incomoda?”
“O quê? Que você vale mais dinheiro que a rainha?”
Eu concordei com a cabeça.
“Não.”
“Você não está trabalhando porque você quer ser aquele que ganha o dinheiro?”
“Seria legal poder sustentar minha família, mas não, não é por isso que eu estou trabalhando. É só um emprego de verão. Eu vou voltar para Boston com você depois que o verão acabar.”
“Estou tão perdida.” Eu resmunguei.
“Que bom.” O peito de Jacob vibrou com sua risada.
“Quando eu vou descobrir?” Eu perguntei, colocando a mão entre nós e brincando com a barra da camiseta dele.
“Quando eu estiver pronto para você descobrir.”
Levantei sua camiseta e beijei sua clavícula, deixando meus dedos traçarem seu abdômen.
“Eu posso te persuadir?” Murmurei contra seu ombro. Eu virei meu corpo em seu colo, e agora estava de frente para ele. Movi os beijos para seu pescoço e senti sua respiração ficar desigual.
“Não com os seus pais lá embaixo.” Ele sussurrou no meu ouvido.
“Verdade. Vamos dar uma volta.”
“É, eu aposto que assim que nós descermos as escadas, seu pai vai estar me esperando na porta. Você sabe que ele consegue ouvir a gente aqui em cima, certo?”
Eu suspirei e me contentei com apenas beijá-lo.
5 comentários:
olá já li no forforks até o capitulo 76 por que vs demoram mais para postar não entendo, a autora dece primeiro para eles?
nessie muito atiradinha
ooooiiiiii, sei será postado novos capitulos hoje, que hora são feitas atualizações no site?
Sera q a casa é pra eles????
Pois é...
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