Ah! Eu soube, por alguns, que em Forks havia um soldadinho... Eu amo soldados! E soube, ainda mais: esse soldadinho já era um vampiro... Que peninha, eu gostaria de transformá-lo... Mas, pensando bem, meio caminho já estava feito! Melhor para mim!
Forks fica em...?? Puxa direção não é meu forte... Mas beleza sim!
Acenei para um taxi. E, é claro, ele parou imediatamente.
- Para Forks, por favor... – eu disse enquanto entrava.
- A senhora deve estar de brincadeira, né? – ele se virou para mim incrédulo.
- Não, por quê? – só faltava ele babar agora.
- Claro que a levarei senhorita!
- Certo, agora vire para frente e vá!
Ai, eu odeio mandar, mas tem gente que precisa de alguém pra mandá-lo... Tomara que Forks não seja tão longe!
* * *
A viagem demorou algumas horas. Eu já estava ficando toda desconfortável, mas me lembrava como era ruim quando o trajeto precisava ser feito de charrete... Ok, eu estava bem assim. Já fiz viagens piores!
Paramos no centro de Forks. Eu precisava encontrar uma casa...
- A senhora quer que a deixe onde exatamente?
- Eu quero que saia do carro e pergunte onde posso encontrar Jasper Whitlock... Ou seria Jasper Hale? Bom, pergunte pelos dois, ok?!
Ele não questionou, apenas saiu. É meu bem, beleza e nobreza é tudo!
* * *
Ele demorou pra voltar... Humano estúpido...
- Senhora, eu já tenho o endereço.
- Já? Você demorou um século! – ele me olhou assustado – Mas está bem, antes tarde do que nunca. Vamos dirija logo isso aí! Vai vai!!! – ele entrou apressado e deu a partida no carro.
* * *
Paramos. A casa era linda, imponente, iluminada e...
- Ei dona, meu dinheiro! – era o traste do motorista.
Eu me contive, dei um sorriso e segui em direção a ele.
- Seu pagamento está aqui!
Quebrei seu pescoço... É eu odeio ser cobrada, e daí?
Dei um fim no corpo do estrupício antes de bater na porta, é claro!
Toquei a capainha enquanto arrumava meu penteado. Eu gostava da moda atual, mas preferia quando podia encaracolá-lo... Me dava um ar mais nobre, sabe?
Um rapazinho de olhinhos puxados, pele escura e um fedor repugnante atendeu a porta. É claro, seu queixo caiu ao me ver... E minha mão foi ao nariz para tentar prender o fedor!
- Minha nossa... – era ele.
- Oi? Num vai me mandar entrar não?
- Entre – ele disse. Gostei desse rapaz, é rápido nas decisões... Mas fede!
Eu entrei. A casa era majestosa e imponente tanto por dentro, quanto por fora.
- Fofo – eu me virei para ele, que só faltava babar... Eu fechei a boca dele, – poderia me responder uma coisinha?
- O que?
- Eu estou procurando um soldado... Hmmm, o nome dele é Jasper... Jasper alguma coisa! Sabe quem é?
- O Jazz?? Ah, sei sim, o Hale... Ele deve estar por aí... Quer que eu procure?
Afff... Óbvio, né? Eu queria dizer, mas só disse.
- Sim, por favor! – e sorri, o sorriso mais amarelo do mundo, mas sorri!
* * *
Um lindo mocinho de cabelo... Aff, péssimo! Teríamos que melhorar esse cabelo, baby! Bem, esse lindo mocinho desceu as escadas junto com o fedidinho...
- Olá! – eu deveria me apresentar antes? – Sou Katherine Pierce! Você é Jasper Hale?!
- Sim, sou... Mas, porque está me procurando? – ele parecia desconfiado.
- Você é soldado né?
- Sim...
- Então é você mesmo! – eu sorri e bati palminhas de felicidade. Ele também acabou sorrindo com minha reação.
- Posso saber o motivo disso? – ele parecia mais desconcertado ainda, mesmo se referindo a minha comemoração.
- Eu estava te procurando!!
- Estava? – ele parou de sorrir e ficou sério. – Por quê?
- Porque eu gostaria muito de falar com você a sós soldado!
Ele não respondeu nada, apenas ficou me encarando. O rapazinho estava do lado dele e ficou boquiaberto de novo.
- Jazz?! Putz cara, a Alice vai te matar... – ele meio que queria sussurrar...
- Seth... Acho que eu consigo me virar!
- Certeza?
- Não, não foi o que eu quis dizer! – o soldadinho estava desconcertado, que fofo!
- E quis dizer o quê?
- Seth, só... só fica quietinho, tá?!
- Então – eu iria continuar, não gostava de ser ignorada, – podemos conversar a sós?
- A sós... Ok, então me acompanhe até a biblioteca. Mas antes – ele se virou para o pivetinho, – Seth você ainda vai ficar em casa, né?!
- Ficar... Ah cara, sei não...
- Eu sei que está passando luta livre no canal 182... E sei que o Sam não te deixa assistir, então...
O baixinho abriu um sorriso e correu para o outro cômodo... Aff, crianças e TVs, a mágica dos tempos modernos!
Ele fez sinal para que eu o acompanhasse. Sabe, ele tinha um ótimo modo para se livrar das pessoas indesejáveis. Gostei desse soldadinho!
* * *
Ele abriu a porta que dava em uma biblioteca imensa. Sabe, se eu não fosse eu, até ficaria impressionada... Mas nada me impressiona mais que um belo soldadinho! Nada!
- Então, senhorita Pierce, o que a traz aqui?
Eu queria dizer “você”, mas eu não encheria tanto a bola dele assim, eu devia bancar a difícil. Não queria outro “Stefan-chiclete” na minha vida... Ah não!
- Bem – eu começaria aos poucos, – eu ouvi falar de você. Queria saber se era verdade o que ouvi...
- E ouviu o quê, mais especificamente?!
- Eu soube por um soldado que você esteve na Guerra Civil...
- Que soldado?
- É verdade que você esteve? – eu iria me esquivar de dar respostas. Era eu quem merecia respostas aqui, ele que esperasse!
- Sim, eu estive – eu o cortei antes que pudesse perguntar.
- E você foi o mais novo Major, não é?!
Os olhinhos dele brilharam de entusiasmo.
- Sim, eu fui, mesmo mentindo a idade, porque eu era ainda mais novo do que eles acreditavam.
- Sério? – eu me aproveitei da distração dele e fui, sutilmente, me aproximando enquanto falava. – E quantos anos você tinha na verdade?
- Eu tinha dezesseis anos, mas exercendo a profissão eu completei dezessete.
- Você era muito corajoso!
- Não, por favor... Eu mal enfrentei uma batalha... O campo de batalha era desconhecido por mim... Se percorri por um desses locais, foi antes ou depois do fogo aberto!
- Mas mesmo assim... Eu posso imaginar o horror que era depois da batalha no local! – o meu teatrinho estava dando certo... Eu sou uma ótima atriz! Ah, mal sabe Hollywood o que está perdendo!
- Sim, era mesmo aterrorizante... Sempre havia tantos corpos... Tantos homens que já morreram, ou que ficavam agonizando, estavam morrendo...
- Isso requer muita coragem!
- E muito estômago quando se é humano ainda!
- Você se lembra de quando era humano?
- E você não?! – ah, seu idiota... Qual parte do “eu pergunto e você responde” você não entendeu?
- Sim, claro! Mas... Me fale mais sobre você!
- Por quê?
- Porque estou interessada, ué... Não posso? – ele ficou olhando meio de lado... Ele estava confuso... Mesmo assim, continuava fofinho! – Sou uma pessoa que gosta de história, só isso!
- Olha, eu não entendi ainda como você me achou aqui e nem o motivo ao certo por ter vindo! – ah... O que tinha de fofura tinha de burrice também...
- Como não?! Olha, eu só quero saber um pouco mais sobre a história norte-americana!
- Então por que não foi a um museu ou procurou em livros e Internet?
- Porque... porque... Olha aqui, eu só queria que você me contasse um pouquinho! Quem sabe até me levar a alguma lugar em que eu possa saber mais!
- Você não veio “só” por isso... Você veio por mais!
- Como sabe?!
- Acredite em mim, eu sei!
- Ora! Como ousa?!
- Olha, tem alguma coisa a mais em que eu possa lhe ajudar senhorita Pierce?!
- Bem, eu queria que você fosse comigo para Houston... É sua cidade natal, não é?!
- Sim!
- Então vamos?!
- Não!
- Por quê?
- Porque você tem muita luxúria em si mesma! Mal cabe em si! Por favor, saia desta casa antes que eu seja obrigado a fazer coisas que não gostaria! – hmmm... Adoro homens selvagens...
- Obrigado a fazer o quê?! – eu já estava imaginando as coisas mais selvagens e sujas possíveis... Ai. Meu. Deus!
- A isso, por exemplo! – mas ele cortou o meu pensamento me empurrando para fora da biblioteca.
- O que você está fazendo?!
- Estou fazendo o que eu lhe disse! Agora, por favor, se não for lhe pedir muito, vá atrás do seu outro amiguinho soldado e esqueça que eu e minha família existimos, ok?!
- Família? – como assim? Nessa hora, uma baixinha de cabelos espetadinhos chegou junto de outra moça meio baixa, só que de cabelo castanho-avermelhado...
- Jasper? Está tudo bem?! – a maiorzinha perguntou.
- Sim, agora está!
- Olhe, ele é louco! Ele é! É verdade! – tentei, mas foi em vão... As duas ficavam só me olhando como se eu fosse pintura em tela de museu... Ai, que raiva! Cambada de idiotas!
- Pronto! – agora eu já estava fora da casa. – Vá embora, por favor... E, ah, por favor, mande minhas lembranças ao “seu soldadinho”!
Ele bateu a porta, mas ainda podia ouvir as perguntas lá dentro... Ainda escutando, percebi que elas eram sua família. E, provavelmente deveria ter mais deles por aqui, pois assim que comecei a andar em direção ao taxi, ouvi alguns barulhos ao longe...
Aaaaaaiiii! Que raiva, que raiva, que raiva, que raiva, que raaaaaiva!
Sentei no banco traseiro, bati a porta com força e olhei para frente. Cadê o taxista? Ai que droga! Quem é que vai me levar de volta agora?!
6 comentários:
nossa conseguiram fazer uma pior que rose kkkk
hahahaha, a katherine é muito maluca!
coitada dela.
ai, queria que alice desse um beijo em jazz quando o visse. a katherine ia ficar, tipo... totalmente desconcertada! huashuashuas
ahuahauahauahua, a Ktherine é um barato, ahauahuahaua
Eu queria um "Stefan-chiclete" pra mim, pode me dar que eu aceito ahauahuahau
ai,q garota maluca!é ainda + loka e convencida q rose!
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