Damon Visita... - Capítulo 16: Katherine Procura Um Soldado

Ah! Eu soube, por alguns, que em Forks havia um soldadinho... Eu amo soldados! E soube, ainda mais: esse soldadinho já era um vampiro... Que peninha, eu gostaria de transformá-lo... Mas, pensando bem, meio caminho já estava feito! Melhor para mim!

Forks fica em...?? Puxa direção não é meu forte... Mas beleza sim!

Acenei para um taxi. E, é claro, ele parou imediatamente.

- Para Forks, por favor... – eu disse enquanto entrava.

- A senhora deve estar de brincadeira, né? – ele se virou para mim incrédulo.

- Não, por quê? – só faltava ele babar agora.

- Claro que a levarei senhorita!

- Certo, agora vire para frente e vá!

Ai, eu odeio mandar, mas tem gente que precisa de alguém pra mandá-lo... Tomara que Forks não seja tão longe!

* * *

A viagem demorou algumas horas. Eu já estava ficando toda desconfortável, mas me lembrava como era ruim quando o trajeto precisava ser feito de charrete... Ok, eu estava bem assim. Já fiz viagens piores!

Paramos no centro de Forks. Eu precisava encontrar uma casa...

- A senhora quer que a deixe onde exatamente?

- Eu quero que saia do carro e pergunte onde posso encontrar Jasper Whitlock... Ou seria Jasper Hale? Bom, pergunte pelos dois, ok?!

Ele não questionou, apenas saiu. É meu bem, beleza e nobreza é tudo!

* * *

Ele demorou pra voltar... Humano estúpido...

- Senhora, eu já tenho o endereço.

- Já? Você demorou um século! – ele me olhou assustado – Mas está bem, antes tarde do que nunca. Vamos dirija logo isso aí! Vai vai!!! – ele entrou apressado e deu a partida no carro.

* * *

Paramos. A casa era linda, imponente, iluminada e...

- Ei dona, meu dinheiro! – era o traste do motorista.

Eu me contive, dei um sorriso e segui em direção a ele.

- Seu pagamento está aqui!

Quebrei seu pescoço... É eu odeio ser cobrada, e daí?

Dei um fim no corpo do estrupício antes de bater na porta, é claro!

Toquei a capainha enquanto arrumava meu penteado. Eu gostava da moda atual, mas preferia quando podia encaracolá-lo... Me dava um ar mais nobre, sabe?

Um rapazinho de olhinhos puxados, pele escura e um fedor repugnante atendeu a porta. É claro, seu queixo caiu ao me ver... E minha mão foi ao nariz para tentar prender o fedor!

- Minha nossa... – era ele.

- Oi? Num vai me mandar entrar não?

- Entre – ele disse. Gostei desse rapaz, é rápido nas decisões... Mas fede!

Eu entrei. A casa era majestosa e imponente tanto por dentro, quanto por fora.

- Fofo – eu me virei para ele, que só faltava babar... Eu fechei a boca dele, – poderia me responder uma coisinha?

- O que?

- Eu estou procurando um soldado... Hmmm, o nome dele é Jasper... Jasper alguma coisa! Sabe quem é?

- O Jazz?? Ah, sei sim, o Hale... Ele deve estar por aí... Quer que eu procure?

Afff... Óbvio, né? Eu queria dizer, mas só disse.

- Sim, por favor! – e sorri, o sorriso mais amarelo do mundo, mas sorri!

* * *

Um lindo mocinho de cabelo... Aff, péssimo! Teríamos que melhorar esse cabelo, baby! Bem, esse lindo mocinho desceu as escadas junto com o fedidinho...

- Olá! – eu deveria me apresentar antes? – Sou Katherine Pierce! Você é Jasper Hale?!

- Sim, sou... Mas, porque está me procurando? – ele parecia desconfiado.

- Você é soldado né?

- Sim...

- Então é você mesmo! – eu sorri e bati palminhas de felicidade. Ele também acabou sorrindo com minha reação.

- Posso saber o motivo disso? – ele parecia mais desconcertado ainda, mesmo se referindo a minha comemoração.

- Eu estava te procurando!!

- Estava? – ele parou de sorrir e ficou sério. – Por quê?

- Porque eu gostaria muito de falar com você a sós soldado!

Ele não respondeu nada, apenas ficou me encarando. O rapazinho estava do lado dele e ficou boquiaberto de novo.

- Jazz?! Putz cara, a Alice vai te matar... – ele meio que queria sussurrar...

- Seth... Acho que eu consigo me virar!

- Certeza?

- Não, não foi o que eu quis dizer! – o soldadinho estava desconcertado, que fofo!

- E quis dizer o quê?

- Seth, só... só fica quietinho, tá?!

- Então – eu iria continuar, não gostava de ser ignorada, – podemos conversar a sós?

- A sós... Ok, então me acompanhe até a biblioteca. Mas antes – ele se virou para o pivetinho, – Seth você ainda vai ficar em casa, né?!

- Ficar... Ah cara, sei não...

- Eu sei que está passando luta livre no canal 182... E sei que o Sam não te deixa assistir, então...

O baixinho abriu um sorriso e correu para o outro cômodo... Aff, crianças e TVs, a mágica dos tempos modernos!

Ele fez sinal para que eu o acompanhasse. Sabe, ele tinha um ótimo modo para se livrar das pessoas indesejáveis. Gostei desse soldadinho!

* * *

Ele abriu a porta que dava em uma biblioteca imensa. Sabe, se eu não fosse eu, até ficaria impressionada... Mas nada me impressiona mais que um belo soldadinho! Nada!

- Então, senhorita Pierce, o que a traz aqui?

Eu queria dizer “você”, mas eu não encheria tanto a bola dele assim, eu devia bancar a difícil. Não queria outro “Stefan-chiclete” na minha vida... Ah não!

- Bem – eu começaria aos poucos, – eu ouvi falar de você. Queria saber se era verdade o que ouvi...

- E ouviu o quê, mais especificamente?!

- Eu soube por um soldado que você esteve na Guerra Civil...

- Que soldado?

- É verdade que você esteve? – eu iria me esquivar de dar respostas. Era eu quem merecia respostas aqui, ele que esperasse!

- Sim, eu estive – eu o cortei antes que pudesse perguntar.

- E você foi o mais novo Major, não é?!

Os olhinhos dele brilharam de entusiasmo.

- Sim, eu fui, mesmo mentindo a idade, porque eu era ainda mais novo do que eles acreditavam.

- Sério? – eu me aproveitei da distração dele e fui, sutilmente, me aproximando enquanto falava. – E quantos anos você tinha na verdade?

- Eu tinha dezesseis anos, mas exercendo a profissão eu completei dezessete.

- Você era muito corajoso!

- Não, por favor... Eu mal enfrentei uma batalha... O campo de batalha era desconhecido por mim... Se percorri por um desses locais, foi antes ou depois do fogo aberto!

- Mas mesmo assim... Eu posso imaginar o horror que era depois da batalha no local! – o meu teatrinho estava dando certo... Eu sou uma ótima atriz! Ah, mal sabe Hollywood o que está perdendo!

- Sim, era mesmo aterrorizante... Sempre havia tantos corpos... Tantos homens que já morreram, ou que ficavam agonizando, estavam morrendo...

- Isso requer muita coragem!

- E muito estômago quando se é humano ainda!

- Você se lembra de quando era humano?

- E você não?! – ah, seu idiota... Qual parte do “eu pergunto e você responde” você não entendeu?

- Sim, claro! Mas... Me fale mais sobre você!

- Por quê?

- Porque estou interessada, ué... Não posso? – ele ficou olhando meio de lado... Ele estava confuso... Mesmo assim, continuava fofinho! – Sou uma pessoa que gosta de história, só isso!

- Olha, eu não entendi ainda como você me achou aqui e nem o motivo ao certo por ter vindo! – ah... O que tinha de fofura tinha de burrice também...

- Como não?! Olha, eu só quero saber um pouco mais sobre a história norte-americana!

- Então por que não foi a um museu ou procurou em livros e Internet?

- Porque... porque... Olha aqui, eu só queria que você me contasse um pouquinho! Quem sabe até me levar a alguma lugar em que eu possa saber mais!

- Você não veio “só” por isso... Você veio por mais!

- Como sabe?!

- Acredite em mim, eu sei!

- Ora! Como ousa?!

- Olha, tem alguma coisa a mais em que eu possa lhe ajudar senhorita Pierce?!

- Bem, eu queria que você fosse comigo para Houston... É sua cidade natal, não é?!

- Sim!

- Então vamos?!

- Não!

- Por quê?

- Porque você tem muita luxúria em si mesma! Mal cabe em si! Por favor, saia desta casa antes que eu seja obrigado a fazer coisas que não gostaria! – hmmm... Adoro homens selvagens...

- Obrigado a fazer o quê?! – eu já estava imaginando as coisas mais selvagens e sujas possíveis... Ai. Meu. Deus!

- A isso, por exemplo! – mas ele cortou o meu pensamento me empurrando para fora da biblioteca.

- O que você está fazendo?!

- Estou fazendo o que eu lhe disse! Agora, por favor, se não for lhe pedir muito, vá atrás do seu outro amiguinho soldado e esqueça que eu e minha família existimos, ok?!

- Família? – como assim? Nessa hora, uma baixinha de cabelos espetadinhos chegou junto de outra moça meio baixa, só que de cabelo castanho-avermelhado...

- Jasper? Está tudo bem?! – a maiorzinha perguntou.

- Sim, agora está!

- Olhe, ele é louco! Ele é! É verdade! – tentei, mas foi em vão... As duas ficavam só me olhando como se eu fosse pintura em tela de museu... Ai, que raiva! Cambada de idiotas!

- Pronto! – agora eu já estava fora da casa. – Vá embora, por favor... E, ah, por favor, mande minhas lembranças ao “seu soldadinho”!

Ele bateu a porta, mas ainda podia ouvir as perguntas lá dentro... Ainda escutando, percebi que elas eram sua família. E, provavelmente deveria ter mais deles por aqui, pois assim que comecei a andar em direção ao taxi, ouvi alguns barulhos ao longe...

Aaaaaaiiii! Que raiva, que raiva, que raiva, que raiva, que raaaaaiva!

Sentei no banco traseiro, bati a porta com força e olhei para frente. Cadê o taxista? Ai que droga! Quem é que vai me levar de volta agora?!

6 comentários:

Taty disse...

nossa conseguiram fazer uma pior que rose kkkk

Nina disse...

hahahaha, a katherine é muito maluca!

Lan844 disse...

coitada dela.

Alícia Facinelli Cullen disse...

ai, queria que alice desse um beijo em jazz quando o visse. a katherine ia ficar, tipo... totalmente desconcertada! huashuashuas

Deborah Kamen disse...

ahuahauahauahua, a Ktherine é um barato, ahauahuahaua
Eu queria um "Stefan-chiclete" pra mim, pode me dar que eu aceito ahauahuahau

Bebetty_rp disse...

ai,q garota maluca!é ainda + loka e convencida q rose!

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